Presidentes africanos buscam
espaço em Conselho de Segurança da ONU.
Entre os 15 assentos, apenas três são
ocupados por líderes africanos; objetivo é descentralizar arquitetura de paz.
Presidentes
africanos reivindicam um maior espaço no Conselho de Segurança das Nações
Unidas. O objetivo é descentralizar a arquitetura da
paz multilateral, apontou o portal do Ceiri (Centro
de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais). Governos como os da República Centro
Africana, Burkina Faso, Costa do Marfim e Malaui defenderam
uma reforma no conselho e maior representatividade na 75ª Assembleia
Geral, em setembro. Hoje 15 membros integram o Conselho de Segurança
da ONU – cinco têm assento
permanente (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e
Rússia). Entre os dez membros eletivos, três vêm do continente africano: a África do Sul,
que encerra o mandato em dezembro; Níger e Tunísia,
que permanecem no grupo até o final de 2021. s países da África, no entanto,
liderados pelo presidente sul-africano Cyril Ramaphosa,
pedem por uma expansão dos assentos, permanentes e não permanentes, para 26
cadeiras – ao menos cinco destinadas à África. “A reestruturação é
essencial para que haja uma representação plena do continente”, disse ele. Outra
reivindicação é a de que a União Africana deve
ser responsável pela seleção e eleição dos países que representariam o
continente no Conselho de Segurança. Em contrapartida, os países com assento
permanente teriam direito ao veto nas
votações. “Há uma injustiça sistêmica no campo da tomada de decisões
internacionais”, disse o presidente da República Democrática do Congo, Denis
Sassou Nguesso. “A reforma é
um passo importante para o fortalecimento da organização”( Fonte A Referencia Noticias Internacional).
Nenhum comentário:
Postar um comentário