CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 19 de fevereiro de 2023

VIDANEWS - Covid-19: secretária de Tarcísio cita 'verdadeira ciência' contra uso de máscaras.

 

Quase três anos após o início da pandemia, parlamentar afirmou que o incentivo à proteção se trata de um erro.

Secretária estadual de Políticas para Mulheres, a vereadora licenciada Sonaira Fernandes (Republicanos) usou as redes sociais nesta terça (14) para combater o uso de máscaras contra covid-19. Quase três anos após o início da pandemia, a parlamentar, declaradamente bolsonarista, citou a "verdadeira ciência" para dizer que o incentivo à proteção não tem eficácia comprovada e, por isso, é um erro. Entidades internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), no entanto, já atestaram a importância das máscaras inúmeras vezes desde 2020 e refizeram a recomendação em janeiro deste ano, dada a rápida disseminação da mais recente subvariante ômicron, nos Estados Unidos, e da subvariante XBB.1.5, na Europa. Na publicação, a secretária menciona o envio de um ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, no qual são elencados dados que, segundo ele, contrariam a necessidade do uso da proteção em aviões e aeroportos, por exemplo. Essa seria, portanto, a "verdadeira ciência" mencionada por Sonaira, que já tentou, como vereadora, derrubar o passaporte da vacina na capital e dificultar a imunização em crianças e adolescentes. Comprovação liberada Em consonância com a proposta da secretária, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) - que se recupera da covid-19 recluso no Palácio dos Bandeirantes - sancionou nesta quarta, 15, projeto que derruba a exigência de vacinação contra o vírus para ter acesso aos locais públicos e privados do Estado. A liberação inclui escolas até mesmo de ensino infantil. A partir de agora, apenas profissionais da saúde precisam manter a vacinação em dia de forma obrigatória.Prometida durante a campanha, a medida vai na contramão dos planos do governo federal, que vem defendendo todo o esforço para ampliar a cobertura vacinal, inclusive com a obrigatoriedade para o acesso a locais públicos e para receber benefícios federais, como o Bolsa Família. O direito ao programa social voltará a depender da imunização dos filhos dos beneficiários. Também vai contra a mobilização feita pela Prefeitura de São Paulo para atrair famílias aos postos de saúde para vacinar seus filhos. Nesta quarta, o Município realiza o "Dia D" da vacinação para menores de até cinco anos de idade em todas as unidades de saúde e até mesmo nas escolas.O projeto sancionado por Tarcísio foi apresentado pelos deputados estaduais que compõem a bancada bolsonarista na Assembleia Legislativa. São eles: Janaína Paschoal (PSL), Altair Moraes (Republicanos), Carlos Cezar (PSB), Castello Branco (PSL), Coronel Nishikawa (PSL), Coronel Telhada (PP), Agente Federal Danilo Balas (PSL), Delegado Olim (PP), Douglas Garcia (PTB), Gil Diniz (sem partido), Leticia Aguiar (PSL), Major Mecca (PSL), Marta Costa (PSD), Valeria Bolsonaro (PRTB), Frederico d'Avila (PSL) e Tenente Nascimento (Republicanos). Sonaira também foi às redes para comentar - e comemorar - a sanção da lei. A secretária afirmou que a medida era uma "demanda da sociedade", que assegura o "direito de ir e vir" das pessoas no Estado. Ela também afirmou que a cobertura vacinal em São Paulo é uma das maiores do País, mas não citou que as taxas de imunização no Brasil só tem caído.Segundo estudo divulgado ano passado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a taxa de vacinação infantil no Brasil, que já foi de quase 100%, caiu para 71,49%. De acordo com a pesquisa, realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o porcentual coloca o Brasil entre os dez países com menor cobertura vacinal do mundo.No Twitter, o governador afirmou ser favorável à imunização, disse que tomou a vacina contra covid-19, mas se declarou um defensor da liberdade. "Vamos reforçar as campanhas de conscientização e garantir que as doses sejam disponibilizadas a todos", complementou.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

VIDANEWS - Casos de abuso sexual de crianças disparam no estado de São Paulo.

 

Registros de violência sexual cresceram 30% entre vítimas de 0 a 17 anos em 2022; especialistas alertam para subnotificação de crimes.

O estado de São Paulo registrou uma quantidade alarmante de ocorrências de abuso sexual infantil nos últimos três anos, período que coincide com a pandemia da Covid-19. Ao todo, foram 44.026 ocorrências de 2020 a 2022, o que significa 40 casos por dia em média, e o número está sujeito a aumentar já que os especialistas asseguram que há subnotificação de casos. Foram 13.472 casos em 2020, 13.236 em 2021, e um salto para 17.318 em 2022, o que significa um aumento de 30,8% em relação ao ano anterior, de acordo com um levantamento feito pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) e obtido com exclusividade pelo R7 via Lei de Acesso à Informação (veja os dados no quadro abaixo). A delegada e coordenadora das DDMs (Delegacias de Defesa Mulher), Jamila Jorge Ferrari, explica que nos dois primeiros anos da pandemia, com o isolamento e as escolas fechadas, boa parte dessas crianças "não tinha quem ficasse observando os pequenos indícios", já que "os professores são uma das maiores fontes de informação de abuso". Para a delegada, o aumento expressivo em 2022 ocorreu porque as vítimas voltaram a conviver em sociedade com o relaxamento das regras de quarentena. Pessoas com quem tiveram contato na escola, curso ou no trabalho, em casos de adolescentes, notaram as evidências e fizeram as denúncias, avalia. "A gente sabe que a violência sexual, principalmente de crianças e adolescentes, é totalmente subnotificada e, quando fecharam as escolas e todo o resto, a preocupação foi ainda maior porque, a partir disso, se os abusos ocorrem em casa, para quem essas vítimas vão recorrer? E a maioria, infelizmente, acontece dentro dos próprios lares", afirma Ferrari. Abuso sexual em casa Ainda segundo os dados, mais de 70% dos casos de abuso nos últimos três anos foram cometidos por uma pessoa com algum grau de parentesco com a vítima. Para Gledson Deziatto, que é conselheiro tutelar na zona oeste de São Paulo e acompanha essas situações de perto, os números mostram que "uma parte significativa dos lares em São Paulo não está mais seguro, além de revelarem que muitas famílias são perversas". O conselheiro, que trabalha há mais de 12 anos recebendo essas denúncias e orientando as famílias, conta que um dos casos que mais marcaram sua carreira foi o de uma menina de 9 anos que era obrigada pela mãe a manter relações sexuais com homens por R$ 5. "A menina ficava em um barraco e qualquer homem que quisesse entrar para abusar dela precisava pagar para a mãe", diz. Diversas formas de abuso "Muita gente acha que, para ser abuso, precisa haver a penetração, mas não necessariamente. O abuso ocorre sempre que um adulto se aproveita do corpo de uma criança ou adolescente para obter prazer", explica o cientista social e coordenador do Grupo de Trabalho de Enfrentamento às Violências do Movimento Agenda 227, Lucas Lopes. A maioria dos boletins de ocorrência por abuso entre 2020 e 2022 foi registrado como estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), quando há a conjunção carnal ou ato libidinoso, com pena de 8 a 15 anos de reclusão ao acusado. O segundo do ranking é a importunação sexual (artigo 215-A), que é qualquer ato feito para satisfazer a própria lascívia que seja realizado sem o consentimento da vítima. Um exemplo disso é de um homem que foi preso após ser gravado por câmeras de segurança se masturbando em frente a duas crianças de 7 e 8 anos, que brincavam em frente a uma casa, na zona sul de São Paulo. Quando as meninas perceberam a presença do homem, começaram a gritar. Na sequência, vem o crime de satisfação de lascívia mediante presença da criança ou do adolescente (artigo 218-A), quando o abusador obriga a vítima a presenciar algum ato sexual a fim de se satisfazer, com pena de dois a quatro anos de reclusão. Ato obsceno, corrupção de menores, favorecimento de prostituição ou exploração sexual de vulnerável também estão entre os principais crimes de abuso. Para Lopes, o problema do Brasil é que existem diversas leis contra essa violência, mas nenhum tipo de prevenção. "Tudo o que a gente faz, mas de forma deficitária, são leis que são aplicadas só depois que o ato ocorreu. O responsável pode ser preso, mas e o trauma que essas milhares de crianças vão levar para a vida?", questiona. Ainda segundo o cientista social, há muita subnotificação de dados, porque algumas crianças não conseguem denunciar e não são orientadas sobre como agir nesses casos e devido à falta de políticas públicas preventivas contra esse tipo de crime. Possíveis soluções O advogado Ariel de Castro Alves, que recentemente assumiu a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, ressalta a importância da implantação das medidas previstas na lei nº 13.431 de 2017. O regulamento visa um sistema de garantia de direitos, tanto das vítimas quanto das testemunhas.Com o cumprimento da lei nas cidades, haverá a criação de delegacias de proteção especializadas, centros de atendimentos integrados às vítimas e testemunhas, incluindo procedimentos como escuta protegida, depoimento especial, medidas de proteção, além de assistência psicológica e jurídica para essas pessoas."Os casos deveriam ser apurados pelas delegacias especializadas da criança e adolescente, mas, em vários estados, como São Paulo, elas não existem, e essas ocorrências passam a ser apuradas por delegacias comuns ou pelas delegacias de defesa da mulher", explica Castro.Além dessas unidades especializadas, as equipes da Agenda 227, que é uma entidade de assistência social, sugeriram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) algumas ações para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes. Lucas Lopes, que é o coordenador do grupo, disse à reportagem que, a curto prazo, uma das medidas é falar mais sobre o abuso infantil em escolas, desde a primeira infância até a educação básica, e em outros espaços públicos de convívio."Precisamos colocar o tema na agenda pública e não depende de orçamento ou recurso nenhum, mas, talvez, seja o mais difícil, porque causa vergonha. É necessário orientar esse público que há partes em que as pessoas não podem tocar, que há órgãos que vão lutar pelos direitos delas e que elas não precisam crescer com esse trauma", afirma.Uma outra proposta que a Agenda 227 traz é o compartilhamento de dados e relatórios, o que, segundo Lopes, "é bastante incipiente no Brasil" porque não há um investimento nesse sentido. Para o especialista, saber a idade, condição física e sensorial, cor da pele, região onde mora, se a criança pertence a grupos originários ou não, como e onde ocorreu o crime e o grau de parentesco do abusador com a vítima ajudam os órgãos a criar políticas de prevenção melhores e customizadas para combater esse tipo de violência. Confira neste link as demais propostas contra o abuso infantil.( Fonte R 7 Noticias Brasil)



VIDANEWS - Pantanal perdeu 78% de superfície de água nos últimos 30 anos, aponta levantamento.

 

Em 1992, o bioma registrou mais de 1,7 milhão de hectares de água. O número caiu drasticamente para 385 mil hectares em 2022.

O Pantanal perdeu mais de 1,3 milhão de hectares de superfície de água nos últimos 30 anos. A maior planície alagável do mundo, com uma extensão de mais de 160 mil km², também foi o bioma que mais sofreu no último ano.Para especialistas, esse cenário está associado principalmente ao desmatamento das nascentes e do curso dos rios, a eventos climáticos extremos, como as secas, e à ação antropológica.  Os dados são do levantamento do MapBiomas Água, uma iniciativa multi-institucional, que envolve universidades, ONGs e empresas de tecnologia. O estudo leva em consideração os rios, os lagos, as represas e os reservatórios do país, monitorados pela ANA (Agência Nacional de Águas). Em 1992, o Pantanal registrava mais de 1,7 milhão de hectares de água. O número caiu drasticamente para 385 mil hectares em 2022, representando uma queda de 78%. Os dados apontam que as áreas com maiores perdas são as de alagamentos sazonais.  "O Pantanal está ficando menos tempo inundado. Em 1985, ficava cerca de seis meses alagado. E agora, fica apenas de dois a três meses. Houve uma mudança no ciclo hídrico", afirma Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água. Ao R7, o pesquisador explica que as principais nascentes que abastecem os rios do Pantanal estão localizadas no Cerrado, por isso a falta de preservação e restauração dessas áreas influenciam diretamente a Bacia do Paraguai. Em 2022, a superfície de água anual do Pantanal aumentou pela primeira vez desde 2018. Entretanto, o bioma passa por um período de seca: a diferença da superfície de água com a média da série histórica é de 60,1%. De acordo com Helga Côrrea, especialista em Conservação do WWF-Brasil (World Wide Fund for Nature), as principais causas da redução da superfície hidríca em um bioma estão associadas à quantidade de água e à capacidade de retenção do ecossistema. Para Côrrea, tanto o desmatamento das nascentes quanto do próprio Pantanal comprometem muito o funcionamento do bioma com o assoreamento dos rios e a qualidade da água. Seguindo essa tendência, o município de Corumbá (MS), conhecido como a capital do Pantanal, registrou a maior perda de superfície de água anual no Brasil, segundo os dados do MapBiomas. Em comparação com a média histórica de 479.961 hectares, a cidade perdeu 259.684 hectares de água. Questionada sobre a influência da agropecuária no Pantanal, a especialista em Conservação do WWF-Brasil reiterou que qualquer atividade humana que tenha contribuído para o desmatamento tem relação com a diminuição da quantidade de água, e não apenas o agronegócio. Brasil Desde 2000, a área de superfície de água no Brasil está em queda, porém no último ano registrou um aumento de 10% (18,22 milhões de hectares). Apesar da recuperação de 1,7 milhão de hectares, o ano de 2022 foi uma exceção, e o cenário não deve se repetir.De acordo com Juliano Schirmbeck, essa mudança foi motivada exclusivamente por fatores climáticos como o fenômeno do El Niña, que provocou o aumento no volume de chuvas no Norte e Nordeste, e a seca e temperaturas elevadas na região Sul. Analisando todo o território brasileiro, 17% teve ganho de superfície de água e 21% teve ganho. O coordenador técnico do MapBiomas Água ressalta que as áreas de ganho estão associadas a ações antropológicas como as regiões com hidrelétricas, represas para irrigação e consumo humano. Em contrapartida, os ambientes naturais estão secando.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

VIDANEWS - Investimento em aluguel motiva compra de quase metade dos imóveis.

 

Pesquisa Raio-X FipeZAP+, referente ao 1º trimestre de 2022, mostra que novos proprietários querem obter renda com locação. 

Das pessoas que compraram um imóvel residencial nos últimos 12 meses, 47% consideram a aquisição uma forma de investimento. E, dessas, 78% têm interesse na obtenção de renda com o aluguel do imóvel adquirido, enquando apenas 2% pensam em lucrar com a revenda. Isso é o que mostra parte dos resultados da pesquisa Raio-X FipeZAP+: Perfil da Demanda de Imóveis, referente ao primeiro trimestre de 2022.  Realizada em conjunto pela Fipe e pelo ZAP+ desde 2014, a pesquisa investiga questões relativas ao mercado imobiliário, com foco nos compradores e investidores de imóveis residenciais. Nos três primeiros meses de 2022, um dos destaques observados foi a tendência de diminuição da parcela de compradores (53%) que declara ter a intenção de destinar o imóvel a moradia. No primeiro trimestre de 2021, esse número era de 61%, mas já tinha caído para 58% nos últimos três meses do ano passado. Na pesquisa, são chamados de "compradores" os indivíduos que compraram pelo menos um imóvel residencial nos últimos 12 meses. As pessoas que têm imóvel adquirido há mais de 12 meses são classificadas de "proprietários" e as que pretendem realizar a compra nos próximos meses são consideradas "clientes em potencial". Participaram da última fase do estudo, entre os dias 11 e 28 de abril, 1.537 respondentes, que são usuários ativos dos portais ZAP+ e Viva Real. Desses, 13% foram enquadrados no grupo dos “compradores”, 41% foram classificados de “compradores em potencial” e 23% declararam ser “proprietários”.  Algumas pessoas estão em mais de um grupo. Do total dos participantes, 51% afirmaram ser do gênero feminino e 49% do gênero masculino. A maioria (72%) tinha 41 anos de idade ou mais, e 64% afirmaram ter renda familiar mensal igual ou inferior a R$ 10 mil. Nessa situação está grande parte dos indivíduos dos grupos "compradores potenciais" (66%) e "proprietários" (58%). Além do interesse em usar o imóvel como investimento, os "compradores" apresentam a maior proporção de integrantes com renda domiciliar mensal igual ou superior a R$ 10 mil (54%). Esse é um grupo que está crescendo em representatividade: o percentual permaneceu praticamente estável em relação ao trimestre anterior (13%), mas superou em 3 pontos percentuais o resultado do 1º trimestre de 2021, que era de 10%, e em 2 pontos a média histórica, de 11%. Os homens são maioria entre os "compradores" (57%) e também entre os "proprietários" (51%). Já o grupo dos "compradores potenciais" tem 53% de mulheres e, assim como os "proprietários", a maioria tem renda inferior a R$ 10 mil. Esses dois grupos também priorizam a moradia: dos "proprietários", 77% pretendem destinar o imóvel para moradia e, desses, 74% vão dividir a casa com outra pessoa. Dos "compradores potenciais", somente 10% declararam a intenção de usar o imóvel como investimento. Na comparação com as outras categorias, essa é a menos interessada em lucrar com o aluguel, pois 23% dos "proprietários" afirmaram ter comprado um imóvel como forma de investimento, assim como 47% dos "compradores".A pesquisa mostra que o interesse na obtenção de renda de aluguel tem crescido paulatinamente desde o fim de 2019, alcançando o patamar de 73% entre as aquisições realizadas pelos respondentes em março de 2022. Por outro lado, a aquisição do imóvel com a expectativa de revenda está em trajetória declinante entre os que se declaram investidores, encerrando a série histórica em 27%, a mais baixa desde 2014.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Presidências das comissões do Senado serão definidas depois do carnaval.

 

Blocos parlamentares intensificaram os acordos após eleição da mesa diretora, mas lideranças ainda divergem sobre distribuição.

Os senadores devem deixar para depois do carnaval as definições para as presidências das comissões do Senado. Mesmo após a eleição da mesa diretora, as lideranças partidárias ainda negociam as distribuições e há disputas dentro dos blocos parlamentares mirando colegiados de maior destaque. O consenso é que Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) continue na presidência mais visada, a da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O acordo foi fechado como forma de apoiar a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado. O PSD formou um bloco com o União Brasil e o MDB para a recondução de Pacheco à presidência da Casa. A moeda de troca foi liberar a CCJ para indicação do União Brasil. A aliança, no entanto, tem sido motivo de desconforto entre senadores do próprio PSD. O voto para a presidência do Senado é secreto, mas o que circula entre as lideranças é que membros do próprio partido de Pacheco votaram contra a reeleição dele em razão da parceria com Alcolumbre. O cenário fez com que o PL, que tem a segunda maior bancada da Casa, entrasse na disputa pela condução da CCJ. Esse plano, no entanto, é visto como improvável pelos próprios parlamentares do partido. "A maior bancada da Casa que começa a indicação. Temos um processo de proporcionalidade. Vamos ficar com o que remanesceu, o que nos couber pelo direito de escolha", afirmou o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição do Senado. Previsão Além da liderança na CCJ, o União Brasil pleiteia ficar à frente de mais um colegiado. Dentro do partido, a indicação é para que a senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) fique com a presidência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). "Temos o Rodrigo Cunha na mesa, o Alcolumbre para a CCJ. Para a segunda rodada de comissões eu sou o nome escolhido dentro do partido", confirmou a parlamentar. Segundo Thronicke, ela escolheu entre Agricultura e Reforma Agrária e Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática. "Optei pela que tem mais a ver com meu histórico, meu eleitorado. É uma área que trabalho com mais intimidade", disse. A senadora presidiu a CRA em 2019. O PSD deve começar indicar a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O acordo é para que o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) lidere os trabalhos. Ele confirmou a indicação, mas ponderou que as conversas ainda estão sendo feitas. "No máximo após o carnaval saem todos os nomes." O PSD chegou a pleitear a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CRE). A disputa, no entanto, está sendo travada entre MDB e PT. Com a confirmação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como líder da maioria, a tendência é que ele abra mão de conduzir a CRE para que Fabiano Contarato (PT-ES) fique na cadeira mais alta da comissão. A CRE tem sido disputada pela tendência de receber destaque em razão dos ataques de 8 de janeiro e do papel da defesa nacional para coibir novos episódios. Além da CRE, o PT mostra interesse em comissões como a de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Minorias (CDH). Dentro do PSB, o acordo é para que o senador Flávio Arns (PSB-PR) lidere a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A informação foi dada pelo líder do partido, senador Jorge Kajuru (GO), que, nos bastidores, também tenta ficar com a presidência de outra comissão. Outro nome cogitado é o do senador Wilder Morais (PL-MG) para a presidência da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). Representando a bancada feminina, as senadoras Daniella Ribeiro (PSD-PB) e Leila Barros (PDT-DF) também devem ocupar cargos de presidência em comissões, mas ainda não há indicação de quais. Entenda a divisão A ordem de escolha dos nomes tradicionalmente segue a proporcionalidade partidária ou dos blocos parlamentares. No entanto, essa configuração depende da predisposição do presidente da Casa. Técnicos da Secretaria-Geral da Mesa do Senado aguardam as definições finais dos blocos e dos partidos para realizar os cálculos.A bancada de apoio ao governo foi dividida em dois blocos. O maior, chamado Democracia, abriga 31 senadores do MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede. O Resistência Democrática vem em seguida, reunindo 28 parlamentares do PSD, PSB e PT.A maior parte da oposição está no Bloco Vanguarda, que tem PL, Progressistas e Republicanos. O grupo soma 22 senadores.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Primeiro medicamento injetável contra a obesidade é aprovado pela Anvisa.

  

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Wegovy (semaglutida 2,4 mg), o primeiro medicamento para tratamento da obesidade e o sobrepeso. A decisão foi publicada nesta segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União. 

O medicamento é produzido pela farmacêutica Novo Nordisk. A semaglutida deve ser aplicada semanalmente, ela age na produção de insulina e na sensação de saciedade. A molécula induz a perda de peso e reduz a fome do paciente. Esta combinação contribui para que o indivíduo coma menos e, consequentemente, tenha um déficit calórico e emagreça.Estudos clínicos indicaram a redução de 17% do peso corporal nos pacientes em um período de 17 meses. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Paulo Miranda, a aprovação é um marco importante no combate à obesidade.“Temos um pequeno arsenal de medicações disponíveis hoje e este é o remédio que nos estudos demonstrou a maior potência em redução de perda de peso de forma sustentada e segura”, afirma Paulo Miranda.Vale ressaltar que ainda não há uma data definida de quando a substância chegará nas farmácias brasileiras e nem de quanto ela custará. O medicamento ainda não foi submetida para teste na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) para um eventual oferecimento no sistema público de saúde. A substância foi aprovada nos Estados Unidos no final de 2021. O preço é de US$ 1.349 (cerca de R$ 6 mil).(  Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

VIDANEWS - Projeto determina que termelétrica fóssil pague compensação social a comunidades.

 

Deputado lembra que hidrelétricas pagam compensação e que ausência da mesma regra para as termelétricas fósseis causa distorção no parque elétrico brasileiro.

O Projeto de Lei 234/23, do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), determina que as centrais termelétricas que utilizam combustíveis fósseis (como carvão mineral e óleo diesel) terão que pagar uma compensação social de 7% da receita operacional líquida.Pela proposta, em análise na Câmara dos Deputados, os recursos serão usados para abater a tarifa de energia elétrica dos consumidores de baixa renda dos municípios que abrigam as usinas.Atualmente, as hidrelétricas pagam uma compensação financeira semelhante aos estados e municípios onde estão instaladas. O autor do projeto afirma que a ausência da mesma regra para as termelétricas fósseis, que causam poluição, causa uma distorção no parque elétrico brasileiro.“A competitividade das hidrelétricas fica prejudicada em relação às termelétricas a combustíveis fósseis. Trata-se de um mecanismo que dá um sinal econômico contrário ao interesse da sociedade, pois incentiva a fonte menos sustentável e prejudica a mais vantajosa”, disse Bismarck. Ele afirma ainda que a medida traz benefícios ambientais.Ainda pelo projeto, caso o valor arrecadado com a compensação seja suficiente para conceder um desconto tarifário integral aos consumidores de baixa renda, os recursos excedentes serão destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que financia políticas energéticas. Tramitação A proposta será despachada para análise das comissões permanentes da Câmara. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem - Janary Júnior Edição - Marcia Becker

VIDANEWS - Ditador da Nicarágua usa incidente em Brasília para justificar prisão de opositores no país.

 

Daniel Ortega, junto ao Judiciário, promoveu a detenção de adversários políticos, incluindo candidatos à Presidência.

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou nesta segunda-feira (9) que defenderá "firmemente a aplicação da justiça" aos opositores — detidos por supostamente tentarem desestabilizar o país —, cuja liberdade é discutida por governos e organizações internacionais. O mandatário nicaraguense, inclusive, citou os ataques em Brasília para justificar prisões de adversários políticos."Temos que defender firmemente a Justiça e sua aplicação contra os criminosos", disse Ortega, em alusão à oposição, durante a cerimônia de abertura do ano legislativo de 2023. Aproximadamente 235 opositores estão presos na Nicarágua, dos quais mais de 40 foram condenados a penas de até 13 anos de prisão por conspiração, atentado à integridade nacional e outros atos ilegais em prejuízo do Estado no ano passado.Entre os detidos estão alguns ex-candidatos à Presidência da oposição, que tentaram concorrer contra a reeleição de Ortega em 2021. Além deles, alguns empresários, jornalistas, clérigos e dissidentes sandinistas — que o governo rotula como "terroristas, golpistas e criminosos" — foram presos. Ortega disse que houve mais de 1.000 detidos pelo ataque ao Capitólio em 2021, nos Estados Unidos, assim como no Brasil, durante a recente invasão do Palácio do Planalto por apoiadores de Jair Bolsonaro, e que "não vão pedir a liberdade dos golpistas" nesses países. A Nicarágua vive uma crise política em meio aos protestos que explodiram em 2018 contra Ortega, no poder desde 2007. O presidente associou as manifestações a um golpe de Estado fracassado promovido pela oposição, apoiada por Washington."O Imperialismo está conspirando, investindo milhões para provocar a tentativa de golpe de Estado", reiterou Ortega diante de deputados, altos representantes do Estado, polícia e Exército. De acordo com o líder, nem mesmo a "prisão perpétua pode compensar os danos causados à Nicarágua pelos golpistas, os terroristas [opositores]". Em discurso, o presidente afirmou que os acontecimentos na Bolívia e Peru e os recentemente vividos pelo Brasil "têm a ver com a forma como o fascismo está sendo reinstaurado no mundo", principalmente nos Estados Unidos e na Europa, e que o governo local não pode baixar a guarda."Não devemos nem podemos confiar em nós mesmos, porque os terroristas de lá estão sempre conspirando e têm o financiamento do governo norte-americano e dos governos europeus", afirmou Ortega.O ditador também convocou apoiadores para "trabalhar com energia, firmeza, disciplina, mas dormir com um olho aberto e o outro fechado porque os bichos estão soltos".( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter recebe 'cuidados paliativos' em casa.

 

Político decide passar o tempo de vida que ainda lhe resta ao lado da família, 'em vez de intervenção médica adicional', diz nota.

Jimmy Carter, 98 anos, que foi presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981, vai receber cuidados paliativos em sua residência, em Plains, na Geórgia, informou neste sábado (18) o The Carter Center, fundação que leva seu nome. "Após uma série de breves internações hospitalares, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter decidiu hoje passar seu tempo restante em casa, com sua família, e receber cuidados paliativos em vez de intervenção médica adicional", diz a nota, publicada no perfil do centro no Twitter. "Ele tem todo o apoio de sua família e de sua equipe médica. A família Carter pede privacidade durante esse período, e agradece a preocupação demonstrada por seus muitos admiradores", finaliza o comunicado. Carter foi o 39º presidente do país e, desde o final de 2018, com a morte de George H. W. Bush, aos 94 anos, também é o mais longevo.  Antes de se candidatar à presidência, em 1976, ele cuidou da fazenda da família, dedicada à plantação de amendoins, e foi oficial da Marinha mercante. Foi duas vezes senador e, depois, governador da Geórgia. Mesmo pouco conhecido, conseguiu derrotar o então presidente Gerald R. Ford, graças ao aumento de seu capital político em Washington, principalmente depois da Guerra do Vietnã e do escândalo de Watergate, que tirou Richard Nixon do cargo, em 1974. Democrata, o ex-presidente é reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos humanos, tema a que se dedica desde que deixou a Casa Branca. Junto com sua esposa, Rosalynn, 95,  fundou o The Carter Center, que promove a democracia, a paz e a saúde em todo o mundo. Em 2002, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento a seus esforços. Na época, o comitê da premiação anunciou a escolha dizendo: "O Prêmio Nobel da Paz foi atribuído a Carter "por seus esforços infatigáveis em prol de uma solução pacífica dos conflitos internacionais, da democracia, dos direitos humanos e do desenvolvimento econômico e social".Em 2015, depois de se submeter a tratamento, conseguiu se curar de um câncer no cérebro. A saúde de Carter vem inspirando mais cuidados desde 2019, quando teve de passar por uma cirurgia para aliviar a pressão no crânio.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

VIDANEWS - Extensão do gelo marinho da Antártida registra nova mínima histórica.

 

Níveis caíram abaixo do recorde anterior, estabelecido em fevereiro de 2022.

A extensão do gelo marinho da Antártida registrou um novo mínimo histórico depois de ter sido reduzida para 1,91 milhão de quilômetros quadrados em 13 de fevereiro, segundo dados do Centro Nacional de Dados de Gelo e Agência de Proteção de Neve (NSIDC, na sigla em inglês). Nesse dia, os níveis caíram abaixo do recorde anterior, de 1,92 milhão de quilômetros quadrados, estabelecido em 25 de fevereiro de 2022.Desde meados de dezembro, a extensão do gelo está bem abaixo dos níveis da temporada de derretimento do ano passado. Segundo os especialistas, 2023 é o segundo ano em que a extensão da Antártida cai abaixo de 2 milhões de quilômetros quadrados. Nos últimos anos, os índices mínimos ocorreram entre 18 de fevereiro e 3 de março, então é provável que os níveis de gelo continuem em queda. A tendência linear descendente na extensão mínima da Antártida de 1979 a 2023 é de 2.400 quilômetros quadrados por ano ou 0,9% por década.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDANEWS - Anistia pede à comunidade internacional que pare os abusos do ditador da Nicarágua.

 

Nos últimos 8 dias, Daniel Ortega declarou apátridas 317 pessoas que faziam oposição ao seu governo.

A Anistia Internacional (AI) pediu na sexta-feira (18) à comunidade internacional que redobre seus esforços diante dos novos abusos do governo do presidente Daniel Ortega contra dissidentes na Nicarágua, depois que 317 deles foram declarados apátridas."Está claro que o governo de Daniel Ortega aprofunda sua política sistemática de repressão com esta nova onda de táticas repressivas, razão pela qual convocamos com urgência a comunidade internacional a redobrar seus esforços diante desses novos abusos", declarou Erika Guevara, diretora de AI para as Américas. Guevara pediu que sejam ativados "todos os mecanismos disponíveis para apoiar, proteger e respaldar os defensores dos direitos humanos e as vozes críticas ao governo" de Ortega, que tiveram sua nacionalidade retirada."Não nos cansaremos de exigir que o governo de Daniel Ortega acabe com a repressão, o povo nicaraguense não merece continuar vivendo esse pesadelo nem mais um segundo", acrescentou.As autoridades nicaraguenses retiraram a nacionalidade de 317 nicaraguenses nos últimos oito dias, incluindo o bispo Rolando Álvarez, condenado a mais de 26 anos de prisão por se recusar a ser deportado pelo governo Ortega para os Estados Unidos. Os escritores Sergio Ramírez e Gioconda Belli; o bispo auxiliar de Manágua, Silvio Báez; a veterana defensora dos direitos humanos Vilma Núñez, o jornalista Carlos Fernando Chamorro, o ex-comandante Luis Carrión e outros ex-companheiros de armas de Ortega também constam da lista de nicaraguenses declarados apátridas pelas autoridades judiciais do país.Para Guevara, o exílio forçado é o novo padrão repressivo do governo sandinista, que não parou o “ataque contra os direitos humanos e qualquer forma de dissidência ou crítica” desde que a atual crise estourou no país centro-americano em 2018."Nesta nova onda de violações dos direitos humanos, Daniel Ortega tenta substituir a prisão injusta daqueles que levantam a voz e defendem os direitos pelo exílio forçado, despojando cruelmente os direitos de centenas de nicaraguenses e reforçando sua política de terror e repressão para aniquilar qualquer dissidência", denunciou.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

VIDANEWS - Projeto declara Palácio da Alvorada como patrimônio cultural brasileiro.

 

Proposta inclui ajardinamento, a disposição de obras de arte e o mobiliário da residência oficial do presidente da República

O Projeto de Lei 350/23 declara o Palácio da Alvorada como patrimônio cultural brasileiro – inclusive o ajardinamento, a disposição de obras de arte e o mobiliário. Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados e conforme a Constituição, os eventuais danos e ameaças ao Alvorada deverão ser punidos na forma da lei. O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, é uma das várias obras em Brasília idealizadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012). Exemplar da arquitetura moderna brasileira, foi inaugurado em 1958 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2007. “No início de 2023, divulgou-se na imprensa que o Palácio da Alvorada precisaria de uma pequena reforma para receber o presidente recém-eleito, pois havia infiltrações e problemas no piso, além de vidraças quebradas”, disse o deputado André Figueiredo (PDT-CE), autor da proposta.“Infelizmente, há pessoas que não entendem o significado de um bem público, e tratam-no como se não pertencessem a ninguém e pudessem ser manipulados sem critério e ao gosto pessoal do responsável temporário”, prosseguiu André Figueiredo. “Parece que foi o que ocorreu recentemente.”“Há salas na Casa Branca [a residência oficial do presidente dos Estados Unidos] que são mantidas com os mesmos móveis ou com a mesma disposição de obras de arte e mobiliário há dois séculos”, comparou o deputado. “Creio que devemos ter o mesmo cuidado com o patrimônio e a história do povo brasileiro”, concluiu.Tramitação A proposta ainda será despachada para análise das comissões permanentes da Câmara. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem – Ralph Machado Edição – Natalia Doederlein

 

 

VIDANEWS - Mas, afinal, o que é um mel de qualidade?

 

Em franco crescimento em Anápolis, a empresa esclarece dúvidas dos leitores do Jornal e Portal Contexto sobre esse alimento tão saboroso e saudável

Para o agronegócio, o clima é um dos fatores mais importantes e determinantes para uma boa safra. E na apicultura não é diferente. O clima de Anápolis e a variedade da flora do cerrado proporcionam uma das melhores condições do país para a produção de mel e outros derivados da atividade das abelhas. No ano passado, o Brasil produziu 60 mil toneladas de mel, a maior produção já atingida. De olho no crescimento do consumo, uma dupla de irmãos de Anápolis decidiu investir no segmento. O Jornalista José Aurélio Mendes e o Policial Militar Fernando Mendes dirigem a empresa, criada em 2018. Segundo eles, desde então, a produção de mel vem dobrando ano a ano. Hoje, com 70 colmeias e assistência técnica do Senar, eles produzem mais de 2,5 mil litros de mel por ano. “Estamos com mais de 2 mil clientes em Anápolis. A venda é direta ao consumidor e entregamos na casa da pessoa, sem cobrar frete. É o nosso diferencial, além da qualidade, é claro”, disse José Aurélio. A pedido do Jornal e Portal Contexto, a Mendes Mel se dispôs a tirar algumas das principais dúvidas de seus leitores sobre esse alimento que é muito saudável e saboroso. A primeira delas é sobre o que seria realmente um mel de qualidade. “Um mel de qualidade é antes de tudo um mel sem misturas”, explica José. Segundo ele, a maioria do mel comercializado tem algum tipo de mistura para fazer render ou evitar a cristalização. “É por isso que nunca se deve comprar mel de pessoas das quais não se possa atestar procedência”, alerta. As misturas, ainda de acordo com Mendes, não são necessariamente proibidas por lei, desde que conste na embalagem. Entretanto, para receber algum aditivo, o mel precisa ser pasteurizado, para evitar que bactérias se multipliquem e estraguem o produto, e a pasteurização destrói a maior parte das substâncias que conferem ao mel seu status de saudável. “Puro, o mel não estraga, por tempo indeterminado, porque sua composição não permite que bactérias se reproduzam. E não sendo pasteurizado, conserva todos os seus nutrientes”, afirma ele. Cristalização Outra dúvida bastante comum é sobre a cristalização, que é quando o mel engrossa a ponto de se tornar uma pasta. Mendes afirma que esse processo é típico do mel puro, ao contrário do que pensa a maior parte das pessoas. A diferença é que, no caso do mel falso, a cristalização é irreversível, enquanto o mel puro volta o normal se aquecido a 40º C. “A cristalização ocorre com o passar do tempo pela perda de água ou pela queda de temperatura. Por isso recomendamos aos clientes que não conservem nosso mel na geladeira e mantenham a tampa fechada. E também que não demorem tanto a consumir o produto. Em último caso, a Mendes Mel troca o frasco por um novo, sem custos para o cliente. Basta chamar no nosso WhatsApp”, declara. Mesmo assim, caso ocorra a cristalização, basta colocar o frasco em banho maria. Para se ter certeza de que o produto é mesmo puro, só com uma análise laboratorial, uma vez que pode sim ser mel verdadeiro, mas feitos por abelhas alimentadas com açúcar, ao invés do néctar de flores. Mas, a Mendes Mel dá algumas dicas simples para identificar as formas mais grosseiras de misturas ou falsificações.Segundo José Aurélio, a primeira prova de originalidade é o sabor. “Quem conhece de mel não se engana fácil. A pessoa sabe o gosto e a textura que o mel tem”, afirma ele. Em segundo lugar, o mel não se dissolve com facilidade. Se misturado á água ou algum outro líquido, principalmente gelado, o mel verdadeiro vai demorar para se dissolver, enquanto o falsificado vai se homogeneizar rapidamente. Por último, uma dica até obvia, mas muito negligenciada: Não compre mel barato. Mel é trabalhoso e caro de se produzir. Então, da mesma forma que as pessoas desconfiam e não abastecem em postos que vendem gasolina a R$ 2 o litro, desconfie se um mel estiver sendo comercializado abaixo do preço de mercado, afinal, porque um apicultor estaria vendendo seu produto para ter prejuízo? “Com essas dicas aí já é possível sair fora da maioria dos malandros”, garante ele. “Mas, se quiser ter 100% de certeza, aí é comprar só da Mendes Mel mesmo”, finaliza.( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

VIDANEWS - Reforma tributária, mudanças fiscais e comissões movimentam Congresso pós-carnaval.

 

Debates em relação às mudanças no Carf, revisão de reformas e vetos em sessão do Congresso ficam em segundo plano.

A nova tentativa de aprovar uma reforma tributária é prioridade do Congresso para a volta do carnaval. Com o grupo de trabalho já instalado na Câmara para debater o tema e discussões paralelas ocorrendo junto aos senadores e representantes do governo federal, a expectativa é pela aprovação de uma reforma completa ainda em 2023.O foco econômico também vem na forma do envio de um novo arcabouço fiscal que substituirá o teto de gastos (mecanismo que limita o aumento de despesas públicas à inflação registrada no ano anterior), e deve chegar aos parlamentares ainda em março. A agenda pós-carnaval será marcada por um encontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e lideranças partidárias. A ideia do governo, conforme apurou a reportagem, é ajustar as demandas do Executivo em relação à reforma aos textos que já estão em tramitação na Câmara e no Senado. O envio de um novo texto, portanto, não deve ocorrer, mas sim, sugestões de emendas às propostas vigentes. Para agilizar a discussão, Haddad sugere o fatiamento da reforma em duas partes. A primeira com foco na mudança da tributação sobre o consumo e expectativa de aprovação ainda no primeiro semestre. Já a segunda, a ser apresentada no segundo semestre deste ano, com mudança dos impostos sobre a renda. "O Congresso dá a última palavra, mas, se o governo empurrar, vai ajudar muito na tramitação",disse Haddad, em evento com empresários na quarta-feira (15). No mesmo dia, ele disse que pretende antecipar o envio para março, um mês antes do cronograma que já tinha sido antecipado. "Em março, provavelmente, nós vamos anunciar o que entendemos ser a regra fiscal para o país." O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) fez o compromisso de encaminhar os temas. Ele disse que as medidas precisam ser deliberadas "imediatamente" como estratégias fundamentais para controlar a inflação e diminuir a taxa básica de juros, a Selic. Pacheco disse que ambas as matérias encontram convergência entre Executivo e Legislativo e que é necessário reduzir "ruídos desnecessários".  Temos um desafio pela frente: a reforma tributária e um novo arcabouço fiscal. Não podemos admitir que [o Brasil] continue com uma arrecadação confusa do sistema tributário, tampouco podemos permitir que se acabe com a responsabilidade fiscal no nosso país RODRIGO PACHECO, PRESIDENTE DO SENADO A ministra do Planejamento, Simone Tebet, é outra figura do Executivo que articula junto ao Congresso. Ela esteve reunida com Pacheco para discutir a reforma e, durante a semana, previu aprovação da matéria ainda este ano. "Lira [presidente da Câmara dos Deputados] tem todo o interesse de agilizar o processo, da mesma forma que o presidente Rodrigo Pacheco", completou, ao falar sobre a agenda econômica do governo federal durante evento organizado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), na segunda-feira (13). O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem destacado a priorização da reforma tributária. "Dificuldade vai haver, é um tema que pulsa, mas vamos tentar fazer uma reforma tributária possível", ponderou. "Um texto radical para um lado ou para o outro não terá sucesso no plenário do Congresso," acrescentou.  Um grupo de trabalho formado por 11 deputados vai trabalhar a reforma tributária na Casa. O documento confirma que as discussões devem ser baseadas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, de 2019, que altera o sistema tributário nacional e já está avançada. No entanto, os parlamentares também devem se debruçar sobre o texto da PEC 110, de 2019, que tramita no Senado. O ato estima que os trabalhos do grupo sejam concluídos em até 90 dias, prevendo realização de audiências públicas e reuniões com órgãos e entidades da sociedade civil organizada, profissionais, juristas e autoridades. A expectativa é que um texto esteja pronto para votação em entre dois e três meses. Sobre a nova âncora fiscal para subsidiar o atual teto de gastos, Lira espera do Ministério da Fazenda um texto equilibrado, "que trate da responsabilidade fiscal, sem esquecer a justiça social". Carf Uma das estratégias do governo federal para diminuir a dívida nas contas públicas, a volta do "voto de qualidade" no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), também será um tema debatido após a volta do recesso. Por encontrar divergência entre os parlamentares, a matéria é mais sensível e não fica entre as prioridades de votação. Para tentar apoio à medida provisória que dá à União vantagem, em caso de empate, nos julgamentos de processos administrativos relacionados a tributos, o ministro da Fazenda também deve discutir o assunto durante o encontro com os líderes. O governo articula a aprovação da MP pelo Congresso, mas a sinalização do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) não vai por esse caminho. "O que vamos fazer após o Carnaval é reunir todos os líderes numa reunião e eles [Haddad e Galípolo] fazerem uma exposição da proposta de alteração por parte do governo", afirmou Lira. Para ele, há distorções quando a decisão de desempate do Carf fica inteiramente a favor da Receita ou do contribuinte. Por isso, defende a necessidade de discutir alternativas para chegar a um meio-termo. O governo já sinalizou ajustes ao texto para facilitar a aprovação. O Ministério da Fazenda calcula que a mudança pode gerar um ganho de R$ 50 bilhões à União em 2023. ( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Preço dos imóveis está alto para três em cada quatro que desejam comprar a casa própria.

 

Parcela de potenciais compradores que vê os preços "altos ou muito altos" subiu de 72% para 76%. Desconto médio obtido nas aquisições volta ao menor valor da história, mostra FipeZap+.

maior alta no preço médio da casa própria dos últimos oito anos já é sentida no bolso dos brasileiros que desejam realizar o sonho da casa própria nos próximos três meses, segundo dados do Raio-X FipeZap. Entre os potenciais compradores, a parcela daqueles que considerava os preços atuais como “altos ou muito altos” passou de 72% para 76% entre o fim de 2021 e dezembro do ano passado. No mesmo período, a quantidade daqueles que via os valores em "nível razoável" recuou de 20% para 14% e aqueles que avaliam os preços como “baixos ou muito baixos” caiu de 3% para 1%.A aquisição do imóvel para morar é predominante e aparece como a intenção de nove em cada dez (90%) potenciais compradores. Os demais 10% buscam uma forma de investimento no mercado imobiliário, com foco na obtenção de renda com o aluguel (79%) ou na expectativa de revenda após valorização (21%).Já em relação àqueles que adquiriram imóveis recentemente, 56% dizem que os preços estão altos, 39% consideram os valores razoáveis e 6% veem os valores baixos. Pedro Henrique Tenório, economista do DataZap+, avalia que os dados confirmam o fato de que os compradores de imóveis têm sempre perspectivas mais positivas para os preços do que os potenciais compradores. "Por crerem que os preços aumentarão mais, os compradores se adiantam na compra, gastando menos e tendo maior valorização do seu patrimônio. Como os demais agentes têm perspectivas menos positivas para os preços de imóveis, eles não precisam se apressar para realizar a transação", avalia Tenório. Na avaliação dos que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses, a maioria optou pela compra de empreendimentos usados (73%), patamar 7 pontos percentuais superior ao apurado ao fim de 2021 (66%) e 13 pontos percentuais maior do que a média histórica da pesquisa.Questionados sobre o objetivo da compra no quarto trimestre do ano passado, uma parcela majoritária e crescente dos compradores (61%) declarou intenção de destinar o imóvel para moradia, enquanto o restante (39%) classificou a compra do bem como uma forma de investimento. Descontos De acordo com o indicador, o percentual de transações com desconto fechou o ano de 2022 em 63%, resultado dentro do patamar histórico da pesquisa (entre 61% e 65%). O cenário reflete um movimento iniciado em meados de 2020, quando o percentual de transações com desconto passou a recuar, atingindo em julho de 2021 os 61%. Historicamente, o raio-X evidencia que o percentual de transações com desconto cresceu de forma relevante entre 2014 (53%) e 2016 (70%). Após recuar para 63% na primeira metade de 2017, o volume de transações voltou a exibir tendência de crescimento e retornou ao patamar de 70% nos últimos meses de 2019.O estudo ilustra ainda que o desconto médio concedido apresentou queda consistente desde o 2020 e estabeleceu, no início de 2022, patamares iguais ou próximos ao mínimo histórico, de 6%, considerando todas as transações. Somente entre as aquisições com algum abatimento no valor anunciado, o desconto médio obtido pelo comprador foi de 9%, patamar 3 pontos percentuais inferior à média histórica (12%).De acordo com Tenório, os baixos níveis de descontos refletem o aumento da procura por imóveis em meio à pandemia do novo coronavírus. "A partir de meados de 2020, a demanda por imóveis residenciais aumentou, o que melhorou o poder de barganha dos proprietários, pressionando as taxas de desconto e o percentual de transações com desconto para baixo", destaca ele.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Samu recebe mais de 87 mil trotes por ano na Grande São Paulo.

 

Para os profissionais de saúde, as ligações sobrecarregam principalmente o trabalho dos técnicos do atendimento telefônico.

Nos últimos cinco anos, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) recebeu mais de 238 trotes por dia apenas na região metropolitana de São Paulo. Neste período, 435.050 das 9.652.402 ligações atendidas eram trotes, ou seja, 4,5% do total. São mais de 87 mil por ano. O levantamento exclusivo do R7 contabilizou os números das 39 prefeituras que compõem esta região. É importante ressaltar que alguns municípios não possuem este serviço de emergência ou o sistema informatizado para somar as ligações recebidas nos últimos anos, por isso os números podem ser maiores. O trote pode parecer uma brincadeira descontraída para crianças e adultos, mas pode colocar a vida de pacientes em risco e prejudicar o trabalho dos atendentes. Para os profissionais de saúde ouvidos pelo R7, essas ligações falsas atrapalham, principalmente, o fluxo de trabalho nas centrais de atendimento, além de sobrecarregar o trabalho dos operadores de telefone. "Enquanto o funcionário está atendendo essas pessoas [que passam trotes], pacientes em estado grave deixam de ser acolhidos", critica Admilson Máximo dos Santos, coordenador médico da central de regulação do Samu de São Paulo. Como funciona o Samu? Qualquer pessoa pode acionar o Samu ligando para o 192. O serviço é gratuito e funciona 24 horas. O atendimento começa pelo telefone, quando os técnicos identificam o tipo de emergência e coletam as primeiras informações da vítima.  Em seguida, as chamadas são direcionadas aos médicos e enfermeiros reguladores, que prestam orientações de socorro. Caso julguem necessário, uma ambulância é encaminhada para o endereço do paciente. Segundo o Ministério da Saúde, o acionamento do resgate é apenas disponibilizado para vítimas em alguma situação de urgência ou emergência que possa levar a sofrimento, a sequelas ou até mesmo à morte. São consideradas urgências situações, por exemplo, de natureza clínica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica. Pandemia Analisando os dados entre 2018 e 2022, é possível perceber uma queda drástica do número de trotes no período da pandemia. Em 2019, foram contabilizadas mais de 117.992 ligações. Enquanto no ano seguinte, o número caiu para 60.738 (-48,5%). Para o médico Caio Genovez Medina, diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Urgências e Emergências de São Bernardo do Campo, durante a pandemia, a imagem do sistema público de saúde,inclusive do Samu, ficou mais simpática a população. "Os serviços ficaram muito sobrecarregados, o que pode ter contribuído para essa sensibilização frente ao cenário da Covid", afirma. A enfermeira Soraia Barros, responsável pelo núcleo de educação e estatística do Samu de Taboão da Serra, também aponta que o perfil das ligações mudou durante a pandemia. "Em 2020, as pessoas deixaram de acionar o Samu para ocorrências simples como dor de barriga, dor de dente, quedas no interior da casa".Em 2019, a cidade de Taboão da Serra, por exemplo, recebeu 5.782 trotes. Enquanto, em 2020 e 2021 (anos de pandemia), o número caiu para 3.738 e 3.165, respectivamente. Além do aumento da gravidade das solicitações, a adoção de medidas sanitárias de combate à Covid, como a restrição de circulação da população e o fechamento de comércio pelo governo estadual, influenciou na queda de acidentes nas cidades e, consequentemente, o número de ligações para o Samu, de acordo com Barros. Identificação de ligações Segundo os profissionais de saúde, a maioria dos trotes são identificados por meio das ligações telefônicas, na primeira etapa de atendimento. São raras as ocasiões nas quais uma ambulância é despachada ao endereço da falsa solicitação. Entretanto, provocam sobrecarga de trabalho nas centrais de atendimento. Ao R7, a enfermeira do núcleo de educação e estatística do Samu de Taboão da Serra explicou que os técnicos conseguem identificar os trotes quando o solicitante não sabe transmitir informações básicas como o endereço, dizem coisas aleatórias ou percebem a voz de crianças.  O médico Caio Genovez Medina também contou que o município de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, recebe trotes de crianças, que costumam fazer as ligações depois de voltar da escola, e até mesmo de maníacos sexuais que assediam as funcionárias."Eles [os técnicos do atendimento telefônico] são muito bons e bem treinados. Às vezes no primeiro ‘alô’, já sabem que é um trote. Não há muito gasto com essas ligações, mas há um desgaste grande dos funcionários", afirma Medina. Adultos também passam trotes Diferente do cenário esperado, na capital paulista, os adultos são os que mais passam trotes para o serviço de emergência. Em 2019, o Samu recebeu 87.837 trotes, sendo 66.109 realizados por adultos e 21.728 por crianças. No ano de 2020, foram 37.792 ligações falsas, sendo 25.603 e 12.189, respectivamente. Enquanto, em 2021, foram atendidos 72.368, sendo 39.507 e 32.861. De acordo com o coordenador médico da central de regulação do Samu de São Paulo, a pandemia alterou os tipos de serviços e chamados. "Todo mundo ficou mais confinado. As crianças eram mais vigiadas e não tinham acesso tão livre ao telefone, enquanto o adulto pode extravasar", aponta. Trote é crime Passar trotes aos serviços de emergência é um crime previsto pelo artigo 266 do Código Penal. O infrator pode pegar de um a seis meses de prisão. Crianças e adolescentes também podem ser punidos. "O ato prejudica o atendimento às ocorrências emergenciais verídicas. Esses episódios colocam vidas em risco ao congestionar o sistema e direcionar equipes para locais sem ocorrências, o que pode ser agravado pelas distâncias que precisam ser percorridas numa cidade com as dimensões de capital paulista", complementa a Prefeitura de São Paulo. Quando chamar o Samu? - Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios;- Intoxicação exógena e envenenamento;- Queimaduras graves;- Na ocorrência de maus tratos;- Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;- Em tentativas de suicídio;- Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;- Quando houver acidentes/traumas com vítimas;- Afogamentos;- Choque elétrico;- Acidentes com produtos perigosos;- Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);- Agressão por arma de fogo ou arma branca;- Soterramento, Desabamento; - Crises Convulsivas;- Transferência inter-hospitalar de doentes graves;- Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Número de presos por pornografia infantil cresce 72% no Brasil.

 

Em todo o ano passado, a PF deflagrou 447 operações e prendeu 313 pessoas; apesar do número de ações, crime é subnotificado.

Em média, uma pessoa foi presa por dia no último ano por envolvimento com a produção, distribuição e armazenamento de pornografia infantil no Brasil. Em 2022, a Polícia Federal realizou 447 operações em todo o país e prendeu 313 pessoas, um aumento de 72% em comparação com 2021, quando 181 pessoas foram autuadas pelo crime em 313 operações.Só nesta semana, a corporação deflagrou cinco operações para combater esse tipo de crime. Em um dos casos, a investigação apontou indícios de venda de arquivos pornográficos com imagens de crianças com pagamento via PIX, em Fortaleza (CE). E, em João Pessoa (PB), um homem de 42 anos foi preso suspeito de armazenar fotos e vídeos de pornografia infantil no celular. Segundo a PF, além das operações de combate ao crime de pornografia, o órgão atua ainda na identificação de vítimas de abuso sexual infantil, por meio de uma força-tarefa composta de policiais federais e civis especializados, para resgatá-las e identificar e prender seus agressores.A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão, de três a seis anos pelo compartilhamento e de quatro a oito anos pela produção de conteúdo. Para o doutor em direito penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Matheus Falivene, o principal meio de atuação de combate ao crime de pornografia infantil no país é por meio da repressão criminal. Ainda de acordo com o especialista, as ações de prevenção e de combate devem partir do poder Executivo, especialmente do governo federal. “Temos delegacias especializadas, tanto na Polícia Civil quanto na Polícia Federal para reprimir esse tipo de conduta. Porém, faltam mais campanhas de conscientização em relação à proibição da pornografia infantil e suas consequências, até para evitar também que crianças sejam vítimas dessa conduta”, comenta.Para Eva Dengler, gerente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, instituição internacional de proteção à infância, ainda que as ações de repressão à exploração sexual infantil tenham avançado nos últimos anos, o crime ainda é subnotificado, com cerca de apenas 7% dos casos sendo denunciados.“A questão da violência e da exploração sexual das crianças e adolescentes continua em um ambiente de grande invisibilidade. Quando falamos de exploração sexual infantil na internet, o mercado da pornografia é enorme, e as imagens de muitas meninas e meninos acabam caindo na rede e sendo comercializadas para esse fim. As camadas mais profundas da internet — deep web ou dark web — acabam abrigando esse comércio e dificultando a ação repressiva e policial”, comenta. E esse não é um problema só do Brasil. Dengler relata que dados recentes do Centro para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) identificaram, em todo o mundo, mais de 85 milhões de imagens com conotação sexual envolvendo crianças e adolescentes em 2021.É por isso que, de maneira geral, a principal ferramenta para combater a exploração sexual infantil é o diálogo. “Precisamos estar próximos dos adolescentes e mediar a relação deles com a tecnologia. Orientandosobre situações de risco e de como preservar sua intimidade nas relações virtuais. Existem diferentes filtros de controles parentais disponíveis e devem ser usados — mas eles se limitam a um dispositivo ou a uma determinada plataforma. A conversa constante sobre riscos, danos e comportamentos seguro são nossa principal dica”, explicou.A denúncia também é uma ferramenta importante de repressão à violência contra crianças. Em caso de suspeita, ligue de forma gratuita e anônima para o Disque 100.A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos também dispõe de site, aplicativo (Direitos Humanos Brasil), WhatsApp (61-99656-5008) e Telegram (digitar na busca "Direitoshumanosbrasilbot"), que oferecem os mesmos serviços de escuta qualificada. No caso das crianças e adolescentes, a denúncia também pode ser realizada por meio do Aplicativo Sabe – Conhecer, Aprender e Proteger.Quando a vítima é criança ou adolescente, a denúncia é encaminhada ao Conselho Tutelar e, nos casos em que a violação configura um crime, à Delegacia Especializada, ou à Delegacia Comum, se não houver a especializada, e ao Ministério Público.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

 

Medicamentos com preço regulado ficarão mais baratos a partir deste mês.

  A partir deste mês de outubro, os brasileiros podem esperar uma redução nos preços de medicamentos com preço regulado. Assim ,  a nova reg...