CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL-RELAÇÕES RACIAIS

 

“Mundo precisa aprender lições sobre relações raciais”, diz historiadora

A historiadora brasileira, Ana Lúcia Araújo, aborda o poder da educação na desconstrução do racismo.

ONU News: Esta memória não deixa de parte o Brasil e também os países da África lusófona. Como esta obra faz refletir estas realidades? Ana Lúcia Araújo (ALA): No Brasil, e no caso o Brasil-Portugal, o comércio de escravos luso-brasileiro foi o que teve o maior volume na história do comércio atlântico de escravizados. O Brasil, sozinho, importou praticamente 5 milhões de africanos escravizados. E essa foi uma história que, no caso do Brasil, durante muitos anos ficou velada.   No caso de Portugal também. Vemos só agora, em Portugal, toda essa questão emergindo sobre a participação no comércio de escravizados. E em seguida com a presença portuguesa também em termos da colonização da África e a questão do racismo. Então, Portugal agora, eu diria principalmente nesta última década, está começando a discutir essa questão. Tem um memorial que está programado para ser inaugurado em Lisboa no próximo ano. O Brasil começou essa discussão um pouco antes. Mas durante muito tempo existia no Brasil essa ideia que o país era livre dessa questão do racismo. Que era o país onde predominava a ficção da democracia racial. Mas todos esses mitos aí têm sido desmantelados. No caso do Brasil, não só o ensino da história da África, como sabe a história afro-brasileira, e o ensino da história da escravidão têm sido agora desenvolvidos, eu diria nas últimas duas décadas principalmente. E também vários projetos para museus, exposições ou monumentos. Então, faz parte dessa questão de ver como é que os grupos organizados, que se identificam como descendentes de escravizados, e outros grupos que se identificam como sendo brancos, encaram esse passado. Em meu livro, tem alguma coisa sobre o Brasil, mas também examino o caso da África Ocidental, principalmente na República do Benim. Lá, por exemplo, existia um grande traficante de escravos de origem brasileira que se chama Francisco Félix de Souza. Ele trabalhou no Forte Português do Porto de Ajudar no país que é atualmente a República do Benin.Ele tem descendentes em outros países, mas a maneira como eles se relacionam com esse passado escravagista é claro que é diferente da maneira como os descendentes daqueles que foram escravizados se relacionam com esse passado.  Tento colocar como esses diferentes grupos veem esse passado e se organizam para lembrar esse passado através de memoriais, através da criação de monumentos e também as divisões internas que a gente vê em certos países, principalmente, no caso aqui dos Estados Unidos, mas também na França e na Inglaterra, em relação a essa questão dos monumentos. Principalmente monumentos que homenagearam esses escravistas e que agora estão sendo derrubados a partir desse movimento que nós temos visto principalmente nos últimos meses. ONU News: E como este estudo interpreta esta reflexão que resulta nesses atos? ALA: Vale a pena lembrar que cada país e cada nação teve um papel específico nesse comércio atlântico de escravizados e mantém hoje uma relação específica  com as suas populações afrodescendentes. Claro que existem elementos em comum entre a questão do racismo na França, no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos ou na própria Inglaterra. Mas o que esse movimento nos mostrou, nos últimos meses, é que todas essas sociedades, quando se trata do espaço público, mantiveram imagens que reforçam essa ideia do passado escravista, do passado colonial e, inclusive, da questão da supremacia branca. Então, esses monumentos foram criados a partir principalmente do século 19. No caso dos Estados Unidos, a maioria foi criada entre o final do século 19 e começo do século 20. São monumentos que, em vez de contar a história das atrocidades que foram cometidas contra uma grande parte da população, comemorava aqueles que cometiam esses crimes. É uma questão que ficou lá presente no espaço público sem nunca ser questionada a fundo. Ultimamente, por causa do acirramento desses conflitos raciais, a população negra está sendo mais vitimizada pela questão da Covid-19, pela questão da pobreza – na última crise de 2008, aqui nos Estados Unidos, foi também a população negra a mais afetada. Tudo isso leva a questionar o primeiro alvo que está mais visível no espaço público que são esses monumentos.( Fonte R 7 Noticias Internacionais)

sábado, 9 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL-FOME NO MUNDO

 

Fome no mundo pode crescer 82% até o fim de 2020, estima ONU

Crise do coronavírus atingiu com mais força América Latina e África; programa da ONU atenderá número recorde.

Enquanto a quase totalidade dos países registrará recessão em 2020, as Nações Unidas estimam que 138 milhões de pessoas precisarão de sua ajuda para comer neste ano. Em 2019, o número foi de 97 milhões – recorde até então. A escalada da fome está relacionada à crise econômica da pandemia do novo coronavírus. A recessão global será de 5,2% em 2020, de acordo com o Banco Mundial, cujo cálculo mais recente é do último dia 24. Com a recessão, a fome pode crescer até 82% neste ano, e atingir 270 milhões de pessoas, segundo a estimativa mais recente do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas). As áreas mais afetadas são a América Latina, onde triplicou o número de pessoas que precisam de ajuda para se alimentar, e a África. Na primeira, a mistura de alta informalidade, crise econômica que paralisou a oferta de emprego e queda brusca das remessas enviadas por migrantes em países ricos gerou forte impacto na renda. Na África, os problemas são os mesmos, mas causaram estragos ainda maiores. Nas porções ocidental e central do continente, o número de pessoas com fome mais que dobrou, com alta da ordem de 135%. Na parte sul, o aumento foi menor, mas ainda significativo: 90%. Socorro contra a fome Acesso a alimento é “a melhor proteção contra o caos” até o anúncio de uma vacina, afirmou o diretor executivo do programa, David Beasley. “Sem comida, poderemos ver aumento do mal estar social, dos protestos e da migração, a agudização dos conflitos e uma desnutrição generalizada”. Mesmo antes da pandemia, a fome no mundo já piorava. Nos últimos quatro anos, de acordo com a ONU, a chamada “insegurança alimentar severa” cresceu 70%. Entre as razões estão o agravamento da pobreza em regiões já carentes, como a África subsaariana e partes da Ásia, e danos causados pelas mudanças climáticas que geram impacto nas lavouras. Os especialistas das Nações Unidas também alertam para o fato de que, nos países pobres, o contágio pelo novo coronavírus e as tentativas de isolamento tem ocorrido em uma época desfavorável. No meio do ano, começa na Ásia a temporada de monções. Nas Américas, é época de furacões. Neste 2020, além do vírus, tempestades de gafanhotos tem varrido o leste da África e a América do Sul. Vouchers e dinheiro Graças à pandemia, o programa também mudou a forma de fazer chegar a ajuda às populações em apuros. Desta vez, mais de metade dos recursos destinados ao combate à fome será distribuída em dinheiro ou vouchers, em vez de cestas básicas. Segundo o comunicado do programa, é uma forma de dar mais agilidade às ajudas, já que elimina uma parcela grande do esforço logístico, e permitir que as próprias famílias adquiram os produtos de que precisam. Os recursos também ensejam maior movimentação das economias locais. Para manter o serviço, Beasley informou que serão necessários mais US$ 4,9 bilhões nos próximos seis meses. A meta é atender pessoas em 83 países. O Programa Mundial de Alimentos da ONU também permite doações de pessoa física, no cartão de crédito e débito, por meio do aplicativo Share The Meal. O app está disponível em Android e iOS.( Fonte A Referencia Noticias International)

NOTICIAS GERAL-ONU ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

 

ONU escolhe 2021 como o Ano Internacional das Frutas e Vegetais

Nações Unidas vão investir em agricultura familiar, diminuição do desperdício e diminuição de custos para a comida.

A Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) escolheu 2021 como o ano internacional das frutas e vegetais. A meta é investir em conscientização para o aumento de alimentos in natura, de forma equilibrada, saudável e barata e reduzir o desperdício. O anúncio ocorreu no último dia 15, com participação do diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), Qu Dongyu. Os investimentos da agência serão concentrados no fomento a pequenos agricultores, sobretudo mulheres – os maiores produtores de frutas e vegetais – e na diminuição do desperdício, que impulsiona o aumento da fome nas regiões mais pobres do globo. Serão criadas hortas urbanas no topo de prédios em grandes cidades e haverá promoção de programas de merenda escolar abastecidos com os produtos cultivados com auxílio do programa. A ONU também quer incentivar o consumo de produtos locais, como frutas, verduras e sementes ancestrais e que caíram em desuso. Entre os exemplos há o grão de amaranto, o cardo, primo ibérico da alcachofra e os nopales, cactos mexicanos comestíveis. Outro item é a fruta-pão, que pode ser comida crua, cozida ou em farinha. Pobres pagam mais O incentivo ao consumo de alimentos locais pode ser parte da estratégia para diminuir a forte disparidade no custo da comida em relação aos salários entre trabalhadores de países ricos e pobres. Um estudo do PMA (Programa Mundial de Alimentos) divulgado no último dia 17 constatou que um prato de arroz e feijão custaria 0,6% da renda média de um profissional em Nova York, nos EUA. O mesmo prato, se mantido o preço, tomaria 186% do salário de um sul-sudanês. O Sudão do Sul foi um dos países mais afetados pela inflação dos alimentos desde o início da pandemia – problema que já acende alerta para analistas em todo o mundo, inclusive no Brasil. O diretor global do PMA, David Beasley, lembrou que os pobres são os mais penalizados por altas nos preços da comida. A situação deve piorar no próximo ano, “pois a pandemia ameaça levar a nada menos do que uma catástrofe humanitária”. Outras ameaças para a segurança alimentar no futuro próximo são os conflitos armados, as mudanças climáticas e crises econômicas na esteira do agravamento da pandemia. Em Burkina Faso, país da região central da África, a fome triplicou neste ano e já atinge 3,4 milhões de pessoas – cerca de um em cada seis burquineses. Além da violência de extremistas islâmicos no norte do país, há também o impacto das mudanças climáticas. As temperaturas são cada vez mais altas ali, com enchentes e secas extremas alternando-se ao longo do ano. O PMA, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz deste ano, estima que pode chegar a 270 milhões o número de pessoas que podem passar fome neste ano se as medidas para conter a crise atual não forem eficazes.(Fonte A Referencia Noticias Internacionais)

NOTICIAS GERAL-FRANÇA

 

França prende ex-líder por crimes de guerra na Rep. Democrática do Congo

Roger Lumbala é acusado de integrar RCD-N, grupo à frente de execuções extrajudiciais e canibalismo, diz ONU.

Autoridades da França anunciaram na segunda (4) a prisão do ex-ministro da República Democrática do Congo, Roger Lumbala. O político de 62 anos é acusado de crimes contra a humanidade pela ONU (Organização das Nações Unidas). Lumbala é suspeito de liderar a RCD-N (Associação Congolesa pela Democracia Nacional, do francês). As acusações contra o grupo armado envolvem assassinatos extrajudiciais, estupros e canibalismo durante a segunda guerra civil do país, entre 1998 e 2002. As acusações contra o ex-líder remetem aos anos finais do conflito, informou o britânico “The Guardian“. À época, Lumbala teria se envolvido em crimes contra os grupos étnicos Nande e Twa na região de Ituri, ao nordeste do país. A prisão ocorre após uma investigação policial iniciada ainda em dezembro de 2016. O Judiciário francês tem o direito de prender e processar suspeitos em casos de crimes contra a humanidade, mesmo os cometidos no exterior. Lumbala atuou como ministro do governo de transição da República Democrática do Congo entre 2004 e 2005. Em novembro de 2013, depois de Lumbala ter o mandato invalidado por seguidas ausências no Parlamento, as autoridades do país africano o acusaram de “alta traição”. À época, o ex-líder foi acusado de ser cúmplice dos rebeldes M23 – Movimento 23 de Março. O grupo é responsável pela maior ofensiva violenta na província Kivu do Norte, onde fica Ituri, desde a guerra civil. Exilado, o ex-líder voltou para casa em 2017 após um acordo para encerrar a crise política.( Fonte A Referencia Noticias Internacionais)

NOTICIAS GERAL-TRIBUNAL DA ONU

 

Em nova derrota, Brasil não elege juíza para Tribunal da ONU em Haia

Desembargadora brasileira abandonou a disputa após um fraco desempenho nas eleições do órgão, em dezembro.

isolamento diplomático do governo de Jair Bolsonaro afastou o Brasil de um assento no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. A desembargadora Mônica Sifuentes abandonou a disputa pelo cargo após um fraco desempenho nas eleições do órgão, em dezembro.A informação é do colunista da UOL Jamil Chade. A derrota indica o distanciamento político do Brasil na comunidade internacional, já que a votação coincide com a popularidade do governo. O tribunal deve eleger seis novos juízes para o órgão, entre 18 candidatos. Pelo sistema do tribunal, os representantes dos países realizam rodadas de votação até que os seis nomes conquistem dois terços dos votos. Na América Latina, Costa Rica e México elegeram Sergio Ugalde e Maria del Socorro Flores, respectivamente. Ambos acumularam 87 votos cada. Os outros nomes vêm do Reino Unido, Serra Leoa e Geórgia. Trindade e Tobago e Tunísia disputam a última vaga em Nova York. Sifuentes somou apenas 14 apoios na última etapa entre 123 países, quando disputava a terceira rodada. Fora da lista de nomes sugeridos pela comunidade internacional, a desembargadora foi escolhida por Bolsonaro. Procuradores do tribunal examinam uma denúncia contra o presidente por incitar o genocídio e promover ataques sistemáticos a povos indígenas.  A abertura de um exame preliminar sobre a questão está em pauta.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL-NOVA DÉLHI

 

Agricultores em protesto contra nova lei bloqueiam acesso a Nova Délhi, na Índia

Prestes a iniciar a 9ª rodada de negociação com agricultores, governo da Índia se recusa a mudar novas leis.

Sem acordo após oito rodadas de negociação, milhares de agricultores bloqueiam um dos acessos mais movimentados à capital da Índia, Nova Délhi, desde quinta-feira (7). Uma nova reunião está prevista para o dia 15 de janeiro, disse o jornal “The Indian Express”. O impasse está na insistência do governo de Narendra Modi em limitar as negociações a “cláusulas de contenção”, enquanto os agricultores reivindicam mudanças nas leis agrícolas. O governo descartou a retirada total das leis e argumentou que agricultores do país todo já acataram as reformas. “Os sindicatos precisam pensar nos interesses de todo o país”, disseram lideranças do governo. A greve reivindica a revogação de três leis aprovadas pelo Parlamento em setembro. Segundo os produtores, as regras prejudicam o avanço econômico da classe e beneficiam grandes varejistas de alimentos. Em resposta à inflexibilidade do governo, agricultores estacionaram tratores em um trecho da via expressa da capital indiana. O movimento foi visto como uma das maiores demonstrações de força desde que os protestos ganharam corpo, em dezembro, disse a Reuters. Os agricultores pressionam o governo para obter uma resposta antes de 26 de janeiro, o Dia da República da Índia. Os sindicatos agrícolas já ameaçaram marchar até o centro da capital nesta data caso as leis não sejam revogadas. As manifestações começaram ainda em junho e já reúnem mais de 250 milhões de agricultores em toda o país. Estima-se que mais de 60 trabalhadores morreram desde o início dos acampamentos nos arredores de Nova Délhi, no início de dezembro.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL- ÍNDIA E AFEGANISTÃO

 


Índia e Afeganistão negam acusações paquistanesas de organização terrorista

Governo em Islamabad afirma ter “provas inegáveis” sobre um suposto treinamento terrorista da Índia em solo afegão.

Os governos da Índia e Afeganistão negaram no domingo (15) as acusações sobre um suposto financiamento e treinamento terrorista contra o vizinho Paquistão. O anúncio veio um dia após Islamabad dizer ter reunido “provas inegáveis” contra os dois países e ameaçar denunciá-los à ONU (Organização das Nações Unidas). Autoridades paquistanesas disseram à AFP que as agências de inteligência da Índia estabeleceram uma base próxima à província do Baluchistão para minar o andamento do projeto “Corredor Econômico China-Paquistão”. Para isso, a Índia estaria “treinando, abrigando e lançando terroristas” ao Paquistão, afirmou o exército paquistanês. Ao todo, Nova Délhi comandaria 87 campos de treinamento – 66 deles em solo afegão. “Esperamos que a comunidade internacional force a Índia a acabar com seu terrorismo”, disse o primeiro-ministro Imran Khan, no Twitter. Cabul negou as acusações. “O Afeganistão é a principal vítima do terrorismo no mundo e estamos comprometidos com o seu combate de todas as formas”, diz o comunicado. Nova Délhi aumentou o tom para refutar as acusações. “As alegações sobre Índia e Afeganistão não passam de um fútil exercício de propaganda anti-Índia”, apontou uma nota oficial. “As chamadas ‘provas’ não têm credibilidade e representam invenções da imaginação”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL- INDIA

 

Prejuízo por paralisações da internet na Índia chegou a US$ 3 bilhões em 2020

Com 83 quedas durante o ano, usuários de internet da Índia ficaram mais de 1,6 mil horas sem conexão em 2020.

 

As frequentes quedas de internet na Índia geraram um prejuízo de quase US$ 3 bilhões em 2020. Uma pesquisa da Top10VPN, especializada em privacidade online, mostrou que as empresas indianas ficaram desconectadas por até 1.655 horas durante o ano passado.As paralisações foram deliberadas pelo governo, que decidiu reduzir a banda de internet. Foram 83 vezes em que a velocidade caiu para 2G e apenas mensagens de texto via SMS e ligações por chamadas de voz seguiram funcionando, relatou o portal Quartz India.O impacto das restrições chegou a US$ 2,88 bilhões – valor que aprofunda ainda mais a já fragilizada economia indiana em meio a pandemia. Em 2019, o prejuízo com as quedas foi de US$ 1,3 bilhão. O estado mais prejudicado foi Jammu e Caxemira, ao norte do país. Já dominado por conflitos com Nova Délhi, o território registrou mais de 250 apagões. Desde 2012, o país inteiro, de mais de 1,3 bilhão de habitantes, registrou 460 quedas de conexão. A maior perda ocorreu entre agosto de 2019 e março de 2020, quando a região permaneceu sem qualquer acesso à internet. Depois de restabelecida, a velocidade foi diminuída pelas autoridades. A dificuldade de acesso é também uma resposta do governo indiano aos conflitos desde que a região perdeu seu status de semiautonomia, em 2019. Para burlar a lentidão, técnicos adaptaram aplicativos para operar em menor velocidade. Em todo o mundo, o custo das quedas de internet à economia global foram de US$ 4 bilhões em 2020. O estudo não leva em consideração interrupções por desastres naturais ou falhas de infraestrutura.( Fonte A Referencia Noticias Internacinais)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL-VENEZUELA

 

Crise na Venezuela: o que acontece agora que o chavismo controla também o Parlamento?

Parlamentares apoiadores de Maduro tomaram posse na terça, mas parte da oposição se recusa a reconhecer eleição e quer manter seus mandatos no Legislativo.

A oposição na Venezuela perdeu seu maior trunfo na terça-feira (05/01): a Assembleia Nacional. O chavismo assumiu o controle da assembleia após as eleições de 6 de dezembro, quando prevaleceu quase sem concorrência.O Legislativo era o único poder nas mãos da oposição, que, no entanto, considera as eleições do mês passado fraudulentas e se recusa a reconhecer a posse desta terça. Isso, segundo analistas, representa uma consolidação do poder da chamada revolução bolivariana no país sul-americano e desafia a estratégia de Juan Guaidó para derrotar o governo de Nicolás Maduro. Guaidó se autoproclamou presidente interino do país em janeiro de 2019 em virtude de seu papel como líder do Parlamento, e recebeu o apoio de mais de 50 países ao redor do mundo. E embora o término de seu mandato e o fato de não ter alcançado seus objetivos lhe tenham tirado força e influência, sua liderança não está acabada, dizem os analistas. O triunfo de 2015 Em 2015, a oposição venezuelana venceu de forma esmagadora nas eleições legislativas. Muitos consideraram que o resultado era um prelúdio para uma eventual derrota do chavismo, liderado por Maduro após a morte de Hugo Chávez em 2013.No entanto, aconteceu quase o contrário. O Supremo Tribunal de Justiça, sempre próximo do partido no poder, esvaziou o poder do parlamento venezuelano, que ficou sem capacidade para agir. E o governo convocou uma Assembleia Constituinte em 2017. "A oposição optou por uma estratégia baseada em uma suposição errada: que o chavismo seria mais fraco e fragmentado com Maduro", explica o cientista político venezuelano Ricardo Sucre. Sucre afirma que a oposição depositou esperanças demais nas pressões internacionais, fundamentalmente nos Estados Unidos, principal apoiador de Guaidó."Em 2015 a gestão de Maduro foi punida por sua gestão. Porém, o governo conseguiu se unir para evitar a derrubada. Os adversários confundiram a força de contenção com uma insurreição e esse foi o erro", diz ele. Em 2020, o partido governante recuperou a Assembleia Nacional nas eleições com alto índice de abstenção — houve um boicote dos principais partidos e dirigentes da oposição, que consideraram que não há condições justas para uma disputa eleitoral. Apenas 31% dos eleitores qualificados foram às urnas, jogando mais de 67% da preferência eleitoral a favor do partido no poder. O que muda para Guaidó Enquanto controlava a assembleia, a oposição apoiou Guaidó. Ele foi reconhecido por mais de cinquenta países na época e levou a uma maior ofensiva contra o governo de Maduro. Entre suas ações mais agressivas está a "avalanche humanitária" de fevereiro de 2019, na qual Guaidó tentou entrar na Venezuela da Colômbia com um comboio com toneladas de doações internacionais. A ofensiva fracassou e o que aconteceu foi considerado um revés para a liderança de Guaidó, que na época tinha mais de 60% de aprovação popular, segundo as pesquisas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL-EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO

 

Em colapso, Venezuela vê exportação de petróleo retroceder a níveis de 1947

Nível de exportação remete a período anterior à instalação das primeiras refinarias da Venezuela, há 80 anos.

A exportação de petróleo na Venezuela regrediu aos níveis da década de 1940, de acordo com documentos da estatal petroleira da Venezuela, a PDVSA, aos quais a Reuters teve acesso. Os principais catalisadores do colapso seriam as sanções dos EUA contra a ditadura de Nicolás Maduro.BA década antecede a instalação das primeiras refinarias na costa do país, em 1947. Sob penalização de Washington, Caracas tem dificuldade para consertar as plataformas para manter o ritmo de produção que lhe mantenha na Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Só em 2020, a saída de matéria-prima e refinados da Venezuela caiu 37,5% – o menor valor em 77 anos. A redução na produção foi de 376,5 mil barris por dia. Na importação de combustíveis, a queda foi ainda maior: 51% de contração em relação a 2019. Hoje o país importa uma média de 83,7 mil barris diários. Além de sancionar a Venezuela após a reeleição de Maduro em 2018 – não reconhecida por grande parte dos países ocidentais –, o governo de Donald Trump ainda estabeleceu restrições aos países que comercializarem com os venezuelanos. A medida fez com que petroleiros driblassem a sanção com navios fantasmas e estreitou as negociações com o Irã – também sob duras sanções dos EUA. China, Cuba e Rússia também mantém o apoio a Caracas, com exportação recíproca.( Fonte Noticias Internacional A Referencia)

NOTICIAS GERAL-MOÇAMBIQUE TERRORISMO

 


Avanço de terroristas paralisa obra para extração de gás em Moçambique

Ataques em Cabo Delgado colocam projetos multibilionários em risco; francesa Total dispensou funcionários.

violência de grupos terroristas ligados ao EI (Estado Islâmico) forçou a suspensão de um projeto de extração de gás liquefeito na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. A empresa francesa de energia Total precisou interromper o projeto multibilionário após ameaças, disse a Associated Press. O estopim foi o ataque de rebeldes ao vilarejo de Quitunda, no dia 1. O local abriga cerca de três mil funcionários da construção de uma filial na península de Afungi. O avanço do grupo em direção à multinacional começou ainda na véspera de Natal. As obras foram suspensas. Na segunda (4) a Total lançou uma nota em que decreta a redução do número de pessoal devido aos riscos elevados pela “situação de segurança” em Cabo Delgado. “Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança nos funcionários”, disse o comunicado. A planta de 43 quilômetros quadrados custou US$ 3,9 bilhões à Total, que possui 26% de participação no projeto. A previsão é que o local comece a extrair gás em 2024. Mais de 2,4 mil já morreram e 570 mil se deslocaram desde a insurgência dos extremistas em Cabo Delgado, em 2017, de acordo com o governo moçambicano. Os ataques se intensificaram no início de 2020, quando o grupo paramilitar Ahulu Sunnah Wa-Jama jurou fidelidade ao EI. A região, que faz divisa com a Tanzânia, é rica em gás natural e guarda reservas importantes de petróleo. O grupo já tomou o proeminente porto de Mocímboa da Praia – ponto estratégico às companhias de extração.(Fonte Noticias Internacional A Referencia)

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL- TURBINA DE AVIÃO MÉXICO

 

Turbina de avião pega fogo após atingir pássaro no México

Piloto precisou abortar a decolagem no Aeroporto Internacional de Cancún, no último domingo (2); não houve feridos.

No último domingo (3), um avião da empresa Aeromexico precisou abortar a decolagem após a aeronave ter um dos motores atingido por um pássaro. O incidente aconteceu no Aeroporto Internacional de Cancún. O Boeing do modelo 787-8, iria realizar o voo AM-549, com destino à Cidade do México. A aeronave já estava acelerando para entrar no processo de decolagem, quando houve uma falha no motor esquerdo provocada pelo choque com o pássaro. Após o contato, o motor do avião lançou chamas, e o Boeing taxiou até o final da pista, dirigindo-se até o pátio do aeroporto. Após esse procedimento, os passageiros desembarcaram e foram realocados em outro avião.Após o incidente, um porta-voz da Aeromexico explicou o que aconteceu para que o voo fosse abortado. “Seguindo os protocolos de segurança da Aeromexico, o Comandante do vôo AM549, que cobria a rota Cancún-Cidade do México, abortou a decolagem no Aeroporto Internacional de Cancún para atender a uma falha de motor causada por colisão de um pássaro durante a decolagem.”( Fonte R 7 Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL-ÁSIA E PACÍFICO

 

ÁSIA E PACÍFICO

Membros da Opep divergem sobre aumento da produção de petróleo em 2021

Maioria dos países-membros se opuseram ao aumento de produção a partir de fevereiro na reunião desta segunda (4).

 Fontes disseram à Reuters que os planos de aumentar a produção de petróleo a partir de fevereiro estão longe de ser consenso na reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), realizada nesta segunda (4). Pelo contrário: a maioria dos membros se opôs à medida. O ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, afirmou que o bloco deve se manter “vigilante” apesar do otimismo no mercado. Segundo ele, a demanda por combustíveis segue frágil e há imprevisibilidade devido às novas mutações da Covid-19, já registradas no Reino Unido e na África do Sul. O grupo chegou a aumentar a produção em até 500 mil barris por dia desde dezembro, hoje de 7,2 milhões de barris diários. A restrição garante a manutenção dos preços e a redução do excesso de oferta – movimento que ocorre desde janeiro de 2017. Com a pandemia, porém, o corte foi recorde: 9,7 milhões de barris deixaram de ser produzidos por dia, conforme o avanço da Covid-19 minava a demanda por gasolina e combustível para a aviação. Segundo fontes, a Arábia Saudita e o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, concordam em uma ação mais cautelosa em 2021. Já Emirados Árabes Unidos e a Rússia defendem aumento da produção. Embora a vacina à Covid-19 tenha trazido expectativa de recuperação, o aumento da demanda não seria suficiente para elevar o consumo ao nível pré-pandêmico. Antes de 2020, a média de produção chegava a cerca de 100 milhões de barris diários. Como em outros encontros, o impasse prorroga a decisão sobre o preço de combustíveis no início deste ano. Integram a Opep Argélia, Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL-AFRICA

 

Óbitos não notificados atrasam combate a doenças como a Covid na África

Região é a que menos registra óbitos e suas causas no mundo e situação persiste na pandemia, diz pesquisa.

 Um fator cultural mina a formulação de políticas públicas e o combate a doenças – incluindo a Covid-19 – na África. São raras as famílias que notificam óbitos e a maior parte das mortes nunca é registrada formalmente. Um levantamento do “The New York Times” aponta que todos os 54 países africanos registraram, juntos, menos mortes de Covid-19 do que toda a França, hoje com pouco mais de 65 mil óbitos pela doença. A lacuna é visível na Divisão de Estatísticas da ONU (Organização das Nações Unidas), responsável pela coleta de dados de mortalidade em todo o mundo. Enquanto a Europa, Américas e Oceania registram 90% de suas mortes, a cobertura da Ásia é irregular e a da África, defasada; a maioria dos países sequer apresenta dados. Apesar de ter sido menos afetado pela pandemia em comparação com outras regiões do mundo, o continente africano tende a contabilizar um número muito inferior do que o real. Um exemplo é a capital do Sudão, Cartum. Sem um sistema de registro de óbitos, as autoridades da África tentam contabilizar os casos e as mortes por Covid-19 via uma pesquisa online distribuída pelo Facebook. No formulário, os sudaneses devem responder se tiveram sintomas e se fizeram um teste, além de relatar mortes na família com ou sem diagnóstico preciso do coronavírus. Apesar da metodologia, o cálculo é que a pandemia matou 16 mil pessoas na cidade – um número muito maior que as 477 mortes confirmadas até o início de novembro. Pesquisas por túmulos O fator cultural atrapalha, afirma o demógrafo norte-ameircano Stéphane Helleringer. “Muitas vezes as famílias não sabem que devem relatar as mortes ou, mesmo que o façam, há pouco incentivo para fazê-lo”, disse. É comum que famílias enterrem seus entes queridos nos quintais das casas, onde não precisam de atestados. Na Nigéria, por exemplo, o país mais populoso da África, há registro de apenas 10% dos óbitos em 2017. Em países mais pobres, como o Níger, a porcentagem é ainda menor. Assim, as autoridades tentam contabilizar as taxas de mortalidade com outros métodos. É comum que agentes realizem pesquisas periódicas para questionar quem morreu na família e quais foram as causas. Irregulares, os questionários estão longe de serem informatizados e há uma grande margem para erros. Outro método envolve ligações com telefones celulares e até a contagem de túmulos em imagens de satélite e entrevistas a coveiros.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

NOTICIAS GERAL-ARTIGO CHINA-TAIWAN PARTE 2

 

ARTIGO: China-Taiwan, ‘dois Estados’ e o ‘alinhamento automático’ com Pequim

Embaixador analisa o histórico entre as duas nações desde a revolução chinesa, em 1949, e o futuro da ilha independente.

”. Dessa forma, várias autoridades locais haviam reiterado que “não existe alteração na política de governo quanto à promoção do diálogo através do estreito, na implementação de acordos bilaterais e na busca de uma nova China, unificada sob a democracia, a liberdade e a prosperidade, no futuro”. Os defensores de Lee continuavam esclarecendo que “nas cinco décadas, desde o estabelecimento da República Popular, em 1949, a China tem permanecido dividida pelo Estreito de Taiwan e governada por dois Estados soberanos”. As observações de Lee, quanto à existência de um relacionamento especial entre Estados, portanto, tinham — sempre de acordo com seus seguidores — os significados seguintes: “origens culturais e étnicas comuns garantem afinidade única entre os dois lados; as intensas trocas comerciais e entre as sociedades civis e diferentes setores não podem ser comparadas com o intercâmbio entre quaisquer outros países divididos; e, o mais importante, as duas partes perseguem o objetivo de uma China unida no futuro, através de negociações em bases iguais”. Tais desenvolvimentos e a explicação de que “uma China” seria condição futura, como não poderia deixar de ser, aumentaram, cada vez mais, as desconfianças chinesas com respeito a Lee Teng-hui. Nesse sentido, reformas constitucionais feitas recentemente e propostas para a ilha eram vistas, crescentemente, sob a perspectiva de que conduziriam à independência formosina. Assim, verificava-se que, a partir do início da década de 1990, Lee vinha promovendo reformas à constituição de primeiro de janeiro de 1947, promulgada pelo Kuomintang, quando a República da China existia em Pequim. Nesse processo, em 1991, foram efetuadas “revisions of the constitution in procedures”, em 1992, “revisions of the constitution in substance”, em 1994, foi estabelecida a eleição direta presidencial, em 1997, foram adotados novos processos legislativos, em 1999 e 2000, regulamentava-se a Assembleia Nacional. Todas essas iniciativas foram realizadas sob o pretexto de introduzir medidas que proporcionassem a “democracia”. Ficava cada vez mais claro, no entanto, que o real propósito de Lee Teng-hui era o de alterar dispositivo que proíbe seja submetido à consulta popular a questão da soberania. Isto é, a constituição revista viria a permitir que a população da ilha pudesse decidir sobre a independência. Nesse caso, Taiwan poderia buscar a proteção externa a sua independência através da assinatura de tratados militares com potências estrangeiras. Dessa forma, poderia ressurgir o Tratado de Defesa entre Taiwan e os Estados Unidos. A reação internacional fria — gélida, no caso dos países mais próximos, que poderiam ser atingidos por eventual retaliação militar chinesa — contribuiu para que a crise fosse superada, em seus efeitos imediatos. Nova cena de partida fora criada, no entanto, para a questão taiwanesa, uma vez que a moldura de “ambiguidade criativa”, que permitira as duas partes do estreito a conviver pacificamente, durante os cinquenta anos anteriores, fora abalada. Conforme mencionado acima, contudo, a renovada tensão atual através do estreito tem criado maiores simpatias para a margem taiwanesa. Estudiosos sobre o assunto chegam a revisitar, por exemplo, a participação da República da China, sob a chefia de Chiang Kai-shek, na Conferência do Cairo, no final de novembro e início de dezembro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. O então Presidente chinês compareceu ao evento que incluiu os “Quatro Grandes” — o Presidente Roosevelt, o Primeiro-Ministro Winston Churchill, o líder soviético Joseph Stalin e o próprio Chiang Kai-shek. Na ocasião, entre outros assuntos, ficou decidido, como se sabe, que, ao término do conflito, o Japão devolveria à República da China, as ilhas de Taiwan e a dos Pescadores e o território da Manchúria. No final da “Guerra do Pacífico”, foi o que aconteceu. Daí — procuram argumentar os defensores dos independentistas de Taipé — haveria apenas argumentos políticos e, não “legais”, pois, ao transferir-se para Taipé, em 1949, Chiang teria levado consigo a “República da China”, quando Mao declarou fundada a República Popular da China.Cabe lembrar que, em 1999, quando Lee efetuou seu pronunciamento sobre “um Governo em cada margem do estreito”, viviam-se ainda lembranças poéticas da fase pós-maoísta, que sucedera período caótico do governo do “grande timoneiro”. Na sequência, Deng Xiaoping, é sabido, assumira o leme da RPC e conduziu o país no rumo perseguido há milênios, no sentido da busca da estabilidade social. Não teria cabimento — no contexto de apenas duas décadas de abertura da China ao exterior — que a liderança taiwanesa criasse turbulência no caminho da grande nave chinesa, em direção ao progresso.No momento atual, a República Popular já é considerada a segunda — ou talvez a primeira — economia mundial. Já é capaz de competir — ou liderar — em setores de tecnologia de ponta. Suas forças armadas projetam-se sobre o Mar do Sul da China. Sua forma de governança, contudo, é objeto de crítica, no controle da pandemia de COVID 19. Há desconfianças quanto ao tratamento de minorias internas naquele país.Verifica-se, nessa perspectiva, que a RPC — ao contrário do que pude aferir em Taipé, em 1999 — não é entendida mais simplesmente como vítima de uma história que a colocara em situação de inferioridade. Hoje, a República Popular da China é cobrada por seu sucesso nas áreas econômica e tecnológica, bem como tem seu sistema de governança criticado no combate ao vírus que nos assola e em matéria de direitos humanos. Daí, eventual instabilidade através do estreito de Taiwan não contará com as mesmas simpatias internacionais, demonstradas a Pequim em crises anteriores.(Fonte Noticias Internacional Referencia)

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ARTIGO: China-Taiwan, ‘dois Estados’ e o ‘alinhamento automático’ com Pequim

Embaixador analisa o histórico entre as duas nações desde a revolução chinesa, em 1949, e o futuro da ilha independente

As relações entre a China e Taiwan são “entre dois Estados, pelo menos uma relação especial entre dois Estados” — para a surpresa dos que nos encontrávamos como observadores em Taipé, o “Presidente” Lee Teng-hui, assim as definiu, pela primeira vez, em 9 de julho de 1999, durante entrevista à radio alemã Deutche Welle. Agregou que Taiwan não necessitava declarar independência, pois a “República da China” já era “um país independente” desde sua fundação, em 1912. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan e autoridades locais confirmaram, imediatamente, esta nova política taiwanesa para as relações com a República Popular da China. Doravante, não haveria mais referências a “um país”. O diálogo entre Pequim e Taipé, portanto, deveria ser conduzido, a partir de então, entre entidades políticas soberanas e, não, entre um Governo legítimo e uma província rebelde, conforme a China continuava a insistir. Havia, então, um ano que exercia a direção do Escritório Comercial do Brasil em Taipé. Procurei diversos interlocutores para entender melhor a situação. Era possível antecipar que Pequim reagiria com firmeza diante desta contestação de sua soberania sobre aquela “ilha rebelde” pelas autoridades locais. A impressão que pude recolher entre observadores internacionais, naquele momento, era a de que a China estaria certa de reagir com firmeza, em virtude de razões variadas, como a do “século de humilhações” a que havia sido submetida pelo Ocidente e Japão e a vitória incontestável na Guerra Civil do Partido Comunista Chinês contra o Kuomintang, em 1949. Não parecia haver dúvidas, então, a respeito do apoio externo à reivindicação chinesa de sua autoridade política sobre Taiwan. Decorridos vinte e um anos desde aquele pronunciamento de Lee Teng-hui, é mais uma vez tensa a situação através do Estreito. A margem taiwanesa, no entanto, parece contar, agora, com maior solidariedade internacional. Isto é, diante de crescentes ameaças chinesas de que movimento independentista na ilha seria sufocado pela RPC, militarmente, Estados Unidos, Índia, Japão, Austrália e alguns países vizinhos no Sudeste Asiático indicam que se oporiam à reivindicação da China sobre Formosa, caso os chineses apelassem à utilização de meios bélicos. De certa maneira, não haveria mais um “alinhamento automático” com a reivindicação de Pequim quanto a sua soberania sobre Taiwan. Em 1999, pude verificar que os chineses reagiram com contundência ao pronunciamento da maior autoridade taiwanesa. Ao exigir o retorno à política de “uma China”, Pequim declarava que Lee tinha dado “um passo extremamente perigoso” em direção à divisão da China e o avisou de que “estava brincando com fogo”. Os chineses reiteraram, também, que não haviam renunciado ao emprego da força militar, caso a ilha seguisse o caminho independentista. Segundo o jornal “South China Morning Post”, de Hong Kong, em 14 de julho daquele ano, citando dirigentes em Pequim, “Lee tinha levado a população de Taiwan e seus patrocinadores estrangeiros em direção da própria destruição com sua aventura separatista e suicida”. Até então, autoridades chinesas costumavam referir-se a Lee como “o traidor do milênio”. Após sua polêmica declaração, lhe deram um “upgrading” para: “bebê defeituoso de proveta, gerado nos laboratórios anti-China”. Houve amplas especulações sobre a possibilidade de uma pronta reação armada. Exercícios militares chineses — aparentemente já programados — foram noticiados como preparativos para uma invasão. Editorias de jornais na RPC criticavam a teoria dos “dois Estados”. Afirmava-se que a China não hesitaria em atacar, mesmo diante do compromisso dos EUA de defender Taiwan contra tais ameaças (referi-me aos acordos entre Washington e Taipé em publicação anterior de Mundorama). Naquele momento de tensão, contudo, a reação norte-americana, através do porta-voz do Departamento de Estado, foi apenas a reiteração da conhecida posição de Washington, com respeito aos “três nãos”, a saber: não à independência de Taiwan; não a “duas Chinas”; e não à participação formosina de organizações internacionais reservadas a Estados. Da mesma forma, o Japão comprometeu-se a manter a mesma política de adesão ao princípio de “uma China”. Outros países asiáticos manifestaram-se contrários à iniciativa de Lee, de proclamar a existência de “duas Chinas”. Em certa medida, a nova moldura apresentada pelo líder formosino traduzia, apenas, as ações desencadeadas pela diplomacia da ilha, desde 1993, quando foram iniciados os esforços no sentido do ingresso na ONU. Isto é, a Carta da organização exige a condição de Estado a seus participantes. Os taiwaneses, portanto, ao pleitearem seu acesso, vinham defendendo a tese de que preenchiam as exigências requeridas, pois ocupavam um território claramente definido, com uma população de 23 milhões de pessoas, com um governo capaz de executar políticas domésticas e assumir e cumprir compromissos internacionais. Dessa forma — segundo Taipé — haveria apenas argumentos políticos e, não “legais”, para que os chineses se opusessem à admissão de Taiwan na ONU (Organização das Nações Unidas). Sobre o assunto, os defensores da iniciativa de Lee lembravam que houvera maior flexibilidade enquanto, por exemplo, as duas Alemanhas ou os dois Yemens foram membros da ONU. Duas Coreias continuam a integrá-la. Opositores da ideia persistiam na interpretação de que, nos casos alemão e coreano, as diferenças, em termos de população e território, são muito menores do que entre as “entidades políticas”, em cada margem do estreito. Além disso, apesar de não se reconhecerem mutuamente, Seul e Pyongyang não se opõem a que outros países — inclusive a China — reconheçam dois Estados soberanos, um ao Norte e outro ao Sul. Nessa perspectiva, representou nova cena de partida para a evolução de cenários futuros da questão taiwanesa o fato de que, em 09 de julho de 1999, o líder formosino, durante entrevista ao Deutsche Welle, em resposta a questão sobre o fato de que “Pequim considera Taiwan como uma província rebelde”, afirmou que “as relações através do estreito são especiais, entre Estados”. Mesmo que Lee tenha, poucos dias depois, recuado da convicção com que formulara a afirmação citada no parágrafo anterior — alegando ter sido “mal interpretado” pela imprensa — as relações entre o continente e a ilha encontravam-se, doravante, em patamar distinto. No dia 26 daquele mês e ano, o então “Presidente” de Taiwan alegava que, em sua entrevista, havia colocado ênfase no fato da especificidade das relações através do estreito, que seriam “entre Estados”. Não havia, no entanto, formulado teoria alguma de “dois Estados”. As observações de Lee, quanto à existência de um “relacionamento especial” entre a ilha e o continente, passaram a ser justificadas com base na necessidade de “estabelecer a fundação de uma paridade entre os dois lados do estreito, com vistas a elevar o nível do diálogo e ajudar a construção de um mecanismo de cooperação conducente à democracia e à paz”.( Fonte  Noticias Internacional Referencia)

NOTICIAS GERAL-POSSE DO NOVO PREFEITO


 Seguindo à programação de posse do novo prefeito Dr Lucas e vice pastor Jorge Amaro aconteceu no dia 1 na Câmara Municipal de Águas lindas de Goiás uma cerimônia restrita à pouco convidados na sexta-feira. Com à presença da imprensa local secretários e vereadores eleitos e reeleitos, no sábado foi o culto de adoração e louvor ao nosso Deus na igreja Oceano. Com presença dos pastores local e presidente do ministério, coordenação Evangélica, secretários, e vereadores eleitos recebendo à bênção na oração de todos. Uma palavra de motivação voltada para o prefeito e toda sua equipe de trabalho, no domingo pela manhã uma missa, na igreja católica São Pedro com presença dos fiéis o prefeito Dr Lucas juntamente com sua esposa, vice prefeito pastor Jorge Amaro, e alguns vereadores e secretários que vão fazer parte da administração do município. Encerrando assim à cerimônia de posse deste novo tempo em Águas lindas de Goiás. ( Redação de notícias vida FM à frequência da paz falando e tocando o seu coração )

NOTICIAS GERAL-POLITICA

 


Valtinho ajudou evitar que Henrique Santillo sofresse “golpe” no poder.

Anápolis e a cidade de Campo Limpo de Goiás ficaram em luto na última quarta-feira, 02/12, com a morte do ex-vereador anapolino e ex-prefeito campolimpense Valter Gonçalves de Carvalho. Ele lutava, já de algum tempo, contra um câncer. No domingo, precisou ser hospitalizado e veio a falecer na noite de terça-feira (1º). Valtinho exerceu seis mandatos como vereador em Anápolis, sendo que, por duas ocasiões, presidiu o Poder Legislativo local (1972-1973 e 1985-1987). Junto com o, então, vereador Joaquim Duarte, na década de 90, ele lutou para que o distrito de Rodrigues Nascimento – ligado a Anápolis – fosse elevado à categoria de cidade, o que ocorreu através da Lei Estadual nº 13.133, de 21 de julho de 1997, que emancipou Rodrigues Nascimento, mudando a denominação para Campo Limpo de Goiás. Valtinho foi eleito prefeito de Campo Limpo no pleito de 2008. História-O ex-prefeito Adhemar Santillo narra uma passagem importante da história de Anápolis, que teve a participação de Valtinho. “Ele foi gigante na década de 70, após a vitória de Henrique Santillo na Prefeitura de Anápolis”, lembra. Porém, era a época do chamado regime de “linha dura”. E Santillo já, então, era uma voz combativa em prol da democracia no País. A Câmara Municipal, na época – continua Adhemar Santillo – tinha Antônio Marmo Canedo como Presidente. O Vice-Presidente era o Vereador Valmir Bastos e Valtinho era o Secretário. O presidente da Mesa Diretora veio a falecer e, por conta disso, Valmir Bastos ascendeu à Presidência. Naquela época, ainda de acordo com Adhemar Santillo, formou-se um grupo com parte do MDB e da Arena, que planejava fazer um impeachment (afastamento) de Henrique Santillo. Valmir Bastos era visado e, volta e meia, era levado pela polícia para Goiânia ou para Brasília. Mas, segundo Adhemar Santillo, juntamente com Valtinho ele não deixou que o projeto de afastamento de Henrique Santillo tivesse avanço na Casa. E, talvez, graças a isso, Goiás teve um dos políticos com carreira brilhante da sua história. Até falecer, em 25 de junho de 2002, Henrique Santillo foi vereador e prefeito em Anápolis; deputado estadual; senador da República; Governador do Estado; Ministro da Saúde; Conselheiro e Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.( Fonte Jornal Contexto)

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

  Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...