Presidentes da Assembleia e da Câmara defendem adiamento de eleições
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás deputado Lissauer Vieira (PSB), defendeu a utilização do fundo eleitoral no combate à pandemia do novo coronavírus e a realização de eleições unificadas em 2022. O parlamentar, também, ressaltou a importância da união de todos os Poderes para o enfrentamento à crise, tanto na esfera estadual quanto no âmbito federal. Segundo ele, o momento não é de “brigas partidárias, mas de unidade e parcerias”. Igual sentimento, também, demonstrou o Presidente da Câmara Municipal de Anápolis, vereador Leandro Ribeiro (PP), em entrevista à Rádio Imprensa 104,9 FM no início da semana. Ele alegou, entretanto, que se trata de uma opinião pessoal, por entender a gravidade do momento vivido no Brasil. Lissauer Vieira, também, defendeu a utilização dos R$ 2 bilhões reservados para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, nas ações de combate ao coronavírus e mudanças no calendário eleitoral deste ano. Para ele, uma das medidas diante da possiblidade de inviabilização do pleito eleitoral de outubro seria a prorrogação dos mandatos atuais por mais dois anos e a realização de eleições unificadas em 2022. “Acho que os valores do fundo eleitoral já deveriam estar 100% aplicados nas medidas de enfretamento do vírus em nosso País. Também vejo que não temos condições e nem clima para falarmos sobre eleições neste momento, mas sou a favor da prorrogação de todos os mandatos até o ano de 2022”.O presidente da Assembleia Legislativa falou sobre as ações desenvolvidas pela Casa para contribuir no combate à Covid-19. Além dos R$ 10 milhões repassados ao Poder Executivo, outras medidas serão adotadas pelo Parlamento com o objectivo de prestar auxílio económico ao Estado: Entre essas medidas, aponta a renegociação dos contratos com prestadores de serviços e fornecedores. A intenção é reduzir em 20% os valores repassados pela Casa sem que haja redução na entrega por parte das empresas.“É momento de crise, o Estado prevê uma queda na arrecadação de 50% nos próximos dois meses e nós vamos ter que cortar na própria carne. Com relação ao salário dos servidores ainda estamos estudando. Quanto aos contratos, já determinei o corte de 20% no convénio de todas as empresas que prestam serviços para a Alego. Vamos fazer os ajustes necessários para garantir que a economia de Goiás seja recuperada o quanto antes”, frisou.O Presidente da ALEGO disse entender que as medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado, logo no início da crise, foram extremamente importantes, mas, que é preciso retomar, aos poucos, as natividades económicas de Goiás.( Fonte Jornal Contexto)