Porta-voz de ministério russo afirmou que o pânico é uma 'estratégia dos anglo-saxões' para iniciar uma guerra.
A Rússia descreveu nesta sexta-feira (11) como
"histeria" as notícias sobre um ataque iminente à Ucrânia,
que, segundo a Casa Branca, pode ocorrer na próxima semana."A histeria da
Casa Branca é mais reveladora do que nunca. Os anglo-saxões querem a guerra a
todo custo", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da
Rússia, Maria Zakharova, nas redes sociais. Segundo Zakharova, provocações,
desinformação e ameaças são "o método preferido dos anglo-saxões para
resolver problemas próprios"."A máquina político-militar americana
está pronta para usar vidas humanas novamente. O mundo inteiro está vendo como
o militarismo e as ambições imperiais se revelam", acrescentou a porta-voz.
Os Estados Unidos alertaram nesta sexta-feira sobre a
existência de "uma possibilidade clara" de que a Rússia ataque a
Ucrânia na próxima semana, motivo pelo qual pediu aos cidadãos americanos que
deixem o país nas próximas 48 horas e ordenou o envio de mais 3.000 soldados à
Polônia. Tanto o secretário de Estado, Antony Blinken, quanto o assessor
de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertaram para o
"alto risco" de a Rússia atacar a Ucrânia durante a Olimpíada de
Inverno, que acontece até o dia 20 de fevereiro em Pequim."Nossa sensação
de que uma ação militar pode acontecer em qualquer dia antes do fim da
Olimpíada está ficando mais forte. É uma possibilidade muito, muito
clara", disse Sullivan, horas depois de Blinken emitir um alerta
semelhante.Por sua vez, o presidente dos EUA, Joe Biden, revisou a situação na
Ucrânia nesta sexta-feira com uma dúzia de aliados da Otan (Organização do
Tratado do Atlântico Norte) e, neste sábado (12), falará com o homólogo russo,
Vladimir Putin, pela primeira vez desde o último dia 30 de dezembro.O Kremlin
confirmou a preparação de uma conversa telefônica entre os dois líderes, que
foi solicitada pelo lado americano. Putin e Macron já realizaram uma reunião presencial nesta semana em
Moscou, que durou mais de cinco horas e se concentrou em
encontrar maneiras de diminuir a tensão em torno da Ucrânia.A Rússia insiste
que não quer uma guerra com a Ucrânia e exigiu uma série de garantias de
segurança do Ocidente para impedir que a Otan se expanda para o leste e coloque
armas ofensivas perto de suas fronteiras.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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