A Câmara dos Deputados fica iluminada de vermelho nesta quinta (13) e sexta-feira (14) pelo Dia Mundial do Doador de Sangue e pelo Dia Internacional da Talassemia.
No caso da doação de sangue, a ação integra a
campanha Junho Vermelho, criada pelo Ministério da Saúde em 2015 com o objetivo
de homenagear os doadores de sangue e conscientizar os não doadores sobre a
importância do ato. A maior parte das ações atualmente é desenvolvida pela
Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e pela Associação Brasileira
de Talassemia (Abrasta). Já no caso da talassemia, a iluminação vermelha é pelo
dia internacional de conscientização sobre a doença, comemorado em 8 de maio.
Esta será a segunda vez que a data é lembrada em uma iluminação especial do
Congresso. Os prédios da Câmara e do Senado já haviam sido iluminados com a cor
em maio. Doação de sangue De acordo com o Ministério da Saúde são os
seguintes os pré-requisitos para doar sangue: apresentar documento de
identidade com foto e órgão expedidor; ter boas condições de saúde;ter entre 16
a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);ter
até 60 anos, se for primeira doação; obedecer a um intervalo entre doações de
90 dias para mulheres e 60 dias para homens pesar mais que 50 kg;não estar em
jejum;aguardar pelo menos 3 horas após almoço ou jantar;não ter feito uso de
bebida alcoólica nas últimas 12 horas;não ter tido parto ou aborto há menos de
3 meses;não estar grávida ou amamentando;não ter feito tatuagem ou maquiagem
definitiva há menos de 12 meses;não ter piercing em cavidade oral ou região
genital;não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses; não ter
tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias; não ter fator de
risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão
(hepatite após 11 anos, hepatite B ou C, doença de chagas, sífilis, aids, HIV,
HTLV/II); não ter tido malária; não ter visitado área endêmica de malária há
menos de 1 ano; não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a
doação for de plaquetas). Talassemia A doença é um tipo de anemia
hereditária que afeta a produção da hemoglobina. Por conta da produção
inadequada da proteína, o tratamento do tipo mais grave é basicamente realizado
por meio de transfusões de sangue a cada 20 dias, em média, por toda a vida. O
objetivo das ações em torno da data é dar visibilidade aos problemas enfrentados
pelas pessoas afetadas pela doença e reivindicar a implantação de políticas de
apoio a pacientes, familiares e profissionais de saúde que atuam no tratamento
da doença. O foco neste ano é defender o acesso igualitário ao diagnóstico
adequado, a opções de tratamento existentes e futuras e a cuidados de saúde
completos. Segundo a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), cerca de
mil pessoas vivem com as formas graves das talassemias no País. Além da
palidez, pessoas afetadas pela doença podem apresentar fadiga, fraqueza, atraso
no crescimento, abdômen desenvolvido e falta de ar devido à diminuição do
número de glóbulos vermelhos saudáveis. Em casos graves, a talassemia pode
levar a complicações como anemia, deformidades ósseas, desenvolvimento lento e
baço aumentado. O diagnóstico da doença é feito por meio da história clínica do
paciente, sua origem étnica (já que a enfermidade genética é originária de
países da área do Mediterrâneo) e exames laboratoriais, entre eles a
eletroforese de hemoglobina quantitativa e qualitativa para determinar o tipo
da doença. Da Redação Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara
dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias