Allen Weisselberg pegará cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade
condicional e pagará de quase US$ 2 milhões.
Allen Weisselberg, ex-diretor
financeiro das Organizações Trump, se declarou nesta quinta-feira (18) culpado
por ter conspirado durante anos com a empresa em um esquema de fraude.Weisselberg,
que trabalhou durante décadas para os negócios do ex-presidente americano e é
considerado um de seus mais leais escudeiros, chegou a um acordo com a
procuradoria e será condenado a cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade
condicional, e ao pagamento de quase US$ 2 milhões aos cofres públicos. Além
disso, o executivo se compromete a depor se for solicitado a fazê-lo durante o
julgamento de fraude fiscal enfrentado pela empresa de Trump que terá início em
24 de outubro, embora tenha resistido a cooperar com os promotores em outras
investigações sobre a companhia."Hoje, Allen Weisselberg admitiu em
tribunal que usou sua posição na Trump Organization para fraudar os
contribuintes e enriquecer", disse o procurador do Distrito de Manhattan,
Alvin Bragg, em comunicado, observando que a confissão de culpa "implica
diretamente a Trump Organization em uma ampla gama de atividades
criminosas".Bragg disse que o depoimento do ex-diretor financeiro será
"inestimável" durante o julgamento contra a empresa e deixou claro
que as investigações sobre a Trump Organization e o próprio ex-presidente
continuam. Weisselberg se declarou culpado das 15 acusações contra ele, que
incluem crimes de fraude fiscal, conspiração e documentação falsa.A empresa de
Trump e o executivo foram acusados no verão passado de operar um esquema de
evasão fiscal por mais de 15 anos, no qual supostamente pagavam aos executivos
"por debaixo da mesa", dando a eles uma parte significativa de suas
remunerações para que os pagamentos de impostos pudessem ser reduzidos.A Trump
Organization, como reconheceu o ex-diretor financeiro, pagou a esses indivíduos
salários mais baixos - reduzindo assim seus impostos sobre a folha de pagamento
- ao mesmo tempo em que lhes ofereceu uma compensação paralela que não foi
devidamente comunicada às autoridades.Entre outras coisas, Weisselberg e outros
executivos supostamente obtiveram moradia, mensalidades de escolas públicas e
pagamentos em dinheiro para cobrir todos os tipos de despesas pessoais.O ex-CFO
admitiu nesta quinta-feira que embolsou mais de US$ 1,7 milhão pelos quais não
pagou impostos, como alegaram os promotores.O caso é o resultado das longas
investigações às quais a empresa de Trump foi submetida nos últimos anos, mas o
ex-presidente, que tem inúmeras frentes jurídicas abertas tanto para seus
negócios quanto para suas ações durante e após seu tempo na Casa Branca, não é
acusado.Em Nova York, Trump encara uma investigação sobre as práticas
comerciais de sua empresa, pela qual teve de comparecer neste mês perante a
Procuradoria-Geral do Estado, mas se recusou a responder às perguntas.( Fonte R
7 Noticias Internacional)
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