CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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domingo, 19 de março de 2023

VIDANEWS - Projeto proíbe instalação de medidores externos de energia elétrica.

 

Para autor da proposta, localização externa dos medidores impede o consumidor de verificar o seu real consumo.

O Projeto de Lei 373/23 proíbe as distribuidoras de energia elétrica de todo o país de instalarem medidores com sistema de medição centralizada (SMC) ou tecnologia remota, ou de transferir os medidores para postes localizados nas vias públicas. A proposta, do deputado Fausto Santos Jr. (União-AM), tramita na Câmara dos Deputados. Pelo texto, a instalação de medidores nos postes dependerá da anuência do consumidor. O descumprimento das regras sujeita a empresa a multa de 50 salários mínimos, que será revertida ao Fundo de Defesa ao Consumidor estadual. O SMC é uma tecnologia que permite a medição remota e em tempo real do consumo de energia diretamente da distribuidora. As empresas alegam que o sistema reduz o furto de energia e traz mais transparência aos serviços de leitura e medição. Direito à informação Para o deputado, a localização externa dos medidores impede o consumidor de verificar o seu real consumo. A proposta visa resguardar o direito à informação do consumidor. “A contagem do consumo de energia deve se coadunar com os normativos consumerista, não sendo razoável a disposição de medidores no alto dos postes de energia elétrica”, disse. Proposta similar foi apresentada por Santos Jr, junto com outros parlamentares, quando era deputado estadual no Amazonas (2022). O projeto chegou a ser convertido em lei estadual, mas esta foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A corte entendeu que o assunto é prerrogativa da União. Tramitação A proposta será despachada para análise das comissões permanentes da Câmara.  Reportagem – Janary Júnior Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

VIDANEWS - Salas de cinema terão que reservar uma sessão mensal para pessoas autistas, prevê Projeto de Lei.

  

O Projeto de Lei 3091/22 obriga as salas de cinema a reservar no mínimo uma sessão mensal destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.

Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, durante as sessões não serão exibidas publicidades comerciais, e as luzes deverão estar levemente acesas e o volume de som, reduzido. Além disso, as pessoas com TEA e seus familiares poderão entrar e sair ao longo da exibição.As sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, que será afixado na entrada da sala de exibição.Autor da proposta, o deputado José Nelto (PP-GO) explica que momentos que deveriam ser de diversão, como viagens, idas ao cinema e férias, são um período de angústia para muitos pais e responsáveis de crianças autistas, por incompreensão das outras pessoas. “O TEA, em geral, provoca alterações de sensibilidade em um ou mais sentidos da pessoa. Por isso, a percepção do ambiente das crianças autistas pode ser muito mais intensa ou sutil do que a das outras crianças”, afirma.“Uma pessoa autista pode achar determinados sons de fundo, que outras pessoas ignoram, insuportavelmente barulhentos. Isso causa ansiedade, extremo desconforto ou mesmo dor física”, complementa.“Outra característica comum é a necessidade de fazer movimentos repetitivos como correr, gritar ou agitar as mãos. Essas são ações que servem, principalmente, para a pessoa se acalmar, melhorar a atenção, expressar emoções, entre outros”, acrescenta. (Texto:Vinicius Loures) ( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

 

VIDANEWS - Congresso questiona transferência do Coaf para a Fazenda e tentará devolver órgão ao BC.

 

Parlamentares temem que o órgão de inteligência financeira sofra influências políticas com a mudança e querem barrar a alteração.

O Congresso Nacional vai tentar mudar a medida provisória (MP) que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Banco Central para o Ministério da Fazenda. Segundo alguns parlamentares, a alteração pode ser prejudicial ao órgão e deve ampliar a ingerência política do governo federal no conselho. O Coaf é um órgão de inteligência financeira que tem como atribuições produzir informações para prevenir e combater a lavagem de dinheiro e aplicar penas administrativas a entidades do sistema financeiro que não enviarem os dados necessários para esse trabalho. O órgão estava vinculado ao Banco Central desde 2019, mas em janeiro deste ano a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu levar o Coaf para o Ministério da Fazenda. Com a mudança, o chefe da pasta, que hoje é Fernando Haddad, terá mais poder sobre a instituição e ficará responsável, por exemplo, por nomear o presidente do Coaf e os membros do plenário do órgão. Na avaliação de parlamentares, seria melhor que o Coaf continuasse no Banco Central devido à autonomia administrativa da instituição, que não é vinculada a nenhum ministério do governo federal. Segundo o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), "o espaço de discricionariedade do presidente da República na nomeação e exoneração das autoridades que podem influenciar a atuação do Coaf é bem mais limitado na hipótese de manutenção do conselho na estrutura do Banco Central".Pelo fato de o Coaf gerir informações tão sensíveis, o risco de o órgão ser usado politicamente não pode ser subestimado. SENADOR SERGIO MORO (UNIÃO BRASIL-PR) O senador Marcio Bittar (União Brasil-AC) também vê riscos na retirada do Coaf do Banco Central. Para ele, "a vinculação administrativa do Coaf a um ministério coloca em xeque a autonomia técnica e operacional necessária para que o órgão desempenhe sua função institucional de produzir e gerir informações de inteligência financeira". Com efeito, a vinculação do Coaf ao Banco Central é uma solução mais adequada para conferir ao órgão a necessária independência para o efetivo desempenho de sua missão institucional de combater a utilização do sistema financeiro para lavagem ou ocultação de bens.  SENADOR MARCIO BITTAR (UNIÃO BRASIL-AC) Combate à lavagem de dinheiro A medida provisória do governo federal também é questionada por ter alterado a redação de uma das competências do Coaf. O texto anterior dizia que o órgão deveria "produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro", mas a MP alterou esse trecho e determinou que a entidade tem apenas de "produzir e gerir informações de inteligência financeira". O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) defende a retomada do texto antigo. "Tal modificação suscita estranhamento e nos coloca em estado de alerta quanto à real motivação para a alteração. É dever do Congresso Nacional não conferir cartas em branco para estruturas do Poder Executivo que lidam com informações sensíveis e protegidas por sigilo fiscal." A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) também quer reverter a alteração proposta pelo governo. "A prevenção à lavagem de dinheiro é fundamental para combater crimes, pois possibilita a identificação de movimentações e o confisco de recursos resultantes desses crimes", ressalta.

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"É por meio da prevenção à lavagem de dinheiro que os recursos provenientes de crimes como tráfico de drogas e de pessoas, sequestro, crimes contra o sistema financeiro e crimes contra a administração pública, como corrupção, podem ser identificados, dificultando a integração desses recursos na economia formal como se fossem de origem lícita", completa a parlamentar. Segundo o governo, a mudança da redação não impede que o Coaf atue para prevenir atos de lavagem de dinheiro. Na explicação de motivos da medida provisória, Fernando Haddad disse que "a proposta conserva a autonomia técnica e operacional do Coaf, mantendo suas competências, composição e processos de trabalho".O Coaf permanece, pois, como unidade de inteligência financeira que atua como um centro nacional para o recebimento e a análise de comunicações de transações suspeitas e outras informações relevantes relacionadas a lavagem de dinheiro, correlatas infrações antecedentes e financiamento do terrorismo, assim como para o compartilhamento dos resultados da sua análise. FERNANDO HADDAD, MINISTRO DA FAZENDA ( Fonte R Noticias Brasilia)

 

 

 

 

VIDANEWS - Tendência é que trabalhos na CLDF se acelerem com o retorno de Ibaneis, afirma presidente da Casa.

 

Em entrevista ao R7, Wellington Luiz falou sobre afastamento de Ibaneis, criação de CPI e relação com o Executivo local.

Em entrevista exclusiva ao R7, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado distrital Wellington Luiz (MDB), fez um balanço dos primeiros 74 dias de trabalho e destacou que o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), no período, "mudou completamente o contexto do processo político". Para o parlamentar, com a volta de Ibaneis, a tendência é que os trabalhos no plenário se intensifiquem (assista à íntegra abaixo). A entrevista foi feita minutos antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizar a volta de Ibaneis ao cargo de governado. O governador foi afastado em 9 de janeiro por um período inicial de 90 dias, mas obteve autorização para voltar ao cargo nesta quarta-feira (15), após 65 dias. Foram quase três meses de um ano atípico em que os trabalhos da Casa começaram em janeiro, em vez de fevereiro, em razão dos protestos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, o que levou à prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e ao afastamento do governador.

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Questionado sobre como esses acontecimentos influenciaram a Câmara Legislativa do DF, o distrital afirmou que a Casa trabalhou para "manter a normalidade" enquanto a governadora em exercício, Celina Leão (PP), chefiava o Executivo local.Uma das consequências da mudança do contexto político que Wellington Luiz destacou foi a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos. O colegiado, que serve para investigar os atos de 8 de janeiro e de 12 de dezembro, quando manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, teve a assinatura dos 24 parlamentares da Casa. Questionado se as investigações podem chegar ao governo local, ele garantiu que não.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

VIDANEWS - Lauda Santos: 'Brasil tem milhões de pacientes de doenças raras. Às vezes nem médico sabe identificar'.

 

Quase 10 mil tipos foram identificados até agora. 'É cruel: elas demoram para ser diagnosticadas e, muitas vezes, tiram cedo a vida do paciente. Precisamos vencer a guerra da desinformação'.

Cerca de 9.600 doenças raras foram identificadas até agora no mundo. Uma certeza: há muitas outras a descobrir. Das menos violentas às mais agressivas, ao menos uma delas afeta em torno de 13 milhões de brasileiros, atesta uma pesquisa da associação de estudos da indústria farmacêutica no país. A União Europeia teria entre 24 milhões e 26 milhões de pacientes, e o mundo, mais de 350 milhões. Uma doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Ou 1,3 em cada 2.000, 6,5 em cada 10 mil ou ainda 13 em cada 20 mil. Individualmente, elas atingem grupos menores. Mas, como são muitas — 9.600 mapeadas, fora as até agora desconhecidas —, a soma dos pacientes com ao menos uma delas produz números relevantes LAUDA SANTOS Os números podem parecer exagerados, sobretudo quando termo em questão é raro, mas há explicação. Uma  doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Ou 1,3 em cada 2.000, 6,5 em cada 10 mil ou ainda 13 em cada 20 mil. Individualmente, tais doenças atingem grupos menores. Mas, como são muitas — 9.600 mapeadas, fora as até agora desconhecidas —, a soma dos pacientes com ao menos uma delas produz números relevantes. Uma dessas doenças, a artrite reumatoide juvenil (ARJ), genética, hereditária, acompanhou desde o nascimento Laís Vargas, filha da ex-secretária-executiva Lauda Santos. Diagnosticada com ARJ aos 3 anos, Laís morreu aos 27, no dia 7 de abril de 2016, no destaque preciso e inesquecível, de dia, mês e ano, como costumam ser os de mãe. “Teria feito 34 anos agora, no dia 7 de março”, contabiliza Lauda, 65 anos, paulista de Franca radicada em Brasília, após um suspiro seguido de pausa. A missão de ajudar pacientes e sua família foi assumida por Lauda Santos ainda em 1992, ano do diagnóstico de sua filha. Primeiro, aqueles com doenças reumáticas e, a partir de 2013, aqueles com problemas raros de maneira geral. Participa intensamente de trabalhos voluntários direcionados ao acolhimento dessas pessoas, com a indicação de rotinas, procedimentos e serviços de saúde especializados. Lauda é presidente da Associação Maria Vitoria de Doenças Raras e Crônicas (Amaviraras) e cofundadora e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas). Recentemente, ela e seu time inauguraram, na capital federal, o Espaço Mundo Raro, para acolhimento de pacientes com alguma condição rara ou crônica. Entre os dias 26 e 29 de outubro de 2021, Brasília foi sede da 4ª edição do Congresso Ibero-americano de Doenças Raras, com especialistas e pesquisadores do Brasil, Argentina, Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, além de pacientes, familiares, estudantes e parlamentares. Lauda organizou os momentos mais importantes das palestras do encontro e os reuniu no livro Olhar Raro — IV Congresso Ibero-americano de Doenças Raras (Editora Escreva, 216 págs., R$ 79,90 a edição impressa e R$ 29,90 o ebook), que acaba de ser lançado. Nessa conversa com o R7 ENTREVISTA, ela relembra sua caminhada em busca de qualidade de vida para a filha Laís. Destaca pontos essenciais do problema. E, mais importante, oferece dicas e conselhos preciosos a quem tem diagnóstico, conhece ou tem na família algum paciente ou desconfia de que pode estar envolvido ou diante de um caso de doença rara ainda não identificada. Servico público de primeira. Acompanhe: Comprava dólares, levava ao edifício da antiga companhia aérea Varig, em Brasília, e os comissários de bordo traziam o remédio de minha filha Laís dos Estados Unidos. Veja o improviso a que famílias eram submetidas em situações tão graves. Muitas ainda encontram obstáculos semelhantes. Laís tomava uma dose por semana. Cada uma custava 248 dólares. No câmbio atual seriam cerca de R$ 1.350. Quatro mensais custariam perto R$ 6.000. Caro, mas eu ganhava um salário digno e agradecia por poder comprar. Hoje, no Brasil, ainda há pacientes de doenças raras com custos de tratamento tão altos que fazem valores como esses parecerem quase nada LAUDA SANTOS O rótulo doenças raras nos leva, como leigos, a achar que são coisas de pouca gente. Mas, como são muitas, quase 10 mil mapeadas até agora, fora as ainda não identificadas, no total os números são impressionantes. Lauda Santos – Essa interpretação é comum e gera uma confusão que atrapalha e retarda a criação de consciência e conhecimento maiores sobre o assunto, e sua importância,  na sociedade. Como são quase 10 mil doenças raras identificadas no mundo até agora, fora as desconhecidas, a soma dos pacientes de todas elas impressiona. E há o desconhecimento, em muitos casos, também do profissional de saúde. Exato. Oitenta por cento das doenças raras são de cunho genético e hereditário. Setenta e cinco por cento delas, ou três em cada quatro casos, afetam crianças. Trinta por cento dos pacientes, três em cada dez, morrem até os 5 anos de idade. Existem as progressivas, as crônicas e as degenerativas. Parte importante não tem cura e leva, muitas vezes, à morte cedo, abreviando a vida do paciente. Por outro lado, o desconhecimento do público, e muitas vezes também dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento, faz o diagnóstico demorar muito tempo — cinco, oito, dez anos, com frequência — a partir dos primeiros sintomas. É um paradoxo cruel: doenças que tiram a vida precocemente, anos e até décadas antes do que seria esperado, demorando anos para ser diagnosticadas e tratadas. Isso, infelizmente, não é raro ocorrer. Quem desconfia de doença rara, em si ou outros, deve antes de tudo buscar informação confiável. Os contatos das nossas instituições estão na internet. Pelos números do Ministério da Saúde, há cerca de 250 pontos de serviços com ações e serviços de assistência e diagnóstico. Terão níveis de oferta e profundidade diferentes, mas todos poderão orientar ao menos os primeiros passos sobre o que fazer diante da desconfiança. Capitais e cidades mais bem estruturadas possuem centros com maior capacidade LAUDA SANTOS Questão dura. Sem dúvida. Mas que pode ser amenizada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Eles aumentam a expectativa e a qualidade de vida, a rotina, o que é fundamental nessas doenças que afetam músculos, cérebro, sistema nervoso. Como em toda patologia grave, pacientes com doença rara diagnosticados e tratados a tempo vivem mais e sofrem menos. Mas, para que isso seja possível, é fundamental vencer a guerra da desinformação da sociedade. Ganhar essa guerra é a motivação principal para o meu trabalho, o pessoal do congresso, que está na 4ª edição, e agora o livro. O que deve fazer alguém que tenha ou conheça uma pessoa com uma doença cujos sintomas não recuam com o tratamento conhecido daquele problema e desconfie da possibilidade de uma doença rara? Antes de tudo, buscar informação confiável. Para quem tem acesso à internet, nossos contatos, os da Amaviraras e da Febrararas, podem ser encontrados com facilidade. Além disso, pelos números do Ministério da Saúde, há cerca de 250 pontos de serviços com ações e serviços de assistência e diagnóstico. Certamente terão níveis de oferta e profundidade diferentes, dependendo da situação e do suporte dado onde estiverem localizados, mas todos poderão orientar ao menos os primeiros passos sobre o que fazer diante da desconfiança. Capitais e cidades mais bem estruturadas possuem centros com maior capacidade. Mas o primeiro passo fundamental é buscar informação confiável em um centro de saúde. Procurar o médico ou o especialista, sentar e conversar. Depois disso, quem der os primeiros esclarecimentos também terá como indicar os primeiros procedimentos e caminhos. Fale sobre o trabalho na Amaviraras. O livro reafirma também as ações da Amaviraras em todo o país, no diálogo com o poder público, o terceiro setor, pacientes e profissionais. Os desafios são imensos, relacionados a políticas públicas, trajetória do paciente e familiares desde o diagnóstico até o tratamento, infraestrutura de acesso das pessoas com doenças raras aos serviços públicos de saúde, entre outras demandas indispensáveis. Exibimos neste último congresso um documentário internacional sobre um paciente com a síndrome de Moersch-Woltman, conhecida como síndrome do homem de pedra, a SHP. É uma doença raríssima, que ataca o sistema nervoso. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir a partir dos 40 anos. Uma rigidez progressiva vai tomando conta da coluna vertebral, da musculatura, braços, pernas do paciente. O corpo endurece, literalmente; daí o nome popular da doença. Precisamos dar muita atenção a casos como esse  LAUDA SANTOS Dê outros exemplos de doenças raras. São muitas, como falamos, não seria possível envolver todas aqui. Mas vamos ilustrar. O cavernoma cerebral, conhecido também como angioma cavernoso, é raríssimo, inclusive na grande população brasileira. Trata-se de um entrelaçamento anormal de veias no cérebro ou na medula que pode provocar sequelas neurológicas, de equilíbrio, visão, atenção e outros sintomas. A autora do prefácio do livro, a neurocirurgiã brasileira Ana Maria Ribeiro de Moura, é uma das maiores especialistas do mundo na síndrome de Hallervorden-Spatz, doença rara degenerativa do sistema nervoso associada à enzima pantotenato quinase, a PKAN, causada pelo acúmulo de ferro nos núcleos cerebrais. O nanismo é uma doença rara um pouco mais percebida, até pelas características impostas ao corpo das pessoas, mas ainda longe de ser conhecida pelo público como deveria. A hemofilia, que atinge a coagulação do sangue, é outra mais pública. Exibimos neste último congresso um documentário internacional sobre um paciente com a síndrome de Moersch-Woltman, conhecida como síndrome do homem de pedra, a SHP. É uma doença raríssima, que ataca o sistema nervoso. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir a partir dos 40 anos. Uma rigidez progressiva vai tomando conta da coluna vertebral, da musculatura, braços, pernas do paciente. O corpo endurece, literalmente; daí o nome popular da doença. Precisamos dar muita atenção a casos como esse. Muitas vezes o desconhecimento atinge também a classe médica. Dei uma bicicleta para minha filha aos 3 anos. Ela deu duas voltas, largou a bicicleta e começou a chorar com dor num tornozelo, que inchou, ficou vermelho, quente, passou para o outro tornozelo, pegou os joelhos e foi até o quadril. Ela tinha artrite reumatoide juvenil, a ARJ, um reumatismo genético raro. Levei ao primeiro médico na mesma semana. Diagnóstico: amigdalite LAUDA SANTOS Como foi o caminho até chegar ao diagnóstico da doença reumática rara de sua filha? Nesse ponto é bom destacar que, pela quantidade de doenças raras, muitas vezes o desconhecimento atinge também a classe médica. O sonho da Laís, aos 3 anos, era ter uma bicicleta pequena com aquelas cestinhas, para carregar as bonecas. Comprei. Ela deu duas voltas, largou a bicicleta e começou a chorar com dor num tornozelo, que inchou, ficou vermelho, quente, passou para o outro tornozelo, pegou os joelhos e foi até o quadril. Eu a levei ao primeiro médico na mesma semana. Diagnóstico do médico: amigdalite. Só que não. Pois é. Resolvi levá-la a um ortopedista. Imaginei que ela tivesse batido o tornozelo em algum ponto da bicicleta, gerando alguma inflamação. Felizmente, esse rapaz desconfiou de algo, colheu sangue para exame e me pediu para esperar. Não deu outra: o exame acusou positivo para a questão do reumatismo. Ele virou para mim e disse: “Eu paro por aqui. A senhora terá que procurar um reumatologista, porque eu sou o mago dos ossos, mas o mago disso que sua filha tem não sou eu, é um reumatologista”. Achei um bom reumatologista, e tivemos o diagnóstico. Aí começou mais um sacrifício, infelizmente ainda muito comum para pacientes de doenças raras e sua família: importar remédios que não são fabricados no Brasil. Passou por isso? E como. O remédio, o Solganol, era chamado por nós popularmente de Sal de Ouro. Eu comprava os dólares, levava no edifício da antiga companhia aérea Varig em Brasília e o comissário de bordo trazia o Sal de Ouro dos Estados Unidos para mim. Veja o improviso a que algumas famílias precisavam se submeter diante de situações tão graves. Muitas ainda encontram obstáculos semelhantes. A Laís tomava uma dose de Sal de Ouro por semana, por seringa. Cada uma custava 248 dólares. Hoje seriam mais ou menos R$ 1.350. As quatro mensais custariam atualmente cerca de R$ 6.000. Caro, mas eu era secretária-executiva, ganhava um salário digno e agradecia por poder comprar. Mas no Brasil, ainda hoje, há doenças raras com custo de tratamento tão alto que faz esses valores parecerem quase nada. Por isso precisamos expandir a comunicação e o relacionamento com o poder público e o terceiro setor. Muito obrigado. Eu é que agradeço o espaço para divulgar essas coisas importantes. Acho que ajudará muita gente do público do R7.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Caixão cai de carro fúnebre em avenida de São Paulo e motorista registra a cena.

 

Empresa funerária se recusou a comentar o caso e não passou outras informações sobre o acidente.

Não é todo dia que se vê um caixão no chão de uma avenida movimentada de São Paulo, mas isso aconteceu de verdade há alguns dias na capital paulista, bem no centro da cidade, e tudo foi gravado em vídeo. Um motorista registrou o momento em que funcionários de uma funerária, em meio a um engarrafamento do trânsito, pegam um caixão que caiu e o colocam de volta no carro fúnebre. Segundo o homem que postou o vídeo nas redes sociais, o descuido aconteceu na avenida Prestes Maia, região central de São Paulo.  Segundo a Ossel Assistência, empresa funerária que fazia o traslado do caixão, trata-se de um caso isolado e que pode ter sido provocado por uma falha mecânica do carro. A empresa também informou que todos os colaboradores envolvidos neste episódio foram afastados temporariamente até que o caso seja solucionado.( Fonte R 7 Noticias Brasil) 

sábado, 18 de março de 2023

VIDANEWS - Tênis doados para reciclagem em Singapura são desviados para brechós na Indonésia.

 

Empresa responsável pela iniciativa garantia que calçados seriam usados na construção de playgrounds e pistas de corrida.

A Dow Inc., uma empresa petroquímica americana, fez uma parceria com o governo de Singapura para promover uma iniciativa de reciclagem. A companhia, que produz plásticos e outros materiais sintéticos, arrecadaria tênis usados para reutilizar os materiais em projetos de construção de playgrounds e de pistas de corrida.Um repórter da agência de notícias doou 11 pares de calçados com rastreadores embutidos na sola em vários pontos de coleta. O objetivo era acompanhar o destino dos itens recebidos pelo projeto. Os dispositivos de monitoramento mostraram que a maioria dos sapatos estava em um brechó em Batam, na Indonésia, há quase 150 quilômetros do destino original. Alguns pares acabaram em áreas muito remotas para o rastreio, outros em pequenas ilhas da Indonésia, mas nenhum chegou aonde deveria. Antes do desvio, todos os tênis ficaram armazenados no mesmo lugar: a Yok Impex Pte Ltd, uma exportadora de bens de segunda mão de Singapura.A Reuters foi até a Yok Impex para entender a relação com o projeto de reciclagem, e o gerente de logística, Tony Tan, disse que sua franquia coleta os sapatos que foram descartados para levá-los ao centro local responsável pela reciclagem. Quando questionado sobre o desvio dos pares, Tony usou a justificativa de que era possível que os sapatos do programa tenham sido colocados por engano com outros calçados que a empresa exporta para a Indonésia.“Às vezes os trabalhadores confundem. Não tenho certeza, porque todos nós coletamos de alguns outros fornecedores”, disse Tan. "É um erro. Acredito que seja algum engano."

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A exportação de produtos usados é ilegal na Indonésia, mas o mercado clandestino de produtos de segunda mão é uma atividade lucrativa. Apesar de não ser uma atividade regular, há pouca fiscalização, o que permite que comerciantes aproveitem brechas para continuar o serviço. Depois que a situação foi exposta na mídia, a Dow Inc. garantiu que iria investigar o caso.Após checar a situação com patrocinadores, a empresa informou à Reuters que mudaria a equipe logística do projeto no começo deste mês de março e encerrou a parceria com a Yok Impex. A companhia não explicou por que exportadores ilegais estavam envolvidos no projeto.A Dow garantiu que seus parceiros vão contratar uma nova transportadora, mas a Yok continua trabalhando com o grupo até o momento. ( Fonte R 7 Noticias Internacional) *Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques 

 

 

 

 

VIDANEWS - Ex-presidente da Rússia compara mandado de prisão de Putin com papel higiênico.

 


Dmitri Medvedev disse nas redes sociais que 'não há necessidade de explicar onde' a ordem do TPI 'deve ser usada'.

O ex-presidente da Rússia Dmitri Medvedv disse nesta sexta-feira (17) que o mandado de prisão emitido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) em nome de Vladimir Putin tem a mesma validade que um papel hegiênico."Não há necessidade de explicar onde esse papel deve ser usado", escreveu ele no Twitter em inglês, junto com um emoticon de papel higiênico. O governo da Rússia também negou qualquer validade jurídica do mandado de prisão emitido pelo TPI contra Putin por crimes de guerra e afirmou que a Rússia não reconhece esse tribunal."A Rússia, como vários Estados, não reconhece a jurisdição desse tribunal e, portanto, do ponto de vista da lei, as decisões desse tribunal são nulas", disse o porta-voz do presidente russo, Dmitri Peskov. O tribunal de Haia emitiu mandados de prisão a Putin e à comissária presidencial da Rússia para os Direitos da Infância, Maria Alekseyevna Lvova-Belova. Ambos são acusados de um suposto envolvimento na deportação de crianças de áreas da Ucrânia ocupadas por Moscou, após a invasão do país, em fevereiro de 2022. "Que bom que a comunidade internacional apreciou o trabalho para ajudar as crianças do nosso país", disse, ironicamente, a comissária Lvova-Belova, citada pela agência estatal de notícias RIA Novosti."Recebi sanções de todos os países, inclusive do Japão, e agora um mandado de prisão [...], mas vamos continuar trabalhando", acrescentou.Já o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, considerou que a "importante decisão" do TPI marca "o início do processo [...] para que a Rússia e seu líder sejam responsabilizados pelos crimes e atrocidades que estão cometendo na Ucrânia".( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto dobra pena para omissão de cautela se menor utilizar arma de fogo para prática de crime.

 

A omissão de cautela se dá quando o proprietário da arma de fogo não toma o cuidado necessário para evitar que um menor ou pessoa com deficiência mental use a arma.

O Projeto de Lei 3073/22 altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) para prever que a pena para a chamada omissão de cautela seja aplicada em dobro caso a arma de fogo seja utilizada para a prática de crime. Hoje, o estatuto prevê pena de detenção de um a dois anos e multa para quem deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.Apresentado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e o ex-deputado Alessandro Molon (RJ), o texto está em análise na Câmara dos Deputados.Os parlamentares destacam que, durante o governo Jair Bolsonaro, o acervo de armas de fogo de caçadores, atiradores e colecionadores (os CACs) subiu 287% em todo o País, passando de 350,6 mil para mais de 1 milhão de armas, distribuídas entre 673,8 mil pessoas.“Diante do crescente número de pessoas portadoras de armas de fogo, é fundamental voltarmos nossa preocupação para a necessidade de um dever de cuidado redobrado na sua utilização”, afirmam, na justificativa do projeto.“O objetivo da proposta é reforçar o dever de cautela dos CACs, caso convivam com menores ou pessoas portadoras de deficiência mental, estabelecendo uma pena maior, caso este não seja tomado”, complementam. Tramitação A proposta será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem - Lara Haje Edição - Ana Chalub

 

 

VIDANEWS - STF entende que não pode incidir Imposto de Renda sobre valorização de bens de herança.

 

 A alta cobrança de impostos sobre bens obtidos por doação ou herança é um tema de conhecimento popular.

 São diversas as histórias de pessoas que foram surpreendidas por uma cobrança de impostos de grande monta, após receberem um imóvel em doação ou herança de um ente querido.No Brasil, as alíquotas do Imposto de Transmissão de ´Causa Mortis´ e Doação (ITCMD) variam de Estado para Estado, mas, podem chegar a 8%. Isto significa que a pessoa que recebeu um bem no valor de um milhão de reais teria que desembolsar, para fins de tributação, oitenta mil reais.Como se já não bastasse a cobrança exorbitante, a União vinha exigindo, também, o pagamento de Imposto de Renda – com alíquota entre 15% e 22% – sobre eventual ganho auferido na atualização do valor do bem no momento da transferência da propriedade. Mas, diferente do que ocorre com o ITCMD, o IR é cobrado do doador ou do espólio.Contudo, tal exigência não fazia sentido aos olhos dos operadores do Direito, entendendo que o IR só poderia ser cobrado sobre o acréscimo patrimonial do contribuinte, o que não ocorria no caso do Doador, tampouco do Espólio da Herança, sendo exatamente o contrário; além de que a incidência de dois impostos sobre só um fato gerador seria ilegal – bitributação. Assim, diversas Ações Judiciais foram propostas, a fim de descaracterizar tal cobrança indevida.O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal – STF, por meio do Agravo em Recurso Extraordinário – ARE 1387761, com entendimento proferido pelo Ministro Luís Roberto Barro no sentido de que o Imposto de Renda não poderia ter sido cobrado pela União, pois o Estado já havia cobrado ITCMD sobre o mesmo fato. Em suas palavras: “Admitir a incidência do imposto sobre a renda nos moldes defendidos pela Fazenda acabaria por acarretar indevida bitributação, na medida em que também incidiria o imposto sobre transmissão causa mortis e doação (ITCMD)”.A bitributação em si caracteriza-se quando um mesmo fato gerador é tributado por mais de um ente federativo (União, Estados e Municípios), ou por mais de um imposto. Esta prática é considerada ilegal e inconstitucional no Brasil, uma vez que a Constituição Federal estabelece a competência de cada ente federativo para tributar determinadas atividades econômicas.Pode-se assim concluir que a incidência de Imposto de Renda sobre o ganho auferido na atualização do valor do bem fruto de herança ou doação é ilegal e ilegítima, visto a já incidência, precedente, do ITCMD. ( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

 

VIDANEWS - Defesa de Bolsonaro quer saber quem teve a digital registrada na minuta de golpe.

 

O documento, uma espécie de rascunho, foi encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em janeiro.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer ter acesso aos nomes das pessoas que tiveram a impressão digital registrada na minuta de decreto de golpe de Estado e os termos dos depoimentos prestados pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres. A manifestação foi feita nesta sexta-feira (17) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que peça os dados ao Supremo Tribunal Federal (STF). A minuta (um rascunho) foi encontrada pela Polícia Federal na casa de Torres em janeiro deste ano. Com o documento, o objetivo era, supostamente, decretar Estado de defesa no TSE e mudar o resultado da eleição de 2022. O ministro Benedito Goncalves, do TSE, determinou em janeiro a inclusão da minuta em uma das 16 ações das quais Bolsonaro é alvo na corte. O documento foi incluído no processo, movido pelo próprio PDT, que investiga a reunião de julho de 2022 com embaixadores no Palácio do Planalto, ocasião em que Bolsonaro fez ataques sem provas ao sistema eleitoral brasileiro. Segundo a defesa, a Procuradoria-Geral da República entendeu haver ausência de indícios de ilegalidade nas falas do ex-presidente no evento com os embaixadores. LEIA TAMBÉM

Sobre a minuta, a defesa de Bolsonaro afirmou que não pretende indicar nenhuma outra testemunha sobre o fato, "sobretudo porque desconhecem tanto sua origem e autoria quanto sua pertinência e conveniência".Já em relação a uma live em que o ex-presidente mostrou um inquérito da Polícia Federal sobre supostos ataques ao sistema eleitoral em 2018, a defesa pediu o depoimento do ex-deputado Major Vítor Hugo (PL-GO) e do deputado Filipe Barros (PL-PR), que participaram da transmissão com Bolsonaro, além de jornalistas.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

VIDANEWS - Morte de Lara completa um ano sem conclusão e com suspeito foragido. Relembre o caso.

 

Mandado de prisão de Wellington Queiroz foi convertido para preventiva em dezembro, mas o homem continua desaparecido.

A morte de Lara Nascimento completou, nesta semana, um ano ainda sem solução para o caso. Embora desde abril de 2022, um mês após o crime, a polícia já tenha identificado o principal suspeito – Wellington Queiroz –, o homem jamais foi encontrado. A menina de 12 anos havia desaparecido na tarde de 16 de março do ano passado, quando saiu de casa, logo após chegar da escola, e foi comprar doces e refrigerantes em uma mercearia, o último local onde foi vista, próxima da casa onde vivia. Por três dias de buscas, Lara foi considerada desaparecida até que, em 19 de março, seu primo encontrou o corpo dela em um matagal na divisa de Campo Limpo Paulista, o município onde morava, com Francisco Morato (SP). O laudo da morte apontou traumatismo cranioencefálico causado por objeto similar a um martelo. Uma das hipóteses consideradas pela polícia – a de abuso sexual – foi descartada pelos exames realizados com o corpo. Também não foram encontradas drogas no sangue da menina. O principal suspeito do crime é Wellington Queiroz: o homem foi flagrado por câmeras de segurança dirigindo nos locais onde a menina desapareceu e em que o corpo foi achado pela família. Queiroz se mostrou receptivo à abordagem dos investigadores e afirmou que se apresentaria à polícia caso fosse chamado. Entretanto, não respondeu mais e desapareceu, dando início à busca que já dura cerca de 11 meses. Em dezembro, o mandado de prisão temporária de Wellington foi convertido para prisão preventiva, o que, em teoria, apertaria o cerco contra o suspeito. Isto porque, com a conversão, a divisão de capturas em São Paulo tem contato com as corporações de todo o Brasil, como explicou Ivalda Aleixo, delegada responsável pelas investigações. “Todo policial que o vir receberá um mandado para sua prisão. Ele passa a ser procurado por toda a polícia, e teremos condições de pedir novas quebras dele, da família, eventuais testemunhas ou envolvidos, aqueles que podem auxiliar na investigação”, disse Aleixo à Record TV, à época. Porém, mesmo assim, o suspeito não foi encontrado até o momento. ‘Um anjinho’ Em entrevista ao R7 após a morte de Lara Nascimento, familiares lembraram da menina extrovertida e amorosa – “um anjinho”, como descreviam. Segundo os parentes, Lara era uma criança muito apegada à família, e tinha ótima relação com a mãe e a irmã. "Vivia colada com a mãe. Brincadeiras, só com as irmãs... de pentear o cabelo, fazer maquiagem uma na outra, brincar de casinha. Para ela, sempre eram as três: as duas irmãs e a mãe. Eram muito unidas, não tinha nada que fizessem separadas", contou a prima Thainá de Oliveira.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Lira e Pacheco analisam mudar a Constituição para resolver disputa sobre comissões mistas.

 

Os colegiados formados para analisar medidas provisórias seguem suspensos; Pacheco determinou retorno, mas Lira diverge.

A queda de braço entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a volta das comissões mistas para avaliar medidas provisórias tem travado a pauta de votações do Congresso e preocupado o governo federal. O Executivo precisa do aval dos parlamentares para não ver as ações caducarem. Diante das divergências, as Casas analisam mudar a Constituição para alterar o rito de análise.  Em meio à disputa, a votação de propostas importantes no Congresso fica comprometida. São 25 medidas provisórias que precisam ser analisadas em 120 dias para não perderem a validade. Entre elas, a que alterou a organização ministerial, a que transferiu a estrutura do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Banco Central para o Ministério da Fazenda, e a que alterou a regra de desempate de decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A Câmara vive um dos momentos mais lentos de apreciação de propostas em plenário. Desde o início da legislatura, foram aprovados apenas 25 projetos, o menor número relativo a inícios de legislaturas desde 2011. O Senado manteve o ritmo, com 30 análises, mas a maioria com itens de pouca relevância, como votação de datas comemorativas e de acordos bilaterais. Com o objetivo de retomar o ritmo e se debruçar sobre as MPs, os representantes do Congresso começaram a avaliar a possibilidade de se chegar a um acordo, a partir da votação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Um acordo ainda está sendo desenhado, mas há uma predisposição do Senado em negociar que algumas MPs continuem sendo analisadas em Plenário, a depender do marco temporal mais próximo do fim do prazo de validade. Os senadores querem uma alternância de onde irá começar a tramitar a análise, equilibrando o protagonismo entre as duas Casas. A expectativa é que um acordo seja negociado até a primeira semana de abril. "Interessa para o governo a resolução o quanto antes dessa controvérsia. Temos 15 MPs importantíssimas para o país", disse o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).  Briga por mais deputados A possibilidade de acordo não diminui a pressão pela volta das comissões. "A PEC, você pode discuti-la. É do processo legislativo. Só que a tramitação das PECs não tem nada a ver com o cumprimento da regra constitucional. Esse cumprimento tem que se fazer imediatamente", defendeu o líder da maioria no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL).  Matemática As lideranças da Câmara dos Deputados querem mudar as regras de funcionamento das comissões mistas para aumentar o número de deputados. Hoje, a divisão de cadeiras nos colegiados é na mesma quantidade para deputados e senadores.  Contas matemáticas feitas por líderes de bancadas sugerem que essa divisão é "inviável" para o funcionamento das comissões. "Se tiverem 15 MPs/comissões ao mesmo tempo são 180 vagas para senadores. Nesse formato, nunca tinha senador suficiente, os plenários ficavam esvaziados e tínhamos que sair pelos corredores atrás de assinatura de senadores", explica líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR). Tem ventilado na Câmara a ideia de estabelecer a definição de um marco temporal para que algumas MPs sejam analisadas diretamente no plenário. Nos últimos dias passou a ser analisada a possibilidade do dia 5 de abril ser definido como data limite. Entrave A proposta é mal vista pelo Senado, que quer a volta imediata das comissões da forma com que funcionavam antes da pandemia. Durante a emergência em saúde pública, os congressistas acordaram a deliberação das MPs diretamente em Plenário, com participações virtuais. O modelo de análise acabou deixando nas mãos de Lira um protagonismo maior, já que as medidas começavam a ser apreciadas primeiro pela Câmara, dando mais poder aos deputados. Lira não está disposto a ceder ao Senado e sugere reformular o rito para decidir sobre as medidas de governo. Ele quer redistribuir a composição das comissões, a continuidade das discussões em plenário ou um modelo híbrido. "Há de se encontrar uma maneira racional de se evitar a volta das comissões mistas, porque elas eram antidemocráticas com os plenários da Câmara e do Senado", alegou Lira. Por outro lado, Pacheco já despachou pela volta das comissões desde 7 de fevereiro, quando esteve reunido com a Mesa Diretora do Senado. Desde então, é esperada a assinatura do presidente da Câmara para a normalização dos trabalhos, o que, até o momento, não aconteceu.  Líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM) afirmou que a Mesa da Casa tem conversado com os deputados sobre o assunto, mas reforçou a necessidade da volta das comissões. "Não há mais decreto de emergência sanitária. O Congresso retomou seu funcionamento normal e Constituição precisa ser cumprida", disse.  O impasse motivou uma reclamação, endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, e um pedido de mandado de segurança contra Lira junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), autor do requerimento, requer, de forma liminar, a suspensão do ato firmado em 2020, que permitiu a excepcionalidade na tramitação das MPs. "A apreciação das medidas não pode continuar a desprezar a exigência constitucional de submissão às comissões mistas, negando aos congressistas o poder-dever de discutir com densidade as matérias, realizar audiências públicas e empregar todos os expedientes necessários para a maturação da discussão", defendeu Vieira. ( Fonte R 7 Noticias Brasília)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Mais da metade dos brasileiros não tem grana suficiente para passar o mês.

 

Para 84% dos trabalhadores, custeio de emergências acima R$ 10 mil são improváveis, mostra pesquisa.

Atravessar o mês sem perrengues financeiros é uma dificuldade para mais da metade dos brasileiros (58%), de acordo com um levantamento apresentado pela Zetra, empresa com sistema que busca promover o bem-estar financeiro aos consumidores. Segundo o estudo realizado com 800 trabalhadores, 84% afirmam não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superar os R$ 10 mil. A educadora financeira da Zetra, Andreza Stanoski, avalia que o cenário estimula a contratação de empréstimos. Uma opção é o crédito consignado, tipo de empréstimo em que a prestação é descontada da folha de pagamento. A modalidade, exatamente por ser desconto direto, é uma das operações com os menores juros de mercado. Ainda que os juros sejam mais baixos, Andreza alerta para os riscos que envolvem a linha de crédito. “A contratação do crédito consignado precisa ser feita com responsabilidade. Planejar e priorizar os gastos é muito importante. Então, ao receber o valor, é preciso saber que ele tem destino certo e juros menores. Assim, as contas poderão ser reestabelecidas prontamente”, orienta a educadora financeira. Andreza ressalta que o modelo é uma excelente opção em caso de necessidades, principalmente para fugir de linha de crédito com taxas de juros maiores, como o cartão de crédito e o cheque especial. “É interessante ainda ao começar um negócio ou fazer reforma na sua casa. Assim, não faltará nenhum dos materiais necessários”, avalia. Por outro lado, o crédito consignado não é interessante, por exemplo, quando o dinheiro for destinado a um terceiro, como empréstimo ou para as compras do dia a dia. “Nesse caso, é melhor você rever o orçamento e cortar gastos desnecessários”, avalia Andreza. A educadora alerta ainda que a modalidade não é eficaz em aplicações. “Os juros desse empréstimo, mesmo sendo baixos, não superam os rendimentos de investimentos conservadores.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

quinta-feira, 16 de março de 2023

VIDANEWS - Escola americana instala estrutura blindada para proteger alunos e professores de atiradores.

 

Sistema que demora 10 segundos para ser montado e foi projetado após o ataque no Texas que matou 21 pessoas.

A West Elementary School, uma escola da cidade de Cullman, nos EUA, instalou um sistema de segurança a prova de bala em duas salas de aula. O equipamento foi projetado para proteger alunos e professores em um tiroteio, além de servir como abrigo em caso de um desastre natural. A estrutura blindada leva cerca de 10 segundos para ser totalmente montada. Um vídeo que teve mais de 7 milhões de visualizações mostra como o sistema funciona. As paredes da sala de segurança ficam ocultas, mas são armadas rapidamente quando uma alça em uma das quinas é puxada. "Sou pai de quatro filhos e todos estudam em escolas públicas. Minha expectativa é que as nossas crianças fiquem seguras. É uma prioridade em todas as nossas instituições. Temos a sorte de ter isso", afirmou o superintendente das escolas da cidade, Kyle Kallhoff. Professores da West Elementary fizeram uma demostração do sistema na segunda-feira (13) para provar como o equipamento funciona e sua montagem é rápida. A apresentação contou com a presença de legisladores e congressistas que sem interessaram pelo sistema de segurança. "É muito fácil e tem sido bom até agora, as crianças adoram e o mais importante, torná-lo um lugar seguro para eles", disse a professora do Ensino Médio Hali Marquette. A KT Security Solutions, fabricante do sistema de segurança, afirma que a ideia do projeto surgiu após a tragédia de 2022 em uma escola em Uvalde, no Texas, na qual 19 crianças e duas professoras foram assassinadas por um atirador.

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O superintendente de escolas do Alabama, Dr. Eric Mackey, defende que o sistema será muito útil, principalmente nas escolas que não tem um policial de plantão ou que a delegacia mais próxima está distante do local. Cada uma das salas seguras custa pouco menos de US$ 60.000 (R$ 300 mil). Líderes estaduais e educacionais exploraram opções para conseguir financiamento para implementar mais desses sistemas em outras instituições de ensino.( Fonte R 7 Noticias Internacional) *Estagiário do R7, sob supervisão de Pablo Marques

 

 

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão da Câmara aprova projeto que amplia atendimento a doenças raras no SUS.

  Exames para diagnóstico deverão ser oferecidos em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias; a Câmara continua discutindo a pro...