“Mundo precisa aprender lições sobre relações
raciais”, diz historiadora
A
historiadora brasileira, Ana Lúcia Araújo, aborda o poder da educação na
desconstrução do racismo.
“Mundo precisa aprender lições sobre relações
raciais”, diz historiadora
A
historiadora brasileira, Ana Lúcia Araújo, aborda o poder da educação na
desconstrução do racismo.
Fome no mundo pode crescer 82% até o fim de 2020,
estima ONU
Crise do coronavírus atingiu com mais
força América Latina e África; programa da ONU atenderá número recorde.
Enquanto
a quase totalidade dos países registrará recessão em 2020, as Nações Unidas estimam que
138 milhões de pessoas precisarão de sua ajuda para comer neste ano. Em 2019, o
número foi de 97 milhões – recorde até então. A escalada da fome está
relacionada à crise econômica da pandemia do novo coronavírus. A recessão
global será de 5,2% em 2020, de acordo com o Banco Mundial,
cujo cálculo mais recente é do último dia 24. Com a recessão, a fome pode
crescer até 82% neste ano, e atingir 270 milhões de
pessoas, segundo a estimativa mais recente do Programa Mundial de Alimentos da
ONU (Organização das Nações Unidas). As áreas mais afetadas são
a América Latina, onde triplicou o número de pessoas que precisam de ajuda para
se alimentar, e a África. Na primeira, a mistura de alta informalidade, crise
econômica que paralisou a oferta de emprego e queda brusca das remessas enviadas
por migrantes em países ricos gerou forte impacto na renda. Na África,
os problemas são os mesmos, mas causaram estragos ainda maiores. Nas porções
ocidental e central do continente, o número de pessoas com fome mais que
dobrou, com alta da ordem de 135%. Na parte sul, o aumento foi menor, mas ainda
significativo: 90%. Socorro
contra a fome Acesso a alimento é “a melhor
proteção contra o caos” até o anúncio de uma vacina, afirmou o diretor
executivo do programa, David Beasley. “Sem comida, poderemos ver aumento do mal
estar social, dos protestos e da migração,
a agudização dos conflitos e uma desnutrição generalizada”. Mesmo antes da
pandemia, a fome no mundo já piorava. Nos últimos quatro anos, de acordo com a
ONU, a chamada “insegurança alimentar severa” cresceu 70%. Entre as razões
estão o agravamento da
pobreza em regiões já carentes, como a África subsaariana e
partes da Ásia, e danos causados pelas mudanças climáticas que geram impacto
nas lavouras. Os especialistas das Nações Unidas também alertam para o fato de
que, nos países pobres, o contágio pelo novo coronavírus e as tentativas de
isolamento tem ocorrido em uma época desfavorável. No meio do ano, começa na
Ásia a temporada de monções. Nas Américas, é época de furacões. Neste 2020,
além do vírus, tempestades de gafanhotos tem varrido o leste da África e a
América do Sul. Vouchers e dinheiro Graças à
pandemia, o programa também mudou a forma de fazer chegar a ajuda às populações
em apuros. Desta vez, mais de metade dos recursos destinados ao combate à fome
será distribuída em dinheiro ou vouchers, em vez de cestas básicas. Segundo o
comunicado do programa, é uma forma de dar mais agilidade às ajudas, já que
elimina uma parcela grande do esforço logístico, e permitir que as próprias
famílias adquiram os produtos de que precisam. Os recursos também ensejam maior
movimentação das economias locais. Para manter o serviço, Beasley informou que
serão necessários mais US$ 4,9 bilhões nos próximos seis meses. A meta é
atender pessoas em 83 países. O Programa Mundial de Alimentos da ONU também
permite doações de pessoa física, no cartão de crédito e débito, por meio do
aplicativo Share The Meal.
O app está disponível em Android e iOS.( Fonte A Referencia Noticias
International)
ONU escolhe 2021 como o Ano Internacional das
Frutas e Vegetais
Nações Unidas vão investir em
agricultura familiar, diminuição do desperdício e diminuição de custos para a
comida.
A
Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) escolheu 2021 como o ano internacional das
frutas e vegetais. A meta é investir em conscientização para o aumento de
alimentos in natura, de forma equilibrada, saudável e barata e reduzir o
desperdício. O anúncio ocorreu no último dia 15, com participação do
diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura), Qu Dongyu. Os investimentos da
agência serão concentrados no fomento a pequenos agricultores, sobretudo
mulheres – os maiores produtores de frutas e vegetais – e na diminuição do desperdício,
que impulsiona o aumento da fome nas regiões mais pobres do globo. Serão
criadas hortas urbanas no topo de prédios em grandes cidades e haverá promoção
de programas de merenda escolar abastecidos com os produtos cultivados com auxílio do
programa. A ONU também quer incentivar o consumo de produtos locais,
como frutas, verduras e sementes ancestrais e que caíram em desuso. Entre os
exemplos há o grão de amaranto, o cardo, primo ibérico da alcachofra e os
nopales, cactos mexicanos comestíveis. Outro item é a fruta-pão, que pode ser
comida crua, cozida ou em farinha. Pobres pagam mais
O incentivo ao consumo de alimentos locais pode
ser parte da estratégia para diminuir a forte disparidade no custo da comida em
relação aos salários entre trabalhadores de países ricos e pobres. Um estudo do
PMA (Programa Mundial de Alimentos) divulgado no último dia 17 constatou que um
prato de arroz e feijão custaria 0,6% da renda média de um profissional em Nova
York, nos EUA. O mesmo prato, se mantido o preço, tomaria 186% do salário de um
sul-sudanês. O Sudão do Sul foi um dos países mais
afetados pela inflação dos alimentos desde o início da pandemia
– problema que já acende alerta para analistas em todo o mundo, inclusive no
Brasil. O diretor global do PMA, David Beasley, lembrou que os pobres são os
mais penalizados por altas nos preços da comida. A situação deve piorar no
próximo ano, “pois a pandemia ameaça levar a nada menos do que uma
catástrofe humanitária”. Outras ameaças para a segurança alimentar no futuro
próximo são os conflitos armados, as mudanças climáticas e crises econômicas na
esteira do agravamento da pandemia. Em Burkina Faso, país da região central da
África, a fome triplicou neste ano e já atinge 3,4 milhões de pessoas – cerca
de um em cada seis burquineses. Além da violência de extremistas islâmicos no
norte do país, há também o impacto das mudanças climáticas. As temperaturas são
cada vez mais altas ali, com enchentes e secas extremas alternando-se ao longo
do ano. O PMA, que recebeu o Prêmio Nobel da
Paz deste ano, estima que pode chegar a 270 milhões o número de
pessoas que podem passar fome neste ano se as medidas para conter a crise atual
não forem eficazes.(Fonte A Referencia Noticias Internacionais)
França prende ex-líder por crimes de guerra na Rep.
Democrática do Congo
Roger Lumbala é acusado de integrar
RCD-N, grupo à frente de execuções extrajudiciais e canibalismo, diz ONU.
Autoridades
da França anunciaram na segunda (4) a prisão do ex-ministro da República
Democrática do Congo, Roger Lumbala. O político de 62 anos é acusado
de crimes contra a humanidade pela ONU (Organização das Nações Unidas). Lumbala
é suspeito de liderar a RCD-N (Associação Congolesa pela Democracia Nacional,
do francês). As acusações contra o grupo armado envolvem assassinatos
extrajudiciais, estupros e canibalismo durante a segunda guerra
civil do país, entre 1998 e 2002. As acusações contra o ex-líder remetem aos
anos finais do conflito, informou o britânico “The Guardian“.
À época, Lumbala teria se envolvido em crimes contra os grupos étnicos Nande e
Twa na região de Ituri, ao nordeste do país. A prisão ocorre após uma
investigação policial iniciada ainda em dezembro de 2016. O Judiciário francês
tem o direito de prender e processar suspeitos em casos de crimes contra a
humanidade, mesmo os cometidos no exterior. Lumbala atuou como
ministro do governo de
transição da República Democrática do Congo entre 2004 e 2005.
Em novembro de 2013, depois de Lumbala ter o mandato invalidado por seguidas
ausências no Parlamento, as autoridades do país africano o acusaram de “alta
traição”. À época, o ex-líder foi acusado de ser cúmplice dos rebeldes M23 –
Movimento 23 de Março. O grupo é responsável pela maior ofensiva violenta na
província Kivu do Norte,
onde fica Ituri, desde a guerra civil. Exilado, o ex-líder voltou para casa em
2017 após um acordo para encerrar a crise política.( Fonte A Referencia
Noticias Internacionais)
Em nova derrota, Brasil não elege juíza para
Tribunal da ONU em Haia
Desembargadora brasileira abandonou a
disputa após um fraco desempenho nas eleições do órgão, em dezembro.
O isolamento
diplomático do governo de Jair Bolsonaro afastou
o Brasil de um assento no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. A
desembargadora Mônica Sifuentes abandonou a disputa pelo cargo após um fraco
desempenho nas eleições do órgão, em dezembro.A informação é do colunista da UOL Jamil
Chade. A derrota indica o distanciamento político do Brasil na comunidade
internacional, já que a votação coincide com a popularidade do
governo. O tribunal deve eleger seis novos juízes para o órgão,
entre 18 candidatos. Pelo sistema do tribunal, os representantes dos países
realizam rodadas de votação até que os seis nomes conquistem dois terços dos
votos. Na América Latina, Costa Rica e
México elegeram Sergio Ugalde e Maria del Socorro Flores, respectivamente.
Ambos acumularam 87 votos cada. Os outros nomes vêm do Reino Unido, Serra Leoa e
Geórgia. Trindade e Tobago e Tunísia disputam a última vaga em Nova York. Sifuentes
somou apenas 14 apoios na última etapa entre 123 países, quando disputava a
terceira rodada. Fora da lista de nomes sugeridos pela comunidade
internacional, a desembargadora foi escolhida por Bolsonaro. Procuradores do
tribunal examinam uma
denúncia contra o presidente por incitar o genocídio e
promover ataques sistemáticos a povos indígenas. A abertura de um exame preliminar sobre
a questão está em pauta.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Agricultores em protesto contra nova lei bloqueiam
acesso a Nova Délhi, na Índia
Prestes a iniciar a 9ª rodada de
negociação com agricultores, governo da Índia se recusa a mudar novas leis.
Sem
acordo após oito rodadas de negociação, milhares de agricultores bloqueiam um
dos acessos mais movimentados à capital da Índia,
Nova Délhi, desde quinta-feira (7). Uma nova reunião está prevista para o dia
15 de janeiro, disse o jornal “The Indian Express”. O impasse está na
insistência do governo de Narendra Modi em limitar as negociações a “cláusulas
de contenção”, enquanto os agricultores reivindicam mudanças nas leis agrícolas. O
governo descartou a retirada total das leis e argumentou que agricultores do
país todo já acataram as reformas. “Os sindicatos precisam pensar nos
interesses de todo o país”, disseram lideranças do governo. A greve reivindica
a revogação de três leis aprovadas pelo
Parlamento em setembro. Segundo os produtores, as regras prejudicam o avanço
econômico da classe e beneficiam grandes varejistas de alimentos. Em resposta à
inflexibilidade do governo, agricultores estacionaram tratores em um trecho da
via expressa da capital indiana. O movimento foi visto como uma das maiores
demonstrações de força desde que os protestos ganharam corpo, em dezembro,
disse a Reuters. Os agricultores pressionam o governo
para obter uma resposta antes de 26 de janeiro, o Dia da República da Índia. Os
sindicatos agrícolas já ameaçaram marchar até o centro da capital nesta data
caso as leis não sejam revogadas. As manifestações começaram ainda em junho e
já reúnem mais de 250 milhões de agricultores em toda o
país. Estima-se que mais de 60 trabalhadores morreram desde o início dos
acampamentos nos arredores de Nova Délhi, no início de dezembro.(Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
Índia e Afeganistão negam
acusações paquistanesas de organização terrorista
Governo em Islamabad afirma ter
“provas inegáveis” sobre um suposto treinamento terrorista da Índia em solo
afegão.
Os
governos da Índia e Afeganistão negaram no domingo (15) as acusações sobre um
suposto financiamento e treinamento
terrorista contra o vizinho Paquistão. O anúncio veio
um dia após Islamabad dizer ter reunido “provas inegáveis” contra os dois
países e ameaçar denunciá-los à ONU (Organização das Nações Unidas). Autoridades
paquistanesas disseram à AFP que
as agências de inteligência da Índia estabeleceram uma base próxima à província
do Baluchistão para minar o andamento do
projeto “Corredor Econômico China-Paquistão”. Para isso, a
Índia estaria “treinando, abrigando e lançando terroristas” ao Paquistão,
afirmou o exército paquistanês. Ao todo, Nova Délhi comandaria 87 campos de
treinamento – 66 deles em solo afegão. “Esperamos que a
comunidade internacional force a Índia a acabar com seu terrorismo”, disse o
primeiro-ministro Imran Khan, no Twitter.
Cabul negou as acusações. “O Afeganistão é a principal vítima do
terrorismo no mundo e estamos comprometidos com o seu combate
de todas as formas”, diz o comunicado. Nova Délhi aumentou o tom para refutar
as acusações. “As alegações sobre Índia e Afeganistão não passam de um fútil
exercício de propaganda anti-Índia”, apontou uma nota oficial. “As chamadas
‘provas’ não têm credibilidade e representam invenções da imaginação”.( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
Prejuízo por paralisações da internet na Índia
chegou a US$ 3 bilhões em 2020
Com 83 quedas durante o ano, usuários de internet da Índia ficaram mais
de 1,6 mil horas sem conexão em 2020.
As
frequentes quedas de internet na Índia geraram um prejuízo de quase US$ 3
bilhões em 2020. Uma pesquisa da Top10VPN,
especializada em privacidade online, mostrou que as empresas indianas ficaram
desconectadas por até 1.655 horas durante o ano passado.As paralisações foram
deliberadas pelo governo, que decidiu reduzir a banda de internet. Foram 83
vezes em que a velocidade caiu para 2G e apenas mensagens de texto via SMS e
ligações por chamadas de voz seguiram funcionando, relatou o portal Quartz India.O impacto das restrições chegou a
US$ 2,88 bilhões – valor que aprofunda ainda mais a já fragilizada economia indiana em meio a
pandemia. Em 2019, o prejuízo com as quedas foi de US$ 1,3 bilhão. O estado
mais prejudicado foi Jammu e Caxemira, ao norte do país. Já dominado por conflitos com Nova Délhi, o
território registrou mais de 250 apagões. Desde 2012, o país inteiro, de mais
de 1,3 bilhão de habitantes, registrou 460 quedas de conexão. A maior perda ocorreu entre
agosto de 2019 e março de 2020, quando a região permaneceu sem qualquer acesso à internet. Depois de
restabelecida, a velocidade foi diminuída pelas autoridades. A dificuldade de acesso é também uma
resposta do governo indiano aos conflitos desde que a região perdeu seu status de semiautonomia, em 2019. Para burlar
a lentidão, técnicos adaptaram aplicativos para operar em menor velocidade. Em
todo o mundo, o custo das quedas de internet à economia global foram de US$ 4
bilhões em 2020. O estudo não leva em consideração interrupções por desastres
naturais ou falhas de infraestrutura.( Fonte A Referencia Noticias
Internacinais)
Crise na Venezuela: o que acontece agora que o chavismo controla também
o Parlamento?
Parlamentares apoiadores de Maduro tomaram posse na terça, mas parte da
oposição se recusa a reconhecer eleição e quer manter seus mandatos no
Legislativo.
A oposição na Venezuela perdeu seu maior trunfo na terça-feira (05/01): a Assembleia Nacional. O chavismo assumiu o controle da assembleia após as eleições de 6 de dezembro, quando prevaleceu quase sem concorrência.O Legislativo era o único poder nas mãos da oposição, que, no entanto, considera as eleições do mês passado fraudulentas e se recusa a reconhecer a posse desta terça. Isso, segundo analistas, representa uma consolidação do poder da chamada revolução bolivariana no país sul-americano e desafia a estratégia de Juan Guaidó para derrotar o governo de Nicolás Maduro. Guaidó se autoproclamou presidente interino do país em janeiro de 2019 em virtude de seu papel como líder do Parlamento, e recebeu o apoio de mais de 50 países ao redor do mundo. E embora o término de seu mandato e o fato de não ter alcançado seus objetivos lhe tenham tirado força e influência, sua liderança não está acabada, dizem os analistas. O triunfo de 2015 Em 2015, a oposição venezuelana venceu de forma esmagadora nas eleições legislativas. Muitos consideraram que o resultado era um prelúdio para uma eventual derrota do chavismo, liderado por Maduro após a morte de Hugo Chávez em 2013.No entanto, aconteceu quase o contrário. O Supremo Tribunal de Justiça, sempre próximo do partido no poder, esvaziou o poder do parlamento venezuelano, que ficou sem capacidade para agir. E o governo convocou uma Assembleia Constituinte em 2017. "A oposição optou por uma estratégia baseada em uma suposição errada: que o chavismo seria mais fraco e fragmentado com Maduro", explica o cientista político venezuelano Ricardo Sucre. Sucre afirma que a oposição depositou esperanças demais nas pressões internacionais, fundamentalmente nos Estados Unidos, principal apoiador de Guaidó."Em 2015 a gestão de Maduro foi punida por sua gestão. Porém, o governo conseguiu se unir para evitar a derrubada. Os adversários confundiram a força de contenção com uma insurreição e esse foi o erro", diz ele. Em 2020, o partido governante recuperou a Assembleia Nacional nas eleições com alto índice de abstenção — houve um boicote dos principais partidos e dirigentes da oposição, que consideraram que não há condições justas para uma disputa eleitoral. Apenas 31% dos eleitores qualificados foram às urnas, jogando mais de 67% da preferência eleitoral a favor do partido no poder. O que muda para Guaidó Enquanto controlava a assembleia, a oposição apoiou Guaidó. Ele foi reconhecido por mais de cinquenta países na época e levou a uma maior ofensiva contra o governo de Maduro. Entre suas ações mais agressivas está a "avalanche humanitária" de fevereiro de 2019, na qual Guaidó tentou entrar na Venezuela da Colômbia com um comboio com toneladas de doações internacionais. A ofensiva fracassou e o que aconteceu foi considerado um revés para a liderança de Guaidó, que na época tinha mais de 60% de aprovação popular, segundo as pesquisas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Em colapso, Venezuela vê
exportação de petróleo retroceder a níveis de 1947
Nível de exportação remete a período
anterior à instalação das primeiras refinarias da Venezuela, há 80 anos.
A
exportação de petróleo na Venezuela regrediu aos níveis da década de 1940, de
acordo com documentos da estatal petroleira da Venezuela, a PDVSA, aos
quais a Reuters teve
acesso. Os principais catalisadores do colapso seriam as sanções dos EUA contra
a ditadura de Nicolás Maduro.BA
década antecede a instalação das primeiras refinarias na costa do país, em
1947. Sob penalização
de Washington, Caracas tem dificuldade para consertar as plataformas
para manter o ritmo de produção que lhe mantenha na Opep (Organização
dos Países Exportadores de Petróleo). Só em 2020, a saída de matéria-prima e
refinados da Venezuela caiu 37,5% – o menor valor em 77 anos. A redução na
produção foi de 376,5 mil barris por dia. Na importação de
combustíveis, a queda foi ainda maior: 51% de contração em relação a
2019. Hoje o país importa uma média de 83,7 mil barris diários. Além de
sancionar a Venezuela após a reeleição de Maduro em 2018 – não reconhecida por
grande parte dos países ocidentais –, o governo de Donald Trump ainda
estabeleceu restrições aos países que comercializarem com os venezuelanos. A
medida fez com que petroleiros driblassem a sanção com navios fantasmas e
estreitou as negociações com
o Irã – também sob duras sanções dos EUA. China, Cuba e Rússia também
mantém o apoio a Caracas, com exportação recíproca.( Fonte Noticias
Internacional A Referencia)
Avanço de terroristas paralisa obra para extração de gás em Moçambique
Ataques em Cabo Delgado colocam
projetos multibilionários em risco; francesa Total dispensou funcionários.
A violência de grupos terroristas ligados
ao EI (Estado Islâmico) forçou a suspensão de um projeto de extração de gás
liquefeito na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. A
empresa francesa de energia Total precisou interromper o projeto
multibilionário após ameaças, disse a Associated Press. O estopim foi o ataque de
rebeldes ao vilarejo de Quitunda, no dia 1. O local abriga cerca de três mil
funcionários da construção de uma filial na península de Afungi. O avanço do
grupo em direção à multinacional começou ainda na véspera de Natal. As obras
foram suspensas. Na segunda (4) a Total lançou uma nota em que decreta a redução
do número de pessoal devido aos riscos elevados pela “situação de
segurança” em Cabo Delgado. “Estamos tomando todas as medidas necessárias para
garantir a segurança nos funcionários”, disse o comunicado. A planta de 43
quilômetros quadrados custou US$ 3,9 bilhões à Total, que possui 26% de
participação no projeto. A previsão é que o local comece a extrair gás em 2024. Mais de 2,4 mil já
morreram e 570 mil se deslocaram desde a insurgência dos
extremistas em Cabo Delgado, em 2017, de acordo com o governo moçambicano. Os
ataques se intensificaram no início de 2020, quando o grupo paramilitar Ahulu Sunnah Wa-Jama jurou
fidelidade ao EI. A região, que faz divisa com a Tanzânia, é rica em gás natural e
guarda reservas importantes de petróleo. O grupo já tomou o proeminente porto
de Mocímboa da Praia – ponto estratégico às
companhias de extração.(Fonte Noticias Internacional A Referencia)
Turbina de avião pega fogo após atingir pássaro no México
Piloto precisou
abortar a decolagem no Aeroporto Internacional de Cancún, no último domingo
(2); não houve feridos.
No último domingo (3), um avião
da empresa Aeromexico precisou abortar a decolagem após a aeronave ter um dos
motores atingido por um pássaro. O incidente aconteceu no Aeroporto
Internacional de Cancún. O Boeing do modelo 787-8, iria realizar o voo AM-549,
com destino à Cidade do México. A aeronave já estava acelerando para entrar no
processo de decolagem, quando houve uma falha no motor esquerdo provocada pelo
choque com o pássaro. Após o contato, o motor do avião lançou chamas, e o
Boeing taxiou até o final da pista, dirigindo-se até o pátio do aeroporto. Após
esse procedimento, os passageiros desembarcaram e foram realocados em outro
avião.Após o incidente, um porta-voz da Aeromexico explicou o que aconteceu
para que o voo fosse abortado. “Seguindo os protocolos de segurança da
Aeromexico, o Comandante do vôo AM549, que cobria a rota Cancún-Cidade do
México, abortou a decolagem no Aeroporto Internacional de Cancún para atender a
uma falha de motor causada por colisão de um pássaro durante a decolagem.”(
Fonte R 7 Noticias Internacional)
Membros da Opep divergem sobre aumento da produção
de petróleo em 2021
Maioria dos países-membros se opuseram ao aumento de produção a partir
de fevereiro na reunião desta segunda (4).
Óbitos não notificados atrasam
combate a doenças como a Covid na África
Região é a que menos registra óbitos
e suas causas no mundo e situação persiste na pandemia, diz pesquisa.
ARTIGO: China-Taiwan, ‘dois
Estados’ e o ‘alinhamento automático’ com Pequim
Embaixador analisa o histórico entre as duas nações desde a revolução
chinesa, em 1949, e o futuro da ilha independente.
”. Dessa forma, várias autoridades locais haviam reiterado que “não existe alteração na política de governo quanto à promoção do diálogo através do estreito, na implementação de acordos bilaterais e na busca de uma nova China, unificada sob a democracia, a liberdade e a prosperidade, no futuro”. Os defensores de Lee continuavam esclarecendo que “nas cinco décadas, desde o estabelecimento da República Popular, em 1949, a China tem permanecido dividida pelo Estreito de Taiwan e governada por dois Estados soberanos”. As observações de Lee, quanto à existência de um relacionamento especial entre Estados, portanto, tinham — sempre de acordo com seus seguidores — os significados seguintes: “origens culturais e étnicas comuns garantem afinidade única entre os dois lados; as intensas trocas comerciais e entre as sociedades civis e diferentes setores não podem ser comparadas com o intercâmbio entre quaisquer outros países divididos; e, o mais importante, as duas partes perseguem o objetivo de uma China unida no futuro, através de negociações em bases iguais”. Tais desenvolvimentos e a explicação de que “uma China” seria condição futura, como não poderia deixar de ser, aumentaram, cada vez mais, as desconfianças chinesas com respeito a Lee Teng-hui. Nesse sentido, reformas constitucionais feitas recentemente e propostas para a ilha eram vistas, crescentemente, sob a perspectiva de que conduziriam à independência formosina. Assim, verificava-se que, a partir do início da década de 1990, Lee vinha promovendo reformas à constituição de primeiro de janeiro de 1947, promulgada pelo Kuomintang, quando a República da China existia em Pequim. Nesse processo, em 1991, foram efetuadas “revisions of the constitution in procedures”, em 1992, “revisions of the constitution in substance”, em 1994, foi estabelecida a eleição direta presidencial, em 1997, foram adotados novos processos legislativos, em 1999 e 2000, regulamentava-se a Assembleia Nacional. Todas essas iniciativas foram realizadas sob o pretexto de introduzir medidas que proporcionassem a “democracia”. Ficava cada vez mais claro, no entanto, que o real propósito de Lee Teng-hui era o de alterar dispositivo que proíbe seja submetido à consulta popular a questão da soberania. Isto é, a constituição revista viria a permitir que a população da ilha pudesse decidir sobre a independência. Nesse caso, Taiwan poderia buscar a proteção externa a sua independência através da assinatura de tratados militares com potências estrangeiras. Dessa forma, poderia ressurgir o Tratado de Defesa entre Taiwan e os Estados Unidos. A reação internacional fria — gélida, no caso dos países mais próximos, que poderiam ser atingidos por eventual retaliação militar chinesa — contribuiu para que a crise fosse superada, em seus efeitos imediatos. Nova cena de partida fora criada, no entanto, para a questão taiwanesa, uma vez que a moldura de “ambiguidade criativa”, que permitira as duas partes do estreito a conviver pacificamente, durante os cinquenta anos anteriores, fora abalada. Conforme mencionado acima, contudo, a renovada tensão atual através do estreito tem criado maiores simpatias para a margem taiwanesa. Estudiosos sobre o assunto chegam a revisitar, por exemplo, a participação da República da China, sob a chefia de Chiang Kai-shek, na Conferência do Cairo, no final de novembro e início de dezembro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. O então Presidente chinês compareceu ao evento que incluiu os “Quatro Grandes” — o Presidente Roosevelt, o Primeiro-Ministro Winston Churchill, o líder soviético Joseph Stalin e o próprio Chiang Kai-shek. Na ocasião, entre outros assuntos, ficou decidido, como se sabe, que, ao término do conflito, o Japão devolveria à República da China, as ilhas de Taiwan e a dos Pescadores e o território da Manchúria. No final da “Guerra do Pacífico”, foi o que aconteceu. Daí — procuram argumentar os defensores dos independentistas de Taipé — haveria apenas argumentos políticos e, não “legais”, pois, ao transferir-se para Taipé, em 1949, Chiang teria levado consigo a “República da China”, quando Mao declarou fundada a República Popular da China.Cabe lembrar que, em 1999, quando Lee efetuou seu pronunciamento sobre “um Governo em cada margem do estreito”, viviam-se ainda lembranças poéticas da fase pós-maoísta, que sucedera período caótico do governo do “grande timoneiro”. Na sequência, Deng Xiaoping, é sabido, assumira o leme da RPC e conduziu o país no rumo perseguido há milênios, no sentido da busca da estabilidade social. Não teria cabimento — no contexto de apenas duas décadas de abertura da China ao exterior — que a liderança taiwanesa criasse turbulência no caminho da grande nave chinesa, em direção ao progresso.No momento atual, a República Popular já é considerada a segunda — ou talvez a primeira — economia mundial. Já é capaz de competir — ou liderar — em setores de tecnologia de ponta. Suas forças armadas projetam-se sobre o Mar do Sul da China. Sua forma de governança, contudo, é objeto de crítica, no controle da pandemia de COVID 19. Há desconfianças quanto ao tratamento de minorias internas naquele país.Verifica-se, nessa perspectiva, que a RPC — ao contrário do que pude aferir em Taipé, em 1999 — não é entendida mais simplesmente como vítima de uma história que a colocara em situação de inferioridade. Hoje, a República Popular da China é cobrada por seu sucesso nas áreas econômica e tecnológica, bem como tem seu sistema de governança criticado no combate ao vírus que nos assola e em matéria de direitos humanos. Daí, eventual instabilidade através do estreito de Taiwan não contará com as mesmas simpatias internacionais, demonstradas a Pequim em crises anteriores.(Fonte Noticias Internacional Referencia)
ARTIGO: China-Taiwan, ‘dois Estados’ e o
‘alinhamento automático’ com Pequim
Embaixador analisa o histórico entre as duas nações desde a revolução
chinesa, em 1949, e o futuro da ilha independente
Valtinho ajudou evitar que Henrique Santillo
sofresse “golpe” no poder.
Anápolis e a cidade de Campo Limpo de Goiás ficaram em luto na última quarta-feira, 02/12, com a morte do ex-vereador anapolino e ex-prefeito campolimpense Valter Gonçalves de Carvalho. Ele lutava, já de algum tempo, contra um câncer. No domingo, precisou ser hospitalizado e veio a falecer na noite de terça-feira (1º). Valtinho exerceu seis mandatos como vereador em Anápolis, sendo que, por duas ocasiões, presidiu o Poder Legislativo local (1972-1973 e 1985-1987). Junto com o, então, vereador Joaquim Duarte, na década de 90, ele lutou para que o distrito de Rodrigues Nascimento – ligado a Anápolis – fosse elevado à categoria de cidade, o que ocorreu através da Lei Estadual nº 13.133, de 21 de julho de 1997, que emancipou Rodrigues Nascimento, mudando a denominação para Campo Limpo de Goiás. Valtinho foi eleito prefeito de Campo Limpo no pleito de 2008. História-O ex-prefeito Adhemar Santillo narra uma passagem importante da história de Anápolis, que teve a participação de Valtinho. “Ele foi gigante na década de 70, após a vitória de Henrique Santillo na Prefeitura de Anápolis”, lembra. Porém, era a época do chamado regime de “linha dura”. E Santillo já, então, era uma voz combativa em prol da democracia no País. A Câmara Municipal, na época – continua Adhemar Santillo – tinha Antônio Marmo Canedo como Presidente. O Vice-Presidente era o Vereador Valmir Bastos e Valtinho era o Secretário. O presidente da Mesa Diretora veio a falecer e, por conta disso, Valmir Bastos ascendeu à Presidência. Naquela época, ainda de acordo com Adhemar Santillo, formou-se um grupo com parte do MDB e da Arena, que planejava fazer um impeachment (afastamento) de Henrique Santillo. Valmir Bastos era visado e, volta e meia, era levado pela polícia para Goiânia ou para Brasília. Mas, segundo Adhemar Santillo, juntamente com Valtinho ele não deixou que o projeto de afastamento de Henrique Santillo tivesse avanço na Casa. E, talvez, graças a isso, Goiás teve um dos políticos com carreira brilhante da sua história. Até falecer, em 25 de junho de 2002, Henrique Santillo foi vereador e prefeito em Anápolis; deputado estadual; senador da República; Governador do Estado; Ministro da Saúde; Conselheiro e Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.( Fonte Jornal Contexto)
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