Moradores de Inhumas deixarão de pagar R$ 11,75 e R$ 19,00, respectivamente, para Goiânia e para se deslocar dentro da Capital.
Os municípios de Inhumas e Santa Bárbara agora integram a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo da Grande Goiânia (RMTC). A Lei complementar que confirmou a alteração na composição dos municípios que integram a rede de transporte coletivo foi sancionada pelo governador em exercício, Daniel Vilela (MDB), em 20 de fevereiro. Na prática, os passageiros vão deixar de pagar R$ 11,75 e R$ 19,00, respectivamente, para se deslocarem para Goiânia e passam a pagar os mesmo R$ 4,30 da Capital. A medida passa a valer em no máximo 180 dias, prazo em que a finalização dos estudos sobre novas linhas, itinerários, frequência e tipologia da frota que será utilizada, estará concluída. Com a integração à rede, que divide os custos do subsídio do congelamento da passagem para os usuários da Região Metropolitana, o Estado absorverá os custos de inclusão dos municípios. Os estudos sobre o impacto financeiro para o Estado ainda não foi concluído. Proposta legislativa A inclusão de ambas as cidades foi proposta pelo deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB). Com a sanção, as linhas e serviços ligando os dois municípios entre si, e também Goiânia, de forma indireta ou direta, deverão ser estabelecidas de forma permanente. A unidade sistêmica regional agora é composta por Goiânia, e os municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goianira, Goianápolis, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Nerópolis, Nova Veneza, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade. A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) é o sistema responsável pela operação do transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia. Ela integra diferentes municípios e é organizada para garantir a mobilidade da população que depende dos ônibus para deslocamentos diários. A RMTC organiza as linhas e os itinerários dos ônibus, e também tem a decisão final sobre o valor da passagem. Desde 2019, o preço da tarifa está congelada em R$ 4,30. O preço é um dos mais baixos entre as grandes cidades do Brasil, embora pese no orçamento dos municípios que bancam o subsídio para o congelamento. Enquanto Goiânia mantém a tarifa em R$ 4,30, cidades como Curitiba (PR) e Florianópolis (SC) têm os preços mais elevados, chegando a R$ 6,00 e R$ 6,90, respectivamente. Por outro lado, capitais como Maceió (AL) e Rio Branco (AC) apresentam os preços mais baixos, abaixo de R$ 3,50.Manter a tarifa de R$ 4,30 representa uma economia para os mais de 400 mil usuários diários do sistema de transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana. Muitos dependem do transporte público para trabalhar, estudar e acessar serviços essenciais, e a política tarifária tem um impacto direto na renda dessas pessoas. Atualmente, o subsídio público é responsável por 82% dos pagamentos ao sistema público de ônibus. Como a rede também atende cidades próximas, as prefeituras de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira também contribuem com o subsídio com cerca de 17,6% do valor total a ser repassado.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)
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