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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Entenda o que, após 600 dias de guerra, mudou no Oriente Médio. O Irã saiu enfraquecido.

Com a Operação Espadas de Aço, a ação das Forças de Israel foi implacável. 

Em 600 dias remodelou não só Israel, mas todo o Oriente Médio, de uma forma que não tinha sido vista desde 1967.O Hamas invadiu o sul de Israel — há 600 dias — e massacrou 1200 pessoas. O pogrom faria os cruzados, os cossacos e nazistas orgulhosos da carnificina premeditada que, após o 7 de outubro de 2023, transformou o Oriente Médio. Depois de tanto tempo, muitas perguntas continuam sem respostas. O 7 de outubro vai ficar marcado na história recente do povo judeu como o dia em que o Hamas travestiu-se  numa fantasia jihadista a fim de tentar destruir o Estado Judeu e, de forma inexplicável, invadiu facilmente a fronteira que deveria estar fortemente guardada e, em poucas horas, conseguiu dizimar comunidades inteiras. As atrocidades perpetradas pelo Hamas no dia 7 de outubro atingiram os judeus do mundo inteiro como um eco de um passado que parecia ter sido enterrado desde a criação de Israel. Mas todos estavam enganados. A catástrofe provocada naquele dia continua incompreensível aos israelenses. Afinal, como o país permitiu que uma organização genocida se transformasse num exército de terroristas? Como um país que tem um dos melhores serviços de Inteligência do mundo falhou em prever que milhares de terroristas planejavam uma invasão em suas fronteiras? Como a Cruz Vermelha e até mesmo Israel permitiram que o Hamas fizesse da troca de reféns por prisioneiros palestinos um show de horror recheado de nuances fascistas, humilhando o Estado judeu mesmo após quase todo enclave ter sido destruído pelo exército israelense? Pois, após 600 dias de guerra, essas e outras questões continuam sem respostas. Incluem-se aí a falta de habilidade do exército e da Inteligência israelense para resgatar todos os reféns capturados pelo grupo terrorista palestino. Dezenas ainda estão no inferno formado por túneis que parecem inalcançáveis. Após 600 dias de guerra, Israel ainda não pode celebrar as conquistas que acabaram mudando a realidade da região. Pois 58 reféns continuam sob controle do Hamas. Há milhares de mortos em todos os fronts. As baixas do exército chocam o país inteiro. A dor é imensa e toma toda a região e custo humano de todo esse conflito devido ao qual Israel teve de se defender — ao ser covardemente atacado — é imenso. As mudanças são reais, mas levará décadas para que possam ser compreendidas. A região é sempre um rio caudaloso de surpresas. A guerra do Yom Kippur, em 1973, ainda permeia a memória dos israelenses como a pior calamidade que o país já enfrentou. Após mais de 50 anos, hoje sabe-se que as causas daquela que poderia ser o fim do Estado judeu foi causada por falhas dos serviços de Inteligência, um exército despreparado que subestimou o inimigo, ignorou os avisos que acabaram provocando batalhas desastrosas e um alto número de baixas. Esta foi a guerra que encerrou a era de batalhas convencionais entre árabes e israelenses. Os líderes árabes compreenderam que não havia como vencer Israel em campos de batalha — dada a superioridade militar dos judeus. Porém, mesmo vitoriosos, os israelenses permanecem traumatizados por causa como se deu o início de uma guerra que por pouco não levou ao seu fim.A reação do Estado israelense ao ataque do Hamas Se o 7 de outubro foi um dia de horror, o dia seguinte, 8 de outubro, foi ainda pior, porque o mundo assistiu algo que ainda não tinha visto: a reação dos judeus a um pogrom. Intitulada Operação Espadas de Aço, a ação das Forças de Israel foi raivosa, feroz e implacável. Em 600 dias remodelou não só Israel, mas todo o Oriente Médio, de uma forma que não tinha sido vista desde 1967. Do ponto de vista de segurança, a guerra gerou ganhos significativos para Israel. Mas praticamente o mundo inteiro e até mesmo os israelenses, neste momento, preferem não enxergar ou compreender o que acontece no front de guerra devido à dor e ao sofrimento provocados por uma guerra. É claro que Israel não conseguiu alcançar todos os objetivos neste conflito e as falhas foram muitas em várias batalhas. Mas também houve ganhos que modificaram definitivamente as forças regionais que atuaram militarmente nos últimos 600 dias. Após um ano e meio de conflito, o Hamas já não é mais um ameaça ao Estado Judeu. No dia 8 de outubro, Benjamin Netanyahu prometeu uma vitória absoluta contra o grupo terrorista, mas, apesar da promessa não ter se materializado, um dos três objetivos das Forças de Israel — 1) destruir o Hamas; 2) resgatar todos os reféns; 3) garantir que Gaza nunca mais seja uma ameaça ao país —, o último, está prestes a ser alcançado. O Hamas como uma força militar foi completamente dizimado. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos de Segurança, mais de 20 mil terroristas foram mortos na guerra. Praticamente toda liderança foi eliminada, a ponto de observadores israelenses desconhecerem, agora, quem, se é que há, está liderando o grupo e tomando decisões. O arsenal de mísseis do grupo palestino — que durante duas décadas aterrorizou o sul de Israel — foi drasticamente destruído, assim como a infraestrutura de produção de armamentos e o sistema de túneis. O rastro de destruição do enclave é tão grande que deverá levar anos, senão décadas, para ser reconstruído. Infelizmente, para alcançar tudo isso, civis palestinos e soldados israelenses pagaram com a própria vida. Militarmente, a ameaça que Gaza impunha sobre Israel foi neutralizada. O Hamas continua recrutando, mas os novos terroristas são muito jovens, mal treinados e desmotivados. Não chegam nem à sombra da Força Nukhba que entrou em Israel em 7 de outubro.O governo de Israel sabe que, apesar dos avanços e enfraquecimento do Hamas e do Hezbollah, a ameaça não foi totalmente eliminada. O Irã continua tentando enviar armamentos e dinheiro aos seus aliados. No Líbano, que há pouco mais de um ano era o reino do Hezbollah, hoje vive uma outra realidade. A campanha militar efetuada pelo exército israelense e pelos serviços de Inteligência contra o grupo xiita libanês praticamente pulverizou os terroristas que já atuavam não apenas do sul do país conhecido como Hezbolastão, mas em todo território libanês. No entanto, Israel está ciente de que o grupo vai tentar voltar. Levará tempo, mas voltará. Até lá, a mudança estratégica que enfraquece também o mentor por trás de todos esses conflitos, o Irã, não apenas beneficia Israel, mas todo Oriente Médio. Guerra minou a força do Irã no Oriente Médio Muito mais que Líbano, após 600 dias de conflito, a Síria também vive uma nova realidade, e isso, em parte, devido à atuação das forças de Israel contra o Hezbolah.A milícia que atuava como exército de proteção ao ditador Bashar Al Assad teve de abandonar o país para lutar no Líbano. Sozinho e enfraquecido, Bashar não teve outra saída senão pedir asilo à Rússia de Vladimir Putin. Ele fugiu com a família. O colapso do regime ditatorial — que passou de pai para filho e já durava mais de 40 anos — abriu caminho para os rebeldes que há 14 anos lutavam contra as forças do governo sírio e o Hezbollah. Era o fim da Primavera Árabe, movimento liderado por civis que varreu do mapa ditadores sanguinários como Kadaffi no Líbia e Mubarack no Egito. Ainda é incerto o caminho que a Síria deverá tomar agora que é Ahmed al Sharaa, sucessor de Assad e ex-jihadista, chegou ao poder. Israel está ciente e se prepara para diferentes cenários: uma guerra civil na Síria — provocada pela disputa de poder entre os grupos rebeldes moderados e radicais que lutaram contra o regime de Assad — poderá levar o país ao caos, facilitando a entrada da Turquia e do Irã, que deverão disputar quem irá liderar a Síria em decorrência de um vácuo no poder. Mesmo assim, caso este cenário se torne realidade, a Síria já não é mais uma ameaça militar convencional a Israel — assim como deixou de ser um trampolim de ataque surpresa do Irã contra o Estado Judeu. E isso é, sem dúvida, um dos legados do pós-7 de outubro. Finalmente, o Irã, cérebro por trás do caos estabelecido em todo Oriente Médio e autor intelectual e material do plano que visava a destruição de Israel, elaborado pelos aiatolás, acabou enfraquecido — ao ponto de aceitar uma negociação liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O 7 de outubro do Hamas foi o “tiro pela culatra” que levando o Irã a condições ainda piores de quando encerrou a guerra contra o Iraque em 1979. Nessa época, mais de 1 milhão de pessoas morreram lutando pelo regime xiita. Mais que isso, os dois ataques iranianos contra Israel acabaram expondo as péssimas condições do seu sistema de defesa — assim como armamentos sucateados. Sem dúvida, esta foi mais uma vitória de Israel contra o seu pior inimigo.(Fonte Jornal Opção Noticias Internacional)

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