Fernando Azevedo e Silva pede demissão do Ministério da Defesa.
É a segunda
baixa desta segunda-feira (29) do governo de Jair Bolsonaro. Mais cedo, Ernesto
Araújo também anunciou saída.
O ministro
da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, pediu
demissão do cargo em nota divulgada nesta segunda-feira (29). "Saio na
certeza da missão cumprida", afirmou. "Agradeço ao presidente
da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos,
a oportunidade de ter servido ao país, como Ministro de Estado da Defesa. Nesse
período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado", disse
Silva. "O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram
esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.
Saio na certeza da missão cumprida", acrescentou. A saída de
Azevedo e Silva é a segunda baixa do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) apenas nesta segunda-feira. Mais cedo, Ernesto
Araújo pediu demissão do comando do Ministério das Relações Exteriores.
Integrante da chamada ala ideológica do governo, o chanceler estava no cargo
desde o início da atual gestão, mas não resistiu à pressão, inclusive do
Centrão, que apoia o Palácio do Planalto, em razão da política diplomática
durante a pandemia de covid-19.
Azevedo e Silva, por sua vez, foi nomeado para o cargo de ministro da Defesa
também no início da gestão de Bolsonaro. Foi chefe do Estado Maior do Exército
e comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva. Na carta
divulgada nesta segunda, o agora ex-ministro não justificou o pedido de
demissão. Auxiliares diretos de Azevedo foram pegos de surpresa com a notícia e
não sabem se o general irá para o Itamaraty, posto aberto com a saída de
Araújo. "Estava numa reunião fora do ministério quando recebi a nota da
demissão. Cheguei a ligar lá para saber se era fake", afirmou um auxiliar.(
Fonte R 7 Noticias)
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