A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta sobre a importância de atualizar a caderneta de vacinação com a volta às aulas do segundo semestre letivo de crianças e adolescentes.
“Muitas
das doenças preveníveis ainda continuam com baixa cobertura vacinal”, alerta a
superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim. Segundo a
superintendente, a maior preocupação é com as crianças menores de 1 ano e
também as de 1 ano, suscetíveis a diversas doenças, como a febre amarela, que
tem como meta 95% de cobertura vacinal pelo Ministério da Saúde, mas que, até
agora no estado, só alcançou 53,47% de imunização entre essa faixa etária. A
situação também é verificada para os imunizantes de hepatite A infantil (meta
de 95%, mas com 68,25% atingidos), meningo C (95% e 65,32%) e BCG (90% e
73,17%). Com porcentual levemente melhor, mas ainda distante do ideal, estão as
vacinas pentavalente, pneumo 10 e pólio injetável, todas com 95% de cobertura
preconizada e índice alcançado de 75,95%, 77,64% e 76,40%, respectivamente. Já
o popular rotavírus, que possui meta de 90% de vacinação, tem hoje cobertura de
78,11%.“É preciso que pais ou responsáveis se
preocupem com essas doenças, que podem ser evitadas, pois o contato no ambiente
escolar é intenso e frequente, o que aumenta muito o risco de transmissão entre
as crianças”, reforça Flúvia Amorim. Outros cuidados preventivos
e, também, importantes que envolvem estudantes adolescentes são apontados pelo
pediatra André Resende, diretor do Hospital Estadual da Criança e do
Adolescente (Hecad), e incluem a higienização e o transporte das mochilas. “Lavar
corretamente as mãos antes das refeições e após brincadeiras em grupo e não
compartilhar objetos, como pratos, talheres e copos durante as refeições. Tudo
isso reduz a propagação de vírus e bactérias”, enumera. Em relação às mochilas,
a recomendação é de que a criança não carregue nas costas mais que 10% do
próprio peso. Leia também: Velório de Dom Dilmo acontece
na Catedral Bom Jesus. Sepultamento será em Formosa “Se a criança
pesa 40 kg, o ideal é que o peso da mochila seja igual ou inferior a 4 kg, por
exemplo. Os pais precisam incentivar a criança a levar apenas o que vai usar no
dia e a colocar os materiais mais pesados na parte de trás das mochilas”,
explica a ortopedista pediátrica do Hecad, Ingrid Araújo, que orienta ainda
optar pela mochila de rodinhas ou o modelo tradicional, com duas alças. Sono A adaptação à rotina
pós-férias exige novos – e rígidos – horários de sono. Pediatras do Hecad
sugerem que crianças de 3 a 5 anos devem dormir de 10 a 13 horas por dia,
enquanto as de 6 a 13 anos, de 9 a 11 horas. A partir dos 14 anos, o tempo de
sono recomendado é de 8 a 10 horas. Outro cuidado fundamental é com a
alimentação saudável. “Contribui para o bom desempenho escolar e o
desenvolvimento pleno. Os pais devem sempre dar preferência a alimentos
naturais, variados e estar atentos ao consumo de água das crianças”, diz André
Resende.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário