Equipes ajudaram a dar
os primeiros socorros para cães, gatos, pássaros e até para um lagarto deixados
para trás pelos donos.
Enquanto centenas de cães tentavam
resgatar sobreviventes dos escombros do World Trade Center, após os atentados de 11 de setembro,
uma outra missão mais do que especial acontecia nas redondezas do local do
atentado: o resgate dos bichos de estimação que ficaram para trás quando seus
donos precisaram sair de casa às pressas. Conheça a história da brasileira que sobreviveu ao 11 de
Setembro O bombeiro Thomas Distasi estava de folga naquela
semana, mas se prontificou a ajudar assim que soube da mobilização. Ele tem
dois gatos e revela que seu amor pelos animais vem desde a infância. “Minha mãe
já dizia que eu seguiria carreira em algo que envolvesse ajudar as pessoas e os
animais." Thomas conta que os moradores não imaginavam que não iriam
conseguir voltar para casa no mesmo dia quando precisaram sair para se
proteger. Por causa disso, os bichinhos acabaram ficando para trás. Ele diz
que, apesar do socorro ter demorado quatro dias para iniciar, os voluntários
agiram rápido e que até um centro cirúrgico móvel foi improvisado para cuidar
dos animais machucados. Segundo o bombeiro, cerca de 50 animais foram
resgatados com vida, desde gatos, cães, e pássaros, até um lagarto, que foi socorrido
do 39º andar de um prédio. “Teve gente vindo dos quatro cantos dos Estados
Unidos. A torcida e o esforço foram gigantescos. Nunca vi o país se mobilizar
dessa maneira”. Pessoas doaram centenas de sacos de ração para cachorros e
gatos, além de caixas adaptadas para transportá os bichinhos com segurança.
Thomas afirma que a gratidão que sentiu em poder proporcionar os reencontros
entre os donos e seus animais foi realmente algo espetacular e que ele nunca
irá esquecer. “Foi emocionante fazer parte de algo tão incrível no meio do
pesadelo que estávamos vivendo. Uma catástrofe que vai ficar para sempre na
minha memória”, conclui. Reencontro após o
atentado Hiro Oshima, fotógrafo que morava a um quarteirão de distância
das torres gêmeas, conseguiu recuperar o seu gatinho com a ajuda de
voluntários. Ele diz que estava em casa quando ouviu o avião atingir a primeira
torre e que mesmo sem saber o que estava acontecendo, saiu correndo para tentar
salvar a própria vida. "Algo me dizia que eu precisava sair dali. Aquele
barulho não era parecido com algo corriqueiro do bairro”. Hiro descreve que
quando desceu para checar o que estava acontecendo, achou que iria poder voltar
para salvar o Laertes, seu gato de estimação, mas que, infelizmente, isso só
foi possível dias depois. Quando finalmente conseguiu retornar para casa, o
gatinho de apenas nove meses pulou no seu colo assim que o viu. “Mesmo estando
bastante assustado, ele aparentava estar bem. Ainda restava um pouco de água,
apesar de estar com um pouco fuligem. Mais de 400 oficiais morreram tentando salvar vidas no 11
de Setembro ( Fonte
R 7 Noticias Internacional)
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