CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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sábado, 12 de abril de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova regulamentação da profissão de agente indígena de saúde e de saneamento.

 

Na Câmara, proposta precisa ser aprovada por mais uma comissão. Depois vai ao Senado.

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou proposta que regulamenta as profissões de Agente Indígena de Saúde (AIS) e de Agente Indígena de Saneamento (Aisan). Segundo o texto, para exercer as funções de AIS ou de Aisan, o profissional deverá ser indígena, residir na área da comunidade de atuação, ter idade mínima de 18 anos, dominar a língua da comunidade e conhecer os costumes e sistemas tradicionais de saúde do povo indígena. Será exigida ainda a conclusão do ensino fundamental e de curso de qualificação específico definido pelo Ministério da Saúde. O Agente Indígena de Saúde atuará na prevenção de doenças e na promoção da saúde das populações indígenas. As ações serão domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, seguindo as diretrizes do SUS. Os AIS devem atuar para prevenir doenças, monitorar a saúde dos indígenas, prestar primeiros socorros e mobilizar as comunidades. Já o Agente Indígena de Saneamento trabalhará com a mesma finalidade atuando especificamente em saneamento básico e ambiental. Entre as atribuições do Aisan estão o monitoramento e a manutenção de sistemas de saneamento e ações de saneamento para prevenir doenças. Mudanças no texto Relator na comissão, o deputado Airton Faleiro (PT-PA) defendeu a aprovação do substitutivo da Comissão de Saúde para o Projeto de Lei 3514/19, da ex-deputada Joenia Wapichana, com subemendas. As mudanças do relator permitem que os profissionais de saúde indígena tenham outros empregos com horários compatíveis, além de ampliar para quatro anos o prazo para AIS e Aisan se adequarem às novas leis. Faleiro destaca que a Nota Técnica 23/24, da Coordenação-Geral de Demandas de Órgãos Externos da Saúde Indígena, sustenta que o prazo de adequação deve considerar que a Secretaria de Saúde Indígena atua em áreas remotas e de difícil acesso. “A ampliação para quatro anos possibilitará o melhor planejamento das ações de saúde e dos cursos de capacitação dos agentes, sem prejudicar o acesso das comunidades indígenas aos serviços”, diz o relator. Por fim, o relator propõe que a contratação dos profissionais seja feita conforme as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) por meio de parcerias com entidades sem fins lucrativos que apoiam os direitos indígenas na saúde, educação e assistência social. De acordo com o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, há cerca 20 mil trabalhadores de saúde em atuação em terras indígenas, dos quais mais de 7 mil são agentes indígenas de saúde ou de saneamento. Próximas etapas A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Reportagem – Murilo Souza Edição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto aumenta pena de estupro e roubo em local de circo ou feira itinerante.

 

A Câmara analisa a proposta.

O Projeto de Lei 4568/24, do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), aumenta a pena para crimes de estupro e roubo quando eles forem praticados em locais de trabalho itinerante como circos, parques de diversões ou feiras. O texto altera o Código Penal e está em análise na Câmara dos Deputados. Pelo projeto, o estupro terá pena de 8 a 12 anos de reclusão se praticado nesses locais. O texto também amplia a pena para 12 a 20 anos de reclusão quando o crime for cometido na presença de familiares da vítima ou em situações de confinamento. Em relação ao roubo, o aumento da pena é de 1/3, podendo chegar a mais de 13 anos. Local isolado O projeto também cria um novo agravante para crimes em geral: o fato de o crime ser executado em local isolado ou de difícil acesso, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima ou da falta de pronta resposta da segurança pública. Segundo Duarte Jr., a atuação criminosa em ambientes como circos e outros espaços de trabalho itinerante evidencia um padrão de aproveitamento da fragilidade estrutural e do isolamento dessas atividades. “Em geral, esses locais não contam com proteção adequada, e os trabalhadores e suas famílias estão sujeitos à ação de grupos criminosos que agem de forma impiedosa, causando danos irreparáveis”, disse. Duarte Jr. lembrou de caso acontecido em município maranhense quando cinco criminosos invadiram um circo, agrediram trabalhadores e familiares, roubaram bens e dinheiro e, em seguida, estupraram uma jovem circense na presença de sua família. Próximos passos A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Tiago Miranda Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias


sexta-feira, 11 de abril de 2025

República Dominicana vive luto coletivo com resgate de corpos 2 dias após tragédia.

 

O número de mortos chegou a 221 nesta quinta-feira (10).

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Mais de 48 horas após o teto da boate Jet Set desabar em Santo Domingo, a capital da República Dominicana, equipes de emergência continuavam retirando cadáveres do local. O número de mortos chegou a 221 nesta quinta-feira (10), segundo autoridades que coordenam as operações. Leia Também: Cantor Rubby Pérez morre após desabamento de teto em discoteca O teto da casa noturna desabou na madrugada de terça-feira (8) durante show do cantor de merengue Rubby Pérez, que também está entre os mortos. Do alto, é possível ver a estrutura da boate com um enorme buraco ao centro, deixado pelo desabamento do teto. Poucos curiosos e familiares restavam no entorno do local nesta quinta. Mais de 300 socorristas trabalharam com a ajuda de dois cães farejadores entre os escombros de tijolos, lâminas de zinco e barras de aço da boate. Um guindaste de construção e martelos hidráulicos foram usados na remoção de blocos. As buscas de sobreviventes foram encerradas na quarta (9). "Nossas equipes de resgate já estão concluindo os trabalhos. Lamentamos esta tragédia que atinge o povo dominicano", afirmou o diretor do Centro de Operações de Emergências (COE), Juan Manuel Méndez, acrescentando que 189 pessoas foram resgatadas com vida. As autoridades descartaram na noite de quarta a possibilidade de encontrar novos sobreviventes, restando o trabalho de retirada de corpos e escombros.O governo anunciou que abrirá uma investigação sobre o caso assim que as operações de resgate terminarem. "Dou tantas graças a Deus porque estamos vivos. Foi muito duro o que vivemos, perdemos muitos amigos", disse Marisol Chalas, que estava com o marido no local, ao jornal Diario Libre. Os dois sobreviveram. Durante o enterro do cantor Roberto Antonio Pérez, 69, sua filha Zulinka Pérez -sobrevivente da tragédia- entoou a frase "Minha alma está prestes a explodir de amor", ao dar início à cerimônia privada no Teatro Nacional de Santo Domingo. Familiares choravam ao receber os pêsames do presidente Luis Abinader e de sua esposa, Raquel Arbaje, que fizeram a primeira guarda de honra visivelmente emocionados. Artistas como Juan Luis Guerra também compareceram à cerimônia para prestar homenagens. "Rubby foi um artista admirável, a voz mais bela do merengue, um bom amigo e companheiro, sempre sorridente", disse ao jornal Listín Diario. Nascido em 8 de março de 1956 em Bajos de Haina, próximo a Santo Domingo, Rubby Pérez iniciou sua carreira musical no final da década de 1970, após estudar no Conservatório Nacional de Música. Antes disso, sonhava em ser jogador de beisebol, mas um acidente aos 15 anos frustrou esse desejo. O papa Francisco ofereceu condolências aos dominicanos por meio de uma carta e desejou pronta recuperação aos feridos. O QUE ACONTECEU O teto da Jet Set desabou às 0h44 de terça-feira. Vídeos nas redes sociais mostram o momento do incidente. Algumas das imagens revelam que pedaços do teto começaram a se desprender da estrutura, o que afasta alguns dos clientes presentes. Vários dos vídeos terminam depois de um grande barulho, gritos e as luzes se apagando. Em algumas das imagens é possível ver que o teto desabou enquanto Pérez cantava no palco. Autoridades mobilizaram 370 socorristas para as buscas na estrutura, que, vista de cima, revela o enorme buraco no local onde o teto colapsou. Dezenas de pessoas se aglomeraram nos arredores da discoteca, assim como nas proximidades de hospitais e necrotérios, em busca de notícias de familiares. O presidente dominicano, Luis Abinader, visitou o local e decretou três dias de luto nacional. O QUE DIZ A EMPRESA "Hoje queremos nos dirigir, sobretudo, às famílias afetadas pela tragédia ocorrida ontem à noite na Jet Set. Não há palavras suficientes para expressar a dor que este acontecimento gera. O que aconteceu foi devastador para todos. Queremos que saibam que estamos com vocês, que compartilhamos sua angústia", afirmou em comunicado Antonio Espaillat, representante da casa noturna. "Desde o primeiro momento, temos colaborado de forma total e transparente com as autoridades. Continuamos em comunicação constante com o Centro de Operações de Emergência, enquanto prosseguem os trabalhos de busca e resgate com equipes de emergência, voluntários e pessoal de mais de 22 instituições." OUTROS INCIDENTES O colapso do Jet Set é uma das maiores tragédias da República Dominicana, país caribenho que reorientou sua economia para o turismo, com mais de 11 milhões de visitantes em 2024, segundo o ministério do Turismo. Em 2023, 38 pessoas morreram em uma explosão em San Cristóbal, a meia hora de carro de Santo Domingo. Quatro edifícios foram destruídos e outros nove sofreram danos. Duas décadas antes, em 2005, 136 presos de uma prisão em Higüey (leste) morreram em um incêndio originado por uma briga entre os detentos. O colapso da Jet Set evoca outras duas tragédias em boates. No mês passado, um incêndio em uma casa noturna lotada na Macedônia do Norte matou 59 pessoas e deixou mais de 150 feridas, após a apresentação de um grupo com uso de pirotecnia. O episódio guarda muita semelhança com o da boate Kiss em 2013, quando 242 pessoas morreram e 636 se feriram em Santa Maria (RS).(F0nte Mundo ao Minuto Noticias)

STF decide que aposentado do INSS não precisa devolver dinheiro da revisão da vida toda.

A decisão tem efeito sobre mais de 140 mil ações judiciais que tramitam no Judiciário.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram, por unanimidade, nesta quinta-feira (10), que os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganharam a revisão da vida toda na Justiça não precisam devolver o dinheiro recebido. Pela decisão, os beneficiários também não terão de pagar custas processuais, honorários de sucumbência ao governo nem valores de perícias judiciais até 5 de abril de 2024, data em que foi publicada a ata do julgamento que derrubou a correção. Se já estavam recebendo um aumento na aposentadoria, também não precisarão devolver esse dinheiro. O valor da aposentadoria, no entanto, poderá ser reduzido. Segundo a advogada Adriane Bramante, conselheira da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo) e do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), não será preciso devolver o valor maior e atrasados para quem ganhou na Justiça a tutela antecipada, medida que antecipa o aumento no benefício antes de a ação terminar de ser julgada. Os processos judiciais agora voltarão a andar, para serem encerrados. Mas não será preciso pagar qualquer custa, mesmo sendo parte derrotada. Ao todo, a decisão tem efeito sobre mais de 140 mil ações judiciais que tramitam no Judiciário. Uma mesma ação pode ter beneficiado mais de uma pessoa, no caso de processos coletivos. A revisão da vida toda é uma ação judicial na qual aposentados e pensionistas da Previdência Social pediam a inclusão, no cálculo do benefício, de valores pagos em outras moedas antes de 1994, quando o real começou a circular. Na reforma da Previdência realizada no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), segurados que já contribuíam com o INSS foram prejudicados pela regra de transição, e acabaram tendo o benefício achatado. Ações na Justiça pediam a correção. Aprovada em 2022 pelo plenário, a tese foi derrubada no ano passado, em julgamento de duas ações sobre o fator previdenciário, que chegaram à Corte em 1999. O Supremo analisava nesta quinta um pedido para retomar a validade da correção, o que foi negado. Os ministros, no entanto, decidiram que quem recebeu os valores nesse período não precisa devolvê-los. A não devolução dos valores já havia sido manifestada pelo relator do recurso da revisão da vida toda no STF, ministro Kassio Nunes Marques. Seu voto havia sido seguido por Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino. No julgamento desta quinta, o ministro Dias Toffoli defendeu a não devolução e o não pagamento de custas e outras verbas, acrescentando que essas informações devem constar da tese definida no julgamento. A sugestão de Toffoli e também de Dino -que pediu para escrever a palavra "excepcionalmente", para que fique claro que só vale para esse caso-, foi acatada por Nunes Marques, que alterou seu voto, levando à aprovação da não devolução por unanimidade. Toffoli argumentou que a mudança de entendimento sem modulação quebra a expectativa legítima de quem já obteve decisões favoráveis e que valores recebidos de boa-fé não devem ser devolvidos. O ministro sugeriu que a proteção contra devolução seja explicitamente incluída na decisão, abrangendo liminares e tutelas provisórias. "Esse é o processo que está levando a vida toda", brincou Toffoli. Para o advogado João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin, que esteve no plenário do STF à espera do julgamento, a decisão não foi positiva para os aposentados, pois acaba de vez com a esperança de que o STF voltasse atrás e garantisse a revisão ao menos para quem já havia entrado na Justiça com ação. "Colocaram uma pedra na revisão da vida toda", diz. Ele afirma que o posicionamento dos ministros a respeito da não devolução já era esperado. "O Supremo já tinha posicionamento consolidado de que não tem que devolver." Para o governo, o fim da tese representa mais uma vitória. Cálculos apresentados no processo são de que os gastos com a correção seriam de cerca de R$ 480 bilhões, valor que chegou a ser contestado por representantes dos aposentados, que afirmavam haver uma despesa na casa dos R$ 3 bilhões. O assunto chegou a ser tratado pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, que afirmou, em entrevista à Folha de S.Paulo, tratar-se de um chutômetro. "Nós nunca tivemos o número exato de possíveis beneficiários. Por isso, todo cálculo, para mim, era um chutômetro. Um chutômetro do que seria uma base concreta de quem poderia ser beneficiado", disse no ano passado. Segundo a petição apresentada pela AGU (Advocacia-Geral da União), o cálculo dos valores levou em consideração a quantidade de segurados que poderiam ter direito à correção, além dos que já estavam na Justiça, e a expectativa de vida deles e de seus herdeiros. Em comunicado, o advogado-geral da União, Jorge Messias, elogiou a decisão do Supremo e afirmou que a não devolução dos valores "está em harmonia com a defesa que a AGU fez para garantir a segurança jurídica no Brasil". Agradeceu também pela decisão em geral sobre o tema, que segundo ele, "que causou imensa apreensão ao Estado brasileiro pelo impacto que poderia ter gerado nas contas da Previdência Social". O processo que discute a revisão da vida toda -tema 1.102-, no entanto, não foi julgado. Há um recurso da União contra a decisão favorável em 2022. Para Toffoli, esse processo precisa ser avaliado para que se inclua a decisão desta quinta. O direito dos aposentados não deve voltar a ser discutido. A decisão desta quinta ocorreu nos embargos de declaração -quando se pede o esclarecimento de algum ponto da decisão- movidos pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos). O QUE É A REVISÃO DA VIDA TODA? A revisão da vida toda é um processo judicial no qual o aposentado do INSS pedia o recálculo do benefício para incluir na conta salários antigos, de antes de julho de 1994, pagos em outras moedas. O caso é discutido no Tema 1.102, que está parado na corte, mas sua tese foi derrubada em 21 de março de 2024. O que os ministros julgaram foram dois embargos de declaração -contestação de um julgamento- em duas ADIs de 1999, que contestavam a reforma da Previdência de Fernando Henrique Cardoso. Ao analisá-las, a corte decidiu, por 7 votos a 4, que a correção não é possível, contrariando posição de 2022, quando aprovou a revisão. O direito à revisão da vida toda é discutido porque a reforma da Previdência de 1999, realizada no governo Fernando Henrique Cardoso, alterou o cálculo da média salarial dos segurados do INSS, garantindo aos novos contribuintes regras melhores do que para os que já estavam pagando o INSS. Pela lei, quem era segurado do INSS filiado até 26 de novembro de 1999 tem a média salarial calculada com as 80% das maiores contribuições feitas a partir de julho de 1994. Mas quem passou a contribuir com o INSS a partir de 27 de novembro de 1999 e atingiu as condições de se aposentar até 12 de novembro de 2019 tem a média calculada sobre os 80% maiores salários de toda sua vida laboral. A reforma de 2019 mudou isso. Quem atinge as condições de se aposentar a partir do dia 13 de novembro de 2019 tem a média salarial calculada com todas as contribuições feitas a partir de julho de 1994. A correção, no entanto, seria limitada. Em geral, compensando para quem tinha altos salários antes do início do Plano Real. VAIVÉM DA REVISÃO DA VIDA TODA - A revisão da vida toda chegou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 2015 como recurso a um processo que teve início no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que atende os estados do Sul do país - Em novembro de 2018, o STJ determinou suspensão de todos os processos do tipo no país até que se julgasse o caso na Corte, sob o rito dos recursos repetitivos - Em 2019, a revisão foi aprovada no STJ e, em 2020, o processo chegou ao STF - Em 2021, o caso começou a ser julgado no plenário virtual do STF, mas pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes interrompeu o julgamento - Em 2022, novo julgamento se iniciou no plenário, mas uma manobra do ministro Kassio Nunes Marques levou o caso ao plenário físico, mesmo após já ter sido aprovado - Em dezembro de 2022, o STF julgou o tema e aprovou a revisão da vida toda - Em 2023, o INSS pediu a suspensão de processos de revisão enquanto o recurso era julgado pela Suprema Corte. O instituto também solicitou que a tese não se aplique a benefícios previdenciários já extintos, como em caso de morte do beneficiário - Desde julho de 2023, os processos estão suspensos por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso - No dia 11 de agosto, o STF iniciou o julgamento do recurso no plenário virtual, mas o ministro Cristiano Zanin pediu vista e suspendeu o processo. - Em novembro, o plenário voltou ao julgamento, e, com divergências entre os votos, o ministro Alexandre de Moraes pediu destaque, levando o caso ao plenário físico - A decisão final, no entanto, ficou para 2024, após o recesso do Judiciário - Em 21 de março de 2024, ao julgar duas ações de 1999 sobre o fator previdenciário, a tese da revisão da vida toda foi derrubada por 7 votos contra 4 - Em 23 de agosto, o STF começou a analisar os embargos de declaração. O julgamento foi interrompido três dias depois - No dia 20 de setembro, o julgamento foi retomado em plenário virtual do STF por meio das ADIs 2.110 e 2.111 e os ministros confirmaram que os aposentados não têm direito à revisão - Em 27 de setembro de 2024, o Supremo rejeitou recursos que buscavam garantir a revisão da vida toda - Em 6 de fevereiro de 2025, o STF marcou para o período de 14 a 21 de fevereiro o julgamento, em plenário virtual, dos embargos de declaração da ADI 2.111 para julgar o desfecho de processos em andamento e do recurso da CNTM contra o julgamento que derrubou a tese da revisão da vida toda - O julgamento começou no dia 14 de fevereiro e, no dia 20 do mesmo mês, o ministro Dias Toffoli pediu destaque, levando a discussão para o plenário físico da corte.(Fonte Economia ao Minuto Noticias)

Di María é investigado por esquema de apostas ilegais em Itália.

 

Jogador do Benfica jogava na Juventus à data dos acontecimentos.

Ángel Di María é um dos jogadores que está sendo investigado em um caso de apostas ilegais na Itália, entre dezembro de 2021 e outubro de 2023. O jogador do Benfica, que à data dos acontecimentos jogava pela Juventus, teria, segundo relatou o Corriere della Sera, participado em jogos não autorizados em casas de apostas ilegais. No entanto, o Ministério Público da Itália afirma que os atletas não entravam nestas casa para ganhar dinheiro, mas sim para passar o tempo, entrando, dessa forma, em um esquema financeiro onde pagavam a uma relojoaria e "compravam relógios Rolex", que eram usados como moeda de pagamento. Além de Di María, os jogadores investigados são Alessandro Florenzi (AC Milan), Nicolò Zaniolo (ex-Roma), Mattia Perin (Juventus), Weston McKennie (Juventus), Leandro Paredes (Roma), Raoul Bellanova (ex-Empoli), Samuele Ricci (Torino), Cristian Buonaiuto (ex-Cremonese), Matteo Cancellieri (ex-Lazio e Empoli) e Junior Firpo (Leeds United). Di María poderá ser multado e ainda ser sancionado pela Federação de Futebol Italiana a nível disciplinar e caso seja suspenso, poderá cumprir essa sanção enquanto jogador do Benfica, podendo desfalcar a equipa de Bruno Lage a partir do momento em que seja castigado.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Em clique raro, Ana Paula Arósio é vista em aeroporto do Rio e tira foto com fãs.

 

Atualmente, Ana Paula vive em Swindon, zona rural da Inglaterra.

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Ana Paula Arósio, 49, foi vista em um raro momento público nesta quinta-feira (10), em um aeroporto no Rio de Janeiro. Discreta e longe dos holofotes há anos, a ex-atriz posou sorridente para fotos com fãs que a reconheceram no local, esbanjando simpatia. Atualmente, Ana Paula vive em Swindon, zona rural da Inglaterra, onde leva uma vida reservada ao lado do marido, Henrique Plombon Pinheiro, dedicando-se à produção rural. Sua decisão de se afastar da carreira artística foi tomada em 2010, após seu último trabalho na televisão, a série "Na Forma da Lei", da Globo. No ano seguinte, ela chegou a ser escalada como protagonista da novela "Insensato Coração", mas acabou deixando o projeto após faltar a algumas gravações. Pouco tempo depois, pediu para rescindir seu contrato com a emissora, encerrando oficialmente sua trajetória na TV. Apesar do afastamento, Ana Paula fez uma rara aparição em julho do ano passado, ao estrelar uma campanha publicitária de uma marca de suplementos. No vídeo, refletiu sobre sua mudança de vida: "Já estive nos holofotes e hoje escolho a luz do sol. Os personagens ficaram nos roteiros, eu segui minha essência." Ela ainda fez uma participação no filme "Primavera", lançado em 2022. Ana Paula Arósio ressurgiu na última quinta-feira (3), em uma campanha publicitária em vídeo que está sendo disponibilizada no YouTube e nas redes sociais. Ela recebeu R$ 750 mil de cachê para estrelar o comercial da mesma marca de suplementos do anúncio no ano passado.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Evaristo Costa diz ter sido agredido pela PM durante Carnaval de Salvador.

 

O jornalista descreveu como ocorreu a agressão; veja!

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Evaristo Costa, 48, relatou que sofreu uma agressão da Polícia Militar do Estado da Bahia durante sua passagem pelo Brasil para aproveitar o Carnaval de Salvador. Em entrevista para uma rádio local, o jornalista, que mora há alguns anos na Europa, afirmou que sofreu com a violência policial enquanto curtia um bloco. "A forma que eles [a polícia] vêm é uma forma de ostentação, para impor respeito. Eu apanhei e não precisava". O ex-apresentador do Jornal Hoje ainda descreveu como ocorreu a agressão. "Eles vêm com o cacetete e tem que sair da frente, eu não estava ligado nisso. Não precisa bater em quem está se divertindo". Apesar do episódio traumático, Evaristo garantiu que o Carnaval baiano o ajudou a superar o medo de multidões. "Tenho medo de fugir um pouco do controle, mas foi tão respeitoso, foi tão bom, tão alegre", garantiu.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

UE avisa que retaliará EUA se não houver "soluções mutuamente aceitáveis".

 

"Na economia norte-americana, os efeitos negativos são maiores do que na UE", disse o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis.

A Comissão Europeia avisou nesta sexta-feira (11), que a União Europeia (UE) avançará com um primeiro conjunto de direitos aduaneiros se, na atual pausa nas tarifas dos Estados Unidos, os dois blocos não chegarem a "soluções construtivas e mutuamente aceitáveis". "Do lado da UE, estamos dispostos a trabalhar em grupo e a encontrar soluções construtivas, soluções mutuamente aceitáveis e, para tal, também suspendemos por 90 dias o nosso primeiro conjunto de direitos aduaneiros. Mas, obviamente, também estamos passando a mensagem de que, se não virmos movimento do lado dos Estados Unidos e vontade de se afastar deste tipo de política, não hesitaremos a defender a nossa economia, ajudaremos a defender as nossas empresas", avisou o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis. Em declarações à chegada à reunião informal dos ministros das Finanças do euro, em Varsóvia, o responsável apontou que "o tema mais urgente" hoje em cima da mesa está relacionado com "as tarifas de Trump [Presidente norte-americano] e as suas implicações macroeconômicas, bem como a resposta da UE para, de certa forma, minimizar o ataque econômico negativo". "Em todo o caso, do lado da UE, vemos o efeito macroeconômico negativo na economia da UE e dos Estados Unidos e, na verdade, na economia norte-americana, os efeitos negativos são maiores do que na UE, uma vez que os Estados Unidos estão aplicando amplamente essas tarifas", observou, sem quantificar. Valdis Dombrovskis admitiu tratar-se de uma "situação muito volátil e incerta" e reforçou que a UE está "pronta para defender os seus interesses econômicos e as suas empresas, se for necessário, se não vir qualquer movimento por parte dos Estados Unidos". Hoje mesmo, em uma entrevista publicada no jornal britânico Financial Times, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu taxas às empresas digitais norte-americanas, caso não se consiga chegar a um acordo nestes 90 dias que reduza a onda de tarifas de Donald Trump contra a Europa. Os ministros das Finanças da zona euro discutem hoje o impacto econômico das novas tarifas aduaneiras dos Estados Unidos, num contexto de alívio após o anúncio norte-americano de suspensão temporária, pausa também adotada pelo bloco comunitário. Realizada em Varsóvia pela presidência do Conselho da UE assumida pela Polônia, a reunião informal do Eurogrupo -- dos ministros do euro -- acontece em um momento de acentuadas tensões comerciais após anúncios de Donald Trump, de taxas de 25% ao aço, alumínio e automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas entretanto suspensas por 90 dias. Esta suspensão acalmou os mercados, que tvem registrando graves perdas, e foi saudada e seguida pela UE, que suspendeu, durante o mesmo período, as tarifas de 25% a produtos norte-americanos que havia aprovado na quarta-feira em resposta às aplicadas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio europeus. A Comissão Europeia, que detém a competência da política comercial na UE, tem optado pela prudência. Bruxelas quer, neste período de pausa de 90 dias, conseguir negociar com Washington, após ter já proposto tarifas zero para bens industriais nas trocas comerciais entre ambos os blocos.(Fonte Economia ao Minuto Notcicias)

Bolsonaro sente fortes dores e é internado às pressas no RN.

 

O ex-presidente estava na cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte.

Nesta sexta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado em um hospital da cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, após passar mal. Segundo a coluna de Bela Megale, do 'O Globo', Bolsonaro procurou atendimento médico após sentir dores em decorrência da facada que sofreu em 2018. O ex-presidente estava em Santa Cruz para o lançamento do projeto de seu partido, o Rota 22, para fortalecer a presença do PL no Nordeste por meio de visitas, oficinas e seminários.  Bolsonaro foi transferido para Natal para o atendimento médico e para passar por exames.(Fonte Politica ao Minuto Noticias)


China anuncia retaliação e aumenta taxas de produtos dos EUA para 125%

 

"As ações dos Estados Unidos não têm o apoio do povo e terminarão em fracasso", disse o governo chinês.

Nesta sexta-feira (11), a China anunciou que vai aumentar as tarifas de produtos dos Estados Unidos de 84% para 125%, de acordo com a agência de notícias Reuters.Segundo o Ministério das Finanças do país asiático, a nova taxação sobre produtos americanos é mais uma reposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump. Nesta quinta-feira (10), o governo Trump explicou que as tarifas impostas ao país asiático somam 145%. "A imposição pelos EUA de tarifas anormalmente altas à China viola gravemente as regras do comércio internacional e econômico, as leis econômicas básicas e o bom senso, sendo um ato completamente unilateral de intimidação e coerção", informou o governo da China, em comunicado. Vale lembrar que os Estados Unidos aumentaram as taxas de 20% para 84%, depois de 84% para 104% e de 104% para 125%, sendo que a Casa Branca apontou que as sobretaxas chegariam a 145% no total, com combinação de quatro tarifas. "As ações dos Estados Unidos não têm o apoio do povo e terminarão em fracasso", disse o Ministério das Finanças da China. O país asiático também voltou a dizer que não vai recuar diante das provocações de Donald Trump. "Nunca aceitaremos pressão extrema ou intimidação por parte dos Estados Unidos".(Fonte Economia ao Minuto Noticias) Leia Também: China já cortou mais da metade dos fornecedores de carne bovina dos EUA Leia Também: Casa Branca afirma que tarifas dos EUA contra a China chegam a 145%

CEO da Siemens e família são as vítimas de queda de helicóptero em NY

Agustín Escobar, o CEO da Siemens Espanha, a sua mulher, Mercé Camprubí Montal, e os seus três filhos, de 4, 5 e 11 anos, são os cinco turistas que morreram no rio Hudson, após a queda do helicóptero em Nova York.

Uhelicóptero caiu na tarde desta quinta-feira (10) no Rio Hudson, em Nova York,Estados Unidos. As imagens da queda são impressionantes, tendo resultado na morte de todos os ocupantes.No interior da aaeronave seguiam seis pessoas, o piloto e cinco turistas espanhóis, que tiveram, agora, as identidades reveladas. Identidades das vítimas reveladas Agustín Escobar, o CEO da Siemens Espanha, a sua mulher, Mercé Camprubí Montal, e os seus três filhos, de 4, 5 e 11 anos, são os turistas espanhóis que não sobreviveram à tragédia. A família realizava uma visita guiada de helicóptero sobre a cidade nova iorquina a bordo de uma aeronave pertencente à empresa turística New York Helicopter. Mercè Camprubí Montal exercia também um cargo diretivo na mesma empresa. Era neta e bisneta dos ex-presidentes do Barcelona Agustí Montal. Antes da viagem, a família tirou fotografias que têm sido compartilhadas nas redes sociais. Serão as últimas imagens registradas com vida dos cinco elementos da família espanhola. Segundo o El Espanhol, uma das crianças estaria festejando aniversário.A família tinha chegado a Nova York na manhã desta quinta-feira (10), provenientes de Barcelona. A família tinha reservado uma visita panorâmica pela cidade de cerca de 15 minutos, que incluía uma passagem pela zona da Estátua da Liberdade e sobre os arranha-céus de Manhattan. Investigando as causas A tragédia aconteceu esta quinta-feira por volta das 15h15 locais (17h15 em Brasília). A informação foi confirmada mais tarde em coletiva de imprensa pelo 'mayor' da cidade, Eric Adams. A causa do acidente ainda não foi confirmada, mas ao Daily Mail um responsável pela equipa de helicópteros disse que momentos antes o piloto tinha entrado em comunicação com a empresa, informando de que não tinham combustível e que teria de regressar à base. A viagem de regresso deveria demorar 3 minutos, mas passados 20 minutos o helicóptero ainda não tinha regressado. Quem assistiu ao momento apontou, contudo, outras questões. Nas redes sociais, um internauta escreveu que "a hélice foi vista se soltando do helicóptero e girando na água". Um outro aponta falhas com o rotor, estava "totalmente" separado da fuselagem, "mas continuava girando". Também à Associated Press uma testemunha, Bruce Wall, disse que a aeronave estava a "se desfazendo" ainda quando estava no ar.As reações "Seis almas inocentes perderam a vida", lamentou a governadora de Nova York, Kathy Hochul. Destaca-se que a polícia e as equipes de emergência chegaram rapidamente ao local, mas não conseguiram salvar os ocupantes. De acordo com os meios de comunicação social locais, quatro morreram com o impacto. Duas das vítimas deste acidente ainda foram levadas para o hospital, mas acabaram não "resistindo aos ferimentos." Os céus de Manhattan estão constantemente cheios de aviões e helicópteros, aeronaves privadas de recreio e voos comerciais e turísticos. Manhattan tem vários helipontos que transportam executivos e outras pessoas para destinos em toda a área metropolitana. Ao longo dos anos, ocorreram vários acidentes, incluindo uma colisão entre um avião e um helicóptero turístico sobre o rio Hudson em 2009, que matou nove pessoas, e a queda em 2018 de um helicóptero fretado que oferecia voos de "portas abertas" que caiu no East River, matando cinco pessoas.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias). Leia Também: Central Park Five: Juíza admite a processo de difamação contra Trump

quinta-feira, 10 de abril de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Lideranças indígenas cobram do Congresso respeito aos seus direitos

 


Em debate promovido na Câmara, eles criticaram a aprovação da Lei do Marco Temporal.

Lideranças indígenas participantes de um seminário promovido pela Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados afirmaram que o Congresso Nacional age de forma a retroagir nas suas conquistas, especialmente com a aprovação da Lei do Marco Temporal, que estabelece que os povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam ou disputavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição. O chefe de Participação Social e Diversidade do Ministério dos Povos Indígenas, Jecinaldo Sateré, considerou uma vergonha a aprovação da lei. Para ele, foi como voltar ao tempo de violações. A lei, disse, impede novos avanços na gestão de territórios. Lei estabelece marco temporal para terras indígenas, mas o tema ainda vai ser julgado no STF Os participantes do seminário reclamaram ainda da violência, da mineração em seus territórios e da falta de demarcação de terras indígenas no País. Para Agnaldo Pataxó, representante da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), é preciso mudar a estratégia de luta no Congresso, porque não dá para todo ano falar a mesma coisa. “Deputados e senadores que apoiam a causa indígena de verdade devem fazer reunião com o presidente da República. Ele precisa saber que os povos estão morrendo dentro dos territórios. Alguém precisa dizer a Lula, alguém que foi eleito por nós”, sugeriu Agnaldo Pataxó. “Não dá para ter nosso território tomado por tráfico, por organizações, por grileiros, assassinos, fazendeiros.” Desafio  A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) disse que foi eleita para defender os povos indígenas, sem temer ameaças e intimidações. “Estamos aqui. É um desafio, mas fazemos com alegria. Agora estamos articulando para aprovar a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas [PL 4347/21], da qual eu sou relatora”, destacou. Também a deputada Juliana Cardoso (PT-SP) admitiu ser difícil a atuação como parlamentar indígena. Ela ressaltou, por outro lado, que os povos indígenas estão “enraizados aqui desde antes de o Congresso ter todas essas paredes”. Presidente da Comissão da Amazônia, a deputada Dandara (PT-MG) pediu união para pôr fim ao racismo, avançar nas demarcações e construir direitos de saúde, de educação, de cultura e de lazer, entre outros. Demarcações Do lado do governo, a antropóloga Janete Carvalho, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e a coordenadora de Demarcação de Terras Indígenas do Ministério da Justiça, Estella Libardi, destacaram que a gestão atual tem avançado nos processos de demarcações. Janete Carvalho disse que as terras indígenas são um direito originário que vem sendo alvo de ataque por iniciativas anti-indígenas. “Em 2023, a Funai retomou todos os processos de regularização fundiária e demarcação que haviam sido paralisados no governo anterior”, comentou. “Estamos ainda devendo processos de regularização fundiária. Existem muitos ainda que não conseguimos iniciar ou finalizar.” Desde 2023, 13 terras indígenas foram homologadas, o que já é uma das etapas finais do processo que garante a posse exclusiva da terra aos indígenas. “É um marco. Essa retomada aconteceu nesse cenário muito adverso de mudanças”, observou Estella Libardi. As representantes do governo disseram ainda que a demarcação é importante não apenas para os povos originários, mas que cumprem um papel no enfrentamento da crise climática. O seminário sobre direitos dos povos indígenas fez parte das comemorações do Abril Indígena, mês marcado por atividades que celebram a cultura, a história e os direitos desses povos. Reportagem – Noéli Nobre Edição – Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova criação de programa de turismo educacional em escolas públicas

 

Projeto pretende facilitar acesso de estudantes a parques, museus e bairros históricos.

A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados aprovou a criação de um programa de turismo educacional para incentivar visitas a locais com importância histórica, turística, paisagística e ambiental em todo o Brasil. A medida está prevista no Projeto de Lei 2849/24 e se destina a estudantes do ensino público fundamental e médio, com prioridade para escolas localizadas em regiões com menor acesso a parques, bairros históricos, monumentos, teatros, bibliotecas e universidades. As visitas serão organizadas em parceria com os órgãos responsáveis pela conservação e gestão desses locais. O relator, deputado Aj Albuquerque (PP-CE), defendeu a aprovação do projeto, do deputado Pastor Gil (PL-MA), sem alterações. Segundo Albuquerque, para impulsionar o turismo como motor econômico e cultural do Brasil, a população precisa conhecer melhor seu próprio patrimônio e potencialidades. “As visitas guiadas são um incentivo à participação social e cultural dos nossos jovens, trazendo maior conhecimento das nossas riquezas culturais ao longo do tempo, criando assim um espaço de troca e reflexão ao nosso patrimônio”, disse. Atualmente, a Lei Geral do Turismo não trata especificamente do turismo educacional. Próximas etapas O projeto está sendo analisado em cárater conclusivo e segue para as comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DWPUTADOS Relator do Orçamento de 2026 quer discutir o aumento da eficiência do Estado

 


Nesta quinta-feira foi instalada a nova mesa da Comissão Mista de Orçamento.

O deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), indicado relator do Orçamento de 2026, disse que quer combater o desperdício de recursos públicos. Ele foi indicado pelo novo presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Efraim Filho (União-PB), eleito nesta quinta-feira (10). Bulhões explicou que o aumento da eficiência do Estado é crucial para aumentar os investimentos públicos, que hoje representam cerca de 7% do Orçamento: “É preciso enfrentar o debate e a discussão da eficiência do Estado brasileiro. Detectar e encontrar onde há desperdício do recurso público diante de setores nos quais não faz mais sentido serem tocados pelo governo”, disse Bulhões. O senador Efraim Filho também destacou a necessidade de cortar despesas. “Evitar qualquer sentimento de gastança desenfreada que causa impacto na sociedade, que causa impacto em quem acompanha ou quer investir no Brasil. Lembrar que esse equilíbrio fiscal não se faz apenas pelo lado da receita, aumentando imposto, aumentando alíquota para arrecadar, arrecadar e arrecadar. Equilíbrio fiscal também se faz pelo lado da despesa”, afirmou. Efraim Filho citou o novo Raio X do Orçamento de 2025, publicado pela Consultoria de Orçamento da Câmara, que aponta um total de 90% de despesas obrigatórias dentro do Orçamento. Na reunião, vários parlamentares disseram que é importante ter o compromisso de votar o Orçamento de 2026 ainda este ano. O Orçamento de 2025 foi votado no Congresso Nacional no dia 20 de março, o que, segundo os parlamentares, afetou muito a programação de municípios que dependem dos repasses. O presidente Efraim Filho disse que espera a indicação dos membros da comissão pelos líderes partidários até o dia 15 de abril. A relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 deverá ficar com o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Reportagem – Silvia Mugnatto Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARADOS DOS DEPUTADOS Projeto reduz a área de proteção ambiental da Baleia Franca, em Santa Catarina

 

A Câmara dos Deputados está discutindo o assunto.

O Projeto de Lei 849/25 reduz a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, no estado de Santa Catarina. Segundo a autora da proposta, deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), o objetivo é harmonizar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico sustentável. "Existem milhares de propriedades consolidadas dentro dos limites da APA. Consideramos que a delimitação da APA foi arbitrária, ao incluir áreas terrestres de forma desproporcional, enquanto omitiu locais ambientalmente relevantes. Essa situação gera restrições desnecessárias em propriedades privadas que não são áreas de preservação permanente, conforme o Código Florestal, limitando o desenvolvimento econômico sem um benefício ambiental correspondente", disse a deputada. Segundo ela, a proteção deve ser reforçada no ambiente marinho, onde a conservação das baleias francas e seu ecossistema é mais relevante. "Ao mesmo tempo, a redução da abrangência terrestre da APA permitiria resolver conflitos com os planos diretores municipais, minimizando passivos econômicos em áreas urbanas já estabelecidas", disse. Como exemplo, ela afirmou que a APA cobre 33% do território do município de  Jaguaruna. O projeto determina a exclusão, do polígono que forma a APA, de toda a faixa terrestre a partir da linha de preamar (média das marés altas). O polígono ocupa 156 mil hectares e 130 km de costa, de Florianópolis a Balneário Rincão. Segundo o Ministério do Turismo, a APA da Baleia Franca é uma das mais visitadas do Brasil. Inclui trechos de Palhoça, Garopaba, Imbituba e Laguna, além da única reserva mundial de surfe do país, na praia da Guarda do Embaú. Próximos passos O projeto tramita em cárater conlusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Wilson Silveira Fonte: Agência Câmara de Notícias





CÂMARA DOS DEPUTADOS Especialistas defendem debate sobre preservação do Pantanal na COP30

 


A Frente Parlamentar Ambientalista discutiu o tema nesta quinta.

Participantes de debate na Câmara dos Deputados sobre a conservação do Pantanal pediram a inclusão desse bioma entre as prioridades da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, que será realizada em novembro na cidade de Belém, no Pará. Representante da Fundação para a Justiça Ambiental, Luciana Leite lembra que, embora representem apenas 6% da superfície do planeta, as áreas úmidas estocam carbono equivalente ao acumulado em todas as florestas tropicais do mundo. Isso ocorre, segundo a especialista, devido à quantidade de matéria orgânica contida no subsolo desse tipo de bioma. A decomposição de materiais orgânicos forma gases ricos em carbono. Assim, a degradação das áreas úmidas, segundo ela, poderia aumentar em 40% as chances de descumprimento da meta de emissões de carbono para limitar o aumento da temperatura da Terra a 2 graus Celsius. Luciana Leite alerta para o rápido desaparecimento das áreas úmidas, em todo o mundo, como consequência das mudanças climáticas. “Quando a gente faz esse apelo pela inclusão das áreas úmidas na agenda climática, é pensando que não apenas as áreas úmidas estão sofrendo a degradação, as consequências da mudança climática, com a seca, com o desaparecimento de água superficial, mas também que, a partir desse impacto das mudanças climáticas, elas deixam de ser sumidouros e estoques de carbono para se tornarem grandes emissores de carbono também.” Lei do Pantanal Diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal, Nauê Azevedo denunciou o avanço das atividades degradantes no Pantanal e reivindicou a aprovação de um projeto em análise na Câmara que cria a Lei do Pantanal (Projeto de Lei 2334/24). O ativista lembrou, inclusive, que, no ano passado, o Supremo Tribunal Federal declarou omissão da União em relação a uma lei para proteger o bioma. Nauê Azevedo defendeu que a lei leve em consideração os diferentes aspectos de cada parte do Pantanal, porque qualquer intervenção no bioma tem impactos climáticos. Como exemplo, ele citou projetos de criação de hidrovias na região. Segundo afirmou, se houver a concessão, logo em seguida pode ocorrer uma seca que inviabilize a navegação nos rios, e o prejuízo será para todos. “A gente precisa lembrar que o pantanal precisa ser protegido não apenas porque é o certo a se fazer, mas porque atacar o pantanal da forma como ele vem sendo atacado é basicamente acelerar a nossa extinção.” O diretor do SOS Pantanal também demonstrou preocupação com a possibilidade de volta do garimpo de ouro ao bioma. Nauê Azevedo ressaltou que, com a instabilidade econômica mundial, o ouro se torna um ativo valorizado. De acordo com ele, já existem discussão sobre mineração até mesmo dentro de reserva legal, especialmente no Mato Grosso. Demarcação Já a ativista e representante do povo Pataxó Alice Pataxó argumentou não ser possível falar de preservação ambiental sem a demarcação dos territórios indígenas. “Não existe proteção de florestas tradicionais brasileiras, se a gente não fala da proteção dos povos tradicionais brasileiros. Nós somos a resposta às questões climáticas. Não existe o debate sem ouvir as populações indígenas, principalmente em espaços como a COP.” Organizador do debate, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) propôs encaminhar uma carta da Frente Parlamentar Ambientalista para a presidência da COP30 pedindo a incorporação das áreas úmidas nas discussões da conferência do clima.Reportagem - Maria Neves Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias




CÂMARA DOS DEPUTADOS Grupo de trabalho tem pressa em entregar proposta de novo sistema de segurança para a Câmara

 


Instalado hoje, grupo tem prazo de 90 dias para apresentar proposta.

Foi instalado nesta quinta-feira (10) o grupo de trabalho criado pela Presidência da Câmara para elaborar e propor uma solução tecnológica de identificação e controle de acesso, além de um protocolo de segurança para garantir mais proteção ao patrimônio, às instalações e às pessoas em circulação nas dependências e arredores da Câmara dos Deputados. "Nós estamos aqui preparando um estudo para apresentar à Mesa Diretora para a gente poder organizar e modernizar a segurança aqui na Casa", disse o coordenador do grupo, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Carlos Veras (PT-PE). Na reunião desta quinta, o grupo definiu um calendário e pretende entregar uma proposta o quanto antes. “Nós temos um prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias, mas vamos trabalhar com todas áreas técnicas que compõem o grupo de trabalho para a gente poder concluir esse estudo o mais rapidamente possível”, disse. O grupo de trabalho foi criado porque a Câmara recebe, semanalmente, a visita de diferentes grupos sociais de todas as partes do país. Em dias de alta produção legislativa, isso resulta na circulação de mais de 20 mil pessoas pela Casa. O ato que criou o grupo cita a “crescente organização de grupos radicais orientados a promover atos de violência contra as instituições democráticas, os quais causam prejuízos ao bom andamento dos trabalhos legislativos” e também considera “recentes episódios que apontam para pessoas na posse de explosivos circulando livremente em locais próximos à Casa, colocando em risco a segurança de pessoas e instalações”. Os atuais sistemas de identificação e de controle de acesso à Câmara foram considerados ineficientes e em desalinho com as melhores práticas de segurança. O novo sistema terá a tarefa de oferecer a trabalhadores e visitantes “protocolos de segurança compatíveis com o grau de exposição a ataques terroristas a que está exposta a instituição”. O deputado Carlos Veras acredita que a troca de informações com outros órgãos como o Supremo Tribunal Federal e o avanço da tecnologia poderão garantir esses protocolos de segurança. “A tecnologia está avançando, e a gente não pode ficar para trás, a gente precisa aproveitar o avanço das novas tecnologias para aperfeiçoar o acesso à Casa. Para a gente poder otimizar, inclusive diminuindo as filas, fazendo com que as pessoas possam ter um acesso mais rápido à Câmara dos Deputados. A tecnologia vem para isso.” O grupo de trabalho é composto por representantes de órgãos da Casa, como a Secretaria-Geral da Mesa, a Assessoria de Projetos e Gestão, a Diretoria Administrativa e o Departamento de Polícia Legislativa. A colaboração com o grupo de trabalho não é remunerada, mas a Câmara poderá custear despesas com transporte, hospedagem e organização de eventos, desde que autorizadas pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Reportagem - Paula Moraes Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que cria cadastro de condenados por violência contra idosos

 


Texto prossegue em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou proposta que cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Violência contra Pessoas Idosas (CNVI). O cadastro reunirá nome completo, RG, CPF, filiação, biometria (foto e digitais), endereço e o tipo de crime cometido contra a pessoa idosa. O sistema de gestão do CNVI será coordenado pelo governo federal e deverá permitir a comunicação e o compartilhamento de informações entre os setores de segurança pública federal e estadual. A lista de crimes que constarão no cadastro inclui homicídio, lesão corporal, estupro, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, assédio sexual, registro não autorizado de intimidade sexual e estupro de vulnerável. O relator na comissão, deputado Luiz Couto (PT-PB), reuniu dispositivos previstos no Projeto de Lei (PL) 2217/24, do deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), e no PL 2367/24, do deputado Pedro Aihara (PRD-MG).“O CNVI surge como um importante mecanismo de alerta, controle e prevenção, visando proteger as pessoas idosas e reduzir os índices de violência”, avalia Couto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15,7% das pessoas idosas em todo o mundo já foram vítimas de algum tipo de violência: física, psicológica, financeira ou por negligência. Esse percentual equivale a aproximadamente 1 em cada 6. No Brasil, esses crimes são frequentemente cometidos por familiares ou pessoas próximas. Próximas etapas A proposta será agora analisada, em  cárater conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


Ex-diretora diz que Meta usou emoções de jovens para vender anúncios

 

Sarah Wynn-Williams ocupou o cargo de diretora de Política Pública Global na gigante tecnológica e publicou recentemente um livro onde denuncia as práticas da empresa.

Durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos nesta quarta-feira (10), a ex-diretora de Política Pública Global da Meta, Sarah Wynn-Williams, fez sérias acusações contra a empresa. Segundo ela, a gigante da tecnologia usava o estado emocional de adolescentes como base para direcionar anúncios publicitários nas redes sociais do grupo, como o Facebook e o Instagram.De acordo com o relato, a Meta era capaz de identificar momentos em que os jovens se sentiam “inúteis, desamparados ou fracassados” e compartilhava essas informações com anunciantes. “As marcas sabem que, quando alguém está se sentindo mal consigo mesmo, é o momento ideal para oferecer um produto, porque a chance de conversão é maior”, afirmou Wynn-Williams, segundo o site TechCrunch. Ela detalhou ainda que atitudes como apagar uma selfie poderiam ser interpretadas pela empresa como sinal de insegurança. “Essa simples ação seria usada como um gatilho para exibir anúncios de produtos de beleza, justamente por indicar que a adolescente não estava satisfeita com sua aparência”, explicou. Em nota, a Meta classificou as acusações como “fora da realidade e repletas de alegações falsas”. A empresa disse ainda que não compartilha dados sensíveis com anunciantes e que adota políticas rigorosas de proteção à privacidade de adolescentes. Wynn-Williams recentemente publicou o livro Careless People: A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism, em que denuncia práticas corporativas controversas da empresa e relata episódios de assédio sofridos durante seu período na companhia.(Fonte Tech ao Minuto Noticias) Leia Também:Meta está testando comentários gerados por IA no Instagram

'Hitler da Bahia' comandava crimes digitais e serviu Exército até janeiro de 2025

 

O caso foi divulgado pelo UOL e confirmado pela Folha de S.Paulo. De acordo com um inquérito a que a reportagem teve acesso, o Ministério Público de São Paulo descreve que Luís era conhecido em fóruns online pelos apelidos de "Sagaz" ou "Hitler da Bahia". 

FOLHAPRESS) - Luís Alexandre de Oliveira Lessa, 20, está preso preventivamente (sem prazo) em Salvador desde novembro de 2024, denunciado sob acusação de crimes digitais, como estupro virtual, incentivo a automutilação, comercialização de imagens de pedofilia, cyberbullying, stalking e violência psicológica contra mulher.O caso foi divulgado pelo UOL e confirmado pela Folha de S.Paulo. De acordo com um inquérito a que a reportagem teve acesso, o Ministério Público de São Paulo descreve que Luís era conhecido em fóruns online pelos apelidos de "Sagaz" ou "Hitler da Bahia". Segundo investigação, em uma das postagens feitas ele diz: "Você acha mesmo que, logo eu, o Hitler da Bahia, vou ligar?". Em outra mensagem, ele se refere a meninas menores de 18 anos como "ninfetinhas": "Já estava com saudades disso aqui, de mostrar para essas ninfetinhas quem continua mandando", escreveu ele. Na época, Lessa era soldado recruta e exibia nas comunidades as fardas e as fotos no Exército. Em nota, o Exército Brasileiro afirma que ele prestava serviço militar desde o início de 2024. Durante esse período, sofreu diversas punições disciplinares e foi excluído do serviço ativo em janeiro de 2025 -o processo a que responde criminalmente é independente da atuação no serviço militar. Os crimes foram descobertos pelo Noad (Núcleo de Observação de Análise Digital), da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, e culminou na Operação Nix, que aconteceu em São Paulo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal. Na investigação, Luís foi apontado como um dos líderes de uma comunidade de ódio em plataformas como Discord e Telegram. Em nota, a defesa dele nega as acusações e afirma que ele tem demonstrado plena disposição para colaborar com as autoridades competentes. Também diz acreditar "que todos os fatos serão devidamente esclarecidos e que a verdade prevalecerá" e que as alegações "serão oportunamente refutadas ao longo do processo, com base em elementos fáticos e jurídicos concretos, os quais demonstrarão a inconsistência das acusações que lhe foram dirigidas". De acordo com a investigação, Luís integrava uma comunidade chamada Country, que tinha ao menos outros três líderes e mais de 600 membros. Como os outros comandantes da comunidade são menores de 18 anos, foi instalado um procedimento na Vara da Infância e Juventude para apuração de atos infracionais e internação provisória. Além disso, o pai de um deles foi preso porque era por meio das contas bancárias dele que o filho recebia o dinheiro da venda de fotos de pedofilia. Procurado, o Discord afirmou que as ações de grupos como o Country não têm espaço no Discord nem na sociedade. "Sobre o incidente relatado pela Secretaria de Segurança Pública, o Discord conduziu uma investigação interna aprofundada e continua firmemente comprometido em aprimorar seus processos internos", diz a plataforma. O Telegram não respondeu até a publicação desta reportagem. A investigação mostra que entre os líderes havia uma organização clara com estrutura ordenada e divisão de tarefas com objetivo de obter tanto vantagens financeiras como poder no ambiente virtual. Eles mantinham um grupo central, mas havia outros paralelos em que combinavam os ataques. A Promotoria também aponta que Lessa comandou um ataque em massa contra uma adolescente de 16 anos e membros de sua família. Para isso, ele encaminhava os dados de telefone de parentes e amigos da jovem no grupo, descrevia quem era cada um e orquestrava o ataque, que envolvia centenas de ligações e mensagens perturbadoras. O grupo é classificado como uma panela. Como a Folha de S.Paulo mostrou em março, essa nomenclatura é usada para comunidade em que são realizadas crimes digitais. Normalmente, membros começam namoros online com meninas e pedem nudes para elas. Quando migram para as comunidades, passam a expô-las ao vivo. Depois, eles começam a fazer chantagem, dizendo que se elas se recusarem a fazer algo, vão contar a seus pais ou expor suas imagens nas redes sociais. Nesses casos, o grupo de investigadores também observa que as vítimas são alvo de agressões escalonadas. Fazer a menina cortar o cabelo, tomar água da privada ou se automutilar são exemplos desse tipo de violência. Além destes crimes, é comum que as fotos coletadas sejam revendidas. Entre as comunidades que são investigadas pelo núcleo da polícia paulista, há algumas que possuam cerca de 100 mil seguidores espalhados pelo mundo.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias) Leia Também: Justiça do Rio inicia julgamento de acusado de matar turista argentina em Búzios

Israel mata general iraniano e Trump ameaça líder supremo do Irã.

  Conflito entre os dois países entra no sexto dia com novos bombardeios, morte de general iraniano e declarações ameaçadoras de Trump sobre...