CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 29 de janeiro de 2023

VIDANEWS - Ex-paraquedista Petr Pavel é eleito presidente da República Tcheca.

 

General aposentado derrotou o ex-primeiro-ministro Andrej Babis com 57,4% dos votos, em cargo essencialmente cerimonial no país.

O general aposentado Petr Pavel será o novo presidente da República Tcheca depois de vencer neste sábado (28), no segundo turno, o ex-primeiro-ministro bilionário Andrej Babis.Pavel, um ex-paraquedista, recebeu 57,4% dos votos, confirmando os resultados das pesquisas, e Babis 42,6%, após a apuração de 93% das urnas, anunciou a Agência de Estatísticas da República Tcheca.A taxa de participação foi muito elevada, com o comparecimento de 70% dos eleitores, em um país de regime parlamentar e no qual o chefe de Estado tem um papel essencialmente cerimonial.Pavel, de 61 anos, triunfou após uma campanha muito agressiva, marcada por controvérsias e inclusive ameaças de morte. A conjuntura econômica e política é particularmente delicada neste país de 10,5 milhões de habitantes, que integra a União Europeia e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).Além da inflação em níveis recordes, o país enfrenta um elevado déficit público, vinculado com a guerra na Ucrânia.Pavel sucederá Milos Zeman, um político polêmico, que é conhecido pela franqueza e que tinha vínculos estreitos com a Rússia, antes de mudar de posição após a invasão da Ucrânia. Ao votar na sexta-feira (27), o recém-eleito afirmou que desejava um presidente "digno" para o país.Babis tentou durante a campanha conquistar os eleitores preocupados com o impacto da invasão russa da Ucrânia, insinuando que o rival, como militar, poderia arrastar o país para a guerra.Também afirmou que não enviaria tropas tchecas para ajudar a Polônia ou os países bálticos no âmbito da defesa coletiva da Otan, o que gerou questionamentos no exterior. Rapidamente se viu obrigado a apresentar uma retratação.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Deputados acompanham situação da Americanas para garantir direitos trabalhistas.

 

Varejista emprega 40 mil trabalhadores e anunciou recentemente um rombo de R$ 20 bilhões em suas contas.

A situação da Americanas, que entrou em recuperação judicial, vem sendo acompanhada de perto por alguns deputados, principalmente no sentido de garantir os direitos dos mais de 40 mil trabalhadores da empresa. A varejista pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.O deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), que é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio, já participou de reunião com dirigentes sindicais e representantes da empresa e prevê uma intensa negociação nos próximos dias. Ele destacou que as centrais sindicais estão unidas em defesa dos trabalhadores. E comentou a participação da empresa na reunião:“Participou uma pessoa que é responsável pelas relações sindicais da Americanas e nos tranquilizou que, até o momento, não foi feita nenhuma demissão. Os salários estão sendo pagos em dia, também os recolhimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As pessoas que tinham férias previstas estão tirando e recebendo os seus direitos, o um terço. O que nos preocupa é daqui para a frente”, explicou o deputado.Proposta legislativa Luiz Carlos Motta disse que pretende apresentar projeto de lei para aperfeiçoar a participação dos sindicatos nos processos de recuperação judicial. “Para que nestas recuperações judiciais e nas falências, a gente tenha uma maior participação dos sindicatos que representam os trabalhadores. Para que nestes momentos possamos garantir principalmente e primeiramente o direito dos trabalhadores”, disse.O deputado afirmou ainda que vai acompanhar a investida de bancos credores contra os principais investidores da Americanas. Motta deve se reunir também com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para tratar da situação dos trabalhadores. Já o deputado André Fufuca (PP-MA) está reunindo assinaturas para protocolar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa.Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem – Sílvia Mugnatto Edição – Roberto Seabra



VIDANEWS - Roubos de veículos e de cargas caem mais de 80% em Goiás.

 

Estudo da SSP mostra que, nesse período, o roubo de veículos caiu 85,5%, e o roubo de cargas, 80,7%.

Crimes historicamente com grande número de ocorrências em Goiás, os roubos de veículos e roubos de cargas apresentaram redução drástica entre 2018 e 2022, segundo indicadores divulgados na manhã pelo Governo de Goiás.Os indicadores do Observatório de Segurança Pública do Estado de Goiás e provenientes do Sistema de Registro de Atendimento Integrado (RAI), utilizado por todas as forças de segurança, mostram que, nesse período, os roubos de veículos caíram 85,5%, e os roubos de cargas, 80,7%.No comparativo, enquanto em 2018 houve 10.105 mil carros roubados em Goiás, no ano passado o registro foi de 1.464. Ou seja, a diferença é de 8.641 carros que deixaram de ser subtraídos de seus proprietários. Já o roubo de carga caiu para 84 ocorrências em 2022, ao passo que em 2018 o quantitativo registrado foi de 435. Outros crimes O estudo revela ainda que 63 municípios goianos não tiveram nenhum registro de crimes contra o patrimônio, como roubo a residência e comércio. Para o secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum, os números atestam a eficiência das polícias. A redução também foi verificada em casos de roubo a comércio (-75,1%), roubo a transeunte (-74,5%) e roubo à residência (-63,1%).Outro destaque do balanço é o fim do crime de assalto a bancos. No território goiano, o roubo a instituições financeiras caiu 100%. Em 2018, foram 30 casos. Já em 2022, o número foi zerado. Além disso, desde 2019 o estado não registra crimes da modalidade conhecida como “novo cangaço”.Dados mostram uma queda de 73,4% nos crimes na zona rural, entre 2018 e 2022. O declínio é creditado à criação de um batalhão especializado para atuar exclusivamente na zona rural dos municípios. Os registros apontam 411 crimes em 2018; 352 em 2019; 209 em 2020; 156 em 2021; e 109 em 2022. Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás.( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

VIDANEWS - Marcola volta para presídio que o PCC planejou invadir com 100 homens para libertá-lo.

 

Em 2022, líder da facção havia sido transferido para Rondônia, onde ficou por quase um ano antes de voltar para Brasília.

Condenado a mais de 330 anos de prisão, Marco Willians Herbas Camanho, o Marcola, apontado como o principal chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi transferido do presídio de Porto Velho, em Rondônia, para o de Brasília, no Distrito Federal, onde ele esteve preso até março de 2022. O local é o mesmo que já foi alvo de planos do PCC para a libertação de Marcola, sendo uma das estratégias estudadas uma invasão com mais de 100 homens.Apesar da descoberta da polícia, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) informou à época apenas que “as transferências de presos são medidas rotineiras efetivadas por indicação da inteligência penitenciária”. Agora, Marcola retorna à Brasília depois de um novo plano de fuga foi descoberto para ra.etirá-lo do presídio de Porto Velho. Os planos de resgate de Marcola na penitenciária federal de Brasília se dividiam em três, segundo a investigação da Polícia Federal. Eles eram intitulados STF, STJ e Suicida, começaram a ser pensados em 2019, quando o traficante chegou ao presídio do Distrito Federal, e tinham táticas distintas.Os nomes em referência ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) teriam sido adotados possivelmente para que Marcola, seu advogado e possíveis visitas, como a esposa dele, abordassem o tema sem serem notados.A ideia era, pelo plano STF, invadir o presídio com cem homens armados e com bombas. Já o plano STJ tratava do sequestro de autoridades e familiares para negociar a liberação dos presos. O plano Suicida, por sua vez, previa uma rebelião que culminaria na libertação de Marcola.Após a descoberta em março do ano passado, Marcola foi transferido para Rondônia. Na época, a remoção foi um pedido do governador do DF Ibaneis Rocha, atualmente afastado do cargo por decisão do STF em razão dos atos golpistas de 8 de janeiro.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Ana Beatriz: 'Fui premiada porque localizei nove asteroides em um cinturão entre Marte e Júpiter'.

 

Estudante de 18 anos de uma comunidade da zona leste paulistana explica como ganhou um prêmio do MCIT, em parceria com a Nasa, pela caça a esses corpos celestes a partir de imagens de telescópio.

A paulistana Ana Beatriz Rodrigues Carvalho, 18 anos, foi criada em uma comunidade do bairro de São Mateus, em São Paulo, e concluiu o Fundamental e o Ensino Médio em  escola pública da zona leste paulistana. Mas nem o céu foi limite para a explosão de seu talento como estudante e pesquisadora. Ainda na juventude, Ana Beatriz se transformou em uma caçadora de asteroides premiada e de talento raro.Filha de uma professora estadual e de um encarregado de estoques, ganhou um prêmio organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o MCTI, em parceria com a Nasa, a agência espacial americana, e a agência internacional de colaboração para pesquisas astronômicas, a International Astronomical Search Collaboration (IASC).Seu feito: detectar nove asteroides em 2022, a partir de imagens do telescópio Pan-STARRS, instalado no estado do Havaí, nos Estados Unidos. Asteroides são corpos rochosos, tipos de rocha, geralmente com estrutura composta de metais e minerais, minérios. O mais destacado na História aniquilou a Era dos Dinossauros ao se chocar com a Terra.Nesta conversa com o R7 ENTREVISTA, Ana Beatriz, que fez 38 cursos na área até agora e vai iniciar o curso de Física em 2023 (foi aprovada no vestibular da Unicamp e espera outros resultados), dá explicações sobre esses corpos celestes e revela como se interessou pelo tema e o que a levou a conquistar o prêmio e o reconhecimento precoce. Sucesso escrito nas estrelas – ou nos cinturões de asteroides. Acompanhe:Em primeiro lugar, vamos a uma aula da professora Ana Beatriz. O que são asteroides? Ana Beatriz Rodrigues Carvalho – São corpos rochosos, tipos de rocha, geralmente com estrutura composta de metais e minerais, minérios. Em resumo, um grande pedrão. Mais ou menos isso (risos).É certo dizer que a Era dos Dinossauros foi extinta na Terra pela pancada de um imenso asteroide? Sim, mas todos morreram não apenas pelo impacto. O que foi gerado em seguida também influiu – e muito. O choque fez subir uma nuvem de poeira que afetou o ecossistema, deixando o ar irrespirável. A Nasa estima que um asteroide da proporção daquele da Era dos Dinossauros poderá atingir a Terra em intervalos de até cem mil anos.Dinossauros morreram não apenas pelo impacto do asteroide. O que foi gerado em seguida também influiu – e muito. O choque fez subir uma nuvem de poeira que afetou o ecossistema, deixando o ar irrespirável. "A Nasa estima que um asteroide da proporção daquele da Era dos Dinossauros poderá atingir a Terra em intervalos de até cem mil anos".Verdade? Sim. Por isso é tão importante mapear essas trajetórias. As informações ajudam a saber onde eles estão e a criar tecnologias de defesa do planeta antes dos choques. Até mesmo em relação a asteroides menores, que provocaram prejuízos e vítimas na Terra em anos e décadas anteriores. Há relatórios sobre isso na Nasa. Esses estudos colaboram também para as chances de capturar partes desses corpos, para estudo, antes deles caírem por aqui. Existe a chance de os seres humanos serem aniquilados na Terra com mais uma pancada desse tipo? Sim, sempre existe.Então, por gentileza, caprichem nas pesquisas. Conte-nos um pouco sobre você. Nasci e fui na zona leste de São Paulo, numa comunidade, ou favela, em Carrãozinho, no bairro de São Mateus, região da Avenida Sapopemba. Meu pai veio de Pinheiral, no sul do Estado do Rio. É encarregado de estoques, trabalha com empilhadeiras. Minha mãe, nascida em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, é professora estadual em São Paulo. Tenho 18 anos e uma irmã gêmea, Ana Carolina. Por fora somos iguaizinhas (risos). Mudam as características e gostos pessoais. Exmplo: sou das ciências exatas, da Física, e ela, das humanas, quer fazer Direito. Estudamos todos os anos nas mesmas salas, na Escola Estadual Chibata Miyakoshi, que funciona como classe descentralizada da Escola Técnica Estadual, a Etec, de Sapopemba.Como passou a se interessar pelos asteroides? Meus pais sempre valorizaram a educação. Minha irmão e eu aprendemos a ler e a escrever antes de entrarmos na escola. Eles gostam de repetir que farão de tudo por nossa formação porque é a única coisa que ninguém poderá tirar de nós duas no mundo. Mas nunca quiseram censurar ou direcionar nossas escolhas nos estudos. Conheci um professor de Física no Ensino Médio, o Arthur, e me apaixonei pela matéria, que não tivemos no Fundamental. Sempre gostei muito de Matemática, de entender, por meio dela, como a natureza funciona. Ele me deu incentivo, indicou vários dos cursos que fiz. Devo muito a ele e a outros professores.E como os asteroides entraram na sua vida? No início de 2022, em meio às pesquisas, encontrei uma postagem sobre um projeto de caça aos asteroides no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o MCTI. Achei muito bacana e fiquei louca para participar do projeto. Era obrigatório ser de uma equipe, e eu não tinha. Comecei a pedir, no site, para alguém me incluir em uma equipe, até que, para minha alegria, comentaram: “essa menina está com muita vontade”. E atenderam meu apelo. Fui incluída em uma equipe com nove estudantes do Maranhão, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Como funciona o programa? A equipe faz a inscrição e espera a análise. Quando o grupo é aceito, recebe pacotes de dados por e-mail, para análise. Esses pacotes são feitos a partir de imagens captadas de um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter por um telescópio, o Pan-STARRS, montado no Havaí, nos Estados Unidos. Essas informações são enviadas para a gente e inseridas em um software chamado Astrometrica, de medição precisa da posição de estrelas e corpos celestes. Aí iniciamos as campanhas de busca ou caça aos asteroides, Cada uma delas dura um mês. Participei de quatro em 2022. O que vocês fazem com as imagens? Elas são decodificadas pelo software e se transformam em vídeos. São quatro imagens da mesma sequência, em momentos diferentes, mas muito próximos uns dos outros. Conseguimos identificar os asteroides pelo movimento. Quando localizamos um se movimentando, analisamos requisitos como velocidade de deslocamento. Ele se movimenta nas quatro imagens? Sim. Então aquele estudo prossegue. Do contrário, paramos ali."Minhas nove descobertas estão na fase preliminar. Neste ponto, quem detectou pode dar um nome ao asteroide, desde que não tenha referências a terrorismo, questões ideológicas ou políticas e coisas do tipo. Depois, se você foi o primeiro a localizar aquele corpo, e diante da confirmação de que se trata De um asteroide, ele passa e ser preliminar e seu, identificado por você. Um preliminar é registrado em uma semana. Para ser reconhecido como provisório, pode levar um ano ou mais".Como os asteroides são classificados? O que te fez ganhar o prêmio? A premiação é anual. Ganha a equipe e o participante que conseguem detectar, descobrir ou incorporar algo sobre algum asteroide. Consegui detectar nove em 2022. A Ivna, líder do meu grupo, encontrou dois e também foi premiada. Há duas classificações: as preliminares, chamadas de detecções fracas, e as provisórias, as fortes. Minhas nove descobertas estão todas na fase preliminar. Neste ponto, quem detectou pode, inclusive, dar um nome ao asteroide, desde que não tenha referências a terrorismo, questões ideológicas ou políticas e coisas do tipo. Depois, se você foi o primeiro a localizar aquele corpo, e diante da confirmação de que se trata mesmo de um asteroide, ele passa e ser preliminar e seu, identificado por você. Um preliminar é registrado em uma semana. Para ser reconhecido como provisório, pode levar um ano ou mais. A propósito, gostaria de esclarecer um ponto justo e importante.Fique à vontade. Ao contrário do que foi divulgado por alguns veículos de comunicação, o prêmio que ganhei não é oferecido pela Nasa, a agência espacial americana, e sim pelo ministério brasileiro, o MCTI. A Nasa e a agência internacional de colaboração para pesquisas astronômicas, a International Astronomical Search Collaboration (IASC), são parceiras do projeto. Os asteroides são analisados por seus cientistas, o telescópio do Havaí, que capta as imagens, é um dos administrados no mundo pelo IASC, mas a premiação é feita pelo MCTI, o ministério brasileiro, não pela agência americana. Como a participação da Nasa é decisiva no projeto, creio que isso tenha gerado alguma confusão no início. Quantos cursos na área de Física você fez? Pelas minhas contas, 38 até agora. Em setembro de 2022, fiz um, de ondas gravitacionais, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a UFRN. Para minha alegria, fui considerada uma das melhores alunas, entre muitos participantes de nível superior.Você concluiu o Ensino Médio no final de 2022. E a faculdade? Passei no vestibular de Física na Universidade de Campinas, a Unicamp. Estou aguardando os resultados da Unesp e das próximas chamadas da USP para decidir onde estudar. Fiz o três para Física. Vamos ver.Pretende estudar ou trabalhar fora do Brasil depois do curso superior? Posso até aprimorar conhecimentos fora do país em algum momento, mas minha ideia é trabalhar aqui, para incentivar jovens como eu, que pretendem superar as dificuldades, e retribuir tecnicamente o que o país me deu. Só sairei para trabalhar definitivamente no exterior se o Brasil não me quiser ou não me oferecer oportunidade.Vamos torcer para o país não abrir mão do seu talento. Parabéns e muito obrigado. O agradecimento é meu.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Auxílio Gás volta a ser pago em fevereiro; veja quem tem direito.

 

Ministério do Desenvolvimento afirma que benefício bimestral será mantido em 100% do valor do botijão de gás.

O Auxílio Gás voltará a ser pago em fevereiro, junto com o Auxílio Brasil, que vai mudar para Bolsa Família. O benefício, que é bimestral, terá o valor mantido em 100% da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Segundo o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), o valor de fevereiro ainda será definido, já que leva em conta a média semestral de preços do GLP, publicada no portal da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Em dezembro, o auxílio foi pago a mais de 5,98 milhões de famílias, no valor de R$ 112.Os primeiros a receber são os beneficiários com NIS de final 1. O pagamento seguirá de forma escalonada, de acordo com o final do NIS, do dia 13 ao dia 28 de fevereiro, com intervalo durante o feriado de Carnaval.Confira o calendário de fevereiro

NIS 1 – 13/02

NIS 2 – 14/02

NIS 3 – 15/02

NIS 4 – 16/02

NIS 5 – 17/02

NIS 6 – 22/02

NIS 7 – 23/02

NIS 8 – 24/02

NIS 9 – 27/02

NIS 0 – 28/02

Benefício O Auxílio Gás passou de 50% para 100% do valor do botijão desde agosto do ano passado. O novo governo manteve o aumento, além do Bolsa Família de R$ 600, após aprovação no fim do ano da PEC (proposta de emenda à Constituição) do Estouro, que permite expansão do teto de gastos em R$ 145 bilhões. Uma portaria editada no último dia 17 regulamentou medida provisória, que garante pagamento do valor mínimo de R$ 600 mensais aos beneficiários do programa de transferência de renda federal e o pagamento de 100% do Auxílio Gás.A validade da parcela do benefício do Programa Auxílio Gás é de 120 dias, contados da data em que for disponibilizado o benefício na opção de pagamento.Quem recebePara receber o auxílio, as famílias devem atender a parâmetros de elegibilidade e ter os dados atualizados no CadÚnico (Cadastro Único) nos últimos 24 meses. Além disso, é preciso que não haja divergência entre as informações declaradas no cadastro e as que estão em outras bases de dados do governo federal.Para a inclusão no programa, o principal critério é a renda mensal calculada por pessoa da família, que corresponde à soma de quanto cada integrante ganha por mês dividida pelo número de pessoas que moram na casa.• Se a renda mensal por pessoa for de até R$ 105 (situação de extrema pobreza), a entrada no programa poderá acontecer mesmo que a família não tenha crianças nem adolescentes;• Se a renda por pessoa for de R$ 105,01 a R$ 210 (situação de pobreza), a inclusão só será permitida se a família tiver, em sua composição, gestantes, crianças ou adolescentes.Quem estiver em uma dessas situações, mas ainda não fez a matrícula no CadÚnico, precisará se inscrever e aguardar a análise informatizada, que avalia todas as regras do programa. A seleção é realizada de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do programa de transferência de renda, por meio do Sibec (Sistema de Benefícios ao Cidadão).O dinheiro pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, sem a necessidade de ir a uma agência para realizar o saque.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Big techs já demitiram mais de 60 mil desde o início da crise, e cenário turbulento deve continuar.

 

Cenário econômico difícil, fuga de investimentos e processos governamentais indicam que pior momento das grandes empresas de tecnologia pode estar longe de acabar.

Após um ano extremamente turbulento, em que demitiram dezenas de milhares de funcionários, perderam trilhões em valor de mercado e enfrentaram intensas brigas judiciais, as big techs — as maiores empresas de tecnologia do mundo — iniciaram 2023 de forma igualmente tumultuada. A Alphabet, controladora do Google, anunciou o desligamento de 12 mil funcionários nos próximos meses, enquanto a Microsoft começou um processo de demissão de 10 mil empregados, até março. A Spotify, uma das poucas gigantes europeias do setor, também anunciou a demissão de 600 funcionários, em 2023.Desde o início da crise, no último trimestre do ano passado, as big techs já demitiram cerca de 63.830 empregados, um número que fica maior a cada semana. Em um sinal de expansão da crise no setor, as demissões começam a atingir também empresas especializadas em serviços corporativos, um setor que cresce menos aceleradamente, porém considerado mais estável que os produtos para consumidor.A IBM, outra titã do mercado de tecnologia dos Estados Unidos, revelou que vai dispensar 3,9 mil funcionários, pouco mais de 1% da força de trabalho da empresa. A Salesforce, dona do aplicativo de comunicação Slack e gigante do setor de computação na nuvem, anunciou no início de janeiro a demissão de 10% dos funcionários como parte de um projeto de "reestruração". A alemã SAP, líder do setor de softwares colaborativos, tomará medidas similares e cortará 3.000 empregos.Um levantamento da plataforma Crunchbase mostra que a crise atinge pesadamente toda a área de tecnologia. Os números revelam que empresas do setor já demitiram ou anunciaram a demissão de 58 mil pessoas em 2023, o que se soma aos 140 mil empregos perdidos de 2022.O problema também é profundo na valorização de mercado. Segundo a empresa de análise de dados Morningstar, em valores brutos, as seis maiores empresas de tecnologia dos EUA com ações na bolsa (a Nvidia foi acrescentada ao grupo) perderam US$ 3,8 trilhões (R$ 19,4 trilhões, no câmbio atual) em valor de mercado em 2022, o que as fez voltar aos mesmos níveis de valor de julho de 2020. A única gigante que segue sem grandes tremores é a Apple, que não fez demissões significativas e sorrateiramente conquista territórios de concorrentes. Enquanto se mantém fabricante de hardware de sucesso colossal, a corporação também invade o mercado de publicidade. A Apple  proibiu cookies de terceiros no navegador Safari, e ainda aguarda os desdobramentos de processos antitruste contra o Google e Meta.Também estuda vender anúncios na Apple TV, e já fatura bilhões de dólares com publicidade na App Store e Apple News. Tempestade perfeita O motivo para uma crise de tais proporções é um grande ajuste após o excesso de otimismo e lucros gigantescos durante o período da pandemia de Covid-19, quando massas populacionais confinadas aumentaram os gastos com produtos digitais. O crescimento acelerado resultou erm contratações massivas em todo o setor.“Aliado a isso, o aumento da preocupação com o impacto ambiental e a sustentabilidade também tem afetado essas empresas. A continuidade das demissões em 2023 pode ser vista como uma tentativa de manter a competitividade e continuar a maximizar lucros, mas pode também indicar uma piora das condições econômicas e de mercado”, aponta Rogério Guimarães, CEO da Covenant, o braço tecnológico da rede de auditoria e consultoria Crowe Macro, em entrevista ao R7.O fim da maioria das restrições físicas fez tais hábitos recuarem, o que obrigou as big techs a tentarem aproveitar a maré positiva e ajustar seus negócios para continuar se expandindo. Por trás disso, também existem pressões dos investidores, em busca de mais crescimento. "Com a diminuição da liquidez de capital que se deu a partir dos aumentos de juros nas maiores economias do mundo, e a diminuição da integração econômica internacional, o custo de oportunidade do capital aumentou, o que fez fundos e bancos de investimento exigirem rentabilidades mais altas para justificar o risco de investir em novas e arriscadas tecnologias", ressalta Herman Bessler, CEO da Templo.cc, uma consultoria para empresas de tecnologia. Marcos Chiodi, CEO da Monitora, empresa de desenvolvimento de tecnologias para o ambiente corporativo, detalha as condições macroeconômicas que resultaram na atual cautela de investimentos em empresas de crescimento rápido: “A inflação de diversos países aumentou e, para contê-la, os bancos centrais aumentaram os juros. O que significa inflação e juros altos? Inflação significa reduzir a capacidade de compra das pessoas, enquanto juros altos significa o governo dos países se disponibilizarem a pagar uma remuneração maior por dinheiro emprestado. Com isso, os empresários acabam tirando o dinheiro do mercado. Ou seja: investem menos em capital de risco, e colocam o dinheiro nos bancos”, explica Chiodi. Há ainda problemas específicos de cada empresa. O Twitter enfrenta sua própria tempestade, após a rede social ser comprada pelo bilionário Elon Musk. Com a necessidade de cortar custos para pagar a dívida da compra, Musk demitiu mais da metade da força de trabalho da plataforma, parou de pagar alugueis, leiloou objetos, livrou-se de centros de processamento de dados e até mesmo deixou escritórios sem itens básicos, como papel higiênico. A Tesla, fonte da riqueza de Musk, não fez muito melhor e foi a empresa de tecnologia com o pior desempenho financeiro em 2022.Já a Meta, busca se diversificar e investe pesado no chamado metaverso, uma rede de realidade virtual que já drenou US$ 10 bilhões e ainda parece muito longe de cair nas graças do público e dar algum lucro. Investidores ainda classificam toda a divisão de metaverso como uma “aposta arriscada” de Mark Zuckerberg. “A soma destes fatores ocorreu justamente em um momento de expectativa de recessão, tendo em vista a desaceleração chinesa e a guerra na Europa, formando uma ‘tempestade perfeita’", ressalta Bessler.Na opinião desses especialistas, o movimento pode até ser benéfico para empresas e startups brasileiras, que poderão contar com profissionais qualificados disponíveis no mercado.“Nesse momento, com o mercado mais seletivo e numa situação de ajustes, parte desses profissionais pode voltar a atuar em empresas brasileiras trazendo, inclusive, boas práticas que foram adquiridas nessa experiência ‘internacional’”, aposta Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa que desenvolve projetos no ambiente mobile.Demissões por emai. O princípio da crise no setor, com demissões massivas em departamentos de atendimento ao cliente, se aprofundou, recentemente passou a afetar também divisões estratégicas das maiores empresas de tecnologia do mundo. Um levantamento divulgado pelo site The Information revelou que, no Google, times responsáveis pelo navegador Chrome, Busca, Android e Cloud também foram sacudidos por demissões.Mesmo funcionários avaliados como "de alto desempenho", e gerentes com salário anuais acima de US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) foram desligados da empresa. O ex-gerente de produtos da empresa, Justin Moore, revelou no LinkedIn que descobriu ter sido demitido após “desativação automática de conta às 3h da manhã”. Moore trabalhou na empresa por 16 anos. Na publicação, ele afirmou que não recebeu "nenhuma das outras comunicação", e que o tratamento mostra como a corporação o enxergou como "100% descartável".Jeremy Joslin, engenheiro de software do Google por 20 anos, contou uma história semelhante no Twitter, onde revelou ter descoberto a demissão "inadvertidamente por email".Os depoimentos não pararam por aí: "Verifiquei meu telefone e vi uma notificação de que meu acesso corporativo expirou, junto com uma notificação do NYT [New York Times] anunciando as demissões, contou Elizabeth Hart, gerente sênior de marketing, também demitida.As demissões em postos mais altos indicam que a empresa também mudou uma política de permitir que funcionários dediquem cerca de 20% do tempo para projetos internos paralelos, ao mesmo tempo em que cortou a vasta maioria de tais iniciativas.Na Microsoft, os cortes atingiram duramente o setor de games, segundo a Bloomberg. Desenvolvedores do game Starfield, do estúdio Bethesda, foram alguns dos afetados, assim como o 343 Industries, um dos responsáveis pela franquia Halo. Na Amazon, com demissões na ordem de 18 mil pessoas, os setores mais atingidos foram os responsáveis por dispositivos de áudio, como a Alexa e o Echo. A rede CNBC afirmou também que o setor Prime Air, que desenvolvia um serviço de entregas rápidas por drone, também foi severamente atingido. Em resposta à emissora, a Amazon se recusou a dizer quantas pessoas do setor foram desligadas.Novos negócios De certa forma, tais empresas podem estar aproveitando a crise para se livrar de produtos sem perspectiva de lucro ou que possuem orçamentos muito altos. A Microsoft enxugou a divisão responsável pelo dispositivo de realidade misturada HoloLens, provavelmente porque o Congresso dos EUA negou um pedido dos militares do país para adquirir 6.900 headsets do tipo. Da mesma forma, também está fechando a rede social AltspaceVR, baseada em realidade virtual."As empresas podem buscar diversificar suas fontes de receita para reduzir a dependência de um ou dois principais produtos ou serviços. Isso pode incluir o desenvolvimento de novas divisões, ou a aquisição de empresas em outros setores", afirma Rogério Guimarães.Como exemplo, o Google manteve intacto o setor Brain, responsável por todas as pesquisas com inteligência artificial, uma área considerada fundamental pela empresa, principalmente após o ChatGPT se mostrar uma ameaça ao domínio da empresa no setor de buscas. Outro ajuste concreto pode ser visto na aproximação dessas empresas com corporações financeiras. Em dezembro, a Microsoft comprou 4% de participação acionária da Bolsa de Valores de Londres, em um movimento que indica uma aproximação ainda maior entre operadores do mercado financeiro e grandes corporações de tecnologia.Em novembro de 2021, o Google anunciou investimento de US$ 1 bilhão no CME Group, para mover os sistemas de negociação da bolsa de derivativos dos Estados Unidos para uma plataforma baseada em computação em nuvem.No mesmo mês, Nasdaq e Amazon anunciaram uma parceria de vários anos para mudar os sistemas de negociação da bolsa norte-americana para sistemas de computação em nuvem.“A Microsoft também anunciou um investimento pesadíssimo na OpenAI, mirando o mercado do Chatbot GPT. As big techs possuem modelos de negócios bastante diversificados e certamente os serviços financeiros estão nos planos daquelas que ainda não participam desse mercado”, ressalta Herman Bessler.Os reguladores expressaram preocupação com o excesso de confiança das empresas financeiras em poucos provedores de serviços de computação em nuvem, dado o potencial impacto no setor caso um desses provedores sofra problemas.Na mira de governos Governos e órgãos reguladores também estão de olho no monopólio que essas empresas exercem em vários setores econômicos. Um processo recente aberto pelo Departamento de Justiça dos EUA busca pôr fim ao que o governo considera um abuso do domínio do setor de publicidade. A ação faz parte da tentativa do governo dos EUA de nivelar o mercado de tecnologia, o que também inclui outras empresas, como Amazon, Meta (proprietária do Facebook) e Apple.No entendimento do departamento, o Google "usou meios anticompetitivos, excludentes e ilegais" para dominar o setor de publicidade, e "eliminar" qualquer ameaça a seu monopólio no setor. Oito estados do país aderiram à acusação contra a empresa, que pode mudar radicalmente a forma como o país encara a atuação de tais corporações.Anteriormente, o Google já foi acusado de coletar dados sem autorização nos Estados Unidos, cometeu sucessivas violações de privacidade em vários países europeus, descumpriu leis federais com o assistente de voz, monitorou sem permissão, entre inúmeros outros processos.Da mesma forma, a Meta, controladora do Facebook, também tem uma extensa ficha corrida. Muitos dos processos e acusações derivam de depoimentos de ex-funcionários — no episódio conhecido como "Facebook Papers" —, que afirmaram que a empresa coloca os lucros acima do bem-estar dos usuários.Além disso, desde o fim de 2020 é acusada de monopólio e violação da lei antitruste dos EUA. Diversas ações movidas pela Comissão Federal de Comércio apontam que a empresa usa o domínio de mercado para esmagar concorrentes e empresas menores e inovadoras. Um dos casos mais emblemáticos foi a Snapchat, que recusou ofertas de compra do Facebook, e viu sua função de snaps ser imitada pelo Instagram, na função "Stories".Um novo processo que será apresentado a um tribunal distrital da Califórnia quer ir ainda mais longe e responsabilizar os diretores de tais empresas pelo uso de algoritmos que sabidamente viciam seus usuários. A turma de advogados responsável pela queixa compara tais executivos aos donos de empresas de cigarros, que esconderam por décadas que sabiam do teor viciante e cancerígeno do produto."Com o aumento da regulamentação e investigações antitruste, as empresas podem precisar mudar suas práticas comerciais e seus modelos de negócios para se adequar às novas regras. Isso pode incluir a divisão de negócios ou a venda de divisões específicas", aponta Rogério Guimarães.Governos também se movimentaram e passaram a agir contra o problemático uso de conteúdo de empresas de comunicação sem o devido pagamento. Países como Austrália, Nova Zelândia, Canadá e França já criaram leis que exigem o pagamento por conteúdo do tipo, o que fez tais empresas negociarem com portais e editoras para não encerrar parte das operações nesses locais."É fundamental que aqueles que se beneficiam de seu conteúdo de notícias realmente paguem por isso", ressaltou o ministro neozelandês da Radiodifusão, Willie Jackson, quando apresentou o projeto de lei, em dezembro.Crise não terminou O que devemos esperar do desempenho de tais empresas ao longo deste ano? Os especialistas ressaltam a complexidade de um mercado tão dinâmico como o de tecnologia antes de fazer previsões do tipo, mas apontam que as turbulências devem prosseguir."A continuidade das demissões em 2023 pode ser vista como uma tentativa de manter a competitividade e continuar a maximizar lucros, mas pode também indicar uma piora das condições econômicas e de mercado", afirma Rogério Guimarães.Já Rafael Franco acredita que a onda massiva de demissões e ajustes estruturais de tais empresas está em seus desdobramentos finais. "A crise teve início no segundo semestre e, na minha visão, está apenas sendo concluída em 2023. Acredito que esse cenário faz parte de um ajuste, e percentualmente os cortes de pessoal ainda não são relevantes para essas empresas", diz ele.Herman Bessler afirma que as demissões são parte de um "ciclo de mercado". "O ajuste do tamanho da força de trabalho das big techs, assim como o ajuste no valor de mercado das empresas e na sua expectativa de crescimento ainda está em curso, mas deve terminar ainda neste ano de 2023. É natural dos ciclos de mercado", ressalta o executivo.( Fonte R 7 Noticias Brasil)


sábado, 28 de janeiro de 2023

VIDANEWS - Policiais atiram contra residência do primeiro-ministro do Haiti.

Ação dos agentes aconteceu como protesto contra o premiê Ariel Henry após o assassinato de dez oficiais nas últimas duas semanas.

Dezenas de policiais armados atacaram nesta quinta-feira (26) a residência particular do primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, como parte de um movimento de protesto contra a indiferença das autoridades diante da morte de mais de uma dezena de agentes pelas mãos de grupos armados neste mês.O ataque à residência de Henry, localizada no setor Delmas 60, em Porto Príncipe, chamou a atenção pelos disparos estrondosos e causou inúmeros danos materiais, enquanto vários veículos tiveram os vidros estilhaçados, segundo informações da imprensa local.O primeiro-ministro estava fora do Haiti no momento do ataque e planeja retornar ainda nesta quinta-feira da Argentina, onde participou na terça-feira (24) da Cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).Para impedir a aterrissagem do avião que o levará ao país, os manifestantes se dirigiram ao aeroporto Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, onde ergueram barricadas e queimaram pneus, causando a paralisação do trânsito.A tensão na região metropolitana de Porto Príncipe e arredores é máxima nesta quinta-feira, com tiroteios constantes, poucas horas depois de sete policiais terem sido assassinados por grupos armados em Savien, no departamento de Artibonite, elevando para dez o número de agentes mortos violentamente em duas semanas.Diante da situação tensa, algumas escolas mandaram os alunos para casa e a população começou a deixar as ruas da capital, onde a presença policial tem sido escassa nos últimos dias.Em 2022, pelo menos 55 agentes foram mortos no país, em um contexto marcado pela deterioração do clima de segurança e dominado por ataques armados, multiplicação de sequestros, roubos e estupros.Imerso há anos em uma crise sociopolítica e econômica, o Haiti viu a situação piorar ainda mais após o assassinato, em julho de 2021, do então presidente Jovenel Moïse.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Líder regional do Estado Islâmico morre em operação militar dos EUA na Somália.

 

Bilal al-Sudani é apontado por autoridades como um dos principais responsáveis por difundir o grupo terrorista na África.

Uma incursão militar americana pela Somália ordenada pelo presidente Joe Biden matou o líder regional do grupo jihadista Estado Islâmico Bilal al-Sudani, informaram nesta quinta-feira (26) autoridades.Sudani e outros dez combatentes morreram durante uma troca de tiros, depois que tropas americanas desceram a um complexo de cavernas no norte da Somália com o objetivo de capturá-lo, indicou um funcionário americano do alto escalão."Em 25 de janeiro, sob ordens do presidente, o Exército americano realizou uma operação de ataque no norte da Somália que causou a morte de vários membros do Estado Islâmico, entre eles Bilal al-Sudani", disse o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin."Sudani foi responsável por promover a presença crescente do Estado Islâmico na África e financiar as operações do grupo em todo o mundo, incluindo o Afeganistão", acrescentou.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS " BOTÃO DO PÃNICO"

 

Projeto torna obrigatório “botão do pânico” em celulares para combater casos de violência.

O Projeto de Lei 2922/22 determina a instalação de “botão de pânico” em todos os telefones celulares homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pelo texto, o dispositivo servirá para proteger pessoas em casos de ameaça ou agressão, permitindo o acionamento imediato das autoridades policiais e o compartilhamento, em tempo real, da localização do aparelho, mesmo com a tela bloqueada. Autor do projeto, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) explica que a ideia é obrigar os fabricantes de aparelhos de telefonia móvel a implementarem dispositivos de pânico com acionamento fácil, para ser utilizado sempre que alguém estiver em situação de risco.“Diversos crimes poderiam ser evitados se houvesse uma forma mais simples e ágil de entrar em contato com autoridades ou familiares mais próximos, principalmente quando a pessoa se sinta ameaçada”, observa o autor.Ele lembra que medidas semelhantes já foram adotadas em outros países, como a Índia, que adotou o botão do pânico para prevenir agressões sexuais contra mulheres, e em diversos estados do Brasil.“Em São Paulo, na comarca de Limeira, são usados dispositivos eletrônicos por meio dos quais a polícia pode localizar o conflito e acompanhar o diálogo, durante o trajeto, com gravação da conversa, cujo áudio ainda pode ser usado como prova judicial”, cita o autor.O texto altera a Lei Geral de Telecomunicações e prevê que a comunicação com autoridades e serviços de emergência seja gratuita nesses casos.Tramitação O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.Fonte: Agência Câmara de NotíciasReportagem – Murilo Souza Edição – Ana Chalub


VIDANEWS - Projeto altera critério de avaliação de imóvel público ocupado por instituições religiosas.

 

Projeto visa criar condições para a regularização dos imóveis. Matéria proposta pelo Poder Executivo.

Para fins de regularização de imóveis públicos ocupados por organizações religiosas em Anápolis, a precificação do imóvel público deixa de ser realizada segundo o valor venal e passa a ter como referência a avaliação mercadológica. Esta alteração é proposta em um Projeto de Lei Complementar (PLC) encaminhado à Câmara Municipal pelo prefeito Roberto Naves. O projeto altera a antiga norma, prevista na Lei Complementar nº 427/2019. A mudança, justifica o prefeito, visa atender os Princípios da Supremacia e Indisponibilidade do Interesse Público. Segundo ele, a forma anterior de avaliação desses imóveis, com base no valor venal, fazia com que o município deixasse de arrecadar “o devido valor estabelecido”.O chefe do Executivo justificou ainda que a Constituição Federal e a Lei Orgânica Municipal (Loma) estabelecem a competência do Município para legislar sobre seus assuntos de interesses locais. A Loma, em seu art. 122, também traz: “O Município, preferencialmente à venda, doação ou permuta de seus bens imóveis, outorgará concessão de direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência pública”.O PLC enviado à Câmara define que o pagamento será feito em moeda corrente, segundo a avaliação mercadológica a ser realizada no imóvel ocupado pela entidade religiosa, “sem considerar o valor das acessões e benfeitorias realizadas pelo ocupante, podendo ser parcelado em até 240 (duzentos e quarenta) meses”.Crescimento ordenado A alteração proposta, complementa o prefeito, “visa sobretudo estimular e orientar o desenvolvimento urbano, a asseguração do equilíbrio na concentração das atividades e a facilitação da ocupação, do uso do solo e de seu fracionamento de modo ordenado”. O PLC será lido em plenário na sessão ordinária de 6 de fevereiro e encaminhado às comissões para análise. Após a emissão dos pareceres nas comissões, retorna ao plenário para votação.( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

VIDANEWS - Morte de dez pessoas da mesma família foi planejada há três meses.

 

Segundo a Polícia Civil do DF, os crimes foram planejados desde outubro do ano passado e executados em 18 dias.

A chacina que resultou na morte de dez pessoas da mesma família do Distrito Federal teria sido planejada há aproximadamente três meses pelos criminosos, revelou nessa sexta-feira (27) a Polícia Civil do DF. Segundo o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, a ação foi projetada desde outubro do ano passado. De acordo com as investigações, a execução do crime teria durado cerca de 18 dias e se iniciado em dezembro do ano passado. O delegado ainda informou que as mortes começaram a partir da simulação de um assalto feito por Carlomam dos Santos, quarto suspeito preso, a Marcos Antônio, Renata e Gabriela Belchior na chácara em que a família morava.Horácio Carlos, segundo suspeito preso, estava no local e se passou por vítima do assalto enquanto a família foi feita refém. No entanto, Marcos Antônio reagiu e foi atingido por um tiro na nuca. Logo em seguida, as vítimas foram levadas para o cativeiro, localizado em Planaltina (DF).Entenda a cronologia dos fatos:  28 de dezembro Marcos Antônio, Renata e Gabriela Belchior são sequestrados e levados para o cativeiro. Antes de ser esquartejado, Marcos levou um tiro na nuca, mas continuou vivo. No mesmo dia, o sogro da cabeleireira é enterrado no local. 4 de janeiro A ex-esposa de Marcos Antonio, Cláudia Regina, e a filha, Ana Beatriz Marques, são sequestradas durante o processo de mudança da casa de Cláudia para um imovel alugado. Após se passarem por Marcos, os envolvidos no crime disseram a Cláudia que Gideon Barbosa, Horácio Carlos e Fabrício Silva iriam ajudá-la com a mudança. Depois de serem surpreendidas, as duas vítimas são levadas para o cativeiro. 12 de janeiro Os suspeitos escrevem uma mensagem para Thiago Gabriel, filho de Marcos e Renata, se passando pelo pai dele para atraí-lo para a chácara. Ao chegar ao local, Thiago é rendido e depois encaminhado para o cativeiro. No mesmo dia, a cabeleireira Elizamar da Silva e os três filhos também vão ao local e são feitos reféns. As quatro vítimas são levadas para uma rodovia em Cristalina (GO), onde são asfixiados e depois queimados. 14 de janeiro Após a morte de Elizamar e dos filhos, Gideon, Horácio e Carlomam levam Renata e Gabriela Belchior para uma rodovia em Unaí (MG) e matam mãe e filha da mesma forma que fizeram com a cabeleireira.  15 de janeiro Thiago, Cláudia e Ana Beatriz são mortos com um objeto perfurante e depois colocados em uma cisterna em Planaltina (DF).( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Mudança na prova de vida: entenda como o INSS vai conferir se beneficiário está vivo.

 

Instituto vai usar documentos e ações do beneficiário para comprovar vida de 17 milhões em 2023.

Já está valendo, desde o dia 1º de janeiro de 2023, a mudança na comprovação de vida dos beneficiários do INSS. A partir deste ano, caberá ao próprio INSS comprovar que o beneficiário está vivo, informa a portaria assinada na terça-feira (24), que regulamenta os procedimentos.O INSS terá dez meses para fazer essa comprovação por meio de documentos (veja mais abaixo, todos os documentos listados na pergunta 2).Caso não seja possível confirmar que o beneficiário está vivo, será dado um prazo de dois meses para que entre em contato com o INSS para que possa continuar recebendo sua aposentadoria ou pensão.A notificação será feita pelo aplicativo Meu INSS, por telefone pela Central 135 e pelos bancos.Segundo o instituto, será feita a prova de vida de 17 milhões de beneficiários em 2023. A prova de vida é exigida de todos os cidadãos que tenham benefícios ativos de longa duração, como aposentadorias, pensão por morte e benefícios por incapacidade.Entenda o que muda a partir de agora com a nova prova de vida: 1) O que é a prova de vida? A prova de vida é um procedimento anual para comprovar que a pessoa que recebe algum benefício de longa duração do INSS está viva. 2) Como o INSS irá comprovar que o beneficiário está vivo? A comprovação será feita por meio de comparação de informações em diferentes bancos de dados nos 10 meses seguintes ao aniversário da pessoa.  Os dados que o INSS irá usar para fazer a comprovação são os seguintes: • acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior; • realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico; • atendimento presencial nas Agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; • atendimento de perícia médica, por telemedicina ou presencial; e • atendimento no sistema público de saúde ou na rede conveniada; • vacinação • cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública; • atualização no CADÚNICO, somente quando for efetuada pelo responsável pelo Grupo; • votação nas eleições; • Emissão ou renovação de Passaporte; Carteira de Motorista; Carteira de Trabalho; Alistamento Militar; Carteira de Identidade; ou outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;• recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico • declaração de Imposto de Renda, como titular ou dependente 3) A data da prova de vida continua sendo o mês de aniversário da pessoa? Sim. A contar da data de aniversário do titular do benefício, o INSS terá 10 meses para comprovar a vida da pessoa. Caso o INSS não consiga reunir informações suficientes de comprovação de vida nesse período, o segurado ainda terá mais 60 dias (dois meses) para comprovar que segue vivo.4) Como saber se a prova de vida já foi realizada? A pessoa poderá acessar o Meu INSS ou ligar para o telefone 135 para verificar a data da última confirmação de vida feita pelo INSS. 5) É possível continuar fazendo a prova de vida na rede bancária? Apesar de não ser mais obrigatório, a pessoa poderá fazer a sua prova de vida como nos anos anteriores, ou seja, indo a uma agência da rede bancária ou usando o Meu INSS 6) O que acontece se o INSS não conseguir fazer a comprovação de vida em 10 meses? O beneficiário será notificado via Meu INSS e Central 135 ou notificação bancária para que dentro de 60 dias realize algum ato que o identifique na base de dados (veja a resposta 2). Exemplo: realizar a prova de vida pelo aplicativo Meu INSS. Se o segurado não fizer nada nesse período, o INSS irá enviar um servidor até a residência do beneficiário para fazer a comprovação da prova de vida. Por isso, endereço e contato do segurado devem estar atualizados no Meu INSS. 7) Quando o benefício será bloqueado ou suspenso? O benefício só será bloqueado se o cidadão não comprovar a vida nos 60 dias de prazo e se o endereço cadastrado nas bases de dados do INSS for insuficiente para a localização da pessoa.Ainda assim, a pessoa será notificada e o benefício será bloqueado pelo prazo de 30 dias. Nesse período, a pessoa ainda pode realizar a prova de vida indo presencialmente à rede bancária, utilizando a biometria dos caixas eletrônicos, ou ainda indo presencialmente a uma unidade do INSS.( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Com informações da Agência Brasil e da Portaria PRES/INSS Nº 1.408

VIDANEWS - Como funciona a vacina bivalente contra a Covid da Pfizer, que será usada no SUS a partir de fevereiro.

Imunizante de segunda geração fornece proteção contra a cepa original do vírus e contra a variante Ômicron.

O SUS aplicará a partir de 27 de fevereiro a vacina bivalente contra a Covid-19 da Pfizer. Trata-se de um imunizante atualizado para fornecer um nível mais elevado de proteção do que as vacinas de primeira geração.A vacina é a resposta a uma necessidade que se observou nos últimos anos. O coronavírus causador da Covid mudou significativamente desde a sua descoberta, em janeiro de 2020, em Wuhan (China).Todos os imunizantes de primeira geração foram desenvolvidos a partir da cepa de Wuhan. Embora eles tenham se mostrado cruciais para prevenir um grande número de casos graves, hospitalizações e mortes, já não conseguem evitar, na maioria dos casos, que uma pessoa seja infectada, dadas as mutações adquiridas pelo vírus.A Pfizer desenvolveu, então, um imunizante que contém antígenos da cepa de Wuhan e também da Ômicron, cujas subvariantes são as que predominaram de um ano para cá. Por haver essa dupla proteção, ela é chamada de bivalente.As subvariantes incluídas na proteção da vacina são a BA.4 e BA.5. Ela é feita para ser usada como reforço em indivíduos que tiveram o esquema primário com vacinas monovalentes.A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a vacina bivalente em novembro de 2022 para a população a partir de 12 anos. Elas podem ser aplicadas em quem tiver esquema primário completo – a partir de duas doses – e três meses após a última vacina de Covid.O Ministério da Saúde definiu que os primeiros a receber o imunizante bivalente serão idosos com mais de 70 anos.O primeiro grupo também inclui residentes de instituições de longa permanência, indivíduos imunocomprometidos, moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. A segunda fase contempla pessoas de 60 a 69 anos. Em seguida, entram gestantes e puérperas. Por último, profissionais da saúde.O  governo terá 49 milhões de doses da vacina bivalente para esses grupos. A meta é imunizar 90% dessa população."A ideia é garantir vacinação de reforço com bivalente para os grupos prioritários logo agora no começo do ano. São justamente as pessoas que têm maior risco de se expor e de morrer por Covid-19", disse o diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Éder Gatti, em apresentação na quinta-feira (26).Um estudo realizado em Israel mostrou que as vacinas bivalentes reduziram em 81% o número de hospitalizações por Covid-19 em idosos acima de 65 anos.Também houve redução de 86% do risco de morte nessa faixa etária, segundo a pesquisa, que analisou dados de mais de 500 mil pessoas. AVC. O anúncio de autoridades de saúde dos EUA sobre uma possível relação entre a vacina bivalente da Pfizer e risco aumentado de AVC (acidente vascular cerebral) em idosos tem tomado conta das redes sociais, especialmente em grupos antivacina.As estatísticas estão sendo analisadas pelos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) e pela FDA (agência reguladora de medicamentos), mas não há evidências concretas dessa relação.Cabe ressaltar que indivíduos acima de 65 anos já são naturalmente mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, incluindo AVC.Os técnicos perceberam ainda que os pacientes que tiveram derrame tinham recebido o reforço da vacina de Covid e o imunizante contra a gripe simultaneamente, algo que também é investigado. Desta forma, as duas agências norte-americanas continuam encorajando a população a tomar o reforço, já que os idosos são o público que mais pode ter complicações por causa da Covid-19, mesmo que tenham sido vacinados com esquema primário.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Senadores articulam lei para proibir empréstimos do BNDES a projetos no exterior.

 

O assunto ganhou destaque após Lula sinalizar a volta de financiamentos no exterior com foco em gasoduto na Argentina.

O Senado começa o ano legislativo, em 1º de fevereiro, com articulações para barrar financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a governos estrangeiros e a projetos em outros países. A proposta chegou a ser aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos, mas teve a tramitação interrompida no fim do ano passado.Para que o projeto de lei volte a ser discutido, é necessário o aval de um terço dos senadores. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que vai encabeçar a corrida pelas assinaturas. Segundo ele, o assunto ganhou relevância com a sinalização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de propor novos financiamentos no exterior com recursos do BNDES. "Considero uma afronta querer fazer obras lá deixando de fazer aqui. Então este projeto acaba com essa farra", justificou Valério, lembrando que os governos PT financiaram "obras no exterior, principalmente Cuba e, agora, Argentina, em detrimento da população brasileira".  Em viagem à Argentina, Lula afirmou que iria fazer esforços para que a instituição financeira voltasse a financiar projetos em países do continente sul-americano. "Vamos criar condições para fazer o financiamento para ajudar o gasoduto [na Argentina]. Acho que pode e é necessário que o Brasil ajude no financiamento a outros países. É isso que vamos fazer dentro das condições econômicas do nosso país", declarou. O BNDES já liberou recursos para países investigados pela Lava Jato e há histórico de inadimplência. Até setembro de 2022, havia pagamentos não realizados, por exemplo, por Moçambique (R$ 627 milhões), Cuba (R$ 1,1 bilhão) e Venezuela (R$ 3,5 bilhões).Quando há inadimplência do devedor, o BNDES pode ser ressarcido pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que cobre calotes em operações de empresas nacionais fora do país. O FGE já devolveu ao banco aproximadamente R$ 5 bilhões — o que significa que ainda faltam R$ 100 milhões. A origem dos recursos que alimentam o FGE é brasileira. Compõem o fundo, por exemplo, o resultado das aplicações financeiras dos recursos do BNDES, as comissões decorrentes na prestação de garantia e recursos do Orçamento da União. O R7 questionou o BNDES sobre a data em que os valores serão cobertos integralmente. O banco afirmou que o ressarcimento será feito na íntegra, mas não especificou quando. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, "não há risco de prejuízo", já que "os acordos do BNDES têm garantias e seguros e há uma larga tradição de receber o que emprestou". Além disso, segundo a pasta, "o financiamento é feito para empresas brasileiras que vão exportar e gerar empregos aqui no Brasil".Especialistas opinam Os esforços de Lula para ampliar os empréstimos a projetos no exterior são vistos com "preocupação" pelo jurista Ives Gandra. Para o advogado, o foco do BNDES deveria ser o crescimento interno. "Temos de atrair investidores estrangeiros para o Brasil, não levar empresas para o exterior. Ele fala de financiamento brasileiro para a Argentina, quando, na verdade, precisamos investir no Brasil. Nosso país tem fome e precisa de empregos", afirma. Gandra destaca, ainda, o caráter político da questão. "Todos estamos lutando e aprendendo, inclusive o próprio governo federal, que não podemos aceitar atentados contra a democracia. Temos de preservar a democracia brasileira, e para isso é melhor trabalhar com outras democracias. Então, há punição aqui [pelos atos extremistas de 8 de janeiro], mas pretende fazer negócios com ditaduras", argumenta.A advogada Maria Victoria Hernandez Lerner, ex-assessora da presidência do BNDES, explica que a linha de crédito com atuação no exterior não descumpre os objetivos do banco. "O banco fomenta o desenvolvimento de empresas brasileiras. É importante ressaltar que o desembolso de recursos do BNDES para a infraestrutura, no Brasil, é da ordem de 36%, enquanto o apoio a exportações de bens e serviços brasileiros a países estrangeiros totaliza 1,3% dos desembolsos totais do banco", afirma.Oposição no Congresso se articula A base aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende apoiar em peso a proposta no Senado a fim de barrar futuros empréstimos. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou a tentativa de Lula de "caridade com o chapéu alheio". "É no mínimo temerário deixar que esses empréstimos e financiamentos sejam feitos como nas primeiras gestões do PT, sem critérios técnicos e sem garantias reais. Empréstimo por amizade é doação e é também irresponsabilidade", declarou. Na Câmara, o assunto também tem apoio. A deputada Paulo Belmonte (Cidadania-DF) reforçou apoio à articulação que ocorre no Senado. "Como vice-presidente da CPI do BNDES, investiguei os prejuízos dos empréstimos para os brasileiros. Não podemos permitir que aconteça novamente", disse. Neste movimento de travar os empréstimos, o deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) anunciou que também vai apresentar um projeto alterando a Lei das Estatais. A ideia é fazer com que o BNDES só possa fazer empréstimos externos para obras quando as do Brasil estiverem "em dia". "Não faz sentido investirmos fora sem antes cuidarmos daqui", justificou. ( Fonte R 7 Noticias  Brasil)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

VIDANEWS - Estados Unidos sancionam vice-presidente e ex-presidente paraguaios por corrupção.

 

Hugo Velázquez e Horacio Cartes são acusados de participar do grupo 'que minou as instituições democráticas' do país.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou nesta quinta-feira (26) que o país impôs sanções econômicas ao vice-presidente paraguaio, Hugo Velázquez, e ao ex-presidente Horacio Cartes por "corrupção", depois de terem proibido a entrada de ambos em território norte-americano meses atrás.O governo de Joe Biden também sanciona quatro empresas pertencentes ou controladas por Cartes, um rico empresário do setor de tabaco que governou o Paraguai de 2013 a 2018 pelo conservador Partido Colorado. Trata-se da Tabacos USA Inc., Bebidas USA Inc., Dominicana Acquisition S.A. e Frigorífico Chajha S.A.E.Ambos os políticos são acusados de participar "da corrupção sistêmica que minou as instituições democráticas no Paraguai", disse Blinken em um comunicado.Velázquez já foi sancionado em agosto e ficou impedido de obter um visto para entrar nos Estados Unidos, após anunciar que renunciaria, mas acabar recuando e continuar como vice do presidente Mario Abdo Benítez. Ele desistiu, no entanto, de concorrer às eleições presidenciais de abril.Velázquez "está envolvido extensivamente em práticas corruptas, incluindo tráfico de influência e suborno", afirmou Blinken. Ele é acusado de "interferir em processos legais para proteger a si mesmo e aos parceiros criminais das investigações" e de "ter ameaçado aqueles que poderiam expor sua atividade criminosa".Em Assunção, Velázquez disse que a acusação contra ele "é uma invenção, uma falsidade", que o motiva "mais para não renunciar".Quanto a Cartes, Washington o acusa de estar envolvido em "corrupção, incluindo o suborno generalizado de funcionários do governo e legisladores" durante o mandato e desde que deixou o cargo."Por mais de uma década, Cartes aproveitou sua riqueza e influência adquiridas ilicitamente para expandir seu poder político e econômico sobre as instituições paraguaias", indica o comunicado.Como resultado das sanções, todos os ativos e participações em ativos desses indivíduos que estiverem nos Estados Unidos ou em posse ou controle de americanos serão bloqueados.Com essas medidas, o governo dos EUA "reforça" as sanções impostas em 2022 contra ambos por "corrupção significativa", explicou Blinken.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Brasileiro é indiciado por sequestro e assassinato de ex-mulher e pode ser condenado à morte nos EUA.

 

Marcus Spanevelo foi preso pelas autoridades norte-americanas quatro dias após Cassie Carli ser dada como desaparecida.

O brasileiro Marcus Spanevelo foi indiciado na última quarta-feira (25) por sequestro resultado em morte da ex-mulher Cassie Carli. A norte-americana foi dada como desaparecida em 27 de março de 2022 na Flórida e foi encontrada morta cinco dias depois no Alabama, ambos estados dos EUA.Marcus, que tem uma filha de quatro anos com Cassie, foi detido em 1º de abril de 2022, no Tennessee, por três crimes: adulteração de provas, falso testemunho sobre pessoa desaparecida e destruição de provas. Menos de 24 horas depois, a vítima foi encontrada em uma cova rasa.Em outubro, o brasileiro foi indiciado por abuso de cadáver, em uma investigação que envolvia as polícias do Alabama, Flórida e Tennessee, antes do caso ser entregue ao FBI – a polícia federal dos Estados Unidos –, segundo o canal norte-americano WKRG 5.Nesta quinta-feira (26), o xerife do condado de Santa Rosa, Bob Johnson, explicou em entrevista coletiva que Marcus pode ser condenado à pena de morte ou prisão perpétua pelos crimes cometidos contra Cassie.“Este é um grande dia para o condado de Santa Rosa porque nós vamos tirar um babaca das ruas permanentemente”, disse Johnson. “Este cara vai passar o resto da vida dele na prisão ou [terá] a sentença de morte”.O xerife foi enfático ao afirmar que prefere que Marcus passe a vida na cadeia pois isto seria “uma existência miserável para ele”.“O ponto principal é que o senhor Spanevelo nunca mais vai ver a luz do dia novamente”, continua Johnson. “Isto é o mais importante, não só por Cassie, mas para a família Carli”.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Projeto estabelece novas regras para cálculo do Valor Adicionado do ICMS.

Índice é utilizado para calcular a parcela de cada município na arrecadação do ICMS, principal imposto estadual.


O Projeto de Lei Complementar (PLP) 158/22, do deputado Alceu Moreira (MDB-RS), estabelece novas regras para o Valor Adicionado, índice utilizado para calcular a parcela de cada município na arrecadação do ICMS, principal imposto estadual. O texto tramita na Câmara dos Deputados.Conforme a proposta, o Valor Adicionado negativo das empresas (entradas de mercadorias e serviços superiores às saídas), quando destinado à formação dos estoques, será compensado nos anos posteriores em que for positivo. No caso dos produtores rurais, o Valor Adicionado deverá considerar somente o valor final da saída da produção, sem descontar o valor das entradas.O projeto altera a Lei Complementar 63/90, que trata dos critérios de partilha dos impostos estaduais com os municípios.Pela lei, o Valor Adicionado representa todas as saídas de mercadorias e serviços prestados no município, abatendo-se as respectivas entradas. Quanto maior a movimentação comercial das empresas do município, maior o Valor Adicionado deste e, consequentemente, o montante a receber de ICMS.Formação de estoque O deputado Alceu Moreira afirma que o projeto visa resolver problemas relacionados à partilha do ICMS com os municípios. Um deles diz respeito à instalação de novas empresas nos municípios, quando há um período de formação de estoque que gera um saldo negativo do Valor Adicionado (mais entradas do que saídas de mercadorias). Nesses casos, como relata Moreira, o Valor Adicionado do município cai acentuadamente, reduzindo a parcela a que tem direito do ICMS.“Essa volatilidade provocada pelo valor adicionado negativo resulta em imprevisibilidade na arrecadação do município e atrapalha todo o planejamento dos gastos públicos”, disse.Em relação aos produtores rurais, a mudança proposta pelo deputado visa evitar que os insumos entregues pela indústria para produtores parceiros que atuam em regime de produção integrada, como animais vivos e sementes, sejam debitados como entrada para efeitos de cálculo do Valor Adicionado, prejudicando os municípios onde eles vivem.Tramitação A proposta será analisada inicialmente nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário da Câmara. Conheça a tramitação de projetos de lei complementar.Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem - Janary Júnior Edição - Marcia Becker



VIDANEWS - Policial militar morreu após troca de tiros com agentes da Polícia Civil.

 

Na manhã desta sexta-feira, 27, policiais civis foram cumprir um mandado na residência de um policial militar, o terceiro sargento Welton da Silva Veiga.

Informações ainda não oficiais apontam que o PM teria resistido à ação.Houve troca de tiros e o sargento acabou baleado e veio a óbito na residência em que se encontrava. Informações não oficiais dão conta que outros dois policiais civis teriam sido alvejados na troca de tiros com a vítima fatal.Fato ocorrido na Rua Santa Izaira, no Bairro Paraíso. Dezenas de policiais das duas corporações estão no local, fechado à imprensa e população. A Polícia Científica está também no local fazendo os levantamentos necessários à apuração dos fatos e retirada do corpo do PM.( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

VIDANEWS - OMS se reúne nesta sexta para decidir se Covid-19 ainda é emergência mundial.

O avanço da doença nos últimos dois meses e a baixa cobertura vacinal dos países preocupam diretor-geral da entidade.

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, anunciou na última quarta-feira (24) que o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional se reunirá hoje para decidir se o problema da Covid-19 ainda constitui uma emergência mundial.A organização declarou em 30 de janeiro de 2020 a emergência de saúde pública de importância internacional e se reúne a cada três meses para reavaliar a situação.No fim do ano passado, a agência sanitária afirmou ter a expectativa de que pudesse encerrar as emergências de Covid-19 e mpox neste ano. Somados todos os países, foram constatados 669 milhões de casos da doença e mais de 67,8 milhões de mortos. Os dados mais recentes revelam uma média de 236.272 casos e 3.779 mortes nos últimos sete dias. No Brasil, são mais de 36 milhões de casos e 696.603 mortes desde o início da pandemia. Os dados mais recentes, divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que a doença matou 3.938 pessoas em dezembro, com média de 131 a cada dia.Para efeito de comparação, o câncer de pulmão é a causa de morte de 28 mil pessoas e gera quase 30 mil casos por ano no Brasil. No pico da Covid-19 no país, entre março e abril de 2021, chegaram a morrer mais de 3.000 pessoas por dia.Segundo a plataforma Our World in Data, o Brasil é hoje o 21º país do mundo com o maior número de mortes por milhão de habitantes: 3.240. A doença ainda está longe de ser um problema solucionado no país e no mundo, o que é motivo de preocupação da OMS.A reunião do conselho, portanto, deverá avaliar a atual situação global da Covid, que teve alta no número de casos nos últimos meses, após a mudança da política de contenção do vírus na China. Os números mais preocupam que aliviam a OMS, já que mais de 170 mil pessoas morreram nos últimos dois meses em decorrência do coronavírus no mundo.“Embora sem antecipar o conselho do Comitê de Emergência, continuo muito preocupado com a situação em muitos países e com o número crescente de mortes”, afirmou à imprensa o diretor-geral da OMS. Ele ainda destacou que a condição é melhor que a de três anos atrás, quando a pandemia começou, mas a situação vacinal da população de vários países ainda preocupa. “Embora estejamos claramente em melhor condição do que três anos atrás, quando essa pandemia nos atingiu pela primeira vez, a resposta coletiva global está mais uma vez sob tensão. Poucas pessoas — especialmente idosos e profissionais de saúde — estão vacinadas adequadamente. Muitas pessoas estão atrasadas em seus reforços”, complementou. A avaliação do comitê não depende de critérios fixos e preestabelecidos, mas de uma interpretação dos especialistas de acordo com os dados mais recentes de números de casos, mortes, vacinas e novas variantes. No Brasil, a aplicação de vacinas contra a Covid atingiu 501.218.047 doses, sendo 181,8 milhões de pessoas com a primeira dose, 164,4 milhões com a segunda dose, 5 milhões com dose única, 103,4 milhões com primeiro reforço e 41,4 milhões com segundo reforço, de acordo com dados do Ministério da Saúde. ( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Lúcia Vinhas

VIDANEWS - PF cumpre 11 mandados de prisão preventiva contra participantes de ataques em Brasília.

 

Agentes cumprem, também, 27 mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (27) em cinco estados e no DF.

A Polícia Federal cumpre, nesta sexta-feira (27), mandados da terceira fase da Operação Lesa Pátria para identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos praticados por vândalos e extremistas em Brasília no dia 8 de janeiro. Ao todo, 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão são cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Dos mandados, três foram expedidos para a capital federal e não tinham sido cumpridos até 8h30 desta sexta (27).As investigações buscam envolvidos com os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.A PF informa que as investigações seguem para identificar e punir os responsáveis pelas invasões do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. A operação, permanente, tem tido atualizações periódicas de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.Operação Lesa Pátria Na última sexta-feira (20), a PF também prendeu quatro suspeitos de participar, financiar ou fomentar os atos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Foram presos preventivamente Ramiro Alves da Rocha Cruz Junior, Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Bacciotti. As ações são realizadas em cinco estados e no Distrito Federal e incluíram busca e apreensão em 16 localidades."Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido", detalhou a PF.Além da operação Lesa Pátria, a PF do Pará deflagrou uma operação, intitulada Última Patrulha, com o mesmo objetivo. A corporação cumpre oito mandados de busca e apreensão contra extremistas antidemocráticos no estado.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Boate Kiss: tragédia completa dez anos sem punições ou previsão de novo júri.

 

Quatro réus foram condenados pela morte das 242 vítimas do incêndio, mas julgamento foi anulado e imbróglio judicial continua.

A tragédia da boate Kiss, que deixou 242 mortos e 636 feridos em um incêndio ocorrido em Santa Maria (RS), completa dez anos nesta sexta-feira (27) sem que ninguém esteja respondendo criminalmente e marcada por um julgamento anulado.Apesar de a investigação sobre as responsabilidades ter sido relativamente rápida — quatro envolvidos se tornaram réus ainda em 2013 por homicídio com dolo eventual —, o processo se dividiu em seis e passou pelas fases de recursos até chegar ao tribunal do júri em 2021.Em dezembro daquele ano, os dois ex-sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, foram condenados, respectivamente, a mais de 22 anos e 19 anos de prisão. Também foram condenados o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, que tocava naquela noite na boate, Marcelo dos Santos, e o produtor de eventos da banda, Luciano Bonilha, que acendeu o artefato pirotécnico que Marcelo segurava. Ambos pegaram uma pena de 18 anos.Segundo a investigação, o artefato fez uma espuma instalada no teto da boate pegar fogo, o que liberou um gás tóxico e asfixiou a maioria das 242 vítimas. O Ministério Público afirmou também que a casa estava superlotada.O julgamento, considerado o maior da história do Rio Grande do Sul, foi transmitido pela internet e reproduzido por meios de comunicação. Oito meses depois, porém, o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Sul anulou o julgamento, o que causou revolta nas famílias das vítimas, que esperam há anos por um desfecho do caso.A Justiça acolheu argumentos das defesas dos réus, que apontaram falhas em diversos aspectos do julgamento, como na realização de uma reunião apenas entre o juiz e os jurados, sem a presença dos representantes dos julgados.Antes disso, as famílias já discordavam do fato de representantes do poder público em Santa Maria e de órgãos de fiscalização, como os bombeiros, não terem sido denunciados criminalmente por terem permitido à Kiss funcionar de forma irregular, com a falta de uma saída de emergência adequada, por exemplo. Apenas dois bombeiros responderam a processos administrativos e pegaram penas pequenas.O Ministério Público apresentou recursos para tentar reverter a anulação do julgamento que condenou os quatro réus do caso, e eles ainda tramitam no TJ (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Sul. Deverão ainda ser julgados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal), não havendo data para a resolução do caso, portanto.Tatiana Borsa, que defende o vocalista Marcelo, afirma que a defesa espera um novo julgamento. O direito existe, a Justiça existe, e eu tenho certeza que eles irão para um novo júri e vão ser absolvidos", diz. Em nota divulgada na quinta-feira (26), o Ministério Público disse reiterar a sua convicção na lisura de todo o júri popular, realizado de forma imparcial, sem “intercorrências”. “A sociedade, de forma isenta e soberana, deu a resposta justa e adequada aos graves fatos ocorridos em 27 de janeiro de 2013. Deste modo, tal resposta deve ser respeitada”, afirma o órgão.Vigília Apesar do imbróglio, as famílias mantêm a luta por justiça. A Associação de Familiares de Vítimas de Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, em conjunto com o Coletivo Kiss: Que Não Se Repita e o Eixo Kiss do Coletivo de Psicanálise de Santa Maria, havia programado uma vigília para a noite de quinta e a madrugada desta sexta (27), quando a tragédia completa dez anos.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Juros do cartão de crédito rotativo fecham 2022 em 409% ao ano, o maior nível desde agosto de 2017.

Taxa média do cheque especial ficou 4 pontos percentuais mais cara ao longo do ano passado e figura em 131,9% ao ano, diz BC.

Os brasileiros que fizeram uso do rotativo do cartão de crédito em 2022 viram a taxa média de juros da modalidade disparar 61,9 pontos percentuais e fechar dezembro em 409,3% ao ano, o maior patamar desde agosto de 2017 (428% ao ano).Com a evolução da taxa média de juros do cartão, um consumidor que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 1.000 terá que desembolsar R$ 4.093 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano.Os dados das estatísticas monetárias e de crédito divulgados nesta sexta-feira (27) mostram ainda a variação de 4 pontos percentuais das taxas cobradas no cheque especial ao longo de 2022, para 131,9% ao ano.O rotativo do cartão e o cheque especial são as modalidades de crédito mais acessadas em momentos de dificuldade e, consequentemente, têm as linhas de crédito mais caras do mercado.No mês de dezembro, as modalidades seguiram caminhos opostos. Enquanto os juros do cheque especial recuaram 1,6 ponto percentual, de 133,5% para 131,9% ao ano, a taxa média cobrada pelo rotativo do cartão avançou 13,9 pontos percentuais, de 395,4% para 409,3% ao ano.Para driblar as taxas exorbitantes, o consumidor pode aderir ao empréstimo consignado, modalidade que oferece desconto direto na folha de pagamento. Em 2022, a taxa da linha de crédito avançou 5,1 pontos percentuais e fechou dezembro em 26,5% ao ano.Dentro do consignado, as taxas variam entre os grupos de profissionais, com a menor delas cobrada aos servidores públicos (24,5% ao ano). Para os beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e trabalhadores do setor privado, as cobranças figuram em, respectivamente, 27,1% ao ano e 39,2% ao ano.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

  Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...