Universidade
exigiu que alunos mostrassem, ao menos, a comprovação da primeira dose contra
Covid-19 antes da matrícula.
A Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas) desligou mais de mil estudantes que não apresentaram
comprovante de vacina contra a Covid-19 no ato da matrícula neste ano, num
total de 35.309 alunos matriculados na graduação e pós-graduação. Os alunos e
funcionários foram informados que deveriam mostrar ao menos a comprovação da
primeira dose para participar das atividades presenciais dos campi e da escola.Conforme
informações da reitoria da universidade, foram desligados desde o início do ano
966 alunos da graduação e tecnologia, oito em cursos de lato sensu e 337 no
stricto sensu (mestrado e doutorado). A medida foi tomada segundo resoluções
publicadas no início do ano, quando a instituição decidiu retornar às
atividades presenciais: "Artigo 2º — Todos os alunos regulares de
graduação, pós-graduação, extensão e dos colégios técnicos deverão,
obrigatoriamente, apresentar a comprovação de, no mínimo, uma dose de vacina
contra a Covid-19, previamente e como condição para sua matrícula". A
reitoria reforça que todos os estudantes foram informados de que estariam
proibidos de frequentar os seus campi — restaurante, bibliotecas,
ambientes acadêmicos e demais atividades presenciais — sem a apresentação dos
comprovantes de vacina. Além disso, a universidade estendeu o prazo várias
vezes para o envio do comprovante. Segundo informações da reitoria, "a
Unicamp desligou os alunos que estavam sem comprovação vacinal, e hoje não
temos nenhum aluno ativo sem os comprovantes".É fundamental salientar que
decisões da Unicamp passaram por todas as instâncias administrativas e de
câmaras que são compostas por alunos, funcionários e docentes.A medida da
universidade é baseada na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que
considera a vacinação compulsória constitucional e tem como base o princípio da
solidariedade. Todos os estudantes foram avisados da medida tanto em
comunicados internos quanto pela imprensa. Para o advogado Marcos
Poliszezuk, a instituição informou aos estudantes as condições para continuarem
matriculados. Além disso, as universidades têm autonomia para tomar medidas
como essa.USP Na última semana, o R7 informou que a USP (Universidade de São Paulo) decidiu
apagar as notas e a frequência dos estudantes que não apresentaram o
comprovante de vacinação contra a Covid-19. A universidade havia informado que
os alunos que não foram vacinados não poderiam frequentar as atividades
presenciais nos campi. Em nota enviada pela pró-reitoria de graduação da
universidade, a USP "está removendo as notas e frequências dos alunos que
estavam com a situação vacinal irregular até o semestre passado, conforme
orientações e normativas divulgadas à comunidade".( Fonte R 7 Noticias Brasil)