Iraque faz exumação em vala comum
para identificar vítimas do Estado Islâmico.
Vala comum guarda os restos mortais
de pelo menos 123 prisioneiros vítimas do massacre de Badush, de 2014.
As
autoridades do Iraque abriram
uma vala comum em Nínive, no norte do país, para identificar vítimas do EI
(Estado Islâmico). O local guarda os restos mortais de pelo menos 123 pessoas
no antigo reduto do grupo terrorista. Conforme a agência France24,
as vítimas teriam sido mortas durante o massacre da prisão de Badush, pouco
depois de o EI tomar o controle de um terço do Iraque em 2014. O ataque à
prisão libertou presos muçulmanos sunitas. Os extremistas forçaram outros 583
prisioneiros – em especial xiitas – a entrar em caminhões até uma ravina para
serem mortos. Os detentos eram civis presos pelas forças dos EUA ainda em 2005. Dezenas de famílias de
vítimas deram amostras de sangue nas últimas semanas. Analistas compararão o
material com o DNA dos restos mortais da vala comum de Nínive. As forças do
Iraque descobriram o local em março de 2017, pouco depois de reassumirem o
controle da área. Estima-se que o EI tenha deixado outras 200 valas comuns com
até 12 mil vítimas da violência na
região. Identificando
os mortos Bagdá iniciou uma campanha para
identificar os restos mortais da brutalidade desde a execução do ditador Saddam Hussein.
A tarefa é árdua, registrou a agência Middle East Eye,
uma vez que os corpos foram queimados ou expostos à deterioração natural. O
calor nas valas é insuportável, relatou Saleh Ahmed, membro da comissão
governamental para identificar os mortos de Badush. “Alguns restos estão
emaranhados, há cobras e escorpiões por toda parte”, disse. Em fevereiro,
agentes devolveram cadáveres em decomposição de 104 yazidis assassinados por
militantes do EI em agosto de 2014 à aldeia de Kojo, no distrito de Sinjar. O
grupo terrorista tem a etnia como alvo frequente..(
Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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