Pequeno reino de Eswatini tem 2ª
maior mortalidade por Covid na África.
Com apenas 1,1 milhão de habitantes,
Eswatini tem o segundo maior índice de óbitos da África Austral, só atrás do
Zimbábue.
A última monarquia e
uma das menores nações da África, Eswatini registra uma das maiores taxas de
mortalidade por Covid-19 do continente. Conforme levantamento da
universidade norte-americana Johns Hopkins, o país de 1,1 milhão de habitantes
já soma uma taxa de mortalidade de 3,86%.O índice é superior ao de vizinhos
como Botsuana (1,48%),
Namíbia (1,20%), Moçambique (1,15%)
e até da África do Sul, de 58 milhões de habitantes – 3,41%. Na África Austral,
Eswatini só fica atrás do Zimbábue, que apresenta uma taxa de mortalidade de
4,13%.Nem mesmo os estados mais afetados pela pandemia nos EUA – o país com maior número de casos
documentados no mundo –, como Massachusetts (2,68%) Nova York (2,65%) e Nova Jersey (2,65%),
alcançam o percentual do pequeno reinado, antes conhecido como Suazilândia. Apesar
dos dados serem comprometidos pela cultura de não-documentação dos óbitos na
África, a fragilidade
econômica do país colaborou para impulsionar os casos. Cerca de
40% da população vivia abaixo da linha da pobreza em 2017, conforme o Banco Mundial.Ao todo, são
670 mortes e 17 mil contaminados por Covid-19 em Eswatini – 1,4 mil casos a
cada 100 mil habitantes, a maioria confirmada após um surto entre janeiro e
fevereiro. Pouco antes, em dezembro, o então primeiro-ministro Ambrose Dlamini morreu
após se contaminar com o vírus. Alta incidência de HIV A alta incidência de HIV na
população preocupou as autoridades logo no início da pandemia. Conforme apurou
a emissora VOA (Voice
of Africa), mais de 27% da população de Eswatini está infectada pelo HIV. A
ministra da Saúde, Lizzy Nkosi, contudo, negou que os pacientes soropositivos
tenham morrido mais em decorrência da Covid-19. “O HIV acabou não sendo um
fator tão importante”, disse. “Em uma auditoria recente, descobrimos que 82%
das pessoas que morreram pela Covid-19 tinham comorbidades como diabetes,
pressão alta ou a combinação dessas doenças. O HIV estava no fim da lista”,
relatou. Eswatini só começou a vacinar os profissionais da saúde contra o
coronavírus no dia 19, após recebimento de doses via iniciativa Covax,
da OMS (Organização Mundial da Saúde).( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
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