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quarta-feira, 23 de março de 2022

VIDANEWS - Moradora de Dnipro fala sobre síndrome ucraniana: 'Culpa de sair para outro país'.

 

Svitlana Hunko afirma que é 'uma questão de tempo' até as tropas russas chegarem a sua cidade; veja entrevista exclusiva ao R7 .

Para a ucraniana Svitlana Hunko, de 21 anos, a chegada das tropas russas em Dnipro é "uma questão de tempo". A estudante universitária conta a atual situação de sua terra natal e diz se sentir protegida pelo Exército ucraniano. Apesar de já ter sido atingido por mísseis, ela considera que o local onde mora ainda está relativamente seguro. "Na minha cidade agora está muito quieto. Nós estamos muito felizes, porque as tropas russas não chegaram aqui ainda", disse.Em entrevista exclusiva ao R7, Svitlana comenta como a guerra mudou seu ponto de vista. "Primeiro de tudo, eu entendi que amo meu país e não poderia imaginar quanto eu amo nossa cultura, literatura e história", afirmou. Svitlana ainda fala sobre a situação das outras cidades atacadas, como Kiev e Mariupol, e o sentimento de culpa que traz pensar em deixar Dnipro. Ela chama de "síndrome ucraniana", "quando você tem alguma culpa de sair para outro país. Porque tem as cidades ocupadas e pensar em sair é ter alguma culpa", comentou.Quando questionada sobre os impactos da guerra no cotidiano, Svitlana diz que sua vida não mudou tanto. “Eu não perdi minha casa, meu apartamento. Não perdi ninguém da minha família nem meus amigos.” À medida que as tropas russas avançam, mais pessoas deixam a Ucrânia. De acordo com a Acnur (agência da ONU para refugiados), mais de 3 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o fim de fevereiro. "Tenho uma amiga, que agora está vivendo em outra região, mas quando ela saiu da sua casa, no dia seguinte sua casa estava destruída", disse Svitlana. Ainda de acordo com a ucraniana, as sirenes viraram rotina no seu cotidiano. "Elas tocam várias vezes. Alguns já estão acostumados, então, vamos para o corredor e sentamos por uma ou duas horas. Esta noite, as sirenes tocaram duas vezes e uma delas tocou por uma hora".A estudante chega a contar que um de seus familiares presenciou a explosão de um míssil. "Meu pai estava passeando com nosso cachorro e ele viu a explosão no céu, aconteceu em cima da sua cabeça. Mas eu acho que não era um míssil russo, acho que foi algum alarme falso".( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro 

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