Em dezembro, a arrecadação registrou variação positiva
de 10,76% em relação ao mesmo mês de 2020, a R$ 193,9 bilhões.
A arrecadação do governo federal fechou
2021 com aumento real de 17,3% em relação a 2020, a R$ 1,8 trilhão, com
o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, para o período acumulado,
divulgou a Receita Federal nesta terça-feira (25). O processo de recuperação
econômica, apesar dos efeitos da pandemia de Covid-19 no período, é um dos
fatores apontados pela Receita para o resultado positivo.Em dezembro, a
arrecadação registrou variação positiva de 10,76% em relação ao mesmo mês de 2020, a R$ 193,9 bilhões,
também o melhor resultado desde 2000, assim como os meses de de fevereiro,
março, abril, maio, julho, agosto e setembro de 2021. A arrecadação de 2020
havia fechado em queda real de 6,91%, a R$ 1,479 trilhão, com os efeitos
negativos da crise econômica em decorrência da pandemia da Covid-19. Em
novembro de 2021, a
alta real havia sido de 1,41% sobre igual mês de 2020, com R$ 157,340 bilhões.
O resultado foi o maior para o mês desde 2014 (R$ 157,5 bilhões), conforme
série da Receita corrigida pela inflação.A Receita Federal destacou o
recolhimento extraordinário de R$ 40 bilhões em IRPJ (Imposto de Renda de
Pessoas Jurídicas) e na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) em
2021. Por outro lado, o fisco destacou o crescimento de 14,41% das compensações
tributárias no ano passado, chegando a R$ 216,3 bilhões, ante R$ 189,1 bilhões
de 2020. A
arrecadação também teve ajuda de aumento de tributação. A cobrança de IOF
(Imposto sobre Operações Financeiras) foi reduzida em 2020 como medida de
enfrentamento à crise. Em 2021, esse tributo foi retomado e depois ampliado.
Como resultado, a arrecadação de IOF subiu 106% acima da inflação, a R$ 50,8
bilhões.O secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes,
destacou que o bom resultado da arrecadação federal em 2021 se deve à retomada
da economia e lucratividade das empresas no ano passado."O aumento da
arrecadação em 2021 é muito expressivo. Há muito o que comemorar, considerando
que ainda estamos em meio a uma pandemia. Tivemos aumento expressivo em
tributos sobre lucros e rendimentos das empresas e também no imposto de renda
de pessoas físicas", avaliou Gomes. "Os dados de janeiro também
apontam retomada crescente em 2022", completou.( Fonte R 7 Noticias Basil)
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