Em pesquisa do setor, 98% das instituições relataram insuficiência de produtos, o que deve afetar principalmente as crianças.
Pelo menos 1.123 instituições farmacêuticas em São Paulo sofrem com a falta de medicamentos, revelou um levantamento do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo). A taxa corresponde a 98,52% das 1.152 respostas válidas da pesquisa, realizada com um questionário de 20 perguntas entre 19 e 30 de maio deste ano. A maioria dos estabelecimentos que relatam a carência é do setor privado. Já 10,24% são do setor público (administração direta) e o restante se divide em setor público (parceria privada e terceirizações) e estabelecimentos filantrópicos, beneficentes, mistos e autarquias. Do total, 93,49% dos participantes relataram sofrer com a falta de antimicrobianos (os mais citados são amoxicilina e azitromicina); 76,56%, com a falta de medicamentos mucolíticos (acetilcisteína e ambroxol); 68,66%, com a falta de medicamentos anti-histamínicos (dexclorfeniramina e loratadina); 60,59%, com a falta de medicamentos analgésicos (dipirona, ibuprofeno e paracetamol); e 37,15% relataram a falta de outras classes.“Os relatos mostraram que os medicamentos em falta são principalmente em suas formulações líquidas, o que prejudica, em especial, a população pediátrica, já que a maioria dos medicamentos para esse público é na forma líquida por serem mais fáceis de administrar”, afirmou o presidente do CRF-SP, Marcelo Polacow. Ainda de acordo com o CRF, os farmacêuticos entrevistados apontaram como motivos da falta de determinados medicamentos a escassez de mercado, alta demanda não esperada, falha do fornecedor e preço alto impraticável. A guerra na Ucrânia e o lockdown na China também foram citados como causadores de problemas logísticos para a distribuição de insumos e medicamentos. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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