CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Papa Francisco tem noite tranquila, mas segue em estado crítico, diz Vaticano.

 

Este é o 11º dia do pontífice no hospital Agostino Gemelli, em Roma, a quarta internação em seu papado e agora a mais longa -em 2021, ele também ficou dez dias no Gemelli, mas para uma cirurgia prevista no intestino.


FOLHAPRESS) - O papa Francisco, internado há 11 dias no hospital Agostino Gemelli de Roma, passou uma noite tranquila, mas segue em estado crítico, informou nesta terça-feira (25) o Vaticano por meio de nota. "O papa descansou bem, por toda noite." Este já é o período de internação mais longo de Francisco desde que se tornou papa em 2013. No dia anterior, o Vaticano havia informado que a condição do pontífice continuava crítica, mas que havia mostrado uma "leve melhora", acrescentando que a "insuficiência renal leve", relatada pela primeira vez no fim de semana, não era motivo de preocupação, o primeiro sinal positivo desde o agravamento de seu estado de saúde, no fim de semana. Francisco inclusive conseguiu trabalhar na parte da tarde, segundo a Santa Sé. Ele ligou para a Igreja da Sagrada Família na Faixa de Gaza para saber como estão os palestinos que se abrigam lá, um hábito quase diário do papa desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou. Este é o 11º dia do pontífice no hospital Agostino Gemelli, em Roma, a quarta internação em seu papado e agora a mais longa -em 2021, ele também ficou dez dias no Gemelli, mas para uma cirurgia prevista no intestino. No sábado, Francisco chegou a precisar de transfusão de sangue depois de uma "crise respiratória prolongada", uma situação que não se repetiu desde então. Ele tem uma pneumonia dupla, uma infecção grave que pode inflamar e causar cicatrizes em ambos os pulmões, dificultando a respiração. O Vaticano descreveu a infecção do papa como "complexa" e disse que foi causada por dois ou mais microorganismos. Francisco é particularmente propenso a infecções pulmonares porque desenvolveu pleurisia quando jovem adulto e teve parte de um pulmão removido. O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano e segunda figura mais importante na hierarquia da Igreja, rezou uma missa na praça São Pedro na noite de segunda (24). "Que a Virgem Maria sustente [o papa] neste momento de doença e provação, e que o ajude a recuperar sua saúde", disse Parolin, que deve repetir a cerimônia todos os dias em que Francisco estiver no hospital. Na cerimônia, acompanhada pelos fieis debaixo de uma chuva fina e uma temperatura em torno de dez graus, o cardeal afirmou que "nos Atos dos Apóstolos, conta-se que a Igreja orou intensamente enquanto Pedro era mantido na prisão. Por dois mil anos, o povo cristão tem orado pelo Papa quando ele está em perigo ou doente". Na noite de domingo (23), o cardeal Matteo Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana, alinhado a Francisco, já havia celebrado uma missa para o pontífice em Bolonha. "Queremos nos unir ao Santo Padre, pedindo ao Senhor que o apoie neste momento de sofrimento, para que encontre alívio e possa se recuperar o mais rápido possível", disse Zuppi. Leia Também: Fiéis se reúnem no Vaticano em vigília pela saúde do Papa Francisco; veja.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

Estado renova convênio com Vila São Cottolengo.

 

O governador Ronaldo Caiado assinou, nesta segunda-feira (24/02), a renovação do convênio entre o Estado e a Vila São Bento Cottolengo, no valor de quase R$ 40 milhões.

O anúncio foi feito durante a solenidade de celebração dos 74 anos da instituição filantrópica. “É um trabalho que sensibiliza e nos dá a responsabilidade cada vez maior de ampliar parcerias”, comentou Caiado, ao enfatizar o apoio integral à instituição, que está localizada em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Acompanhado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, o governador reforçou o compromisso de sua gestão em cuidar das pessoas. “A Vila São Cottolengo funciona sabendo que o governo tem o compromisso de repassar o recurso em dia. Não há atrasos”, enfatizou, ao completar que o convênio tem validade de um ano. No aniversário de 74 anos da Vila São Cottolengo, Caiado renova convênio com a instituição no valor de quase R$ 40 milhões (Foto: Romullo Carvalho e Wesley Costa) nesse período, o recurso do tesouro estadual será destinado para assistência aos 313 internos da instituição filantrópica, além de atendimento em geral via Sistema Único de Saúde (SUS). “A Vila nos traz um sentimento de amor e paz. Meu reconhecimento aos colaboradores que cumprem suas tarefas com tanta dedicação. Peço a Deus que nos dê força, determinação e humildade para continuar auxiliando esse trabalho tão bonito”, comentou Gracinha. Vila São Cottolengo A Vila São Cottolengo possui o Centro Especializado em Reabilitação Física, Auditiva e Intelectual (CER III), onde são realizados mais de 71 mil atendimentos por ano. Também são disponibilizados órteses, próteses, meios auxiliares de locomoção e aparelhos auditivos, tratamentos em fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Já o Centro de Especialidades Médicas (CEM) dá acesso a consultas de diversas especialidades, exames de diagnóstico, laboratoriais e por imagem, e ainda cirurgias eletivas de catarata. O diretor-presidente da Vila São Cotollengo, irmão Michael Goulart, afirmou que a entidade oferece não só atendimento ambulatorial, como também acolhimento, oportunidade e superação. “É uma engrenagem feita de corações que palpitam no mesmo propósito. E o Governo de Goiás, por meio das secretarias de Saúde e Educação, são pilares primordiais para nosso serviço”, reconheceu. “Há seis anos, quando Caiado assumiu mandato, fez o compromisso de ampliar os atendimentos. E o Estado nunca desamparou a Vila nesse tempo”, agradeceu. O secretário da Saúde, Rasivel dos Reis, destacou que, desde 2019, o governo estadual já investiu mais de R$ 210 milhões na Vila São Cottolengo, trazendo benefícios para pacientes de todas as idades. “O impacto na vida das pessoas é muito grande. Aqui, atende desde crianças até idosos”, relatou ao exemplificar os casos de um bebê, que faz acompanhamento com uso de prótese, e de uma senhora com múltiplas deficiências. Diogo Ferreira, de 38 anos, chegou à instituição ainda na infância e hoje é um dos moradores permanentes. “Aqui tem muita alegria. A Vila é um coração para mim. Toda vez que levanto, agradeço a Deus”, contou. Educação Além do amparo médico e psicológico, os pacientes contam ainda com acesso à Educação, por meio de uma parceria com o Estado. Atualmente, a Secretaria de Educação (Seduc) atende 320 estudantes na instituição, fornecendo material escolar, uniformes e a atuação de servidores. Além disso, a Seduc destina um repasse anual de R$ 40 mil para a compra de material de expediente. O Governo de Goiás também investiu R$ 150 mil na reforma e adequação predial, garantindo mais acessibilidade e melhorando a estrutura para os estudantes. Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás  (Fonte Portal da Única Noticias Águas Lindas GO)



 

Turma do STF vai julgar depois do Carnaval decisão de Moraes que suspendeu Rumble.

 

Moraes encaminhou o processo para ser julgado pelo colegiado composto por ele e pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux, que deverão referendar a decisão.

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar depois do Carnaval a decisão do ministro Alexandre de Moraes pela suspensão da plataforma de vídeos Rumble em todo o território nacional. O relator pautou o tema para ser analisado pelo colegiado entre os dias 7 e 14 de março em plenário virtual, o ambiente remoto por meio do qual os ministros depositam os votos. De acordo com a decisão da última sexta-feira (21), ordens judiciais para remoção de conteúdo feitas à plataforma não foram cumpridas -essas ordens eram sigilosas, mas agora o processo foi tornado público. Pela decisão, assim, a suspensão seguirá valendo até que essa situação seja revertida pela empresa, inclusive com o pagamento de multas. A decisão foi dada na mesma semana em que o ministro se tornou alvo de uma ação conjunta em um tribunal federal americano, ingressada pelo próprio Rumble e por uma empresa de mídia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como informou a Folha de S.Paulo. Moraes encaminhou o processo para ser julgado pelo colegiado composto por ele e pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux, que deverão referendar a decisão. Da mesma forma como havia determinado no ano passado ao X (ex-Twitter), Moraes também mandou que seja indicado um representante no Brasil do Rumble, rede que é popular entre influenciadores da direita. Moraes também afirma serem "gravíssimos" os perigos da ausência de controle jurisdicional no combate à desinformação e no uso da inteligência artificial "pelos populistas digitais extremistas pela Rumble". Ele também afirma que a Constituição brasileira deve ser cumprida por empresas nacionais e pelas estrangeiras. Em setembro passado, o colegiado manteve por unanimidade a suspensão ao X no Brasil, como determinado pelo ministro. A rede ficou fora do ar por 38 dias. Assim como o CEO do X, Elon Musk, o CEO da plataforma de vídeos, Chris Pavlovski, também tem feito um enfrentamento a Moraes. Ele fez uma série de postagens ao longo dos últimos dias, tendo o ministro como alvo. Em 17 de fevereiro, segundo a decisão, os advogados constituídos pelo Rumble informaram a renúncia ao mandado judicial outorgado pela empresa. O CEO da empresa, Chris Pavlovski, escreveu na última quinta (20) um post em que diz ter recebido "mais uma ordem ilegal e sigilosa" do ministro, que foi marcado na publicação. Moraes citou as publicações do CEO da plataforma na decisão e afirmou que elas demonstram como a empresa pretende seguir descumprindo as ordens da Justiça brasileira. Ele disse ainda que Pavlovski incita o ódio contra a corte. "A conduta ilícita da Rumble Inc., por meio das declarações de seu CEO Chris Pavlovski, pretende, claramente, continuar a incentivar as postagens de discursos extremistas, de ódio e antidemocráticos, e tentar subtraí-los do controle jurisdicional", disse. Na tarde de sexta, Pavlovski fez nova publicação, em inglês, na qual cita a saída de Moraes do X. A conta do ministro na rede apareceu desativada pela manhã. Segundo o STF, o próprio ministro encerrou o perfil por não o usar desde janeiro de 2024. A decisão de Moraes foi dada no âmbito do processo contra Allan dos Santos. O relator retomou todos os despachos e decisões de bloqueios dos canais do Terça Livre e do blogueiro e afirmou que ele criou novas contas para seguir publicando. A plataforma afirma que recentes ordens de Moraes determinando que o Rumble feche a conta de Allan dos Santos e forneça os seus dados de usuário viola a soberania dos Estados Unidos, a Constituição americana e as leis do país. As ordens de Moraes foram emitidas de forma sigilosa e proíbem que o Rumble divulgue seu teor. O Rumble anunciou seu retorno ao Brasil no início de fevereiro. A medida foi anunciada um dia depois de Moraes ter revogado a suspensão das contas em redes sociais do influenciador Monark. O Rumble estava entre as plataformas em que o podcaster havia sido bloqueado. Leia Também: Rumble e empresa de Trump pedem liminar para que ordens de Moraes não sejam cumpridas nos EUA.(Fonte Tech ao Minuto Notícias)

 

Antidepressivos podem acelerar declínio cognitivo de pacientes com demência.

 

Em particular, os resultados indicam que os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS, do inglês "selective serotonin reuptake inhibitors"), como o escitalopram, estão associados a uma aceleração do declínio cognitivo.

FOLHAPRESS) - O uso de alguns antidepressivos pode agravar o quadro de demência em pacientes idosos, aponta um estudo realizado na Suécia com mais de 18 mil indivíduos. Em particular, os resultados indicam que os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS, do inglês "selective serotonin reuptake inhibitors"), como o escitalopram, estão associados a uma aceleração do declínio cognitivo. Estudos anteriores já haviam buscado avaliar a segurança do uso de antidepressivos em pacientes com quadros de neurodegeneração. Algumas pesquisas sugerem um impacto positivo desses medicamentos na redução dos biomarcadores da demência, embora os resultados até então fossem inconsistentes. A professora emérita da Universidade Federal Fluminense, Vilma Câmara, afirma que a neurodegeneração e a depressão podem estar relacionadas. Segundo ela, pacientes que apresentam humor deprimido ao longo da vida e não conseguem uma cura podem desenvolver demência na velhice. A especialista ressalta ainda que a depressão pode ocasionar sintomas de perda de cognição, como o esquecimento. Por esse motivo, em estágios iniciais, é comum que os profissionais prescrevam antidepressivos na tentativa de eliminar essa possível causa subjacente. No novo estudo sueco, os autores destacam que alguns pacientes recebem a prescrição desses medicamentos para tratar sintomas comportamentais e psicológicos da demência, os quais podem ser confundidos com episódios depressivos. Para esses casos, o estudo desaconselha o uso dos remédios, pois o tratamento não estaria direcionado à causa subjacente dos sintomas. Os resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa com dados de quase 19 mil pessoas, com idade média de 78 anos, incluídas em uma coorte. Todos os participantes, recém-diagnosticados com demência, receberam a prescrição de antidepressivos pela primeira vez até seis meses antes do diagnóstico da doença. Eles foram monitorados entre 2007 e 2018, com avaliações de sua função cognitiva por meio de exames realizados, em média, a cada quatro anos. Na coorte, os ISRS foram prescritos para seis em cada dez participantes, sendo estes os antidepressivos mais populares entre os diversos tipos disponíveis. Os dados apontam uma correlação significativa entre doses mais altas desses remédios e o aumento dos quadros de demência grave entre os pacientes. O estudo foi publicado na prestigiada revista científica BMC Medicine. Além disso, os pesquisadores constataram que há maior risco de fraturas e mortalidade geral entre pacientes com demência que utilizaram essa classe de antidepressivos. Segundo os autores, contudo, os ISRS não podem ser associados diretamente ao aumento do declínio cognitivo com base apenas nos dados analisados. Entre as limitações do estudo, os pesquisadores apontam que a análise pode ter sido subdimensionada. A gravidade da demência em cada paciente pode contribuir individualmente para o declínio cognitivo, sem que se possa atribuí-lo com certeza ao medicamento. De acordo com especialistas, é fundamental buscar um diagnóstico preciso para promover o tratamento adequado. No Brasil, o diagnóstico da demência é realizado, majoritariamente, de forma clínica, conforme explica Kleber Francisco Vargas, psiquiatra vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e ao hospital universitário de Campo Grande. Para tanto, é fundamental passar por uma avaliação neuropsicológica, que analisa as diversas funções cerebrais. Os dados de uma anamnese abrangente são complementados por exames de sangue, que ajudam a descartar outras causas de demência; de imagem, como a ressonância magnética do crânio; e por testes de espectroscopia, que avaliam a presença de determinadas proteínas no organismo. O tratamento envolve intervenções tanto medicamentosas quanto não medicamentosas. Entre os fármacos utilizados, os anticolinesterásicos se destacam por ajudar a retardar o avanço da doença. Nos avanços mais recentes, os antiamiloides, aprovados pela agência sanitária americana entre 2021 e 2024, surgem como uma novidade, embora ainda não sejam utilizados no Brasil. Por outro lado, para preservar a reserva cognitiva, é importante que os pacientes pratiquem atividades físicas, mantenham uma boa alimentação e se participem de trabalhos biopsicossociais de reabilitação cognitiva, com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que inclua, entre outros, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Entre os estudos que investigaram os efeitos dos antidepressivos em pacientes com demência, destaca-se um trabalho publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia, que acompanhou 5,5 mil holandeses por um período de dez anos ou mais. Todos os participantes ingressaram no estudo sem sinais de perda de cognição, e seu histórico de uso dessas drogas foi analisado por meio de registros de farmácia. Embora os resultados tenham indicado que a neurodegeneração foi um pouco maior com antidepressivos tricíclicos do que com os ISRS, o estudo conclui que não há evidências suficientes para associar o uso dessas drogas ao risco de demência, ao declínio cognitivo acelerado ou à atrofia cerebral. Outro trabalho, de revisão sistemática e meta-análise, realizado por pesquisadores da Alemanha e da Suíça e divulgado no ano passado, demonstra que os antidepressivos também não promovem efeitos positivos na saúde desses pacientes. Entre os mais de 27 mil artigos científicos analisados, não foram encontradas evidências satisfatórias de que essas drogas possam melhorar o estado cognitivo, a qualidade de vida ou a funcionalidade na população idosa com demência. Leia Também: Comer ultraprocessados aumenta em 58% risco de depressão persistente, mostra estudo brasileiro.(Fonte Lisfestyle ao Minuto Notícias)

 

Ucraniana relata tortura e abuso durante seis meses em prisão russa.

 

Olena Yahupova, natural de Kiev e residente nos arredores da central nuclear de Zaporijia, contou que sua prisão ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2022, logo após a invasão russa. Ela descreveu a entrada de tanques russos marcados com a letra "Z" em sua região.

A ucraniana Olena Yahupova, de 52 anos, foi presa e torturada durante seis meses por militares russos sem saber o motivo e, posteriormente, libertada sem qualquer explicação. Agora, Yahupova busca levar ao mundo o relato das atrocidades que sofreu e testemunhou durante sua prisão, denunciando o que descreve como "genocídio russo".Em entrevista durante um debate em Lisboa sobre o conflito russo-ucraniano, intitulado "Unseen Civilians - A Global Call For Peace" (Civis Invisíveis - Um Apelo Global pela Paz), Yahupova compartilhou detalhes de sua experiência como ex-prisioneira nas mãos de militares russos, soldados chechenos e membros do serviço secreto FSB. Prisão e tortura sem explicação Olena Yahupova, natural de Kiev e residente nos arredores da central nuclear de Zaporijia, contou que sua prisão ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2022, logo após a invasão russa. Ela descreveu a entrada de tanques russos marcados com a letra "Z" em sua região. Após ser capturada, Yahupova foi levada a uma delegacia onde sofreu torturas físicas e psicológicas. "Amarraram minhas mãos e pés com fita adesiva e me deixaram em posição inclinada. Jogavam garrafas de água cheias na minha nuca, causando feridas graves. Fui asfixiada com um saco plástico e ameaçada de morte diversas vezes", relatou. Além disso, Yahupova contou que as prisioneiras eram ameaçadas de serem entregues a soldados chechenos para serem violentadas e usadas como mão de obra escrava. "Creio que não houve uma única mulher que não tenha sido violada", afirmou. Trabalho forçado e fuga após quatro meses de tortura, Yahupova e outras mulheres passaram mais dois meses cavando trincheiras e construindo abrigos para soldados russos, sendo alvo constante de violência sexual. "O abuso era considerado algo normal naquela situação", relatou. Yahupova conseguiu fugir com outros prisioneiros, percorrendo a pé o caminho até a fronteira com a Estônia. Dos 18 prisioneiros que tentaram a fuga, apenas quatro conseguiram chegar à Ucrânia. "Não sei o que aconteceu aos outros, muitos ainda devem estar escondidos em casas abandonadas nas áreas ocupadas", lamentou. Yahupova expressou sua esperança na vitória ucraniana, dizendo: "Tiraram minha casa, meu trabalho, meus pertences, as fotos dos meus filhos. Quase me tiraram a vida, mas acredito que vamos vencer esta guerra". Leia Também: Comunidade ucraniana em Nova Iorque pede ao mundo que "não desvie olhar".(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

Piloto de avião é picado por tarântula e tem reação alérgica durante voo.

 

Piloto da Iberia foi picado por aranha durante voo entre Düsseldorf e Madri; aeronave passou por desinsetização após o pouso para garantir a segurança dos passageiros.

Um incidente inusitado ocorreu durante um voo da Iberia que fazia a rota entre Düsseldorf, na Alemanha, e Madri, na Espanha, no último domingo (23). O piloto da aeronave, um Airbus A320, foi picado por uma aranha, possivelmente uma tarântula, o que desencadeou uma reação alérgica, já que ele é alérgico a esse tipo de animal. Para controlar a situação, o piloto recebeu um corticoide que fazia parte do kit de primeiros socorros da tripulação. O atendimento foi realizado durante o voo, e a companhia informou posteriormente que o piloto passa bem. Segundo informações divulgadas pelo jornal La Voz de Galicia, suspeita-se que a aranha tenha entrado na aeronave durante uma escala realizada no dia anterior em Casablanca, no Marrocos. O avião seguiu para outras cidades europeias, como Bruxelas, Astúrias, Corunha, Santiago de Compostela, Madri, Toulouse e, finalmente, Düsseldorf, antes do incidente. Os passageiros a bordo, no entanto, só foram informados sobre o ocorrido após o pouso no Aeroporto de Barajas, em Madri. A situação foi mantida sob controle pela tripulação, e o desembarque aconteceu de forma normal. Após o pouso, a aeronave passou por um processo de desinsetização como medida de precaução, o que acabou provocando um atraso na decolagem do próximo voo programado, que seguiria de Madri para a cidade de Vigo, na Espanha. Embora as tarântulas não sejam consideradas perigosas para humanos adultos, uma picada pode causar reações alérgicas graves em pessoas sensíveis, como foi o caso do piloto. A Iberia não confirmou oficialmente se a aranha era de fato uma tarântula. Leia Também: Avô beija neto na boca e mata pai do bebê a facadas após ser repreendido.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

Mulher feita de 'saco de pancadas' é resgatada em Minas Gerais.

 

A vítima, que estava presa desde a última quinta-feira (20), era usada como saco de pancadas pelo agressor, segundo as autoridades.

Uma mulher foi resgatada pela Polícia Civil na segunda-feira (24) após ser mantida em cárcere privado por um lutador no bairro Frimisa, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. A vítima, que estava presa desde a última quinta-feira (20), era usada como saco de pancadas pelo agressor, segundo as autoridades. De acordo com a Rádio Itatiaia, a operação de resgate foi desencadeada após uma denúncia anônima, informou Fábio Caleiro, chefe da equipe da Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio da Polícia Civil. Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos com resistência pelo lutador, sendo necessário o uso de técnicas de mobilização e gás de pimenta para contê-lo. Após ser afastada do agressor, a vítima relatou os abusos sofridos. Segundo Caleiro, o lutador a utilizava como "saco de pancadas" durante os treinos. A mulher apresentava ferimentos pelo corpo, incluindo lesões nos lábios e no estômago. A investigação apurou que a vítima mantinha um relacionamento de idas e vindas com o agressor, a quem conhecia há vários anos. Durante a ação, os policiais encontraram o celular da mulher escondido em uma gaveta da cozinha, enrolado em panos de prato. A suspeita é de que a mãe do lutador, que também morava na casa, tenha sido conivente com a situação. "Estamos apurando essa suspeita", afirmou Caleiro, "mas a vítima afirmou que o agressor entregou o celular a sua mãe para que ela escondesse, impedindo que a mulher tivesse contato com outras pessoas". O caso segue em investigação pela Polícia Civil para apurar a possível participação da mãe do agressor e a extensão dos crimes cometidos pelo lutador. A vítima recebeu atendimento médico e psicológico e está sob proteção. Leia Também: Avô beija neto na boca e mata pai do bebê a facadas após ser repreendido.(Fonte Justiça ao Minuto Notícias)

 

Anvisa suspende venda de sete marcas de café por substâncias irregulares.

 

Produtos continham mulungu e terpenos, compostos não aprovados para uso alimentar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da venda, fabricação, distribuição e propaganda de sete marcas de café no Brasil após a detecção de substâncias não regulamentadas em suas composições. A medida foi tomada com o objetivo de proteger a saúde pública, já que os produtos continham mulungu e terpenos, compostos naturais que não possuem aprovação para uso em alimentos no país. Produtos Suspensos Os produtos afetados pela decisão da Anvisa são fabricados pela empresa Café Blends do Brasil e incluem as seguintes marcas:

Café Berry White Decaf em grãos
Orange California em grãos
Lime Kush em grãos
Berry Night Decaf moído
Sunset Califórnia moído
Orange California moído
Morning Kush moído Segundo a Anvisa, a fiscalização contínua é fundamental para garantir que os produtos comercializados no país atendam às normas sanitárias vigentes e ofereçam segurança aos consumidores. Substâncias Detectadas Mulungu (Erythrina verna) O mulungu é uma planta nativa do Brasil, cujas cascas são tradicionalmente utilizadas como calmante para tratar insônia e depressão. Apesar de suas propriedades terapêuticas, a Anvisa proíbe seu uso em alimentos devido à falta de estudos que comprovem a segurança de sua ingestão. Terpenos Os terpenos são compostos naturais presentes em diversas plantas e responsáveis por seus aromas característicos. Embora sejam amplamente utilizados em óleos essenciais, o emprego direto desses compostos em alimentos requer regulamentação específica. A ingestão de terpenos não autorizados pode representar riscos à saúde, incluindo reações alérgicas e interações medicamentosas. Recomendações aos Consumidores A Anvisa orienta que os consumidores adotem as seguintes medidas:

  • Verificar os rótulos dos produtos antes da compra para garantir que não pertencem às marcas suspensas.
  • Interromper o consumo imediato dos produtos listados caso já os possuam em casa.
  • Entrar em contato com os pontos de venda ou fabricantes para obter informações sobre a devolução ou substituição dos produtos.
  • Denunciar a comercialização desses cafés suspensos por meio do canal oficial Fala.BR, indicando o local de venda.

A Anvisa reforça a importância de observar as regulamentações vigentes para garantir a segurança alimentar e evitar a comercialização de produtos que possam representar riscos à saúde pública.  Leia Também: Técnica simples pode aliviar a pressão nos ouvidos durante voos; entenda.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

 

Colapso de ponte em construção na Coreia do Sul deixa 4 mortos;.

 

No momento do incidente, trabalhadores estavam instalando uma laje de concreto na ponte.

Na manhã desta terça-feira (25), o colapso de uma ponte em construção em Anseong, ao sul de Seul, na Coreia do Sul, resultou na morte de quatro pessoas e deixou seis feridos, sendo que cinco estão em estado crítico, conforme informações divulgadas pela agência de notícias Yonhap. O acidente ocorreu por volta das 9h49 (horário local), quando cinco estruturas de concreto, com cerca de 50 metros de comprimento, que sustentavam a ponte da rodovia em construção, desmoronaram repentinamente. No momento do incidente, trabalhadores estavam instalando uma laje de concreto na ponte. De acordo com Ko Kyung-man, comandante dos bombeiros de Anseong, "todos os 10 trabalhadores estavam no convés e caíram de ambos os lados quando a ponte ruiu", detalhou durante uma coletiva de imprensa. Vídeo registra o momento do colapso O momento exato do desabamento foi registrado em vídeo e está circulando amplamente nas redes sociais, trazendo uma nova dimensão ao impacto do acidente. As imagens mostram a violência do colapso da estrutura, que resultou em uma tragédia de grandes proporções. O presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, ordenou a mobilização de todos os recursos e equipes disponíveis para lidar com a situação. A Agência Nacional dos Bombeiros deslocou três helicópteros e cerca de 150 profissionais para atuar nas operações de resgate. Além disso, o Ministério dos Transportes enviou uma equipe técnica ao local para investigar as causas do acidente e garantir que medidas de segurança sejam reforçadas em outras obras. Leia Também: Piloto de avião é picado por tarântula e tem reação alérgica durante voo.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

Turista americana dá à luz e joga bebê de janela de hotel em Paris.

 

O recém-nascido não sobreviveu.

Uma turista norte-americana teria dado à luz e jogado o bebê, ainda com cordão umbilical, pela janela do 2º andar do hotel onde estava hospedada, em França. A mulher é um jovem norte-americana de 18 anos, que estava hospedada em um hotel Ibis quando deu à luz, revela o Le Parisien. A mulher "fazia parte de um grupo de jovens que viajavam pela Europa", declarou o Ministério Público da França, acrescentando que a jovem foi levada para o hospital, onde se encontra sob vigilância policial. Um magistrado do Ministério Público de Paris e agentes da unidade de proteção de menores (BPM) da Polícia Judiciária de Paris compareceram no local, segundo uma fonte policial. O Ministério Público de Paris confirmou a abertura de um inquérito por "homicídio contra um menor de 15 anos". Leia Também: Papa Francisco continua em estado crítico, diz Vaticano.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

Avô beija neto na boca e mata pai do bebê a facadas após ser repreendido.

 

O agressor, que estava alcoolizado, se irritou com a repreensão e atacou o genro com uma faca, tirando-lhe a vida antes da chegada do socorro.

Na tarde deste domingo (23), uma discussão em família terminou em tragédia na comunidade de Córrego do Café, zona rural de Brejetuba, na Região Serrana do Espírito Santo. Um homem de 28 anos foi morto a facadas pelo sogro, de 44 anos, após um desentendimento relacionado ao neto de apenas nove meses. Segundo a Polícia Militar, o sogro chegou alcoolizado à casa da filha e, durante a visita, deu um beijo na boca do neto. O pai da criança, incomodado com a atitude, pediu que o sogro não fizesse isso, especialmente porque o bebê estava doente. A repreensão gerou uma reação agressiva do sogro, que acabou dando um tapa no rosto do neto. O genro tentou intervir para proteger a criança, resultando em uma briga física entre os dois homens. Durante o confronto, o sogro pegou uma faca e atacou o genro, desferindo um golpe no peito. Antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o pai da criança não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Um terceiro homem, que tentou separar a briga, também foi ferido, mas sobreviveu ao ataque. Após cometer o crime, o agressor tentou fugir, mas foi rapidamente localizado e detido pela Polícia Militar. Ele foi encaminhado para a Delegacia Regional de Venda Nova do Imigrante, onde foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e estupro de vulnerável, devido à conduta inadequada com o neto. O corpo do genro foi levado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Venda Nova do Imigrante, para realização da necropsia e, posteriormente, será liberado aos familiares para o funeral. Leia Também: SP: Homem é preso após atropelar crianças que brincavam na calçada.(Fonte Justiça ao Minuto Notícias)

Governo Lula avisa que vai liberar FGTS de quem usou saque-aniversário.

 

A ideia do governo é liberar o acesso à rescisão das pessoas que, nos últimos anos, foram demitidas e não puderam utilizar os valores do FGTS devido a essa trava prevista na lei de criação do saque-aniversári.

FOLHAPRESS) - O governo Lula (PT) vai anunciar nos próximos dias a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de quem foi demitido e não conseguiu acessar os recursos na rescisão por ter optado pelo saque-aniversário. Presidentes de centrais sindicais foram convidados a viajar para Brasília nesta terça-feira (25) para o anúncio da medida. A Folha de S.Paulo falou com quatro deles, que confirmaram a informação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou o assunto após participar de evento em São Paulo. Uma MP (medida provisória) deverá ser editada, embora esse instrumento gere resistência do Congresso. O acesso à rescisão será apenas para quem tinha optado pelo saque-aniversário e perdeu o emprego até a data da edição da MP. O saque-aniversário, que passou a valer em 2020, requer adesão prévia e autoriza o trabalhador a sacar parte do saldo do FGTS anualmente no mês do seu aniversário. Ao optar por essa modalidade, no entanto, ele perde a opção pelo saque-rescisão, em que é possível resgatar todo o valor do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Há uma quarentena de dois anos para que o residual possa ser sacado. É esse saldo remanescente que será liberado. A ideia do governo é liberar o acesso à rescisão das pessoas que, nos últimos anos, foram demitidas e não puderam utilizar os valores do FGTS devido a essa trava prevista na lei de criação do saque-aniversário. Um integrante da área econômica informou à reportagem que haverá uma regra de transição para a liberação do dinheiro do FGTS com base no bloqueio de dois anos do saque do FGTS, quando o trabalhador foi demitido. O diagnóstico da Fazenda é que a regra de transição desenhada pelo governo Lula vai acabar diminuindo a pressão no futuro sobre o FGTS porque os trabalhadores vão buscar as taxas mais baratas do novo modelo de consignado privado, que será lançado pelo presidente Lula nos próximos dias, sem precisar vender aos bancos vários anos à frente as parcelas da antecipação do saque-aniversário. A regra de dois dos anos será mantida para a frente. O dinheiro que já está bloqueado como garantia para pagamento das parcelas dos empréstimos da antecipação saque-aniversário ficará na conta do FGTS. Nessa modalidade de crédito, o trabalhador dá com garantia do empréstimo o dinheiro que recebe do saque-aniversário. Na área econômica, há uma avaliação que o trabalhador, sem conhecimento das regras, acabou caindo numa armadilha com a antecipação do saque-aniversário. Nesta segunda-feira (4), durante evento na B3, Haddad afirmou que saque-aniversário vai continuar existindo. "Nós vamos oferecer uma nova linha de crédito, que é o consignado privado, e vamos criar uma regra de transição para quem ficou com o dinheiro preso. Mas vai valer só como regra de transição", disse. A aposta da Fazenda é que no futuro o trabalhador terá à disposição um produto melhor com o novo consignado privado, com taxas mais baratas, e não precisará recorrer à antecipação do saque-aniversário, que traz o risco de ele não poder sacar o dinheiro quando for demitido. A área econômica não vê o saque-aniversário em si como um problema. Dados de dezembro apontam que, dos 38,5 milhões de trabalhadores que tinham aderido ao saque-aniversário, cerca de 24 milhões tinham obtido empréstimos nos bancos com a antecipação do saque-aniversário. Após a divulgação da reportagem, integrantes do mercado financeira manifestaram preocupação com o volume de dinheiro que poderá ser injetado na economia com a liberação do FGTS num momento em que o Banco Central trabalha para esfriar a atividade econômica para controlar a inflação. Números que circularam na tarde desta segunda-feira nas mesas de operação do mercado apontavam um potencial de R$ 20 bilhões. Para os bancos, a liberação do FGTS é uma decisão de política pública, que não afeta as suas operações de crédito com a antecipação do saque-aniversário. Isso porque o dinheiro do FGTS dado em consignação para a antecipação do saque-aniversário permanecerá bloqueado. O setor da construção civil mostrou preocupação com a medida. Os recursos do FGTS são utilizados para o financiamento de obras de infraestrutura, como habitação, e também podem ser sacados pelo trabalhador para a compra da casa própria. "Gostaríamos mesmo que o FGTS voltasse a ser o que era antes. Quando o trabalhador for demitido ele pode sacar, quando ele pedir demissão ele não saca e os recursos ali depositados podem ser usados para financiar a casa própria desse mesmo trabalhador. Não é dinheiro que é gasto. Ele gera emprego e renda", afirmou o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Renato Correia. O fim do saque-aniversário é uma bandeira antiga do ministro Luiz Marinho (Trabalho). Em julho de 2024, ele disse que mais de 8 milhões de trabalhadores que optaram pela modalidade estavam então com seu saldo retido, o que definiu como "excrescência". Além de rever o acesso à rescisão, Marinho queria também acabar com a modalidade de empréstimo que usa como garantia os recursos do fundo. A ideia seria substituir pelo já anunciado crédito consignado privado pelo e social, mas o fim desse tipo de empréstimo esbarrou na resistência do setor bancário e da própria Fazenda, diante do temor de impacto no mercado de crédito. O governo discute com os bancos uma redução gradual do número de parcelas futuras do saque-aniversário que o trabalhador pode empenhar como garantia para o empréstimo. Hoje, a média é de nove anos, mas há casos de bancos oferecendo 20 anos. A proposta em discussão é chegar a um limite de cinco anos. Desde a implantação da antecipação do saque-aniversário, do FGTS, foram liberados R$ 190 bilhões. O plano do governo é começar, até 15 de março, a operação do consignado pelo e Social. É nesse sistema que as empresas registram as informações trabalhistas e previdenciárias dos seus empregados, como as contribuições previdenciárias, folha de pagamento e informações sobre o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). "A medida vem para corrigir uma distorção criada pelo governo Bolsonaro. O dinheiro do trabalhador foi travado no momento em que ele mais precisava. A decisão é um anseio de muitos brasileiros que ao aderirem o saque-aniversário não se deram conta das letrinhas de rodapé criadas pelo Paulo Guedes", afirma Antônio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros). "[A trava do saque-aniversário] é uma injustiça. A maioria das pessoas nem sabia que existia essa regra. E essas pessoas precisam dos recursos para tocar a vida, pagar as contas. E a medida impulsiona bastante a economia, gera emprego", completa Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Leia Também: Anvisa suspende venda de sete marcas de café por substâncias irregulares.(Fonte Economia ao Minuto Notícias)

 

câmara dos deputados Projeto estabelece prazo de 90 dias para que armas das forças de segurança apreendidas sejam periciadas.

 

Objetivo é devolver armamentos o mais rapidamente possível aos órgãos de segurança.

O Projeto de Lei 4194/24 altera o Estatuto do Desarmamento para estabelecer prazo máximo de 90 dias para a perícia em armas de fogo apreendidas e pertencentes às forças de segurança pública. O objetivo é devolver essas armas aos órgãos de origem, a fim de não prejudicar o trabalho dos profissionais de segurança pública. Na impossibilidade de elaborar o laudo pericial, a proposta, do deputado Pedro Aihara (PRD-MG), prevê a elaboração de um relatório preliminar, com as fotografias e os dados necessários, para que as armas de fogo sejam imediatamente restituídas, sem prejuízo das investigações. O projeto está em análise na Câmara dos Deputados. “A restituição rápida de armas de fogo às forças de segurança é essencial para evitar dificuldades operacionais decorrentes da falta de armamento adequado e para assegurar a continuidade eficiente das atividades de segurança da população”, defende Aihara. Ele acrescenta que o estabelecimento de um prazo evita o desgaste de bens de alto valor econômico e estratégico. “Evita ainda que as armas fiquem retidas por períodos prolongados em depósitos judiciais, onde podem ser alvo de furto, extravio ou deterioração”, ressalta. Atualmente, o Estatuto do Desarmamento prevê que o juiz competente encaminhe ao Comando do Exército as armas de fogo apreendidas, após a perícia, para destruição ou doação. A lei estabelece prazo de 48 horas para esse encaminhamento, mas não prevê prazo para a perícia. Próximos passos O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Noéli Nobre Edição - Marcia Becker Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI 4046/24

 


Projeto permite punir membros de tribunal de contas por crime de responsabilidade.

O Projeto de Lei 4046/24, do deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), estabelece a possibilidade de punir os membros do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais de contas de estados e municípios por crimes de responsabilidade . A condenação poderá ser a prisão, além da inabilitação para qualquer função pública por cinco anos e da ação penal. Atualmente, a lei tipifica apenas os crimes de responsabilidade dos presidentes e substitutos dos tribunais de contas, e exclusivamente no que diz respeito aos crimes contra a lei orçamentária. O projeto tramita na Câmara dos Deputados e modifica a lei que trata dos crimes de responsabilidade (Lei 1.079/50). Entre os crimes de responsabilidade que poderiam ser cometidos por membros dos tribunais de conta, previstos na lei, estão usar de violência contra funcionário público para coagi-lo a agir ilegalmente ou tentar suborná-lo para isso e agir de modo incompatível com a dignidade e honra do cargo. Motta afirma que não há um órgão nacional de controle ou fiscalização dos tribunais de contas, como ocorre com os conselhos nacionais de Justiça e do Ministério Público. "O objetivo do projeto é suprir a lacuna legislativa a respeito da denúncia, processo e julgamento dos membros dos tribunais de contas por crimes de responsabilidade”, diz o deputado. Denunciantes Pela proposta, qualquer partido com representação no Congresso Nacional poderá denunciar um membro do TCU por crime de responsabilidade. A mesma lógica se aplica a partido com representação nas assembleias legislativas e câmaras municipais para os tribunais de contas de estados e municípios. O processo e o julgamento dos membros do TCU serão feitos pelo Supremo Tribunal Federal, enquanto a análise dos indiciados de estados e municípios será do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os órgãos julgadores poderão suspender o denunciado de suas funções no curso do processo. Próximos passos A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Tiago Miranda Edição - Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto deixa de considerar crime invadir propriedade privada para salvar animal em perigo.

 

Proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei 4178/24 deixa de considerar crime entrar em propriedade privada para resgatar animal com lesão grave ou risco de morte. A Câmara dos Deputados analisa a proposta, que altera o Código Penal. Pelo texto, invadir uma propriedade privada para resgatar animal em perigo deixará de configurar crime de violação de domicílio se:

  • o perigo não puder ser evitado por outro meio;
  • o salvamento for realizado sem excesso; e
  • o agente alertar, em tempo hábil, as autoridades competentes sobre a situação.

Autor do projeto, o deputado Delegado Bruno Lima (PP-SP) afirma que o objetivo é impedir que se puna criminalmente quem, em estado de necessidade, age para salvar animais em perigo iminente. “Casos de animais mantidos em condições precárias ou perigosas em propriedades privadas não são raros, e muitas vezes a única forma de salvamento é por meio da entrada imediata no local, algo que, sem o amparo legal proposto, sujeitaria o agente a sanções por invasão de domicílio ou outros crimes contra o patrimônio”, sustenta o autor. Próximas etapas A proposta será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI 4110/24

 


Projeto permite a técnicos agrícolas e industriais emitirem documento para registro de imóvel.

O Projeto de Lei 4110/24, do deputado Juarez Costa (MDB-MT), amplia para técnicos agrícolas e industriais a possibilidade de apresentar documento de responsabilidade técnica para subsidiar registro público de imóveis. A Lei 6.015/73, que trata dos registros públicos, exige a apresentação de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para ações como parcelamento de imóveis rurais e reconhecimento de usucapião. Esse documento é emitido apenas por profissionais de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia. Com a mudança da proposta, também os técnicos industriais e agrícolas poderão apresentar o Termo de Responsabilidade Técnica (TRT) para subsidiar as ações. Segundo Costa, as normas municipais sobre edificações e a lei não contemplam o uso do TRT, porque são anteriores à lei 13.639/18, que determinou a criação de conselhos federais dos Técnicos Industriais e dos Técnicos Agrícolas, além dos conselhos regionais. “Naquele contexto as leis referiam-se ao documento existente à época, que certificava a responsabilidade técnica de profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia”, disse. Próximos passos à proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Reportagem - Tiago Miranda Edição - Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Proposta permite cassar candidato por santinho jogado no dia da eleição.

 

A conduta poderá ser passível de multa de R$ 10 mil a R$ 100 mil, proporcional à quantidade de material descartado.

O Projeto de Lei 4027/24, do deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), propõe penalizar candidatos que, no dia das eleições, descartarem materiais gráficos eleitorais, como santinhos e panfletos, em áreas urbanas, visando coibir a poluição urbana e promover um processo eleitoral mais limpo e justo. Pela proposta, o candidato poderá ter seu registo cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral competente, caso fique comprovada sua responsabilidade direta ou indireta. A conduta também é passível de multa de R$ 10 mil a R$ 100 mil, proporcional à quantidade de material descartado. Em caso de reincidência, o partido poderá ser multado em até R$ 200 mil. O texto tramita na Câmara dos Deputados. A fiscalização e aplicação das penas serão feitas pelo Tribunal Regional Eleitoral local. O texto proíbe o descarte de material gráfico em área a até 200 metros de zonas eleitorais, locais de votação, postos de coleta de lixo público ou de descarte de material reciclável. Segundo Mandel, o "derrame de santinhos" em vias públicas, principalmente nas proximidades das zonas eleitorais, é uma conduta comum que polui as cidades e afeta negativamente a experiência dos eleitores, potencialmente influenciando votos de última hora. “A falta de punição adequada permite que esses atos se perpetuem, tornando as campanhas mais desiguais e impactando a confiança do eleitorado no processo democrático”, afirma. Em 2024, foram registrados 315 casos de crimes eleitorais relacionados ao descarte irregular de material gráfico, de acordo com a Polícia Federal. Atualmente, a Lei das Eleições (Lei 9.504/97) estabelece que a distribuição de material de propaganda no dia da eleição constitui crime eleitoral, punível com detenção de 6 meses a 1 ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa. Além disso, a lei proíbe a veiculação de propaganda de qualquer natureza em bens públicos ou de uso comum, incluindo postes de iluminação, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. Próximos passos A proposta será analisada, em regime prioritário, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Reportagem - Tiago Miranda Edição - Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Vítimas de roubos violentos em SP restringem rotina e até mudam de país.

 

Dados oficiais do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) mostram que houve aumento de roubos ao longo de 2024 em 16 distritos, a maioria na zona oeste da cidade. A redução no geral foi de 13,6%, com 115.172 roubos na capital no passado, contra 133.324 contados em 2023.

FOLHAPRESS) - Casal de moradores do bairro Vila Nova Conceição, na zona oeste de São Paulo, voltava a pé de um jantar a quatro quadras de distância de casa quando foi interpelado por dois assaltantes em uma motocicleta, exigindo seus celulares. As vítimas lembram que era uma noite quente de agosto passado, e ainda havia bastante movimento na rua, quando foram alvos de quatro tiros em uma ação que durou 32 segundos. O marido foi atingido no peito, e a mulher, na perna. Os disparos só não foram fatais porque os dois conseguiram correr para uma praça e se esconder entre arbustos. A bala ficou a 0,6 centímetros do coração dele. Os bandidos foram embora sem levar nada. O casal, que pediu para não ser identificado, relembrou o trauma a caminho do aeroporto, na última quinta-feira (20). Estão de mudança para a Europa, plano que já estava no radar da família, mas foi acelerado diante do medo rotineiro que se traduziu em saídas esporádicas de casa e instalação de sensor de movimento nas portas e janelas. Eles também contam que se desfizeram do carro por "chamar atenção" de bandidos. Restrições na rotina e mudanças drásticas de vida são relatos comuns de vítimas de assaltos violentos, em que há agressão e disparos de arma de fogo. Em caso recente em São Paulo, o ciclista Vitor Medrado não sobreviveu aos tiros à queima-roupa em frente ao Parque do Povo. Na semana passada, uma médica levou chutes e mordidas de um ladrão que levou sua aliança enquanto ela caminhava pelo bairro onde mora. Dados oficiais do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) mostram que houve aumento de roubos ao longo de 2024 em 16 distritos, a maioria na zona oeste da cidade. A redução no geral foi de 13,6%, com 115.172 roubos na capital no passado, contra 133.324 contados em 2023. Frequentadora da ciclovia do Rio Pinheiros, a gestora de negócios Tatiane Queiroz, 41, não conseguiu retomar a rotina de treinos desde que foi assaltada enquanto pedalava, há pouco mais de três meses. Ela conta que o ladrão, que vinha a pé na direção contrária, pulou em cima dela e a derrubou da bicicleta, enquanto gritava "perdeu, perdeu". O tombo a deixou com hematomas no corpo e receio de ser atacada novamente. A bicicleta nova, presente do marido após o roubo, continua parada no bicicletário do prédio. "Não consegui voltar, nunca mais pedalei", diz. "Perdi a atividade física que eu mais gostava." Nos casos do casal baleado e da ciclista, os bandidos foram presos. Mesmo assim, a sensação de insegurança permanece. "Quando eu vejo alguém na rua com as mesmas características dele, eu fico gelada na hora, me dá um aperto no peito", diz Tatiane. Evitar situações e locais que remetam ao episódio de violência é uma forma recorrente e quase instintiva de se proteger, mas também representa um indício do desamparo a que a maioria das vítimas de violência é submetida, segundo a promotora Celeste Leite dos Santos, presidente do Instituto Pró-Vítima. "Essa pessoa passa a ter um problema de confiança na sociedade, em si mesma e no próximo", diz. "Estamos criando a sociedade do risco, do medo e da insegurança, quando se passa a não acreditar que o estado tem capacidade de nos prover." Autora do Estatuto da Vítima, em tramitação no Congresso, a promotora avalia que a falta de assistência institucional faz com que essas pessoas sejam vistas pelas autoridades como meras provas processuais em uma investigação criminal. Isso quando a atitude de quem sofreu a violência não se torna alvo de questionamentos em juízo. "Existe um movimento de analisar se a vítima é inocente, ou provocadora, ou ainda alguém que não se protegeu devidamente", diz a promotora. "Admitindo que vivemos em uma sociedade de risco, o estado deixa de ter a obrigação de fornecer essa segurança se a vítima se expôs ao risco desnecessariamente." Assim como o casal da Vila Nova Conceição e a frequentadora da ciclovia, o autônomo Franklin Bruno Sousa, 28, lembra que demorou mais de um mês para sair de casa sem medo após ser espancado por quatro bandidos que levaram seu celular no largo do Arouche, no centro da capital, no ano passado. Ele conta que voltava de um bar e parou em uma barraca de lanches a poucos metros de casa quando foi atacado. "Tentei correr, mas não deu certo. Me bateram muito no rosto e na cabeça, a cada soco eu apagava. Fiquei todo desfigurado", diz. "Eu moro no centro há 20 anos, esse era o caminho para a minha escola e até hoje sinto medo quando passo por lá." O autônomo diz que não procurou ajuda profissional, apenas registrou um boletim de ocorrência e não teve mais resposta da polícia, assim como ocorre com a maioria das vítimas, segundo a psicóloga Maria Luiza Bullentini Facury. "O atendimento rápido é importante, senão pode entrar num estado de depressão e desenvolver transtorno de ansiedade generalizada em que qualquer pessoa que se aproxime pode ser vista como agressor, além de criar fobias, o que repercute na qualidade de vida." Além de encarar a rotina apesar do trauma, a falta de assistência faz com que a vítima tenha medo de reconhecer o acusado ou comparecer às audiências e, consequentemente, o réu é absolvido. Isso explica a alta impunidade de roubos cometidos com violência. "Existe a interpretação jurisprudencial de que o trabalho da polícia, isoladamente, não é prova. Tem que repetir tudo em juízo, ou seja, isso é uma revitalização, uma violência estatal", diz a promotora Celeste ao citar trecho do estatuto que altera essa dinâmica. Por enquanto, um dos únicos serviços públicos que oferece ajuda nesses casos é o Cravi (Centro de Referência de Apoio à Vítima), que reúne equipe de psicólogos e assistentes sociais especializados em violência, com sede na Barra Funda. Procurada, a secretaria da Segurança Pública do estado informou que, em 2024, prendeu 72.561 infratores e que 5.911 armas foram retiradas de circulação na capital e região metropolitana. O autor do ataque à médica foi preso e a polícia segue na busca pelo comparsa, segundo a pasta. Leia Também: Jovem é morta a facadas dentro de apartamento em SP; namorado é suspeito.(Fonte Justiça ao Minuto Notícias)

 

Condenado, Eduardo Costa acata decisão judicial e fará serviço comunitário

  LONDRINA, PR (UOL/FOLHAPRESS) - Eduardo Costa, 46, acatou sua condenação à prestação de serviço comunitário, em processo movido contra ele...