Crime foi descoberto pela esposa da vítima, que tirou a própria vida no trabalho. Seis pessoas foram presas durante operação.
Um grupo suspeito de provocar a morte de um homem por meio do “golpe da novinha” ou “sextortion” foi preso nesta quarta-feira, 28, durante operação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) no Rio Grande do Sul. Ao todo, quatro mulheres e dois homens, com idades entre 30 e 40 anos, foram detidos.A corporação também cumpriu sete mandados de busca e apreensão e outras sete medidas cautelares com o auxílio da PC-RS. A investigação teve início após a esposa da vítima informar a PC-GO, que o esposo havia cometido suicídio no dia 18 de maio de 2023, em Goiânia. Na denúncia, ela afirmou que o motivo poderia seria o fato do mesmo ter sido extorquido por terceiros, que o ameaçavam de praticar pedofilia. A comunicante tomou conhecimento da extorsão após levar o aparelho celular da vítima à assistência técnica, visando o desbloqueio do celular. Já com o acesso, ela encontrou conversas em um aplicativo de mensagens com diversos números, cujo os suspeitos diziam que o esposo dela havia trocado conteúdos íntimos com uma menor de idade. Se passando pelo irmão e pai da suposta adolescente, o bando passou a exigir quantias em dinheiro para não denunciá-lo à polícia. Durante a investigação, a corporação verificou que a vítima fez transferências de valores para contas bancárias indicadas pelo grupo antes de tirar a própria vida no local de trabalho. “Golpe da novinha” A PC chegou a conclusão de que a vítima havia caído no “golpe da novinha”, modalidade criminosa em que os autores solicitam amizade com um perfil falso do sexo feminino em rede social e, após o convite, colocam em prática o golpe, onde uma mulher envia fotos íntimas e ao mesmo tempo solicita que a vítima envie imagens privadas. Depois da troca de fotos, começa a conduta de extorsão, onde os infratores entram em contato com a vítima alegando que a mulher fictícia se trata de uma adolescente. Outras pessoas, então, entram em contato com o homem afirmando serem parentes da suposta adolescente e exigem dinheiro a pretexto de custear tratamentos psicológicos e não denunciar o fato à polícia. A investigação apurou indícios que a atuação criminosa era realizada com a participação e auxílio de um grupo residente no Estado do Rio Grande do Sul. As apurações, de acordo com a PC, vão continuar no intuito de elucidar o envolvimento de outras pessoas e a existência de novas vítimas.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)
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