Médico acusado de abusos
sexuais tem registro cassado.
A
decisão pela cassação aconteceu durante uma sessão virtual do Cremesp. Dos 18
conselheiros, 17 votaram a favor da cassação definitiva do CRM do médico.
O Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo (Cremesp) cassou, de forma definitiva, no sábado (10), o
registro do médico nutrólogo Abib Maldaun Neto, que é acusado por ex-pacientes
de abusos sexuais e está preso desde dezembro do ano passado em São Paulo.
Operação termina em apreensão de arsenal de guerra, explosivos e coletes
balísticos na Bahia A decisão pela cassação
aconteceu durante uma sessão virtual do Cremesp. Na oportunidade, dos 18
conselheiros, 17 votaram a favor da cassação definitiva do CRM do médico.
Importante lembrar que o registro profissional de Abib Maldaun Neto estava
suspenso, de forma provisória, desde setembro do ano passado, pelo prazo de
seis meses, a fim de que as apurações das denúncias fossem concluídas. Até
o momento, o Cremesp não se manifestou sobre o julgamento, dando apenas o
resultado da decisão. De acordo com o conselho, a tendência agora é que o caso
siga para o Conselho Federal de Medicina (CFM), para que a decisão seja
referendada. De acordo com as informações
divulgadas pela Rede Globo, o advogado do médico, Marcelo Martins de Oliveira,
revelou que a defesa vai recorrer da sentença ao CFM. Relembre o
caso Abib Maldaun Neto O médico foi preso no dia 14 de
dezembro do ano passado, na cidade de São Paulo. Desde então, a defesa vem
pedindo a revogação da prisão do acusado, mas ele permanece detido.
Segundo as informações, somente no processo
que resultou na ordem de prisão contra ele, 16 mulheres, nove vítimas e sete
testemunhas, relataram abusos cometidos entre os anos de 1997 e 2020 dentro de
seu consultório. Importante
destacar que, no caso das sete testemunhas, os crimes referentes a elas já
prescreveram, isto é, caducaram. Sendo assim, a promotoria do Ministério
Público (MP), que cuida do caso, optou por colocá-las assim no processo.
De acordo com o MP, o médico cometeu o crime
de violação sexual mediante fraude. “As circunstâncias são idênticas. Além da
palavra da vítima, temos provas documentais. Não é uma palavra isolada, é um
conjunto de provas”, informou o órgão. (Fonte Portal Forte News
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