Operação mirou grupo que facilitava a conclusão antecipada do curso de Direito com documentos falsos.
Duas pessoas foram presas, nesta quarta-feira (21), durante uma operação da Polícia Civil que investiga um esquema de falsificação de históricos escolares de alunos do curso de Direito em Anápolis. O grupo criminoso vendia documentos falsificados que permitiam aos estudantes eliminar disciplinas e concluir a graduação mais rapidamente. Esquema De acordo com o Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), responsável pela operação, os investigados criavam históricos acadêmicos falsos que incluíam disciplinas nunca cursadas pelos alunos. Esses documentos eram apresentados em instituições de ensino para validar matérias e, assim, reduzir o tempo de formação, que normalmente leva cinco anos no curso de Direito. Civil informou que as negociações aconteciam de forma direta, geralmente por aplicativos de mensagens. Os falsificadores cobravam valores variados, dependendo da quantidade de disciplinas que o aluno desejava “aproveitar”. Cada disciplina incluída no histórico falso gerava um custo adicional. Além dos dois presos, a corporação também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores, documentos e outros materiais que podem comprovar o envolvimento no crime. Os investigadores já identificaram diversos compradores que aderiram ao esquema. A Polícia informou que os alunos que utilizaram os documentos falsos também devem responder criminalmente, podendo ser indiciados por uso de documento falso e associação criminosa.As investigações continuam para identificar outros integrantes da quadrilha e mapear a real dimensão da fraude. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. (Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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