Desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro de 2021, população do país organiza barulhentas manifestações contra os militares.
Quem participar de panelaços, buzinaços e outras formas de
protesto contra a junta militar poderá ser julgado por crime de "alta
traição", advertiu o regime nesta terça-feira (25), que há um ano tenta,
em vão, silenciar a resistência.Os protestos convocados pelo opositor
"Governo de Unidade Nacional" — formado por colaboradores próximos da
líder deposta Aung San Suu Kyi — buscam "destruir a estabilidade do
Estado", por meio de "greves silenciosas, batendo as mãos, ou
panelas, ou tocando buzinas", afirma um comunicado do regime. As pessoas
que cometerem tais atos poderão ser acusadas de incitação a tumultos, ou mesmo
de alta traição, acrescentaram. Este último recebe pena de morte em Mianmar.
Desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro de 2021, que depôs Aung San Suu Kyi,
os habitantes de cidades e povoados de Mianmar participam, periodicamente, de
panelaços. No país, essa prática é, tradicionalmente, associada à caça dos
espíritos malignos. Greves silenciosas também foram realizadas, como em
dezembro, para coincidir com o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Pelo
menos 1.500 civis morreram e mais de 11.000 foram detidos na dura repressão
instituída desde o golpe no país, segundo um observatório local que denuncia
casos de estupro, tortura e execuções extrajudiciais. Nesta terça-feira,
dois jornalistas e um funcionário do veículo de comunicação local Dawei Watch,
presos na semana passada, foram soltos, informou seu empregador.( Fonte R 7
Noticias Internacional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário