Covid-19: o que se sabe sobre as vacinas em aplicação no Brasil.
País aplica a CoronaVac, a vacina da AstraZeneca e da Pfizer; mais de 40
milhões de pessoas já receberam a primeira dose .
No Brasil, a campanha de
vacinação contra a covid-19 já imunizou mais de 40 milhões de pessoas com a
primeira dose, o que corresponde a 18% da população, sendo que mais de 19
milhões já receberam a segunda dose e estão completamente imunizadas, como mostra
o Vacinômetro do R7.O PNI
(Programa Nacional de Imunizações) conta com três vacinas em aplicação: a
CoronaVac, o imunizante da AstraZeneca e o da Pfizer. E, nesta semana, o país
atingiu a marca de 90 milhões de
vacinas distribuídas, segundo o Ministério da Saúde.
Saiba mais sobre a situação de cada uma das vacinas disponíveis: Vacina da AstraZeneca Situação: registro definitivo concedido pela
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma autorização permanente
para ser usada em território nacional, o que permite vacinação em massa e
comercialização com o setor privado Doses disponíveis: a Fiocruz já entregou
34,9 milhões de doses da vacina ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). A
expectativa é a de que 100,4 milhões de doses sejam entregues no primeiro
semestre deste ano e mais 110 milhões no segundo Número de doses: aplicação em
duas doses, com intervalo de 3 meses, Fabricante: Universidade de Oxford, no
Reino Unido, em parceria com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca. No Brasil,
é produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de JaneiroPaís de
origem: Reino Unido .Tecnologia: vetor viral não replicante, utiliza adenovírus
que causa resfriado em chimpanzés modificado em laboratório para transportar
fragmentos do coronavírus, especificamente a proteína spike, para estimular o
organismo a produzir uma resposta imunológica Eficácia: 82,4% ao fim das duas
doses, sendo 76% após 90 dias da
primeira dose Proteção contra variantes: a vacina protege
contra a cepa brasileira,
mas não neutraliza a variante da África
do Sul. O Ministério da Saúde suspendeu a aplicação
da vacina da AstraZeneca em gestantes e
puérperas no país. A medida seguiu a recomendação da Anvisa, após o registro de
um evento adverso grave que acabou em morte, tanto do feto quanto da grávida
que foi acometida de um acidente vascular cerebral após a imunização.Além
disso, casos envolvendo a formação de coágulos
sanguíneos após a aplicação da vacina foram
relatados pelo mundo. A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) considerou que o efeito colateral é
“muito raro” e que os benefícios do imunizante
superam os riscos. No Brasil, a Anvisa solicitou à Fiocruz que inclua na bula o
risco do desenvolvimento de coágulos.Segundo a coordenadora do PNI, Franciele
Francinato, enquanto a proporção de
ocorrências de trombose e AVC após a aplicação
da vacina está em 1 caso a cada 100 mil, o número de óbitos em grávidas pela
covid-19 é de 20 por 100 mil. CoronaVac. Situação: aprovada pela Anvisa para
uso emergencial, o que restringe sua aplicação a determinados lotes e a grupos
prioritários Doses disponíveis: de acordo com o Instituto Butantan, já foram
entregues 47,2 milhões de doses ao PNI, e, desde a última sexta-feira (14),
começou a entregar as 54 milhões de doses da vacina previstas até setembro Número
de doses: aplicação em duas doses, com intervalo de 28 dias Fabricante: farmacêutica chinesa Sinovac. No Brasil, é produzida pelo Instituto
Butantan, em São Paulo. País de origem: China. Tecnologia usada: vírus inativado, contendo em sua
composição o novo coronavírus morto a partir de processos físicos e químicos Eficácia:
100% eficaz para impedir casos graves e moderados, 78% de desenvolver um quadro
leve de covid-19 e 50,38% menos chances de contrair a doença Proteção contra variantes: é eficaz contra
a variante brasileira,
do Reino Unido e da África do Sul Vacina da
Pfizer Situação: registro definitivo concedido pela Anvisa, uma
autorização permanente para ser usada em território nacional, l, o que
permite vacinação em massa e comercialização com o setor privado Doses
disponíveis: cerca de 2,8 milhões de doses da vacina já foram entregues ao PNI.
Segundo a Pfizer, 100 milhões de doses devem
ser entregues ao Brasil até setembro deste ano, e outras 100 milhões chegarão
entre setembro e dezembro Número de doses: aplicação em duas doses, com
intervalo de 3 semanas Fabricante: farmacêutica Pfizer em parceria com a
empresa de biotecnologia alemã BioNTech - País de origem: Estados Unidos Tecnologia usada: RNA mensageiro, que instrui
o organismo a gerar anticorpos sem que seja necessário utilizar algum tipo de
vírus, seja ele atenuado ou inativado - Eficácia: 95% após as duas doses e de 85% de
duas a quatro semanas após a aplicação da primeira dose. Além de prevenir a
covid-19, estudos comprovaram que a vacina também evita a transmissão do
coronavírus - Proteção contra variantes: é eficaz contra
a variante brasileira,
do Reino Unido e da África do Sul Aumentar o período de intervalo de 3 para 12
semanas entre as doses da vacina garantiu uma resposta imunológica
maior em pessoas com mais de 80 anos, segundo
um estudo recente. A pesquisa, que ainda não passou pela revisão de outros
cientistas, foi realizada por pesquisadores do Instituto de Imunologia e
Imunoterapia da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. A decisão de
atrasar a aplicação completa do imunizante partiu do Reino Unido como
estratégia para ampliar a vacinação no país e, assim, garantir a primeira dose
para o maior número de pessoas possível. No Brasil, o Ministério da Saúde
também determinou que o intervalo de 12
semanas seja considerado em relação à aplicação
da vacina da Pfizer.Além disso, a Pfizer anunciou que em setembro deve
solicitar junto à FDA (Food and Drug Administration), agência sanitária dos
Estados Unidos, a liberação emergencial para que a vacina seja aplicada em crianças de 2 a 11
anos no país .Testes da vacina nesta faixa
etária começaram a ser feitos em março deste ano. A empresa já comprovou que o
imunizante é seguro para pessoas
de 12 a 15 anos e já está
sendo aplicada nessa faixa etária.( Fonte R 7 Noticias Brasil)