Dinamarca promete enviar auxílio
militar ao Mali no início de 2022.
Governo anunciou que tropas se unirão
à coalizão antiterrorismo, chefiada pela França, no início do próximo ano.
A
Dinamarca deve enviar cerca de 100 forças especiais para o Mali no início de
2022. De acordo com informações do jornal europeu “The Local”,
as tropas deverão se unir às tropas de combate aos
jihadistas hoje chefiadas pela França. No anúncio desta quinta
(8), o governo dinamarquês afirmou que as forças enviadas ao país africano
incluirão oficiais militares de alto nível. “A ameaça terrorista representada
pelo Estado Islâmico e Al-Qaeda continua
significativa”, disse Copenhagen em comunicado. “Não podemos permitir que criem
um centro na África Ocidental para seu regime extremista”. O governo da
Dinamarca também planeja enviar um avião de transporte militar para auxiliar a Minusma (Missão
das Nações Unidas no Mali). Tabuka, a coalizão internacional no Mali liderada pela
França, foi lançada ainda em março de 2020. Desde então, tropas de
República Tcheca, Suécia e
Estônia já se posicionaram na região enquanto Paris tenta obter o apoio de
outros países da UE (União Europeia). O Mali testemunhou uma escalada da
violência após as as disputas
separatistas do norte se espalharem para todo o país.
Diferentes grupos armados ligados
ao Estado Islâmico e Al-Qaeda agora disputam o controle de territórios e
incensam conflitos entre grupos étnicos.Ataques cresceram desde 2016 Dados da ONU (Organização das Nações Unidas), apontam
que os ataques aumentaram até cinco vezes entre 2016 e 2020. Ao menos quatro
mil civis foram mortos na região da
tríplice fronteira de Mali, Burkina Faso e Níger no ano passado.
Há quatro anos, o número de vítimas foi de 770. Um número cada vez maior dos
líderes terroristas da África Subsaariana já teve ou tem relação com o EI
(Estado Islâmico) e a Al-Qaeda do Iraque e da Síria. Uma pesquisa do Índice Global de
Terrorismo, vinculado ao Instituto para a Economia e para a
Paz, aponta que a região é o novo ponto focal do terrorismo do EI desde 2019.
Os ataques no Sahel cresceram 67% desde então.(Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
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