'É a maior tragédia dos últimos anos
em Porto Alegre', diz Defesa Civil
Rompimento de dique provocou alagamento no Sarandi, na Zona Norte.
Secretário Ernesto Teixeira orienta moradores a abandonarem casas.
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O rompimento de cerca de seis metros no dique de contenção que represa as águas do Rio Gravataí, que provocou o alagamento das vilas Asa Branca, Brasília e Elisabete, no Bairro Sarandi, na Zona Norte de Porto Alegre, é a maior tragédia dos últimos anos em Porto Alegre, segundo Ernesto Teixeira, secretário do Gabinete de Defesa Civil da capital. A água continua subindo. Até o momento não há feridos, mas cerca de 500 casas foram atingidas e os moradores tiveram que procurar abrigo.
"O que causou isso ainda não se sabe. Pode ter sido acidental ou provocado por ação humana. Não tem como precisar. Mas isso inundou todo o Bairro Sarandi. É a maior tragédia dos últimos anos na capital", disse à Rádio Gaúcha o secretário da Defesa Civil.
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Até o meio da manhã, os moradores atingidos pela cheia estavam sendo encaminhados para a Igreja Santa Catarina. Como a enchente está chegando ao local, os desabrigados estão sendo levados agora para a Escola Liberato Salzano, também no Sarandi. A orientação da Defesa Civil aos moradores do bairro é para juntar o que puder e abandonar as casas.
"Se a água estiver chegando ao pátio, é bom empilhar os objetos mais valiosos e sair. A SMOV está com DMAE e o DEP tentando arrumar o rombo no dique", disse o chefe da Defesa Civil.
Um novo boletim da Defesa Civil será divulgado ao meio-dia deste sábado. Caminhões da prefeitura chegam ao local com pedras grandes. As pedras são colocadas onde houve o rompimento para tentar diminuir o fluxo da água.
As doações estão sendo recebidas na Escola Municipal Liberato Vieira da Cunha e nos postos do Mercado Público e da Fasc, na Avenida Ipiranga, 310. Voluntários da área da saúde podem se apresentar na Escola Municipal Liberato Vieira da Cunha, na Rua Xavier de Carvalho, nº 274, Bairro Sarandi.
As causas do acidente estão sendo apuradas. O trecho fissurado passa por reconstrução com areia e brita. Como medida de segurança, a CEEE interrompeu a transmissão de energia elétrica na região durante a noite e o início da manhã, mas o fornecimento foi normalizado. Não há registro de feridos.(fonte G1)
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