Ausência de geladeiras suficientes para estoque e
lentidão na procura pela segunda dose geram acúmulo de imunizantes.
Pelo menos 13 unidades da federação solicitaram ao Ministério da
Saúde a suspensão temporária do envio de doses da vacina da Pfizer contra a
Covid-19. Os pedidos ocorrem em decorrência das dificuldades de armazenamento e
represamento de doses que não foram aplicadas na população. O país registra uma
desaceleração na aplicação dos imunizantes em razão de menor procura pela
segunda dose.Na Bahia, quase 1 milhão de pessoas não voltaram para tomar a
segunda dose da Pfizer. Ao todo, levando em consideração as demais fabricantes,
1,5 milhão de habitantes estão com a vacinação em atraso. O governo do estado
informou ao Ministério da Saúde que espera uma baixa na procura em razão dos
feriados de Natal e ano novo. No Distrito Federal, o problema é parecido, e
cerca de 195 mil pessoas ainda não estão completamente imunizadas, mas aptas a
tomarem a segunda dose. Para tentar contornar o problema, o governo do DF
autorizou que os moradores escolham a fabricante da vacina que pretendem tomar
na primeira dose. Autoridades de saúde da capital federal apontam que o atraso
no esquema vacinal poderia ser maior e se deve a mudanças nos prazos entre a
primeira e a segunda aplicação. Apesar do problema, 91% da população da unidade
federativa tomou a primeira dose, e 81%, a segunda. Alagoas, Pará,
Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais são outros estados que pediram a suspensão
temporária. A expectativa é de que a liberação para vacinação de crianças de
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