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sábado, 15 de outubro de 2016

NOTICIAS GERAL-POLITICA

Sem consenso sobre Lula, PT busca sucessor do presidente Rui Falcão

Legenda escolherá novo presidente no primeiro semestre do ano que vem.
Atual presidente do partido, Rui Falcão defende que Lula assuma função.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa com o dedo em riste no Rio de Janeiro durante o segundo congresso da IndustriALL Global Union, instituição que representa trabalhadores dos setores de mineração, energia e manufatura em 140 países (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP)

Com a decisão de antecipar as eleições internas, o PT passou a buscar um substituto para o atual presidente, Rui Falcão, e, conforme relatos de dirigentes de quatro correntes internas do partido ouvidos pelo G1, ainda não há consenso sobre se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria assumir a função.
No último dia 5, após reunião da Comissão Executiva Nacional, Falcão disse a jornalistas que, em setembro, o partido decidiu antecipar do segundo para o primeiro semestre do ano que vem a escolha da nova direção.

Um grupo contrário à presidência de Rui Falcão chegou a marcar, para a noite desta segunda-feira (17), um ato na sede do PT em Brasília para pedir a troca no comando do partido.
Falcão, diz sua assessoria, defende que Lula assuma o comando do PT por considerar que o ex-presidente é uma "unanimidade" na sigla.

Segundo apurou o G1, o atual presidente tem tentado convencer Lula a se tornar presidente do partido, mas o ex-presidente teria mostrado resistência à ideia.
Atualmente, Lula é réu em três processos na Justiça – no Distrito Federal e no Paraná – e é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal. O petista é acusado, por exemplo, de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato e de ter envolvimento em fraudes em contratos do BNDES para execução de obras em Angola. O ex-presidente nega todas as acusações.

Avaliações
Um dos cinco vice-presidentes do PT, o deputado Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem ao Partido, por exemplo, avalia que as investigações sobre Lula não são um "impeditivo" para que o ex-presidente assuma o comando do PT.
Ao G1, ele disse, porém, acreditar que a legenda precisa passar por um processo de "refundação", envolvendo a troca no comando da cúpula e a "atualização da agenda".
"Eu acho que esses aspectos [processos] não são impeditivos. Ele [Lula] tem toda condição de assumir o PT, mas, talvez, seja melhor para o próprio Lula ficar solto para desempenhar suas tarefas políticas. Esse negócio das acusações contra ele são, na verdade, uma narrativa política e, por isso, acho que não são impeditivas. Mas é preciso buscar um nome que renove e unifique o partido", afirmou o deputado.
Na mesma linha, o deputado José Guimarães (CE), também vice-presidente do PT, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), afirma que a legenda precisa passar por uma "renovação geral, ampla e irrestrita" porque, em sua avaliação, o partido "envelheceu".
Embora ele diga que Lula tenha "todas as condições" para assumir o posto de presidente do PT a partir de 2017, acrescenta que há outros nomes para a função, como o do ex-ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia Jaques Wagner.
"Se o Lula quiser [assumir como presidente do PT], ele tem todas as condições, mas acho que há outros nomes. Claro que, se ele desejar, se ele avaliar que vai ser bom para o partido, tudo bem, não tenho objeção nenhuma. Mas há outros nomes e o Lula será sempre o Lula. Mas eu prefiro a renovação. Que tal apostarmos em outros nomes? O Jaques Wagner está aí, por exemplo", declarou Guimarães ao G1.

'Melhor presidente da história'
Ligado à corrente Democracia Socialista, o atual líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), avalia que o ex-presidente Lula tem "totais condições" de assumir oficialmente o comando do partido por ter sido "o melhor presidente da história" do país.
O parlamentar baiano, entretanto, diz que o "tema central" do partido deve ser a "renovação" em 2017 porque, além da escolha do novo presidente, a legenda precisa identificar os desafios que o novo presidente terá nos próximos anos.
"Ele [Lula] pode assumir todos os cargos em que isso for possível, ele foi o melhor presidente da história. Mas o tema central é: quais são as tarefas do momento? O PT precisa ver é isso. O PT precisa viver um momento de atualizar seu programa, atualizar sua agenda para o país, se renovar", disse o líder.

Discurso 'raso'
Ex-presidente da Câmara e integrante da corrente Movimento PT, o deputado Arlindo Chinaglia (SP) avaliou, sem citar nomes, que o discurso sobre uma possível renovação do partido é "raso" porque, diz, "os problemas do PT não vão se resolver só com a mudança de direção."
Ao G1, Chinaglia acrescentou ainda ter "seriíssimas dúvidas" sobre a tese de renovação, porque, "para assumir esse discurso, o PT precisa, antes, olhar para si e dizer que os velhos quadros não servem mais".
"Eu não estou defendendo o nome dele [Lula] ao dizer isso, mas a pergunta que o PT deve se fazer é: 'Se o Lula assumir, qual o peso que ele dará ao PT?'. Quando alguém fala que o Lula, se quiser, pode assumir, mas não deve, está querendo encontrar uma forma de dar um tapa e esconder a mão. Parece um debate que ainda está verde", concluiu.(fonte G1)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

NOTICIAS GERAL-SAÚDE BRASILIA

Profissionais de saúde do DF vão fazer 30% da jornada em emergências

Com medida, governo busca desafogar emergências de centros de saúde.
Segundo a Secretaria de Saúde, faltam 370 médicos em UPAs e UTIs.

O governo do Distrito Federal determinou que os profissionais de saúde deverão passar 30% da jornada de trabalho em emergências para suprir a falta de servidores nessas áreas. A partir de novembro, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de postos de saúde devem reforçar as escalas nos hospitais da rede pública. Apenas os profissionais da Saúde da Família não devem passar pelo remanejamento.
Os profissionais que trabalham em jornada de 40 horas semanais terão que cumprir 12 horas nos pronto-socorros, de preferência das regiões administrativas onde eles já trabalham. Quem cumpre 20 horas semanais passará a cumprir 6 horas nos hospitais. Segundo a Secretaria de Saúde, faltam 370 médicos no atendimento nas UPAs e nas UTIs dos hospitais públicos. O número pode ser maior, uma vez que o governo ainda realiza um levantamento preciso.
Nesta quarta-feira, 67 leitos de UTI estão fechados por falta de profissionais para atender os pacientes. Na UPA de Ceilândia, nesta terça-feira, havia somente um médico e apenas eram atendidos pacientes que chegassem de ambulância ou com risco de morte.
O aposentado Elias Costa de Almenida passou a terça-feira no Hospital Regional de Taguatinga à espera de atendimento. “Eu cheguei à 10h40 e fui atendido no final da tarde porque meu filho entrou e brigou. Estou esperando pela internação, mas a informação que tenho é de que não tem aparelho para fazer minha cirurgia. Tem gente esperando há 62 dias, eu vou ficar aí dentro para pegar uma infecção.”
Em agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal suspendeu o atendimento de emergênciaa crianças no Hospital Regional do Gama por falta de pediatras. Durante a suspensão, o atendimento foi "absorvido" pelo Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, a 33 km de distância. A Secretaria de Saúde também orienta que os pais levem as crianças aos centros de saúde de Santa Maria e do Gama onde, segundo a pasta, há "alta cobertura do Saúde da Família".
Entre 150 e 200 crianças são atendidas na emergência pediátrica do Gama diariamente. Dados da secretaria indicam que 75% desses casos não são graves e, por isso, poderiam ser levados à atenção primária – UPAs ou postos de saúde.(fonte G1)

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

NOTICIAS GERAL-CASSAÇÃO DE EDUARDO CUNHA

Câmara deve votar cassação de Eduardo Cunha nesta segunda-feira

Processo disciplinar começou a tramitar no Conselho de Ética há dez meses.
Ex-presidente da Casa é acusado de mentir sobre contas secretas no exterior.

Dez meses após o processo começar a tramitar no Conselho de Ética, a Câmara dos Deputados tem sessão marcada nesta segunda-feira (12) para que o plenário decida sobre a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão está prevista para ter início às 19h.
Cunha já informou que pretende comparecer pessoalmente à sessão para fazer a sua defesa ao lado do seu advogado, Marcelo Nobre. Alvo da Operação Lava Jato, o peemedebista é acusado de manter contas bancárias secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas emdepoimento à CPI da Petrobras no ano passado.

O deputado sempre negou ser o titular de conta fora do país, mas diz apenas ser o beneficiário de recursos geridos por trustes (empresas que administram fundos e bens).

processo no Conselho de Ética foi instaurado em novembro do ano passado a partir de uma representação do PSOL e da Rede. Em razão de sucessivas manobras levadas a cabo por um grupo fiel de aliados, Cunha conseguiu estender o andamento do processo.

Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em uma decisão inédita, afastá-lo da presidência da Câmara e também suspender o seu mandato parlamentar por entender que ele estaria usando o cargo para interferir nas investigações contra ele. Cada vez mais isolado politicamente, Cunha acabou renunciando ao cargo de presidente em julho.

Para a sessão desta segunda-feira, até mesmo parlamentares próximos ao peemedebista reconhecem que as chances de ele conseguir salvar o seu mandato são mínimas.

De qualquer maneira, a estratégia em análise por esse grupo de aliados é tentar questionar o procedimento de votação para reduzir a pena de Cunha para uma suspensão temporária ou até, caso a cassação se confirme, evitar que ele fique inelegível. A saída mais provável é que eles apresentem uma questão de ordem pedindo que seja votado um projeto de resolução em vez do parecer oriundo do Conselho de Ética.

A diferença é que, regimentalmente, o primeiro permite que o seu teor seja alterado por meio de emendas. No caso do parecer, que pede a perda do mandato de Cunha, os deputados não podem mexer no que veio do Conselho de Ética, mas apenas votar a favor ou contra a sua aprovação.

Início da sessão e da votação
A sessão extraordinária está convocada para as 19h desta segunda-feira (12). O quórum mínimo para abrir a sessão é de 51 deputados. Para ter início a fase de votação, chamada de ordem do dia, é necessária a presença de pelo menos 257 deputados.

O presidente da Câmara já disse que só iniciará a votação com a presença de 420 deputados no plenário. Segundo ele, por se tratar de uma decisão importante, é preciso haver quórum significativo, tanto para decidir pela absolvição quanto pela cassação.

Questões de ordem
Em tese, qualquer deputado pode apresentar, a qualquer momento da sessão, questões de ordem para levantar questionamentos sobre a tramitação do processo. Mas a expectativa é que as questões de ordem sejam apresentadas logo no início da sessão.
Aliados de Eduardo Cunha já têm dito que pretendem pedir que seja votado um projeto de resolução no lugar do parecer do Conselho de Ética.

A diferença é que o primeiro permitiria a votação em partes – primeiro a cassação, depois a inelegibilidade. Nessa hipótese, a intenção é assegurar que, mesmo cassado, Cunha não perca o direito de voltar a disputar eleições.

Isso porque a Lei da Ficha Limpa prevê que, em caso de perda de mandato, o político fique inelegível por oito anos, além do tempo restante para o fim do mandato. No entendimento da Secretaria-Geral da Câmara, o plenário só pode votar o parecer do Conselho de Ética. A tendência, portanto, é Rodrigo Maia rejeitar uma questão de ordem sobre o assunto. Mas ele pode entregar para o plenário decidir.

Análise do recurso
Se os aliados de Cunha apresentarem o recurso durante a sessão questionando a decisão monocrática do presidente da Câmara contra questão de ordem, Maia precisará consultar o plenário, em votação simbólica, para saber se os deputados concordam em fazer uma votação especificamente para analisar o pedido para suspender o processo até que a CCJ se manifeste sobre o assunto.

Um terço dos deputados precisa erguer as mãos concordando com a realização da votação para apreciar o pedido de suspensão. Quem avalia se um terço dos parlamentares é favorável à votação é o próprio Maia, ao olhar o número de mãos levantadas no plenário. Se o presidente daCâmara considerar que um terço dos deputados é a favor da consulta, o recurso é colocado em votação.

Para o efeito suspensivo ser aprovado, a maioria simples dos deputados presentes na sessão precisa se manifestar favoravelmente. Se isso acontecer, a votação do processo é paralisada até que o recurso seja analisado pela CCJ. A comissão terá prazo de três sessões do plenário para apreciar o recurso.

Se o efeito suspensivo não for acatado, mesmo assim o recurso é enviado para a CCJ, porém, neste caso, a sessão no plenário prosseguirá normalmente.

Acusação
Com o prosseguimento da sessão, entra-se, então, na fase de discussão. O relator no Conselho de Ética, Marcos Rogério (DEM-RO), terá 25 minutos para apresentar as conclusões do parecer que recomenda a cassação de Eduardo Cunha.

Defesa
Em seguida, o advogado Marcelo Nobre, que faz a defesa de Cunha, terá 25 minutos para apresentar os seus argumentos. Depois, o próprio Eduardo Cunha também terá mais 25 minutos para se manifestar.

Discussão
Os deputados inscritos terão até cinco minutos para discursar na tribuna. A duração dessa etapa dependerá do número de inscritos. A lista de inscrição somente será liberada quando tiver início a sessão, a partir das 19h de segunda-feira. A qualquer momento, os líderes partidários também poderão usar a palavra por um prazo que varia de três a dez minutos, proporcional ao tamanho da bancada.

Encerramento da discussão
Após dois parlamentares discursarem a favor de Cunha e dois contra, pode ser apresentado um requerimento para encerramento da discussão. Se aprovado, com maioria simples, passa-se à etapa seguinte, que é a de votação. Caso contrário, dá-se continuidade à lista de inscritos.

Votação
A votação é no painel eletrônico e aberta. Ou seja, será possível saber como cada deputado votou. São necessários pelo menos 257 votos dos 511 deputados aptos a votar.

Por estar afastado do mandato e ser o alvo da representação, Eduardo Cunha não pode votar. E, pelo regimento, o presidente da Câmara só vota para desempatar, o que é improvável no caso.

Se for votado e aprovado o parecer do Conselho de Ética, Cunha, além de ter o mandato cassado, fica inelegível pelo prazo que falta para acabar o seu mandato (até 2018) e mais oito anos depois.(Fonte G1)


terça-feira, 23 de agosto de 2016

PREFEITURA TRABALHANDO

Prefeitura de Águas Lindas concede mais benefícios aos professores
A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás valoriza o servidor público, prova disso foram os inúmeros benefícios concedidos à categoria, e o último deles é o complemento salarial para os professores da rede municipal de ensino.
Juntamente com a Prefeitura de Águas Lindas, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Águas Lindas de Goiás (SINDSPMAL), fizeram várias reuniões e chegaram ao acordo onde a Prefeitura concederá cerca de de 56% de complemento salarial, que engloba incentivo profissional, titularidade e retroativo da titularidade.
Para se ter uma idéia, o complemento para 133 professores chega a R$ 1.470,00 e para os outros 418 cerca de R$ 1.153,00.

A prefeitura sempre prezou pela qualidade no ensino municipal, por conta disso escolas foram ampliadas e reformadas, e investir nos servidores também é uma forma de melhorar o ensino, já que professores valorizado trabalham mais felizes e conseqüentemente exercem melhor as suas funções.Isto sem falar de outras conquistas que a prefeitura vem realizando na nossa grande cidade Águas Lindas de Goias,como infraestrutura com grandes avanços,saudê também um grande avanço,no atendimento nos postos de saúde no Hospital Bom Jesus, logo teremos uma água de qualidade chegando em nossas casas,também a retomada do Hospital Regional que sera o Hugo 9 prefeitura trabalhando

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

NOTICIAS GERAL-OLIMPÍADAS RIO 2016

Paes diz que sentimento por nadadores é de 'pena' e 'desprezo'

Ele disse que é preciso aceitar as desculpas do Comitê Olímpico Americano.
No domingo (14), Ryan Lochte relatou que foi assaltado; roubo não aconteceu.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, declarou na manhã desta sexta-feira (19) que “seu único sentimento” pelos nadadores americanos que reportaram um assalto que não ocorreu, após uma festa na Casa França, Zona Sul, no domingo (14), "é de pena e desprezo”.
"Em relação aos nadadores, eu confesso que o meu único sentimento em relação a eles é de pena, desprezo. Que pena que tenham algumas falhas de caráter, e acho que é problema deles e do comitê olímpico americano para resolver o que fazer", disse o prefeito.
A declaração ocorreu após coletiva de imprensa para falar sobre o flag handover, a passagem da bandeira olímpica. A bandeira será entregue para Tóquio, cidade que receberá os Jogos Olímpicos em 2020, pelo prefeito do Rio durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Rio 2016, no próximo domingo (21).
Paes ressaltou ainda que os nadadores envolvidos no caso não representam os atletas do país, e destacou a performance de Michael Phelps. O prefeito disse que o campeão olímpico se tornou uma espécie de ídolo brasileiro.
"Eu acho que todos nós mais do que temos que agradecer e aceitar as desculpas do Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Foi um gesto de muita coesão da parte deles. Da mesma maneira que o nosso comitê olímpico, quando se imaginava que os quatro tinham sido alvo da violência urbana, tinha se desculpado. É muito correta a conduta deles e as desculpas estão mais do que aceitas", declarou.
Falso assalto
Na madrugada de domingo (14), Ryan Lochte e outros três nadadores disseram ter sido assaltados após deixarem uma festa na Lagoa, Zona Sul. Após localizar vídeos e testemunhas, a investigação da Polícia Civil apontou que o assalto não ocorreu. Ryan Lochte, que já está nos EUA, e James Feigen, que teve o passaporte retido, foram indiciados por falsa comunicação de crime. Já Gunnar Bentz e Jack Conger foram liberados para deixar o país.

Após ficar comprovada a farsa, Feigen, pediu desculpas pelo ocorrido e fez acordo para pagar R$ 35 mil. O acordo foi selado após negociação em uma audiência que durou quatro horas.
Prevista no artigo 340 do Código Penal, a "falsa comunicação de crime" significa "provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado". A pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa.
Investigão revelou mentira
Na apuração do caso, a Polícia Civil descobriu que os nadadores pararam em um posto de gasolina para ir ao banheiro. Os funcionários disseram que os nadadores vandalizaram o banheiro e foram abordados para pagar o prejuízio. O segurança relatou que chamou a Polícia Militar pelo telefone 190.

"Primeira coisa que eu fiz foi chamar a polícia. Comuniquei ao taxista para não sair com o veículo, que eles tinham cometido um ato criminoso. Eles tinham destruído o patrimônio do posto e falei que era para aguardar, que eu tinha chamado a viatura. O taxista falou: ‘Tudo bem’", explicou o segurança.
Segundo o relato do segurança, os americanos não queriam aguardar a chegada da polícia e dois teriam saído caminhando pela rua.
"Dois correram para a rua. Dois ficaram porque eu segurei. Eu falei que não ia sair. Quando esses dois que foram para a rua viram que os amigos deles estavam comigo, voltaram na minha direção. Quando eles voltaram na minha direção, se eles iam me agredir ou não, porque eles estavam muito alterados. Muito, muito, muito. Meu amigo que estava comigo no posto viu os dois vindo na minha direção, sacou a arma, falou para eles pararem. Foi quando eu saquei a minha arma também, me identifiquei", contou o segurança.
"Falei para todo mundo deitar no chão. Depois que chegou uma pessoa que conseguia se comunicar em inglês. Botaram. Falou para eles deitarem, que era policial, que estava ali para ajudar, e falaram que eles quebraram o banheiro, fizeram xixi no chão. Urinaram no chão e eles falaram que estavam com 20 dólares e 100 reais para pagar o prejuízo que eles deram no posto", afirmou.
Na ocasião, um DJ que estava na região ajudou a traduzir a conversa com os americanos. "Eles entregaram o dinheiro na mão desse rapaz que estava verbalizando com ele. Entreguei na mão do gerente para o dono do posto. Esse dinheiro é para pagar o prejuízo que eles estão indo embora. A viatura não chegou”, afirmou.
O segurança contou que nenhum dos atletas foi revistado. “Eu nem carteira deles eu vi. Nem vi carteira. Eu só vi na hora que ele deu 20 dólares para o rapaz e duas notas de 50”.Caso esclarecido para a polícia
Para a polícia, o caso já está esclarecido, mas não encerrado. O chefe de Polícia disse que já pediu e vai ter a ajuda do FBI para tentar ouvir mais uma vez o nadador Ryan Locht, agora nos Estados Unidos.
“Em tese, eles podem vir a responder por falsa comunicação. Um ou dois, ou os quatro, por falsa comunicação de crime e por dano ao patrimônio. Em tese. Não estou dizendo que serão indiciados por isso. Estou dizendo que a investigação tem que ser concluída. Mas em principio isso não é fato que possa gerar a prisão dos autores”, disse o delegado.
O Comitê Olímpico Internacional informou que não vai comentar o caso, mas que apoia o trabalho da polícia. Já o Comitê Rio 2016 acredita que os atletas já sofreram uma grande punição ao serem pegos na mentira.(fonte G1)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

NOTICIAS GERAL-OLIMPÍADAS RIO 2016

Membro do COI é preso por suspeita de venda ilegal de ingressos no Rio

Patrick Hickey foi preso em hotel na Barra da Tijuca e também hospitalizado.
Segundo a polícia, a empresa foi criada para fazer parte do esquema.

A polícia do Rio prendeu na manhã desta quarta-feira (17) o irlandês Patrick Hickey, membro do Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI). Patrick foi preso por suspeita de facilitar ação de cambistas, marketing de emboscada e formação de quadrilha, como mostrou o Bom Dia Rio. Ele passou mal, teve de receber atendimento médico e foi encaminhado para o hospital Samaritano da Barra. 
Segundo o delegado Ricardo Barbosa, titular da delegacia de Defraudações, a empresa foi criada com o objetivo de integrar o esquema fraudulento. "A Pro 10 foi criada para ser uma ponte para os esquema da THG" , afirmou. ainda segundo ele, a Pro 10 desviava os ingressos para a THG, e a THG, praticando um cambismo fantasiado de programa de hospitalidade, revendia esses ingressos por um alto valor.
O mandado de prisão foi expedido pela juíza Mariana Chu, do Juizado de Torcedores e de Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio. Outros três mandados, contra os executivos Ken Murray, Michael Glynn e Eamon Collins, também foram expedidos.
Patrick Hickey em foto do dia 6 de agosto acompanha evento do judô nos Jogos Olímpicos do Rio (Foto: Jack Guez/AFP)Patrick Hickey (Foto: Jack Guez/AFP)
De acordo com Barbosa, alguns dos ingressos apreendidos eram do Comitê Olímpico da Irlanda. A THG já foi indicada pelo Comitê Olímpico Irlandês para a a olimpíada de 2012 e para os jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, em 2014. A empresa, no entanto, não foi autorizada na ocasião para revender os ingressos. O esquema de repasse da Pro 10 para que a THG vendesse os ingressos em programas de hospitalidade, segundo o delegado, começou a partir de então.
"Esses ingressos não poderiam ser vendidos, porque o comitê da Irlanda deveria avisar ao comitê organizador para que os ingressos fossem redirecionados: tirando o nome do comitê e botando o nome do país, para que aí esses ingressos pudessem ser vendidos", explicou.
Patrick Hickey também é presidente do Comitê Olímpico da Irlanda e foi preso em um hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a Delegacia de Defraudações, o Comitê Olímpico da Irlanda contratou a empresa Pro 100 para vender ingressos da Olimpíada naquele país. Os ingressos foram repassados à empresa THG, que já está sendo investigada e teve pelo menos um diretor preso: Kevin James Mallon.
A empresa é controlada pelo empresário inglês Marcus Evans teve a prisão pedida na última quinta-feira (12), juntamente com outros três diretores da mesma empresa. Evans é inclusive dono do time de futebol Ipswich Town, da segunda divisão inglesa.
Venda a 8 mil dólares
A empresa THG chegou a vender ingressos para a abertura da Olimpíada por mais de U$ 8 mil, mas nenhum dos que pagou pelo ingresso conseguiu assistir à cerimônia: Kevin James Mallon foi preso na tarde do dia 5 de agosto, em um hotel também na Barra da Tijuca.

A THG foi a empresa responsável pela venda oficial de ingressos para a Olimpíada de 2012, em Londres, mas não estava credenciada para repassar ou vender entradas para os Jogos do Rio. A THG comprou os ingressos por meio da empresa Cartin, que estava credenciada para essas operações.

"Chegamos a um hotel na Barra da Tijuca, no qual essa empresa [THG] entregaria os ingressos aos compradores e os levaria ao Maracanã. Lá, os policiais agiram", explicou o delegado que comandou a operação.

Os 20 compradores que estavam no hotel foram levados à Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio, e Kevin James foi preso em flagrante. Em seguida, a polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão, com o qual 781 ingressos oficiais foram recuperados.

"Eram ingressos muito qualificados, para as cerimônias de abertura e encerramento", disse Barbosa. Segundo ele, os compradores das entradas são considerados apenas testemunhas no caso.(fonte G1)

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