Lindôra Araújo mira
agente que comandava inquérito que apurava suposta interferência de Bolsonaro
na Polícia Federal.
Delegados consideram o pedido
de instauração de inquérito, feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República)
contra Felipe Alcântara de Barroso Leal, que comandava investigação sobre suposta
interferência política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na PF (Polícia
Federal), como uma nova diretriz da PGR e tentativa de intimidação da
categoria. “É uma diretriz da PGR. Embora assinada pela subprocuradora,
representa a PGR. E estão equivocados, uma vez que estão dando um tiro no pé e
tentando intimidar os delegados”, diz uma fonte ouvida pelo R7 Planalto.
“Como que vai fazer uma investigação se, a qualquer momento, a PGR pode pedir
inquérito por não concordar com a linha adotada pelo delegado?”, questiona. A
PGR requereu ao diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, a
abertura de uma investigação contra o delegado Felipe Leal para apurar se ele
cometeu abuso de autoridade e se violou sigilo profissional no inquérito que
comandava. O documento é assinado por Lindôra Araújo, subprocuradora-geral da
República e aliada de Augusto Aras, o PGR. O delegado apurava se Bolsonaro
interferiu de forma política na PF. Em 27 de agosto, contudo, foi afastado das
investigações após decisão de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) e relator do caso. Na ocasião, o ministro argumentou que o
delegado solicitou informações sobre atos do diretor da PF e de investigações a
cargo da PGR, os quais não têm relação com a denúncia de interferência política
na corporação, como informou em seu pedido de demissão o ex-ministro da
Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. Após o afastamento
do delegado do inquérito, a PGR requereu abertura de investigação contra Leal,
que depende da PF. A reportagem tenta contato com os citados. O espaço está
aberto para manifestação.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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