CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Taylor Swift consegue ordem judicial contra homem que afirma ter um filho com ela.

A decisão foi emitida por um tribunal de Los Angeles.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Taylor Swift conseguiu na Justiça uma ordem de restrição temporária contra um homem que vem a perseguindo há quase um ano. As informações são da revista People.A decisão foi emitida por um tribunal de Los Angeles, após a cantora alegar que o indivíduo em questão, Brian Jason Wagner, 45, fez uma série de tentativas de contato presencial, incluindo invasões à sua propriedade, além de propagar falsas alegações de que teria um relacionamento amoroso com ela e até um filho em comum. De acordo com documentos do processo, Wagner viajou repetidas vezes do Colorado até a casa da artista na Califórnia entre julho de 2024 e maio de 2025. Em sua petição, Swift detalha que foi informada de comportamentos considerados preocupantes por parte do homem, incluindo a crença de que ele morava com a cantora. "Ele afirmou que temos um relacionamento, que eu sou mãe do filho dele e que precisava me encontrar pessoalmente. Tudo isso é completamente falso e desconectado da realidade", escreveu. Além das declarações delirantes, o homem também teria tentado entrar à força na residência da artista. A corte determinou que ele deve manter uma distância mínima de 100 jardas (cerca de 91 metros) de Taylor, e uma audiência está marcada para o próximo dia 30 de junho, quando poderá ser concedida uma ordem de restrição permanente. Esse não é um episódio isolado na vida de Swift, que já foi alvo de outros casos semelhantes ao longo de sua carreira. Ao menos seis pessoas já foram condenadas por perseguição à cantora. Um dos casos mais graves ocorreu em 2020, quando um homem bateu o carro no prédio onde ela morava e tentou invadir o local.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Nego Di e sócio são condenados a mais de 11 anos de prisão por golpes com loja virtual.

 

A loja virtual comercializava eletrônicos e eletrodomésticos a preços abaixo do mercado -sem entregar os produtos aos consumidores.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi condenado a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por estelionato, junto ao empresário Anderson Bonetti.A decisão, assinada nesta terça-feira (10), se refere a um esquema de vendas fraudulentas por meio da loja virtual Tadizuera, que comercializava eletrônicos e eletrodomésticos a preços abaixo do mercado -sem entregar os produtos aos consumidores.Segundo a Justiça do Rio Grande do Sul, os crimes ocorreram entre março e julho de 2021 e atingiram ao menos 18 vítimas na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os clientes afirmam que, após realizarem pagamentos por itens como televisores, smartphones e aparelhos de ar-condicionado, não receberam as mercadorias nem tiveram os valores estornados. A sentença, proferida pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, descreve o caso como um "esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público, auferindo vantagem financeira expressiva" e com "lesividade social altíssima". A magistrada destacou que o golpe teve como alvo pessoas de baixa renda, interessadas em bens de consumo essenciais, e se valeu da credibilidade pública de Nego Di para ganhar alcance. Em nota oficial, a advogada Camila Kersch afirma que Dilson "nunca foi sócio de Anderson Bonetti, tampouco participou da gestão da plataforma" e que sua imagem teria sido usada para promover o site. Segundo ela, o humorista não teve envolvimento direto nas vendas nem se beneficiou financeiramente das transações. A defesa também contesta a ideia de que o caso envolva centenas de vítimas. "O processo julgado na Comarca de Canoas envolve apenas 18 vítimas, e todas que aceitaram foram ressarcidas voluntariamente por Dilson durante o curso da ação penal", diz o texto, que critica a ausência de individualização das penas na sentença. Outro argumento apresentado é o de que o próprio corréu, Anderson Bonetti, teria reconhecido judicialmente que Nego Di também foi vítima do esquema e não tinha controle sobre as operações do negócio. A defesa planeja recorrer da decisão e afirma que confia em uma revisão mais isenta por parte das instâncias superiores. Nego Di chegou a ser preso preventivamente em julho do ano passado e permaneceu por mais de quatro meses na Penitenciária Estadual de Canoas. Sua defesa questiona a motivação da prisão, apontando que ela ocorreu 11 meses após a conclusão do inquérito policial. NOTA COMPLETA "A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, representado por esta advogada, Camila Kersch, vem a público manifestar-se sobre a sentença que o condenou a 11 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, por suposta prática de estelionato no caso envolvendo a loja virtual "Tadizuera". Desde já, é essencial esclarecer que Dilson nunca foi sócio de Anderson Bonetti, tampouco participou da gestão da plataforma. Sua imagem foi utilizada para promover o projeto, confiando nas informações e responsabilidades atribuídas à outra parte envolvida. Não existia vínculo societário formal, nem atuação conjunta na administração do negócio. Outro ponto que merece esclarecimento é a divergência entre o que vem sendo divulgado pela imprensa e os autos do processo. Embora veículos de comunicação estejam noticiando que haveria mais de 300 vítimas, o processo julgado na Comarca de Canoas envolve apenas 18 vítimas. Esta imprecisão tem gerado percepções distorcidas e ampliado injustamente a repercussão negativa contra Dilson. Cabe destacar ainda que todas as vítimas deste processo que aceitaram, foram ressarcidas por Dilson de forma voluntária, ainda durante o curso da ação penal, o que demonstra seu compromisso em reparar integralmente os danos -mesmo não tendo executado os atos nem se beneficiado diretamente das transações. Desde a audiência de instrução, a defesa já observava sinais de parcialidade no processo. Essa impressão foi confirmada na sentença: mesmo com a descrição de condutas distintas entre os réus, foi aplicada a mesma pena a ambos, sem individualização, em desrespeito a garantias constitucionais fundamentais, dentre elas a individualização da pena e devido processo legal. No interrogatório judicial, o próprio corréu reconheceu que Dilson também foi vítima do contexto, o que reforça a tese de que ele não tinha domínio sobre a operação da loja e agiu confiando nas orientações de quem conduzia as atividades comerciais. A cronologia da prisão preventiva também é motivo de questionamento: Em 24/08/2023, a autoridade policial concluiu o inquérito e representou pela prisão preventiva de Dilson; Apenas em 12/07/2024, 11 meses depois, o Ministério Público se manifestou favoravelmente à prisão -coincidentemente após Dilson ter se posicionado publicamente, entre maio e junho de 2024, sobre a omissão estatal durante as enchentes no Rio Grande do Sul e a transparência nas doações via PIX promovidas pelo governo estadual; A decisão judicial decretando a prisão também foi expedida em 12/07/2024. Ou seja, somente quase um ano após o requerimento da Autoridade Policial, e após intensa exposição de Dilson nas redes sociais em crítica à atuação de órgãos públicos, é que houve o deferimento judicial da prisão preventiva. A defesa informa que irá interpor os recursos cabíveis contra a condenação e segue confiante de que as instâncias superiores irão reavaliar os fatos com isenção, reconhecendo os vícios processuais, a ausência de dolo e o comportamento colaborativo de Dilson ao longo de todo o processo."

Maraisa anuncia casamento com Fernando Mocó e surpreende fãs.

 


Maraisa e Fernando estão juntos há cerca de dois anos.

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Maraisa, da dupla com a irmã Maiara, anunciou que se casou com o empresário Fernando Mocó, com quem vive um relacionamento de idas e vindas desde julho de 2023. A própria cantora revelou a novidade em um vídeo feito nos bastidores de um show, surpreendendo os fãs. "Gente, vocês não sabem, eu já casei e ninguém soube. Casei, vocês perderam", disse Maraisa, sorrindo.No vídeo, a sertaneja ainda aparece segurando um boneco de Santo Antônio -o tradicional Santo Casamenteiro- o que aumentou ainda mais a curiosidade do público. A suposta oficialização da união rapidamente repercutiu nas redes, dividindo opiniões entre fãs. "Maraisa!!! Como assim? Quer matar seus fãs do coração?", brincou uma seguidora. "Ela está brincando", apostou outra. "Por essa ninguém esperava", comentou uma terceira. "Eles compraram uma casa juntos! Isso explica o casamento", disse a internauta que ainda desejou sorte aos pombinhos. Maraisa e Fernando estão juntos há cerca de dois anos, mas passaram por algumas separações ao longo do tempo -inclusive quando já tinham data marcada para o casamento. O último rompimento aconteceu em fevereiro deste ano, mas eles reataram cerca de 20 dias depois. Empresário, Fernando Mocó tem um filho de oito anos e é dono de uma rede de lojas de móveis e eletrodomésticos, além de comandar uma distribuidora de peças automotivas.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Noivo desmaia no altar após entrada da noiva e momento viraliza.

O noivo, um jovem de 25 anos, desmaiou, no último sábado, no seu casamento, após a entrada da noiva. O momento tornou-se viral nas redes sociais.

Um jovem de 25 anos, que estava prestes a se casar, desmaiou no altar logo após a chegada da noiva. O episódio inusitado aconteceu no último sábado, em Santa Catarina, no Brasil, e rapidamente viralizou nas redes sociais.No vídeo compartilhado online e por diversos veículos de comunicação brasileiros, é possível ver o noivo, já ao lado da futura esposa, perdendo os sentidos e caindo no chão, sendo rapidamente socorrido pelos convidados. "Eu sofro muito com ansiedade, tomo remédio. Aí juntou isso, a correria, o fato de eu quase não ter comido durante o dia e, principalmente, ver minha noiva linda do jeito que ela estava", contou o noivo ao portal NSC Total. O jovem relatou que não se lembra do momento exato em que desmaiou. No entanto, sua noiva revelou que, pouco antes de cair, ele disse que estava se sentindo mal. Como ele costuma brincar muito, ela não levou o comentário tão a sério naquele momento.  O noivo foi atendido por um amigo médico que estava presente no casamento, e a cerimônia continuou normalmente após o susto.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Brad Pitt corta relações com dois filhos e deixa Angelina Jolie revoltada.

O ator também enfrenta desafios em suas relações com outros filhos após a separação de Angelina Jolie, finalizada em 2024.

A relação de Brad Pitt com os filhos continua marcada por conflitos e distanciamento, segundo fontes próximas à família. Recentemente, Pax, de 21 anos, foi flagrado por paparazzi bêbado em Hollywood, mas o ator não demonstrou preocupação com as atitudes do filho. "Brad considera seu relacionamento com Pax irreparável", revelou uma fonte ao Daily Mail. O ator também enfrenta desafios em suas relações com outros filhos após a separação de Angelina Jolie, finalizada em 2024.Os conflitos de Pitt com Maddox, de 23 anos, e Pax são mais intensos. Maddox chegou a criticar publicamente o pai em uma carta de Dia dos Pais, acusando-o de ser "uma pessoa terrível e desprezível" e responsabilizando-o por tornar a vida da família difícil. O relacionamento com Maddox começou a se deteriorar em 2016, após uma briga física entre os dois, que teria sido um dos motivos para o fim do casamento de Jolie e Pitt. Outros filhos, como Shiloh, de 19 anos, mudaram oficialmente seus sobrenomes, enquanto Zahara, Vivienne e Knox optaram por manter o nome do pai apenas de forma não oficial. Brad Pitt atribui o distanciamento ao que chama de alienação parental praticada por Angelina Jolie. "Eles agora têm idade suficiente para fazer suas próprias escolhas, e, se essas escolhas incluem drama, a culpa é deles", afirmou uma fonte próxima ao ator, que acredita que o comportamento dos filhos reflete a influência de Jolie. Pitt teria esperança de reatar a relação com os outros quatro filhos, mas se mantém afastado de Maddox e Pax. Uma fonte próxima a Jolie rebateu as acusações, afirmando que Pitt deveria assumir a responsabilidade por suas ações. "O relacionamento fraturado com os filhos é resultado direto de como ele os tratou. Se quiser reconstruir esses laços, ele precisa reconhecer seus erros e se redimir", disse. Enquanto isso, a distância entre Pitt e os filhos parece crescer, com ambos os lados atribuindo a responsabilidade ao outro.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Drones ajudam a salvar idosos com Alzheimer desaparecidos na Espanha.

O casal desmaiou devido às altas temperaturas.

O Corpo Nacional de Polícia de Espanha conseguiu localizar, com a ajuda de drones, um casal de idosos com Alzhimer, que estava desaparecido há um dia. Segundo contou a polícia espanhola, esta terça-feira (10), o casal tinha desaparecido em Leganés e a Unidade Aérea da Polícia "foi decisiva" na sua localização.  "Eles sofriam de Alzheimer, estavam desorientados e desmaiaram devido às altas temperaturas", informou "As imagens do drone permitiram que os nossos agentes de segurança pública os ajudassem", acrescentou ainda.  O Corpo de Polícia da Espanha divulgou imagens deste resgate que mostram a mulher deitada numa zona de campo. Já o idoso foi encontrado dentro de uma vala, para onde caiu.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Trump afirma que acordo EUA-China "está fechado".

Trump comentou sobre os acordos fechados na reunião dos altos funcionários dos EUA e da China.

Nesta quarta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que um acordo com a China "está fechado" após dois dias de negociações entre altas autoridades em Londres.O líder norte-americano disse que o acordo está sujeito à aprovação final do presidente Xi Jinping, mas que o negócio ajudará os EUA obter os metais de terras raras que precisam. Por outro lado, os estudantes chineses poderão ocupar suas vagas em faculdades americanas. Em sua plataforma 'Truth Social', Trump disse: "Nosso acordo com a China está fechado, sujeito à aprovação final do presidente Xi e minha. Componentes necessários serão fornecidos antecipadamente pela China. Da mesma forma, forneceremos à China o que foi acordado, incluindo estudantes chineses que utilizam nossas faculdades e universidades (o que sempre foi bom para mim!)." Tarifaço de Trump No começo do ano, Trump anunciou tarifas abrangentes sobre importações de vários países, sendo a China foi a mais afetada. Pequim respondeu com suas próprias taxas mais altas sobre as importações dos EUA, o que desencadeou aumentos recíprocos que atingiram o pico de 145%. Em maio, negociações realizadas na Suíça levaram a uma trégua temporária que Trump chamou de "reinicialização total". Os EUA reduziu as tarifas americanas sobre produtos chineses para 30%, enquanto Pequim reduziu as taxas sobre importações americanas para 10% e prometeu remover barreiras à exportação de minerais essenciais.  Antes das negociações desta semana, o Ministério do Comércio da China disse que havia aprovado internamente alguns pedidos de licenças de exportação de terras raras, embora não tenha fornecido detalhes sobre quais países estavam envolvidos. Agora, os altos funcionários dos EUA e da China, decidiram em reunião em Londres que os países vão coperar em alguns aspectos econômicos com o reestabelecimento das tarifas.(Fonte Economia ao Minuto Noticias)

Jogador que teve protocolo de morte cerebral recebe alta hospitalar.

O carro colidiu com a traseira de um caminhão após o motorista dormir ao volante. Enquanto o condutor e outro jogador tiveram ferimentos leves, Pedro enfrentou uma longa batalha pela vida.

O jogador Pedro Severino, de 18 anos, recebeu alta hospitalar após passar 96 dias internado devido a um grave acidente de carro no interior de São Paulo. O atleta, que havia acabado de assinar contrato com o Bragantino, estava em um veículo conduzido por um motorista particular na madrugada de 4 de março, a caminho do centro de treinamento do time. O carro colidiu com a traseira de um caminhão após o motorista dormir ao volante. Enquanto o condutor e outro jogador tiveram ferimentos leves, Pedro enfrentou uma longa batalha pela vida.Após o acidente, Pedro foi levado a um hospital em Americana, onde chegou a ter o protocolo de morte cerebral iniciado. Entretanto, um reflexo de tosse durante a retirada da sedação fez com que o procedimento fosse interrompido, levando a família a transferi-lo para Ribeirão Preto. Na nova unidade, ele passou por duas cirurgias, deixou a ventilação mecânica e foi transferido para o quarto no final de março, marcando o início de sua recuperação fora da UTI. A evolução clínica de Pedro foi acompanhada de perto por familiares, amigos e fãs. Durante sua internação, o jogador acenou para uma vigília organizada por conhecidos, sinalizando sinais de melhora. A cena foi um marco na recuperação do jovem, que chegou a se levantar com o auxílio da família para ir até a janela. Agora de volta para casa, Pedro Severino inicia uma nova etapa em sua recuperação. O atleta segue sob cuidados médicos e fisioterápicos, mas sua alta representa um capítulo promissor em sua trajetória, que foi interrompida por um dos momentos mais difíceis de sua vida.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)


quarta-feira, 11 de junho de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SAÚDE

Comissão debate dificuldades no acesso ao diagnóstico e ao tratamento da obesidade.

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados discute, nesta quinta-feira (12), os desafios relacionados ao diagnóstico e ao tratamento da obesidade no Brasil. O debate será realizado às 9 horas, no plenário 7. Veja a pauta da reunião A audiência atende a requerimentos da deputada Fernanda Pessoa (União-CE) e do deputado Dr. Frederico (PRD-MG). Eles querem ouvir especialistas sobre a gravidade da obesidade como problema de saúde pública e sobre as barreiras enfrentadas pelos pacientes no acesso a cuidados adequados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Fernanda Pessoa destaca que a obesidade é um dos principais problemas de saúde do mundo, atingindo mais de 1 bilhão de pessoas, e uma das causas de outros problemas, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. "No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2020, realizada pelo Ministério da Saúde, um em cada quatro indivíduos maiores de 18 anos tem obesidade, o que corresponde a 41,2 milhões de pessoas. Mais da metade dos pesquisados – 96 milhões – tem excesso de peso", afirma. A deputada quer discutir o acesso a especialidades médicas no Sistema Único de Saúde (SUS), a importância da implementação de teleconsultas e as dificuldades enfrentadas por pacientes nas filas para cirurgia bariátrica, incluindo o reganho de peso após o procedimento, devido à ausência de acompanhamento transdisciplinar. Da Redação – RL Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara debate perseguição de gênero contra mulheres bahá’ís nesta quinta-feira.

Os interessados poderão acompanhar a audiência ao vivo e enviar perguntas pela internet.

A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados realizará, nesta quinta-feira (12), uma audiência pública para discutir a perseguição de gênero às mulheres bahá’ís. O debate foi solicitado pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e ocorrerá às 13 horas, no plenário 9. A perseguição às mulheres bahá’ís tem sido denunciada por organizações internacionais como uma violação sistemática dos direitos humanos, especialmente no Irã, onde essa minoria religiosa enfrenta discriminação agravada por questões de gênero. A audiência será interativa, confira a lista de convidados e mande suas perguntas Erika Kokay afirma que, em 1993, um relatório da ONU revelou um memorando oficial, assinado pelo Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, que orientava o Estado a impedir o desenvolvimento da comunidade bahá’í. Essa política segue ativa, com denúncias recentes de prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, confisco de bens e restrição de liberdades. "Mais recentemente, 18 relatores especiais das Nações Unidas expressaram grave preocupação em um documento no qual descrevem o aumento no direcionamento sistemático de violações a mulheres bahá’ís em todo o Irã", lamenta a deputada. Da Redação - ND Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova proposta que tipifica monetização de conteúdo por detentor de função pública como ato de improbidade.

Projeto continua em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que tipifica como ato de improbidade administrativa receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, em razão de publicação de conteúdo – inclusive audiovisual – em aplicações de internet, no exercício de função pública. A proposta inclui a tipificação na Lei de Improbidade Administrativa. A lei estabelece multa de até 24 vezes o valor da remuneração do agente público que atentar contra os princípios da administração pública. Além disso, proíbe os envolvidos de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por até quatro anos. O texto aprovado é o substitutivo da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) ao Projeto de Lei 672/24 dos deputados Chico Alencar (Psol-RJ) e Tarcísio Motta (Psol-RJ). Sâmia Bomfim alterou o texto para incluir a medida na Lei de Improbidade Administrativa.  “A monetização de conteúdos ligados direta ou indiretamente ao exercício de funções públicas pode gerar conflitos de interesse, na medida em que o detentor do mandato pode ser tentado a priorizar temas e abordagens que maximizem seus ganhos financeiros, em detrimento do interesse público”, disse a deputada.  Próximos Passos A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Lara Haje Edição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias




CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova exigência de que DF e municípios forneçam anualmente dados sobre infância e adolescência.

Texto segue para análise do Senado, a menos que haja recurso para ser votado no Plenário da Câmara.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece que os municípios e o Distrito Federal deverão abastecer anualmente, no mês de maio, o Sistema de Informações sobre a Infância e a Adolescência (Sipia). O Sipia é um sistema nacional de registro e tratamento de informações sobre garantia e defesa dos direitos fundamentais preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A lei exige que os conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente informem o total de recursos recebidos e a destinação, por projeto. As bases do Sipia são os conselhos tutelares, para os quais se dirigem as demandas sobre violação ou não atendimento dos direitos das crianças e dos adolescentes. Cada localidade deve ter conselho tutelar – órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento do ECA. O relator, deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), fez apenas um ajuste técnico no Projeto de Lei 1351/22, da deputada Maria Rosas (Republicanos-SP). O parecer dele foi pela constitucionalidade do texto. Próximos passos A proposta tramitou em caráter conclusivo e seguirá ao Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Paula Moraes Edição - Marcia Becker Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Entidades que representam prefeitos criticam a proposta do governo para a segurança pública.

Prefeito do Rio cobra maior clareza na PEC sobre as atribuições de cada ente federativo e as fontes de financiamento.

Presidentes de duas entidades representativas de prefeitos (Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos e Confederação Nacional de Municípios) criticaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo governo para a reestruturação da segurança pública. Eles participaram de audiência pública sobre o tema nesta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).  O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que preside a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos, disse que a segurança pública não pode ser tratada como problema social e também pediu maior clareza na PEC sobre as atribuições de cada ente federativo e as fontes de financiamento. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski considerou a proposta “a pá de cal para os municípios fecharem as portas”. "Foco não deve ser social" Como argumento de que o foco não deve ser social, Eduardo Paes citou o confronto entre o crime organizado e policiais ocorrido nesta terça-feira (10) em bairros de classe média e classe média baixa do Rio de Janeiro. “Não são comunidades intransponíveis com um povo em pior situação social, com vias de acesso mais difíceis para o trabalho policial, sem adequada ou devida prestação de serviços públicos”, explicou. “O primeiro ponto para o qual eu chamaria a atenção sobre essa PEC é a necessidade de clareza para que não tratemos a violência como um problema social. Só é um problema social na medida em que aumenta o sofrimento principalmente do pobre, porque rico se vira, mora em condomínio, anda de carro blindado e toca a sua vida”, defendeu Paes. A opinião de Paes dividiu opiniões na audiência. O deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) disse ter ficado incomodado. “Não dá para dizer que a violência vem só de um grupo socioeconômico e só de uma faixa de renda”, disse. “Mas não dá para negar a realidade. Em qualquer pesquisa vamos perceber que locais, territórios, cidades com maior desigualdade social, isso no mundo, têm maiores índices de violência. O problema não é a pobreza ou o pobre, mas a desigualdade”, afirmou Vieira. O deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA), por outro lado, concordou com o prefeito. “Socorrer a população socialmente é um outro setor que tem que fazer. Não são as forças de segurança pública, não é a Secretaria de Segurança Pública. Quem tem que [resolver] problema social não é polícia”, afirmou. Financiamento Eduardo Paes reforçou a necessidade de deixar claras na PEC da Segurança Pública as atribuições de cada ente federativo e as fontes de financiamento. “Eu acho que o Brasil, por exemplo, quando a gente trata do tema da saúde pública, da educação pública, em determinado momento, por meio de discussões aqui no Congresso Nacional, conseguiu definir fontes de financiamento, responsabilidades, atribuições, tudo o que não acontece na segurança pública”, disse. O prefeito do Rio alertou para a possibilidade de atritos entre forças de segurança estaduais e municipais. Disse que, no Rio de Janeiro, a força de segurança municipal terá uma função apenas complementar, para que a Polícia Militar possa se dedicar mais ao combate ao crime organizado. “É fundamental que, no Fundo Nacional de Segurança Pública, se contemplem também os municípios e que os recursos cheguem para financiar essas polícias municipais”, defendeu. Críticas da CNM Por sua vez, Paulo Ziulkoski apresentou diversas críticas, entre elas: inclusão na Constituição de pontos que já estão em lei; a previsão de que o Ministério Público fiscalize os municípios; dispositivos relativos a guardas municipais; o possível impacto previdenciário da aposentadoria de policiais municipais; e a falta de visão quanto às diferentes realidades.  “A PEC não deixa claras quais são as competências dos municípios e ignora as suas diferenças populacionais, tratando igualmente o Rio de Janeiro, que tem 8, 9 milhões de habitantes, com o resto do Brasil. Há 5 mil municípios no Brasil que têm menos de 50 mil habitantes”, criticou Ziulkoski.Relatório O relator da PEC na CCJ, deputado Mendonça Filho (União-PE), pretende apresentar o parecer até o final deste mês. Segundo ele, por ser um parlamentar de oposição, poderia simplesmente se posicionar contrariamente ao texto, mas afirmou enxergar uma oportunidade.  “Eu acho que a proposta do governo é muito tímida e pouco significativa no combate à violência, invade competências e atribuições de estados e municípios, mas é uma oportunidade para que o Congresso possa legislar e ela sirva de arcabouço para que estados e municípios atuem em defesa do cidadão brasileiro”, afirmou. Conheça a tramitação de propostas de emenda à Constituição Reportagem – Paula Moraes Edição – Rachel librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias









CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto aprova acordo entre Brasil e Emirados Árabes Unidos para assistência jurídica mútua.

O Congresso precisa aprovar os acordos internacionais assinados pelo Brasil.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 552/21 aprova tratado sobre assistência jurídica mútua em matéria penal entre Brasil e Emirados Árabes Unidos, assinado em Brasília, em 2019. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. O acordo estabelece, entre as partes, a assistência jurídica mútua nos casos de investigações, persecução penal e procedimentos relacionados a questões criminais, prevendo, entre outros pontos, medidas para: identificar, localizar e apreender os produtos e instrumentos do crime; tomar testemunho ou obter declarações de pessoas; fornecer documentos e outros materiais probatórios, incluindo registros criminais e judiciais; localizar pessoas e objetos, incluindo a identificação; fazer busca e apreensão; entregar objetos, incluindo empréstimo de evidências; disponibilizar pessoas detidas ou outras pessoas para prestar depoimento ou auxiliar nas investigações; comunicar atos processuais, inclusive documentos que busquem o comparecimento de pessoas; fazer perícias de pessoas, objetos e locais; devolver ativos relacionados ao crime; e promover divisão de ativos relacionados ao crime. “A cooperação internacional é a melhor, ou a única, alternativa das nações diante da necessidade e do dever de combater crimes”, comentou o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), relator da proposta na Comissão de Segurança Pública. O Brasil mantém acordos internacionais com diversos países e entidades. Pela Constituição, esses instrumentos devem ser aprovados pelo Congresso Nacional. Próximos passos A proposta já foi aprovada pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Agora deverá ser votada pelo Plenário e, em seguida, pelo Senado. Conheça a tramitação dos projetos de decreto legislativo Da Reportagem/RM Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto aprova convenção da ONU sobre os trabalhadores migrantes.

O Brasil mantém acordos internacionais com diversos países, mas o Congresso precisa aprová-los.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 405/22 aprova a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias, adotada em 1990 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. Com nove partes e 93 dispositivos, a convenção trata dos seguintes temas: não-discriminação; direitos humanos de todos os trabalhadores migrantes; direitos adicionais de migrantes documentados; disposições aplicáveis a categorias especiais de trabalhadores migrantes e aos membros de suas famílias; promoção de condições saudáveis, equitativas, dignas e legais relativos à migração internacional de trabalhadores e de suas famílias; e regras sobre a aplicação da convenção. “Essa convenção visa a proteger os direitos dos trabalhadores migrantes e de suas famílias, independentemente da situação migratória”, explicou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator de uma comissão especial que analisou o tema. “A proteção de direitos dos chamados migrantes indocumentados [migrantes que não possuem os documentos legais] visa a evitar a exclusão social e as violações reiteradas aos direitos inerentes à condição da pessoa humana”, disse Orlando Silva, ao defender a aprovação da proposta. O Brasil mantém acordos internacionais com diversos países e entidades. Pela Constituição, esses instrumentos devem ser aprovados pelo Congresso Nacional. Próximos passos O projeto já foi aprovado por uma comissão especial da Câmara. Agora deverá ser votado pelo Plenário e, em seguida, pelo Senado. Conheça a tramitação dos projetos de decreto legislativo Da Reportagem/RM Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias


Ministro da Saúde pede apoio para medida provisória que amplia atendimento especializado no SUS.

Alexandre Padilha apresentou na Câmara dos Deputados as prioridades do Ministério da Saúde para 2025.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu nesta quarta-feira (11), em debate na Câmara dos Deputados, apoio para aprovação da Medida Provisória 1301/25, que cria o Programa Agora Tem Especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse programa busca acelerar o atendimento de pacientes do SUS com médicos especialistas. São dez ações, como o credenciamento de instituições privadas e a troca, por atendimentos ao público, das dívidas de hospitais e planos de saúde. Segundo Alexandre Padilha, as dívidas dos hospitais filantrópicos com a União somam R$ 80 bilhões, e os planos de saúde devem R$ 9 bilhões correspondentes a ressarcimentos de serviços prestados pelo SUS a clientes dessas empresas. “Se essas dívidas forem pagas um dia, o dinheiro não irá para a saúde”, explicou o ministro. “A MP permite trocar o saldo por cirurgias e exames para pacientes na fila do SUS. O Congresso Nacional poderá aprimorar, incluir questões”, disse. No debate, Alexandre Padilha também apresentou as prioridades do Ministério da Saúde para 2025. Respondendo a perguntas de deputados do PT, ele rebateu críticas à formação de médicos prevista no Programa Agora Tem Especialistas. “Circulou na semana passada uma notícia mentirosa de que o ministério formaria um especialista em três, seis meses. Se continuarem espalhando isso, nós vamos tomar as medidas jurídicas cabíveis”, afirmou Alexandre Padilha. “A gente já viu o quanto não fazem bem as mentiras e fake news em temas da saúde”, criticou ele. Na verdade, explicou o ministro, a MP 1301/25 prevê a ampliação das vagas e o reforço da residência médica, além de oferecer apoio a médicos já especialistas que buscam aprimoramento profissional e conhecimento de novas técnicas. Mais dinheiro No debate, o deputado Dr. Frederico (PRD-MG) lembrou que o orçamento do ministério passou de R$ 166 bilhões, em 2022, para R$ 248 bilhões previstos em 2025. “Dá para fazer muita coisa boa para o povo, e espero que façam”, disse. Dr. Frederico cobrou mais dinheiro para o tratamento do câncer de mama, hoje cerca de R$ 5 mil por paciente ao mês. “No Brasil, 20 mil mulheres morrem por ano, sou oncologista, elas poderiam ter mais anos de vida”, afirmou o deputado. “Eu comemoro esse aumento nos recursos da saúde”, disse Alexandre Padilha. “No Agora Tem Especialistas, vários investimentos podem ser protagonizados por deputados”, continuou o ministro, citando as emendas parlamentares. A audiência pública foi promovida pelas comissões de Saúde; e de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família. Os deputados Ruy Carneiro (Pode-PB), Pedro Westphalen (PP-RS) e Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO) dirigiram os trabalhos. O debate foi realizado a pedido dos deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Ana Paula Lima (PT-SC), Ana Pimentel (PT-MG), Chris Tonietto (PL-RJ), Clarissa Tércio (PP-PE), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Geraldo Resende (PSDB-MS), Gustavo Gayer (PL-GO), Jorge Solla (PT-BA), Juliana Cardoso (PT-SP), Rosangela Moro (União-SP) e Sargento Gonçalves (PL-RN). Reportagem – Ralph Machado Edição – Wilson Silveira Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS PEC 37/22 GUARDAS MUNICIPAIS

 

PEC inclui guardas municipais e agentes de trânsito entre órgãos de segurança.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/22, do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), inclui as guardas municipais e os agentes de trânsito entre os órgãos de segurança pública previstos na Constituição. De acordo com a PEC, os municípios poderão constituir guardas ou polícias municipais, com atribuições de proteção de seus bens, serviços, instalações; policiamento ostensivo local e comunitário; exercício de ações de segurança em seus territórios; e apoio e colaboração com os demais órgãos de segurança pública. Atualmente, pelo texto constitucional, são considerados como de segurança pública os seguintes órgãos: Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Polícia Ferroviária Federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares; e polícias penais federal, estaduais e distrital. Nomenclatura e concurso A PEC autoriza os municípios a alterar, mediante lei, a nomenclatura de suas guardas para "polícia municipal", "guarda civil", "guarda civil municipal", "guarda metropolitana" ou "guarda civil metropolitana". O preenchimento do quadro de servidores das guardas municipais de localidades que optarem pela mudança de nomenclatura deverá ser feito, exclusivamente, por meio de concurso público ou da transformação dos cargos isolados ou dos cargos de carreira dos atuais guardas municipais. Tramitação A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à sua legalidade, juridicidade e constitucionalidade. Se admitida, será examinada por uma comissão especial a ser criada, antes de ser votada em dois turnos pelo Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias.Da Redação/FB Edição/WS Fonte: Agência Câmara de Notícias




CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova revogação de trechos desatualizados da CLT e permite cancelamento on-line de contribuição sindical.

Proposta vai ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que revoga trechos desatualizados da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê mecanismos digitais de pedido de cancelamento de contribuição sindical. A proposta será enviada ao Senado. De autoria do deputado Fausto Santos Jr. (União-AM), o Projeto de Lei 1663/23 foi aprovado nesta terça-feira (10) com um substitutivo do relator, deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE). De acordo com o texto, será revogado, por exemplo, artigo sobre os direitos de um trabalhador a invenções suas feitas enquanto está empregado, tema regulado atualmente pelo Código de Propriedade Industrial. No entanto, o ponto que provocou mais polêmica em Plenário foi a aprovação de uma emenda do deputado Rodrigo Valadares (União-SE), por 318 votos a 116, que prevê os mecanismos digitais de pedido de cancelamento de contribuição sindical. O texto da emenda permite o comunicado por e-mail ou por aplicativos de empresas privadas autorizadas para serviço de autenticação digital. "Chega de filas quilométricas, e sim à renúncia on-line. É dignidade para o trabalhador brasileiro", disse Valadares. A emenda prevê o uso de aplicativos oficiais, como o Gov.br, que mantém conexão apenas com serviços públicos; e também determina aos sindicatos que disponibilizem aos trabalhadores o cancelamento digital do imposto sindical em suas plataformas, com prazo máximo de dez dias úteis para confirmar o pedido a partir do recebimento, sob pena de cancelamento automático. Sindicatos O relator, deputado Ossesio Silva, havia pedido a rejeição da emenda e de outras mudanças relacionadas aos sindicatos. Segundo ele, as alterações interferem na autonomia das entidades sindicais, desconsiderando os fundamentos que norteiam a liberdade sindical no ordenamento jurídico brasileiro. "Geram insegurança jurídica e debilitam o equilíbrio nas relações sindicais, sem apresentar qualquer ganho efetivo para a tutela dos direitos dos trabalhadores ou para a eficiência das relações de trabalho", declarou. O deputado Helder Salomão (PT-ES) também criticou o cancelamento da contribuição sindical por meio eletrônico. "Isso é muito perigoso porque vamos ter o enfraquecimento de todas as organizações sindicais", disse. Helder Salomão informou que o governo criou um grupo de trabalho tripartite que vem debatendo esse assunto para construir um novo marco legal para infraestrutura, organização e funcionamento sindical. "Aprovar qualquer emenda dessa forma atravessada sem prévia consulta com as partes afetadas é mais um grande golpe contra os sindicatos do País", afirmou. Já o deputado Mauricio Marcon (Pode-RS), vice-líder da Minoria, defendeu a mudança. Segundo ele, ninguém pode ser obrigado a ter desconto na folha salarial sem que autorize. "Em 2025, ter de ir a um sindicato em horário de trabalho preencher uma folha e ser humilhado para dizer que não quer que o dinheiro seja descontado, esse tempo precisa terminar", declarou. Para o líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), é inadmissível que se dificulte a vida do trabalhador por meio dos sindicatos. "Por que tem de ir para a fila de um sindicato e não pode fazer isso de forma eletrônica?", questionou. Pontos revogados Outros pontos da CLT que serão revogados pelo projeto são relativos à organização sindical, como a criação de sindicatos em distritos e a definição da base territorial da entidade por parte do ministro do Trabalho. Nesse assunto, é excluída da CLT a necessidade de regulamentação ministerial de requisitos (como duração do mandato da diretoria e reunião de, pelo menos, 1/3 da categoria para o registro sindical, itens atualmente previstos em outra lei).  Também acaba a necessidade de o ministro do Trabalho autorizar a criação de sindicato nacional. Justiça trabalhista Na organização da Justiça trabalhista, o projeto transfere e atualiza atribuições das extintas juntas de conciliação e julgamento, remetendo-as às varas trabalhistas. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI 2559/25

Projeto determina que os cursos de medicina veterinária sejam presenciais.

O Projeto de Lei 2559/25, do deputado Fred Costa (PRD-MG), obriga as instituições de ensino superior públicas e privadas a oferecer cursos de graduação em medicina veterinária exclusivamente na modalidade presencial. Segundo a proposta, o Ministério da Educação e o Conselho Federal de Medicina Veterinária serão responsáveis pelas adequações regulamentares para assegurar a oferta presencial do curso. Fred Costa espera que o formato presencial assegure a qualidade do ensino e a formação plena dos futuros profissionais. "Os alunos terão a experiência prática necessária para atuação profissional, essencial para a formação em áreas como atendimento clínico de animais, realização de exames e cirurgias", argumenta. "A formação em medicina veterinária exige uma interação direta com os animais e a manipulação de equipamentos específicos, aspectos que não podem ser adequadamente simulados ou ensinados de forma eficaz à distância", disse. Conheça a tramitação de projetos de lei Da Redação/FB Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Constituição e Justiça aprova proposta que dá prazo de validade a testamento de emergência.

Proposta segue para análise do Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (10), o Projeto de Lei 196/24, da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), que estabelece validade de 90 dias para o chamado testamento de emergência. O testamento de emergência é feito de próprio punho, sem testemunhas, em circunstâncias excepcionais, como risco iminente de morte. O relator, deputado Roberto Duarte (Republicanos-AC), apresentou parecer favorável à proposta. Ele ressaltou que o testamento emergencial ganhou evidência durante a pandemia de Covid-19, quando pessoas, com medo da contaminação e possível morte, se viram em situação em que não poderiam confeccionar um testamento tradicional. “O que se percebeu foi que essa espécie testamentária merecia uma melhor interpretação, já que se mostrava de grande relevância prática. E essa relevância não se dava apenas em contexto extremo, mas para qualquer um que estivesse em condição de internação ou agravamento de quadros de saúde”, explicou Duarte. Além de perder a validade em 90 dias, o testamento deixa de valer, conforme a proposta, se quem elaborou o documento não morrer nas circunstâncias excepcionais que justificaram a redação. O texto aprovado também retira do juiz a competência para a confirmação do testamento de emergência.  A proposta tramitou em caráter conclusivo e poderá seguir ao Senado, a menos que haja recurso para que seja votada, antes, pelo Plenário da Câmara. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Paula Moraes Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


terça-feira, 10 de junho de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Especialistas apontam desafios para a educação de crianças com deficiência.

Entre os entraves citados estão a infraestrutura inadequada e a falta de qualificação dos professores.

Debatedores ouvidos pela comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PNE) apontaram nesta terça-feira (10) a falta de qualificação de professores e de infraestrutura de acessibilidade entre os principais entraves para a universalização do atendimento especial a estudantes com deficiência. Atualmente, 42% das demandas por atendimento educacional especializado são atendidas na rede de ensino, o que totaliza 2 milhões de matrículas – 1,7 milhão estão na escola pública e 310 mil na rede privada, informou o diretor de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Mapurunga. Segundo ele, 98% do acesso de estudantes à educação especial é realizado nas escolas comuns, e não em institutos especializados. "Temos apenas 42% já assegurado, por isso é muito importante manter uma meta para universalizar o atendimento educacional especializado", disse. O representante do MEC se referiu à meta de universalizar a educação especial prevista no PNE (2014-2024), a qual não foi cumprida e deverá ser mantida no próximo plano. Mapurunga, que é autista, reforçou que a política de universalização que consta no plano foi desenhada para pessoas com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, como autistas e pessoas com altas habilidades, e que ampliar o seu escopo "não ajudaria a garantir a efetivação da política".Capacitação de professores A presença de estudantes com deficiência na escola comum é um processo relativamente recente no Brasil, com um pouco mais de duas décadas, mas profundamente transformadora da cultura escolar e da sociedade, afirmou a representante do Instituto Rodrigo Mendes, Karolyne Ferreira. Segundo ela, os desafios são mais intensos na capacitação de profissionais e na falta de infraestrutura. Segundo o Censo Escolar de 2023, cerca de 25% das escolas ainda não contam com itens básicos de acessibilidade, como o piso tátil, rampas e banheiros adaptados. "A falta de estrutura afeta todos os estudantes, portanto a solução não está em retirar os estudantes com deficiência da escola comum, mas sim em investir fortemente na escola pública", reforçou Karolyne Ferreira. De acordo com o censo, apenas 6% dos professores regentes da educação básica tinham formação continuada em educação especial. Entre os docentes do atendimento educacional especializado, esse índice era de 42%. "Pode parecer muito, mas ainda é muito abaixo do necessário, considerando o papel estratégico desses profissionais na eliminação de barreiras para o ensino na classe comum e a participação ativa dos estudantes com deficiência no cotidiano escolar", disse a representante do Instituto Rodrigo Mendes. Nesse ponto, o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), apontou como elemento decisivo a formação profissional em educação especializada. "É absolutamente necessário que a gente trabalhe com a questão da formação inicial dos professores em educação especial e dos demais profissionais de educação como formação continuada", disse.Subnotificação O presidente da Mensa (Associação de Superdotados), Cadu Fonseca, afirmou que apenas 1,6% dos estudantes com altas habilidades aparecem no Censo Escolar de 2024. Ele disse que mais da metade dos municípios sequer identifica a existência desses alunos e outros 965 municípios indicam que tem um único estudante superdotado no sistema. Segundo ele, a subnotificação é um dos entraves para viabilizar a educação especial. “Além disso, a formação docente é insuficiente. Poucos cursos de pedagogia e licenciatura preparam os nossos educadores para reconhecer e trabalhar com esse perfil de aluno. Os poucos recursos especializados, como a sala de recursos multifuncionais, são escassos e geograficamente concentrados”, disse. Visão segregacionista Doutor em educação, Douglas Ferrari de Melo acredita que ainda persiste no País a visão de que a educação para pessoas com deficiência deve se pautar em “currículo especial” ou “currículo adaptado". "O lócus privilegiado da inclusão de todas as pessoas, inclusive as pessoas com deficiências, é a sala de aula comum", disse. Segundo ele, o atual PNE falhou ao tratar da educação especial apenas como um serviço, e não como uma área pedagógica. "Há um progresso, mas está aquém do que se precisa. É preciso ter uma visão robusta e ousada, que eu chamo de anticapacitista", reforçou. Dificuldade de monitoramento Na visão da representante da Coalizão Brasileira pela Educação Inclusiva, Luciana Viegas, a educação ainda é vista como um sistema de metas difíceis de serem mensuradas. "A gente não pode aceitar que o novo PNE repita os mesmos vícios do passado: meta genérica, ausência de indicador claro, estratégias que deixam o espaço para interpretações dúbias. É preciso um plano com metas mensuráveis, com mecanismos de monitoramento reais e com participação da sociedade civil", disse. Estudantes surdos A representante da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Mariana de Lima Isaac Leandro Campos, elogiou a inclusão da educação bilíngue no novo plano, mas enfatizou a necessidade de capacitar os professores em Língua Brasileira de Sinais (Libras), em vez de manter intérpretes nas salas de aula. "Antes, a gente precisava ter um intérprete em sala. Agora, com a educação bilíngue, nosso objetivo é que o professor saiba a língua de sinais", defendeu. Ela acredita que esse é o primeiro passo para garantir a educação inclusiva desses alunos. Comissão especial A comissão especial que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/24) tem como relator o deputado Moses Rodrigues (União-CE). A presidente da comissão é a deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias





CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova regras para regularização de imóveis rurais em áreas de fronteira.

Texto vai ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que altera regras sobre a regularização de imóveis rurais em áreas de fronteira. O Projeto de Lei 4497/24, do deputado Tião Medeiros (PP-PR), foi aprovado na forma de um substitutivo da relatora, deputada Caroline de Toni (PL-SC). A proposta será enviada ao Senado. O texto permite a regularização de imóveis rurais em áreas de fronteira com declaração escrita e assinada pelo requerente em substituição a certidões oficiais se não for possível obtê-las diretamente do órgão responsável pela base de dados oficial ou se o órgão passar de 15 dias para responder. O projeto também autoriza a regularização fundiária de imóveis com mais de 15 módulos fiscais (grandes propriedades) em áreas de fronteira mesmo com processos administrativos em andamento de demarcação de terra indígena com sobreposição de áreas, inclusive de terra indígena tradicionalmente ocupada. A deputada Caroline de Toni afirmou que, sem a proposta, famílias não conseguem acessar crédito rural, não conseguem indenização justa em casos de desapropriação e ficam com medo de ver seu direito à terra sumir. "Estamos falando de 11 milhões de brasileiros em 11 estados, 16% do território nacional, 588 municípios. Estamos falando de uma necessária segurança jurídica que a gente precisa dar", afirmou. O projeto, de acordo com a relatora, não flexibiliza o controle, mas aplica a lei com bom senso e justiça. Regras aprovadaS Segundo a proposta, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) somente poderá emitir certidão positiva, indicando haver justaposição de áreas de terras indígenas em demarcação, quando houver publicação do decreto presidencial homologatório. Além disso, se uma decisão judicial (uma liminar de juiz, por exemplo) suspender total ou parcialmente o decreto presidencial homologatório, a certidão positiva terá efeitos de certidão negativa para fins de ratificação do registro imobiliário. A prevalência de decisão judicial suspensiva sobre a controvérsia de domínio também se aplica a imóveis com área de até 15 módulos fiscais (pequenas e médias propriedades). Para qualquer área de imóvel pendente de ratificação, ela poderá ser feita nos casos de litígios administrativos se o órgão competente emitir certidão comprovando a inexistência de impedimento à regularização. Unidades de conservação Em relação aos cartórios de registro de imóveis, o texto proíbe os oficiais de recusarem o registro ou a ratificação de registro imobiliário com base em pretensões fundiárias ainda não formalmente finalizadas, tais como: processos administrativos de demarcação de terra indígena ainda não homologados por decreto presidencial; propostas de criação de unidades de conservação ou áreas de proteção ainda não instituídas por ato normativo próprio; e procedimentos administrativos ou manifestações de órgãos públicos que não configurem decisão final com efeitos suspensivos sobre o domínio. As bancadas do PT e do Psol apresentaram destaques para tentar excluir essas regras, mas os destaques foram rejeitados pelo Plenário. Efeito suspensivo A recusa do registro somente poderá ocorrer se houver uma decisão judicial com efeito suspensivo do domínio pretendido ou publicação de decreto de homologação da terra indígena. O cartório de registro deverá comunicar o resultado final do processo de ratificação ao Incra, que deverá fazer a atualização do cadastro de ofício. Se for impossível ratificar o registro do imóvel seguindo as regras do projeto, o cartório deverá comunicar ao Incra para que o órgão peça o registro do imóvel em nome da União ou do instituto. Documentos O texto aprovado pelos deputados lista os únicos documentos que poderão ser pedidos para ratificação do registro. Além da certidão negativa cível, expedida pela Justiça Federal de primeiro e segundo graus, deverão ser entregues certidões negativas de processo administrativo obtidas junto ao Incra e à Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU). O interessado também deverá apresentar o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), emitido pelo Incra para atestar o cumprimento de sua função social; inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR); e lista do Ministério do Trabalho e Emprego da qual não conste o nome do interessado como empregador que submeteu trabalhadores a condições análogas à escravidão. Mesmo que haja um processo administrativo ou judicial de outra natureza, o órgão deverá apresentar certidão atestando que o domínio não é objeto de questionamento. No caso da declaração escrita e assinada pelo requerente, na hipótese de declaração falsa o declarante ficará sujeito às sanções administrativas, penais e civis aplicáveis. Prazo até 2030 Quanto ao prazo para pedir a regularização, o projeto aumenta por mais cinco anos, de 2025 a 2030. Conforme previsto na Constituição Federal, imóveis com áreas superiores a 2,5 mil hectares dependerão de autorização do Congresso Nacional. Para isso, a tramitação dependerá de requerimento com os documentos citados e, mesmo que a Mesa do Congresso não discipline o procedimento até 2030, a apresentação do requerimento assegura o direito do solicitante de ter sua ratificação analisada. Já as áreas abaixo desse limite cuja ratificação não seja possível, e desde que não exista interesse público e social no imóvel, poderão ser vendidas por meio de licitação pública. Sem georreferenciamento Por outro lado, exigência atual prevista na Lei dos Cartórios (Lei 6.015/73) passa a ser obrigatória somente a partir de 31 de dezembro de 2028 em qualquer situação de transferência de imóvel rural quando de seu registro. Trata-se da apresentação, nos casos de desmembramento, parcelamento ou remembramento de imóveis rurais, de identificação obtida a partir de memorial descritivo, assinado por profissional habilitado e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) contendo as coordenadas geo-referenciadas. Outra exceção introduzida é para imóveis de até 4 módulos fiscais. Essa obrigatoriedade adiada para 2028 valerá apenas depois de quatro anos da publicação de decreto do Poder Executivo regulamentando a isenção de custos com esse levantamento de localização para os proprietários com imóveis até essa área. Outra hipótese de não exigência de georreferenciamento incluída na lei é para os registros de alienação fiduciária em garantia, exceto se o imóvel for para venda em leilão. História antiga O problema de posse de terras devolutas em faixas de fronteira remonta ao século 19, quando o Império queria controlar a possível invasão de terras de fronteira por estrangeiros. Com a criação de uma faixa de fronteira de 100 Km (depois ampliada para 150Km), as terras nessa faixa passaram a ser consideradas da União, e sua venda dependia de aprovação federal. Após a Constituição de 1988, também o Congresso passou a ficar com a incumbência de aprovar a transferência de imóveis maiores que 2,5 mil hectares. Atualmente, a Lei 13.178/15 disciplina algumas regras para ratificar o registro de terras anteriormente cedidas pelos estados sem seguir os trâmites legais da ocasião. No entanto, as dificuldades de fiscalização e de confirmação de cadeia de domínio em muitas cidades da região de fronteira permitiram o aumento de casos de grilagem que, somados à ocupação tradicional indígena, tornam mais complexo o processo de ratificação de posse das terras. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Debatedores divergem sobre transporte de passageiros em moto por aplicativos.

Assunto foi debatido nesta terça na Câmara.

Participantes de debate na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados apresentaram opiniões divergentes sobre a regulamentação do transporte de passageiros em moto por aplicativos. Alguns debatedores lembraram que o serviço de mototaxi já é regulamentado no país desde 2009, mas as empresas responsáveis pelos aplicativos não seguem as regras impostas pela lei. A legislação (Lei 12.009/09) exige, por exemplo, idade mínima de 21 anos e habilitação há pelo menos dois anos; o uso de capacete e coletes protetores; além de treinamento específico para o exercício da atividade de mototaxista. Segundo o presidente da Associação de Motofretistas e Entregadores Autônomos do Distrito Federal, Alessandro Sorriso, no entanto, muitas vezes as empresas sequer verificam se o condutor é habilitado. “Aplicativos como Ifood, 99, Rappi, contratam o trabalhador, simplesmente; nem sabem quem é. Muitas vezes, ele não tem nem habitação, não tem noção nenhuma da profissão. E aí coloca para trabalhar sem qualificação, muitos têm conta fake, e a empresa não quer saber quem é o trabalhador, só quer saber da mão de obra dele”, afirma. De acordo com o representante dos motofretistas, países como a Argentina e a Espanha já aprovaram leis com direitos básicos para a categoria, mas o Brasil segue ignorando as reivindicações desses profissionais. Dentre as medidas defendidas pelo grupo, Alessandro Sorriso destacou a adoção de uma taxa mínima por frete, hoje de R$ 10 reais, acrescida de R$ 2,50 por quilômetro rodado, além de pagamento integral por rota. Autor do pedido para a realização da audiência pública, o deputado Yury do Paredão (MDB-CE) relatou ter um projeto de lei (PL 379/25) para regulamentar o assunto. Segundo explicou, a proposta exige que as empresas treinem e conscientizem os motofretistas antes da liberação para o trabalho. “Eu vejo que os aplicativos estão preocupados em faturar, não [estão preocupados] com o bem-estar dos seus colaboradores. Os mototaxistas precisam sim de assistência, de treinamento, precisam de psicólogo. Esses aplicativos já ganham tanto dinheiro, eles precisam tirar um pouco do seu lucro para capacitar ainda mais os mototaxistas”, afirmou. Batalha judicial Os representantes da cidade de São Paulo se disseram totalmente contrários à adoção do serviço de transporte de passageiros em motos por aplicativos no município. Um decreto deste ano do prefeito Ricardo Nunes proibiu o serviço, o que deu início a uma batalha judicial com as empresas de aplicativos. Segundo a procuradora-geral do município de São Paulo, Luciana Nardi, a legislação federal não permite automaticamente o serviço de transporte de passageiros em motos por meio de aplicativos. Na interpretação da procuradora, cada município deve ter a liberdade de regulamentar o assunto. “Essas empresas entendem que o Plano Nacional de Mobilidade Urbana autoriza automaticamente, mas não é esta a tese que nós defendemos. A gente entende que o Plano Nacional foi feito para carros, e não para motos, tanto que fala que os motoristas têm que ter a carteira de habilitação B. A gente não pode permitir que essas empresas cheguem no nosso país, coloquem à disposição esse tipo de serviço, desrespeitem as leis, e a conta ser paga pelo poder público”, defendeu. O secretário municipal de Justiça de São Paulo, André Lemos Jorge, relatou que no ano passado ocorreram quase 500 mortes em acidentes com moto na cidade. Para o secretário, autorizar os serviços de transporte de passageiro por esse meio vai levar a um colapso do sistema de saúde. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, representante de empresas responsáveis por aplicativos como Uber, Ifood e 99App, André Porto, argumentou que o decreto de São Paulo é inconstitucional. Além disso, afirmou que proibir os aplicativos não vai resolver o problema de violência no trânsito. “Nós estamos dispostos a dialogar por uma regulamentação dentro da cidade de São Paulo. Proibir não é proteger a população. Querer atribuir a duas empresas, a Uber e a 99, toda a responsabilidade pelos elevados índices de acidente de trânsito é querer desvirtuar o foco do debate”, apontou. A procuradora-geral Lucina Nardi afirmou ainda que, entre 2023 e 2024, houve aumento de 22% nos acidentes envolvendo motocicletas em São Paulo, e só em 2025 já foram registradas 2.112 ocorrências. Para ela, seria muita irresponsabilidade permitir esse tipo de transporte de passageiros sem discutir nenhum suporte ao motociclista e à família dele por parte das empresas. Reportagem – Maria Neves Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


Chinês vivendo ilegalmente nos EUA contrabandeava armas à Coreia do Norte.

Shenghua Wen, de 42 anos, confessou as acusações de conspiração para violar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) e de atuar como agente não registrado de um governo estrangeiro.

Um cidadão chinês residente ilegalmente nos Estados Unidos admitiu ter contrabandeado armas, munições e tecnologias militares sensíveis para a Coreia do Norte, informou o Departamento de Justiça dos EUA. Shenghua Wen, de 42 anos, confessou as acusações de conspiração para violar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) e de atuar como agente não registrado de um governo estrangeiro.Wen, que entrou nos EUA em 2012 e permaneceu no país após o vencimento do visto em 2013, foi preso na Califórnia em dezembro de 2024. Antes de chegar aos EUA, ele teria se reunido com autoridades norte-coreanas na embaixada do país em Pequim, onde recebeu instruções para adquirir armas e equipamentos sensíveis para a Coreia do Norte, em violação às sanções americanas e internacionais. Em 2023, Wen enviou pelo menos três contêineres de armas do Porto de Long Beach, na Califórnia, para a China. Um desses carregamentos chegou ao porto norte-coreano de Nampo via Hong Kong em janeiro de 2025. Para ocultar o conteúdo, ele usou documentação falsa, declarando, por exemplo, que um dos contêineres continha um refrigerador. As investigações apontaram que Wen adquiriu um negócio de armas em Houston, Texas, utilizando fundos enviados por intermediários ligados a seus contatos norte-coreanos. Ele transportava as armas de Houston para a Califórnia e, além das armas, adquiriu 60 mil munições de 9mm, um dispositivo de identificação de ameaças químicas e um receptor de banda larga para detectar comunicações não autorizadas. Também tentou obter itens de uso militar, como sistemas de imagem térmica e um motor de aeronave civil. De acordo com as autoridades, a Coreia do Norte transferiu cerca de US$ 2 milhões para financiar o esquema. Wen confessou ter consciência de que suas ações eram ilegais e admitiu não possuir as licenças necessárias para exportar armas e equipamentos. Ele também reconheceu que atuava sob instruções do governo norte-coreano sem notificar o procurador-geral dos EUA, como exigido por lei. Wen será sentenciado em 18 de agosto e pode pegar até 20 anos de prisão por violar a IEEPA e mais 10 anos por atuar como agente estrangeiro não registrado.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Supercomputador revela favoritos ao Mundial de Clubes; veja.

Como se poderia prever, os clubes europeus aparecem como os grandes favoritos. Confira:

Buscando prever o que pode acontecer no Mundial de Clubes 2025, o supercomputador da Opta simulou o torneio 10.000 vezes e divulgou as probabilidades de cada equipe levantar a taça.Como se poderia prever, os clubes europeus aparecem como os grandes favoritos. Confira: Chelsea: 8,4%; Real Madrid: 9,8%; Inter de Milão: 12,3%; Bayern de Munique: 12,8%; Manchester City: 17,8%; Paris Saint-Germain: 18,5%.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Preta Gil inicia tratamento experimental contra câncer nos EUA.

A cantora chegou aos Estados Unidos no dia 12 de maio, acompanhada de amigos, após esgotar as opções de tratamento no Brasil.

Preta Gil começou oficialmente uma nova etapa em seu tratamento contra o câncer nesta terça-feira (10). Nos Estados Unidos há quase um mês, a cantora foi aprovada para participar de um programa experimental de tratamento. Antes disso, passou por exames e consultas no Virginia Cancer Institute, em Washington, e no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, instituições reconhecidas mundialmente na área de oncologia.A cantora chegou aos Estados Unidos no dia 12 de maio, acompanhada de amigos, após esgotar as opções de tratamento no Brasil. Em março, durante participação no programa Domingão com Huck, ela explicou que a quimioterapia realizada no Brasil não trouxe os resultados esperados, o que motivou a busca por alternativas internacionais, incluindo estudos e medicamentos ainda não disponíveis no país. Em dezembro do ano passado, Preta passou por uma cirurgia de 21 horas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento incluiu a remoção de parte do sistema digestivo e linfático, retirada de seis tumores, peritonectomia e quimioterapia intraperitoneal. Após quase dois meses internada, a artista recebeu alta em fevereiro e participou do Carnaval em Salvador. No entanto, precisou ser internada novamente por conta de uma infecção urinária. Em suas redes sociais, Preta tem compartilhado atualizações sobre sua saúde e agradecido o apoio que recebe. “Vou me fortalecendo fisicamente e espiritualmente, recebendo muito amor. Amo todos vocês, obrigada por todas as mensagens diárias, orações e energia positiva. Vocês me curam”, disse recentemente. A cantora segue otimista em relação à nova etapa de sua jornada de recuperação.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Vermelhidão e coceira frequente no olho pode ter causa bizarra; entenda.

Tony relatou o episódio em uma postagem no Facebook, explicando que o contato com a sanguessuga provavelmente ocorreu quando limpou o suor do rosto usando as costas da mão.

O inglês Tony Exall, de 58 anos, descobriu uma sanguessuga viva presa ao olho esquerdo enquanto liderava um grupo de turistas em Papua Ocidental, na Indonésia. Dono de uma agência especializada em turismo de mergulho e observação da natureza, ele relatou que começou a sentir coceira intensa no olho durante uma caminhada na selva no dia 22 de maio. Inicialmente, achou que se tratava de suor ou um inseto, mas horas depois percebeu uma “marca preta” na esclera, a parte branca do olho. Após visitar dois hospitais, um médico conseguiu remover a sanguessuga com uma pinça, procedimento que durou cerca de seis horas. O animal estava fortemente preso ao globo ocular, o que aumentava o risco de danos. Tony relatou o episódio em uma postagem no Facebook, explicando que o contato com a sanguessuga provavelmente ocorreu quando limpou o suor do rosto usando as costas da mão. “Estávamos esperando o pássaro aparecer e eu estava suando muito. Eu conseguia sentir algo no meu olho, mas pensei que fosse um inseto”, contou. “Tentei me livrar dele, mas não consegui, então tentei ignorar.”O turista recebeu colírio e antibióticos para evitar infecções. Apesar do susto, ele segue em recuperação. “Você ouve essas histórias sobre doenças tropicais e infecções, e ter uma no olho não é o melhor lugar para ter uma”, disse. O caso chamou a atenção nas redes sociais. “Normalmente não sou de ter nojo, mas isso é coisa de filme de terror!”, comentou um internauta.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

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