Senado derruba vetos de Jair Bolsonaro ao pacote anticrime.
Entre os trechos mantidos, está o acesso obrigatório para presos em
flagrante ao juiz de garantias. Texto agora será promulgado.
O Senado derrubou nesta
segunda-feira (19), por 50 votos contra 6, 14 vetos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao
Pacote Anticrime, medida apresentada pelo ex-ministro da
Justiça, Sergio Moro, para alterar a legislação penal. O texto agora irá à
promulgação presidencial. Depois de passar pelo Congresso e ser
desidratada, a medida foi sancionada em 2019 por Bolsonaro com
25 vetos. Um destes, barrado pelos senadores nesta
segunda-feira, foi ao trecho da lei que qualifica como homicídios qualificados
aqueles cometidos com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Para
justificar o veto, Bolsonaro argumentou que o texto colocaria agentes de
segurança pública sob-risco de serem penalizados por praticarem defesa
pessoal. Outro trecho derrubado foi a determinação do prazo de 24 horas
para o preso em flagrante ser encaminhado à presença do magistrado para
audiência com o Ministério Público e advogado, sem possibilidade de videoconferência.
O presidente perdeu também o veto ao aumento da pena para crimes contra a honra
cometidos ou divulgados nas redes sociais. Os parlamentares determinaram que,
nesses casos, a punição seria três vezes maior para cada tipo de ato. Outros temas Na sessão desta segunda, os
senadores também mantiveram vetos de Bolsonaro ao projeto de lei que
estabeleceu medidas
para a autonomia do Banco Central. Desta forma, presidente
e diretores da instituição não estarão proibidos de exercer qualquer outro
cargo, emprego ou função, público ou privado (exceto o de professor) ou de
manter participação acionária, direta ou indireta, em instituição do sistema
financeiro que esteja sob supervisão ou fiscalização do Banco Central. Por
outro lado, foram derrubadas as alterações à norma que suspende dívidas de
clubes inscritos no Profut durante a pandemia e da lei que trata da
reestruturação de carreiras e cargos da administração pública federal. (
Fonte R 7 Noticias Brasil)
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