Atos que ocorrem neste domingo (8) não foram cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
Manifestantes furaram o bloqueio, feito na Esplanada dos Ministérios pela Polícia Militar do Distrito Federal, na tarde deste domingo (8), e invadiram o Congresso Nacional, em Brasília. Os atos são organizados por eleitores que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício. Uma bandeira com as cores verde e amarela foi estendida no local. As imagens detalham também a reação dos policiais com bombas.Brasília "acompanhando a situação ao mesmo tempo que mantém diálogo com o GDF". Já o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, contou que falou por telefone com o governador Ibaneis Rocha (DF), que lhe informou que "que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação". Ex-ministro da Justiça e chefe da Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres avaliou as cenas de invasão como "lamentáveis". O secretário informou ter determinado ao setor de operações da SSP-DF "providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília".A área central de Brasília foi interditada no último sábado (7) após a chegada de vários ônibus com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Manifestações antidemocráticas estão sendo convocadas por meio das redes sociais e de grupos de aplicativo, como WhatsApp e Telegram.Diante de ameaças de manifestações violentas e da chegada a Brasília de caravanas contrárias ao resultado das eleições presidenciais, o governo federal autorizou o uso da Força Nacional na capital federal entre sábado (7) e segunda-feira (9). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou uma portaria com o aval. Parte da tropa já está na Esplanada dos Ministérios. Mais cedo, também pelas redes sociais, Dino afirmou que articula junto à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal, ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e ao ministro da Defesa, José Múcio, medidas para coibir e penalizar atos antidemocráticos.SSP não foi informada Ao R7, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que os atos não foram cadastrados junto à pasta. No entanto, "os atos públicos previstos para este final de semana foram identificados previamente e estavam sendo monitorados".O monitoramento é feito de maneira integrada entre as forças e outros 29 órgãos. Há um protocolo para que uma manifestação popular ou um evento ocorra em área pública, com o objetivo de garantir a segurança da população por meio do planejamento operacional. ( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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