Apesar dos problemas crescentes, setor registra crescimento em 2024.
Um levantamento feito pela AirHelp
mostra que o número de cancelamentos de voos no Brasil cresceu três vezes em
apenas dois anos. Os números reunidos pela empresa de assistência de viagens
mostram que em 2024 foram 4,3 milhões de pessoas impedidas de viajar devido aos
cancelamentos, enquanto em 2022, esse número foi de 1,3 milhão, representando
aumento de 231%. Entre esses dois anos, em 2023, foram 3,1 milhões de
clientes afetados pelos cancelamentos de voos, número 39% superior ao
registrado no ano anterior. O setor aéreo brasileiro enfrentou desafios
consideráveis em 2024, com atrasos e cancelamentos acima de 15 minutos
impactando 19,7 milhões de passageiros, equivalente a 1 em cada 5 viajantes. Os
dados da pesquisa mostram que esse número é similar ao registrado em 2023,
quando 19,2 milhões foram afetados, mas significativamente maior do que em
2022, quando 13,3 milhões de passageiros enfrentaram esse problema, ou seja, um
passageiro em cada seis. Atrasos mais graves, superiores a duas horas,
atingiram 877,2 mil passageiros em 2024, o que corresponde a 1 em cada 113
viajantes, número superior aos de 2023, quando 855,9 mil passageiros foram
impactados (1 em cada 116). Em 2022, esse índice foi menor, com 591,8 mil
passageiros prejudicados (1 em cada 145). Apesar desses desafios, o setor
registrou um desempenho notável em 2024, com 118,3 milhões de passageiros
transportados para destinos nacionais e internacionais, o segundo melhor
resultado da história, muito próximo do recorde de 2019, quando foram
transportados 118,7 milhões de passageiros. O número total de passageiros em
2024 representa um crescimento de 5% em relação a 2023, primeiro ano do
terceiro mandato do presidente Lula da Silva (PT). Naquele ano, 112,7 milhões
de pessoas viajaram por via aérea. Do total registrado em 2024, 93,4 milhões de
passageiros foram transportados em voos domésticos, enquanto 24,9 milhões
embarcaram para destinos internacionais, este último número alcançando um
recorde histórico. Leia também: Prazo para entrar em ação
civil pública contra a 123Milhas se encerra amanhã, 1° Recalls de alimentos
crescem e já somam 40 itens em 2023 Defesa
do consumidor O Código de Defesa do Consumidor e as
normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantem proteção aos
clientes de companhias aéreas em caso de interrupção dos voos. A pesquisa da
AirHelp garante que um em cada 19 passageiros, no ano passado, estavam aptos a
solicitar indenização por atrasos superiores a duas horas ou devido aos
cancelamentos. Problemas técnicos, falta de tripulação e falhas gerais
sob pontos no controle das empresas aéreas garantem responsabilização destas,
cabendo indenização média de R$ 10 mil por passageiro, caso fique comprovado os
danos morais. (Fonte Jornal Opção Noticias GO)
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