Grupo afiliado ao EI assume
assassinato de líder copta cristão no Egito.
Cristãos e Exército do Egito estão
entre os principais alvos do Wilayat Sinai, grupo terrorista filiado ao Estado
Islâmico.
O
grupo terrorista Wilayat Sinai, afiliado ao EI (Estado Islâmico), assumiu o
assassinato do líder copta cristão Nabil Habashi Salama e outros dois
integrantes de uma tribo local do Egito, nesta segunda (19).
Os criminosos divulgaram no Telegram imagens de Salama, 62, sendo baleado na
nuca com uma AK-47. No vídeo, o líder religioso diz ter sido mantido em
cativeiro pelos terroristas por três meses. Ele afirma que seu
“crime” foi ter construído a única igreja Copta Ortodoxa de Bier El-Abd, na
região de Sinai do Norte. A religião representa de 10% a 15% dos 100 milhões de
habitantes do Egito. Ao fundo, militantes executam dois jovens de uma
comunidade local por “lutar com as forças armadas egípcias”. Os cristãos e o
exército do Egito são os principais alvos de ataques do EI no
país. “Esse é o preço que pagam por apoiar os soldados egípcios”, diz um dos
militantes no vídeo ao qual o tabloide “New York Post” teve
acesso. Em resposta ao assassinato, militares egípcios mataram três terroristas
em Sinai, registrou o jornal de língua inglesa “Egypt
Independent”. O grupo, que tem relação com a morte de Salama, foi
encontrado na área de Al-Abtal, ao norte da península. Os militantes planejavam
outros ataques contra cristãos coptas, disse uma nota do Ministério do
Interior. No tiroteio contra as forças egípcias, um terrorista detonou um cinto de
explosivos, que matou três criminosos. O exército recuperou três
armas automáticas, outro cinto-explosivo, uma granada e várias munições. Líder terrorista
está morto Entre os terroristas mortos está o líder
Mohamed Ziada Salem Ziada, conhecido como Ammar. Ele teria assumido o ataque
contra o Habashi Salama e os outros dois jovens em Sinai do Norte. Os demais
membros, agora foragidos, estão sendo perseguidos, anunciou um porta-voz
militar. O Wilayat Sinai – ou “Província de Sinai” – é o grupo terrorista mais
ativo do Egito. Formado em 2011, os militantes prometeram lealdade ao Estado
Islâmico do Iraque e do Levante em 2014. Quatro anos depois, em fevereiro de
2018, o presidente egípcio Abdel Fattah
Al-Sisi ordenou que os militares derrotassem o grupo armado, o
que gerou uma ofensiva em grande escala na península de Sinai. Com a disputa,
milhares ficaram desabrigados e diversas plantações e meios de subsistência
locais foram destruídos.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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