Corpo de Éllida Ferreira, de 26 anos, foi encontrado próximo a um córrego em SP, com mãos e pés amarrados
Ele alegou que a vítima tomaria um ônibus no
Terminal Rodoviário do Tietê, zona norte da capital, para fazer a viagem. Para
dar credibilidade à farsa, segundo familiares da vítima disseram à polícia,
Santos foi até Campinas e almoçou com a mãe dela, manifestando preocupação com
o desaparecimento, quando Éllida já estava morta.A professora havia sido vista
pela última vez na sexta-feira por volta de 21h30, quando apareceu em imagens
das câmeras de segurança entrando no prédio em que morava. No dia seguinte,
quase no mesmo horário, as câmeras registraram a chegada de Luis Paulo com um
carrinho de compras vazio. Minutos depois, ele voltou a ser filmado empurrando
o mesmo carrinho coberto com um lençol. Segundo a polícia, o corpo de Éllida
estava no carrinho. Na sequência, segundo a investigação, o corpo foi colocado
no carro do ex-lutador, que deixou o prédio somente na madrugada de domingo, 6.
Horas depois de ter saído, o homem retornou para o apartamento carregando o
filho do casal, de 6 meses. Na segunda-feira, Santos foi a uma delegacia da
Polícia Civil e registrou o desaparecimento da esposa em boletim de ocorrência.
Ele alegou que a mulher havia saído de casa para ir ao Terminal do Tietê, onde
tomaria um ônibus com destino a Campinas, no interior, onde mora sua mãe.
Conforme alegou, ela não teria chegado ao destino. Ao encontrar o corpo,
identificado apenas na terça-feira (8), a Polícia Civil mudou o rumo da
investigação e passou a considerar o marido como suspeito, já que havia lacunas
em suas declarações. Ao ser confrontado com as imagens das câmeras, ele
confessou o crime, segundo a polícia. Éllida e o ex-lutador estavam casados havia
cerca de um ano e tiveram o filho em abril deste ano. A polícia ainda trabalha
para esclarecer a motivação do crime, mas já sabe que Santos era muito ciumento
em relação à mulher.Conforme a Secretaria de SSP-SP (Segurança Pública do
Estado de São Paulo), o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa) da capital considerou esclarecida a morte da professora. Segundo a
nota, o marido, de 44 anos, foi preso na quarta-feira (9) em cumprimento de um
mandado de prisão temporária expedido pelo Poder Judiciário. "Laudos
periciais estão em elaboração e, assim que finalizados, serão analisados pela
autoridade policial para auxiliar no esclarecimento da dinâmica dos
fatos", disse. A SSP informou ainda que a investigação continua e outros
detalhes serão preservados "para garantir a autonomia do trabalho
policial". ( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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