CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 25 de abril de 2021

VIDA NEWS- TÉCNICA E BOAS SERINGAS GARANTEM UMA VACINA MAIS EFICAS

 

Em SP, algumas cidades aplicam mais doses do que recebem.

Autoridades e enfermeiros de municípios paulistas afirmam que técnica e boas seringas garantem no mínimo uma aplicação a mais.

Na contramão das reclamações recentes de profissionais de saúde de municípios do país, que afirmaram ser difícil atingir as 10 doses nos frascos da vacina contra a covid-19 da CoronaVac, algumas cidades de São Paulo obtêm 11 e chegaram a 12 em recipientes similares. O aproveitamento superior ao das doses registradas no rótulo ocorre também com o imunizante da AstraZeneca, desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford e fabricado no Brasil pela Fiocruz. Em Flora Rica, Natália Lacerda Redivo Vilar, secretaria de Saúde do município, afirma que é comum as doses a mais. "Tem frasco que vem com 12, da AstraZeneca chegamos a tirar 13", conta ela, lembrando que isso ocorreu no início da campanha de vacinação. Atualmente, a Fiocruz distribui apenas frascos com 5 doses. Os que tinham 10 eram os primeiros lotes da vacina da AstraZeneca, importados da Índia. Em relação à CoronaVac, criada a partir de uma parceria da farmacêutica chinesa Sinovav e do laboratório brasileiro Butantan, os primeiros vidrinhos eram de dose única — hoje contêm 10. Nos dois casos, os fabricantes deixam um "chorinho", um líquido a mais de sobra como margem de erro para eventuais perdas ou imprecisões nas aplicações.É esse "chorinho" que ajuda a explicar por que até terça-feira (20) 82 municípios paulistas apresentavam mais de 100% de aproveitamento no ranking público do site Vacina Já do Governo do Estado de São Paulo. Em outras palavras, injetaram mais do que receberam. Dados desatualizados O ranking, também conhecido como Vacinômetro, não é totalmente confiável porque há uma falha na atualização. Na sexta-feira (23), a maior parte dos municípios contava com o dado de chegada de doses publicado no dia 16, enquanto o de vacinas aplicadas variava entre 21 e 22: seis dias de defasagem que distorceram as informações. A reportagem do R7 conversou com 12 cidades que apareciam acima dos 100% no ranking e, em 11 delas, secretários de Saúde ou enfermeiros locais confirmaram que é praxe tirar um número de doses acima do que os laboratórios registram nos rótulos. A secretária de Saúde de Flora Rica acredita que o sucesso na campanha se deve a alguns fatores importantes, que favorecem a precisão em cada imunização. "Usamos aqui uma seringa menor, da marca BD, de 3 milímetros. As mais gordinhas, com mais capacidade, dificultam a exatidão na retirada." Outra coisa, acrescenta, é a capacidade técnica dos responsáveis pelo manuseio das ampolas. "Temos dois profissionais de saúde que fazem a vacinação na cidade, ambos com mais de 10 anos de experiência em imunização", diz Natália Lacerda. Até terça-feira (20), Flora Rica, um pequeno município com cerca de 1.600 habitantes, havia recebido 678 doses e retirado 739. São 61 a mais desde o início das aplicações ou 109% de aproveitamento. Os números foram confirmados pela titular da pasta municipal de Saúde. Em Santa Cruz da Conceição, líder do ranking, é comum os frascos da CoronaVac darem 11 doses. O município chegou a ficar sem vacina quando a faixa etária era de 68 anos, mas pediu ajuda para o vizinho, Leme, e não precisou interromper a campanha. Hoje está vacinando pessoas com idade entre 65 e 66 anos.A secretária de Saúde de Santa Cruz da Conceição, Regiane Cristina Ferreira Maria, diz que bons enfermeiros e técnicos conseguem tirar no mínimo 10 doses por frasco da CoronaVac. "Menos, temos orgulho de dizer que nunca aconteceu." Lá também se usa a seringa de 3 ml. Na terça, havia dado entrada no município de 4.500 moradores, segundo o Vacinômetro, 1.303 doses e foram aplicadas 1.513 (16,12% a mais). Na sexta-feira (23), o primeiro dado seguia em 1.303 e o segundo foi a 1.678 (28,78% acima). Catanduva, até o início da semana, não aparecia com mais de 100% de aproveitamento, mas por causa da defasagem na atualização dos dados superou a marca na quinta-feira (22).Natália Lourenço Costa, diretora do departamento de Vigilância em Saúde da cidade, observa que há casos, sim, de frascos com mais de 10 doses, mas também aparecem alguns com nove. "No fim das contas, vínhamos ficando perto de empatar perdas e ganhos, dava uma a mais aqui que compensava uma a menos de outro posto", afirma.  "Na segunda-feira, estávamos, se não me engano, com 93% [de aproveitamento], agora aparecemos com 104% porque não computaram o lote que recebemos depois do dia 16", esclarece. Em cidades menores é mais fácil Em todas as cidades consultadas, histórias parecidas. Após as dez doses protocolares, aplicadores notam que há líquido suficiente para pelo menos mais uma. Aproveitando a facilidade de quase sempre se tratarem de municípios pequenos, chamam um morador da fila que mora há algumas quadras e ele é contemplado antes do que esperava.  Em Ribeirão dos Índios, a enfermeira Maria Gil explica que os lotes da AstraZeneca atuais, com frascos de cinco, permitem tirar até 6 doses. Da CoronaVac, o comum é tirar 11. Com aproximadamente 2.200 moradores, a cidade tem se mantido acima dos 110% de aproveitamento.  "Como é um município pequeno, não perdemos dose e conseguimos agir rápido para chamar os moradores da fila de vacinação", afirma a enfermeira. O prefeito de Pedrinhas Paulista, Freddie Nicolau (PTB), afirma que viu os enfermeiros tirarem da sobra da vacina o suficiente para uma nova dose. "O próprio governo estadual havia avisado que isso seria possível se todas as doses do frasco fossem bem tiradas." A cidade de pouco mais de 3 mil pessoas também tem aplicado, em média, 10% a mais do que recebe. Em Vargem Grande do Sul, um pouco maior, com mais de 43 mil habitantes, o aproveitamento é certamente acima de 100%, segundo Rosângela de Mello Barion, chefe de gabinete da prefeitura. "No começo da campanha, a Coronavac dava até 12 doses, principalmente no período em que ela tinha 6,2 ml no frasco [atualmente são 5,7 ml]. Usamos aqui uma seringa de 1 ml, muito mais eficaz, e nossos profissionais todos têm experiência, por isso a precisão é mais fácil", argumenta. Vargem Grande do Sul imunizou na última semana pessoas com 62 anos. Três creches que não estavam sendo utilizadas viraram pontos de vacinação. Há algum risco ou erro no alto aproveitamento? A coordenadora da Câmara Técnica de Atenção à Saúde do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), Viviane Camargo, explica que as vacinas em frascos multidoses vêm sempre com um pouco a mais já se prevendo pequenas perdas na preparação. "Nós notamos, desde que iniciamos a administração das vacinas contra a covid-19, que se fôssemos retirando o líquido com cuidado, se alcançássemos os 0,5 ml necessário para a imunização, sobrava pelo menos mais uma dose", conta Viviane. Foi por isso que o Butantan, em março, pediu para diminuir a quantidade de 6,2 ml para 5,7 ml no frasco, explica. "Com 0,5, seriam precisos 5 ml apenas para dez doses. Logo, mesmo hoje, se não houver desperdício, chegamos a pelo menos mais uma dose no caso da CoronaVac. Antes, com 6,2, muita gente chegou a comentar que tirava duas a mais." A coordenadora do Cofen conta que essas doses que sobravam criaram um problema no país, quando criou-se em alguns municípios a "xepa da vacina", permitindo que pessoas fora dos grupos prioritários furassem a fila.  Viviane Camargo explica que a perda é esperada e depende da habilidade do profissional na aspiração ao medir os 0,5 ml, assim como também é normal a 11ª aplicação, desde que ela só ocorra com sobras do mesmo recipiente. "Jamais pode-se aproveitar dois frascos. Não é uma possibilidade. As vacinas possuem lotes diferentes e essa prática é incogitável."  Ana Paula Burian, diretora da SBIm-ES (Sociedade Brasileira de Imunizações, regional Espirito Santo), acrescenta que profissionais que não conseguem retirar as doses prometidas no frasco precisam retratar o problema. "Sempre que há qualquer quantidade menor, abre-se uma apuração e esse lote é investigado", diz. Ela pede que a população entenda que a aspiração das doses precisa ser um trabalho meticuloso e às vezes lento. "Por isso é preciso tolerância e paciência quando se aguarda a vez na hora da vacinação. Só com cuidado se reduzem as perdas." O que dizem Butantan e Fiocruz O Instituto Butantan explica que as ampolas vêm com 0,7 ml a mais para evitar que pequenas falhas comprometam as dez doses. "É importante que os profissionais de saúde estejam capacitados para aspiração correta de cada frasco-ampola, além de usar seringas e agulhas adequadas, para não haver desperdício." De acordo com o Butantan, "todas as notificações recebidas pelo instituto até o momento relatando suposto rendimento menor das ampolas foram devidamente investigadas, e identificou-se, em todos os casos, prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação". "Portanto, não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan", reforça a nota. O Butantan orienta os aplicadores a usarem as doses extras se forem possíveis. Mas "é essencial que tais profissionais sigam as orientações e práticas adequadas, no intuito de evitar perdas durante a aspiração da vacina". Explica ainda que seringas de volumes superiores (3 ml, 5ml, por exemplo), podem gerar dificuldades técnicas para visualizar o volume aspirado, "uma vez que podem não ter as graduações necessárias". "Outro fator decisivo é a posição correta do frasco e da seringa no momento da aspiração." A Fiocruz, por sua vez, informa que a vacina contra a covid-19 produzida por Bio-Manguinhos e disponibilizada ao PNI (Programa Nacional de Imunização) segue rígido processo de qualidade. "Após o envasamento e lacre do frasco, o lote é submetido a 100% de inspeção visual automática que, entre outros parâmetros, avalia o volume de cada frasco." A vacina da Fiocruz/Bio-Manguinhos vem em frascos com 5 doses para administração de 0,5ml em cada pessoa. "Aos 2,5 ml necessários para a administração das 5 doses é adicionado 0,8 ml a título de segurança, perfazendo um total de 3,3 ml por frasco”, esclarece a Fiocruz.(Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS-SÃO VICENTE E GRANADINAS ERUPÇÃO DE VULCÃO

 

ONU: São Vicente e Granadinas buscam doações após erupção de vulcão.  22/04/2021 

Vulcão La Soufrière afetou pelo menos 110 mil residentes do país caribenho; 15 mil deslocados precisam de ajuda urgente.

As Nações Unidas lançam nesta terça-feira (20) um apelo financeiro para São Vicente e Granadinas após várias erupções do vulcão La Soufrière. O secretário-geral expressou profunda solidariedade ao povo e ao governo do país caribenho.   António Guterres lembrou que a crise ocorre num momento difícil em meio a uma pandemia, e meses antes do início da temporada de furacões no Caribe.  Mais de 110 mil residentes da ilha caribenha foram afetados pelo acidente a densa camada de cinzas. As restrições de água e a destruição de meios de subsistência preocupam. Autoridades locais dizem que a pior explosão da história do país isolou um terço do território. Estima-se que 15 mil desabrigados precisem de auxílio imediato face às ameaças de novas erupções. Guterres reiterou o total apoio das Nações Unidas aos esforços. A organização já liberou US$ 1 milhão do Fundo Central de Resposta a Emergências e está pronta para enviar mais ajuda.  O vulcão continua em erupção e a atividade sísmica poderá aumentar a lava. O receio é que novas erupções causem cinzas de magnitude semelhante ou maior. Recuperação  Aldeias abandonadas estão cobertas por cinzas pesadas e as estradas pavimentadas se transformaram em trilhas, descreveu o coordenador residente da ONU para Barbados e Caribe Oriental, Didier Trebucq.  No fim de semana, ele acompanhou o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, em uma avaliação da chamada zona vermelha sobre a fase de resposta e recuperação.  Na visita a famílias em busca de abrigo estiveram representantes do Unicef (Fundo da ONU para a Infância), do Programa Mundial de Alimentos e Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)   

VIDA NEWS- MATANÇA ARMÊNA PELOS TURCOS EM 1915

 

Biden classifica como genocídio matança armênia pelos turcos em 1915.

Império Otomano foi responsável por cerca de 1,5 milhão de mortes durante perseguição, que durou até 1923.

O presidente norte-americano Joe Biden reconheceu neste sábado (24) que houve genocídio na Armênia em 1915, perpetrado pelos turcos. A data marca o dia da memória dos massacres em série, que ceifaram a vida de 1,5 milhão de armênios no contexto da dissolução do Império Otomano e da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A informação de que Biden classificaria as atrocidades cometidas à época como genocídio, ou seja, como uma política deliberada de extermínio da população armênia, foi antecipada nesta quarta (21) pelo jornal “The New York Times“. A declaração foi uma promessa de campanha do democrata durante a corrida presidencial de 2020 e resgata o uso do termo pela primeira vez em 40 anos – o último a usá-lo foi Ronald Reagan, em 1981. O reconhecimento vem na esteira de uma carta bipartidária, assinada por senadores de matizes ideológicos antagônicos que vão de Bernie Sanders, democrata do estado de Vermont, a Marco Rubio, republicano da Flórida. “Escrevemos hoje para pedir a você que reconheça oficialmente a verdade do Genocídio Armênio”, diz a correspondência, de 19 de março. Entre os 29 países que reconhecem a política de perseguição dos otomanos estão Argentina, Brasil, Alemanha, Itália, Rússia, Síria, Suíça e Uruguai. Identidade e diáspora A admissão do genocídio é um dos pilares da política externa da Armênia contemporânea, observa o historiador Heitor Loureiro, pesquisador associado do Gepom (Grupo de Pesquisa e Estudos sobre o Oriente Médio). “As relações entre [a Armênia e Turquia] ficaram suspensas por décadas, enquanto a Armênia foi parte da União Soviética. Em 1991, os dois países restabeleceram relações, congeladas de novo em 1993, quando a Turquia fechou suas fronteiras com a Armênia em solidariedade ao Azerbaijão na Guerra de Nagorno-Karabakh”, explica Loureiro, que estudou o genocídio em seu doutorado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista). O chanceler armênio, Ara Aivazian, saudou a possibilidade de reconhecimento como “uma baliza moral para muitos países”. “Não é uma questão de Armênia e Turquia, mas uma obrigação de se reconhecer e condenar genocídios passados, presentes e futuros”, afirmou. Para seu contraparte turco, Mevlut Cavusoglu, “se os EUA querem danificar as relações [com a Turquia], a decisão é deles”. Os EUA abrigam uma bem articulada comunidade armênia na Califórnia, cujos nomes mais proeminentes defendem o reconhecimento oficial do genocídio. Entre as celebridades norte-americanas que já falaram publicamente sobre o assunto estão a empresária Kim Kardashian, a cantora Cher – cujo nome de batismo é Cherilyn Sarkisian – e o músico Serj Tankian, vocalista da banda System of a Down. “Na diáspora, o genocídio ganhou um espaço muito importante como traço fundador de uma ‘identidade armênia‘ e de algo que conecta armênios em todo o mundo em torno de um ‘ser armênio’, que passa pela rememoração do genocídio e pela luta por reconhecimento”, afirma o pesquisador. O genocídio A partir de 1915, o Império Otomano impôs uma política de violência e deportação forçada de armênios étnicos que viviam na porção leste da Anatólia, península que abriga a atual Turquia. Ali, a população era composta em sua maioria por muçulmanos curdos e cristãos armênios, ambos de identidade pouco identificada com os turcos. No início da I Guerra, eram 2,5 milhões de armênios otomanos, concentrados em cidades de maioria da mesma etnia. Também havia grupos além das fronteiras imperiais, já em território controlado pela Rússia. A partir do século 19, o grupo passa a ser visto pelo governo como um possível foco de separatismo e instabilidade dentro do império. Entre 1894 e 1896, ocorrem os primeiros massacres. Naquele contexto, o grupo denominado “Jovens Turcos” dominava a política otomana que marcou os últimos anos de decadência do império – dissolvido após o fim da I Guerra, em 1923. Em 24 de abril de 1915, o governo ordena a prisão de 250 intelectuais e políticos armênios em Istambul, ocasião que marca o início do genocídio. Até 1923, os armênios foram considerados ameaça à segurança nacional e deportados para as regiões mais afastadas e desérticas do Império, na atual Síria. Os poucos que sobreviviam à jornada eram abrigados em campos de concentração. Estimativas conservadoras põem na faixa de 600 mil a um milhão de armênios mortos apenas em decorrência das políticas de expulsão. As terras e propriedades armênias foram ocupadas por turcos e outros refugiados muçulmanos, e quem permaneceu foi forçado a se converter ao Islã. À época, jornais ocidentais reportavam o que ocorria nas franjas do Império Otomano. O norte-americano “The New York Times” já manchetava em julho de 1915 “massacre no atacado” e, em novembro de 1916, uma declaração do coronel do Exército otomano Halil Bey sobre um plano turco para “exterminar a raça armênia”. O diário nova-iorquino já classificava então os massacres dos armênios como “organizados pelo governo” e “sistemáticos”. Essa também foi a constatação de Henry Morgenthau Sr, embaixador dos EUA no Império Otomano: “uma campanha de extermínio da raça”, afirmou. O resultado foi que, em 1922, restavam apenas 387 mil armênios dentro das fronteiras imperiais, segundo levantamento do Centro de Estudos de Genocídio e Holocausto da Universidade de Minnesota (EUA). “As causas para o genocídio são variadas, mas passam por entender a ascensão do nacionalismo turco e a eliminação dos elementos não turcos do Império e o reassentamento de populações muçulmanas em áreas antes habitadas por armênios”, observa Loureiro. “A presença de armênios em Impérios vizinhos, o russo e o persa, serviu como desculpa para o governo otomano legitimar os morticínios, tendo como pretexto a presença de armênios em batalhões russos que lutavam contra o Império Otomano no Cáucaso.” O genocídio jamais foi reconhecido pela Turquia, que admite amplas violações durante o período, mas afirma que não houve uma política sistemática de Estado. Apenas em 2014 o governo de Ancara ofereceu condolências formais ao povo armênio.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

 

VIDA NEWS- ELEIÇÕES E AS RELAÇÕES COM O QUÊNIA E A ETIÒPIA

 

ARTIGO: As eleições na Somália e as relações com o Quênia e a Etiópia.

Pesquisador elabora a situação histórica do irredentismo na Somália e implicações nos países vizinhos desde os anos 1960.

A Somália está, mais uma vez, em meio à uma crise política. Os líderes da oposição dizem não reconhecer mais a autoridade do presidente Mohamed Abdullahi Mohamed, popularmente conhecido como “Farmaajo”, após seu mandato ter expirado em 8 de fevereiro de 2021 sem um acordo político sobre as eleições que irão substituí-lo. O mais recente impasse político da Somália, e a forma como ela eventualmente será resolvida, terá consequências significativas não apenas para o país, mas também para seus vizinhos, Quênia e Etiópia, que estão fortemente envolvidos na política somali desde a independência do país, em 1960. Durante décadas, eles seguiram uma política alinhada à Somália para combater o irredentismo pan-somali. Irredentismo pan-somali, ou Soomaalinimo, refere-se à visão somali de estabelecer uma “Grande Somália” unificada, composta pela Somalilândia britânica e italiana (atualmente ambas parte da Somália), Somalilândia francesa (hoje Djibuti), a região de Ogaden na Etiópia, e o Distrito da Fronteira Norte (NFD), no Quênia. Nos primeiros anos de independência, a Somália travou guerras contra seus vizinhos para expandir sua soberania sobre todas estas terras, levando a Etiópia e o Quênia a assinar um acordo bilateral para defender seus territórios. No entanto, a intervenção militar do Quênia na Somália, em 2011, suspendeu a aliança de décadas entre Adis Abeba e Nairobi contra Mogadíscio. A decisão das duas nações vizinhas de apoiar lados opostos na região autônoma da Somália e a eleição presidencial de Jubbaland, em 2019, aumentou ainda mais as tensões. Atualmente, enquanto a Somália trabalha para realizar novas eleições e acabar com sua crise política, a Etiópia e o Quênia também procuram maneiras de expandir sua influência sobre a liderança política somali. Para entender a importância para o Quênia e a Etiópia da disputa de liderança contínua da Somália, é necessário examinar a longa história de rivalidade e conflito entre os Estados da região. A Guerra Shifta (1963-1967) No início dos anos 60, depois que as autoridades coloniais britânicas concederam a administração da NFD ao Quênia, as comunidades somalis que viviam na região iniciaram uma revolta armada com o apoio de Mogadíscio para se separar do Quênia e se juntar à Somália. Em dezembro de 1963, semanas após declarar a independência da Grã-Bretanha, o governo queniano respondeu ao conflito em andamento declarando estado de emergência na região. O primeiro-ministro do Quênia na época, Jomo Kenyatta, deixou claro em seu anúncio de emergência que o Quênia vê a NFD como parte de seu território e que qualquer conflito na região será considerado doméstico. Nos meses seguintes, quando se evidenciou que Mogadíscio não estava disposto a desistir de sua reivindicação irredentista sobre a NFD, o governo queniano aliou-se ao outro país que sofria com a pretensão expansionista da Somália: a Etiópia. Em 1964, Kenyatta, na posição de primeiro presidente do Quênia, assinou um acordo de defesa mútua com o Imperador Haile Selassie da Etiópia para conter a agressão somali. As duas nações renovaram este pacto em 1979 e em 1989. A Guerra de Ogaden (1977-1978) No Quênia, Mogadíscio apoiou grupos armados locais para promover suas ambições irredentistas. Contudo, na Etiópia, o que ocorreu foi uma guerra em larga escala. Em 1977, o Exército Nacional da Somália invadiu a Etiópia numa tentativa de anexar a região de Ogaden, habitada por comunidades somalis. A invasão poderia ter atingido seu objetivo, se não tivesse ocorrido no contexto da Guerra Fria. Na época, tanto a União Soviética (URSS) quanto os Estados Unidos expandiam suas respectivas esferas de influência por todo o Chifre da África, o que significou a observância à Etiópia e à Somália.Apesar de apoiar a Somália antes da guerra, quando o conflito eclodiu, a URSS encorajou a Somália e a Etiópia a encontrar uma solução negociada para a disputa — um movimento que frustrou o então presidente da Somália, Siad Barre. Em resposta, em novembro de 1977, ele renunciou ao Tratado de Amizade entre a Somália e a URSS de 1974. Ele também ordenou que todos os conselheiros soviéticos deixassem o país dentro de sete dias, acabou com o uso soviético de instalações navais estratégicas no Oceano Índico e quebrou relações diplomáticas com o principal aliado da URSS, Cuba.Com isso, a URSS e seus aliados começaram a transferir pessoal e armas para a Etiópia, efetivamente virando o equilíbrio da guerra em favor da Etiópia. Barre esperava que sua iniciativa de romper os laços com a URSS resultasse em maior apoio por parte dos EUA. Isto, entretanto, não aconteceu, e Barre ordenou a retirada de suas forças de volta para a Somália em março de 1978. A derrota de Ogaden causou grande instabilidade política na Somália e semeou o colapso do governo de Barre, e efetivamente do Estado somali, em 1991. Conferências de paz na Somália O Quênia e a Etiópia têm sido centrais para os esforços de construção de paz na Somália. Ambos os países sediaram inúmeras conferências sobre a Somália durante os anos 1990 e 2000 e intervieram militarmente no país. Na época, Adis Abeba e Nairóbi trabalharam juntos para instigar a formação de um novo governo somali que não representasse uma ameaça aos seus interesses políticos e de segurança regionais. Em 2004, os esforços do Quênia, da Etiópia e de outras potências regionais para trazer paz e estabilidade à Somália resultaram na formação do Governo Federal de Transição (TFG) e na eleição de Abdullahi Yusuf como o novo presidente da Somália. Este foi um resultado satisfatório tanto para o Quênia quanto para a Etiópia. Yusuf, que fugiu para a Etiópia após participar de uma tentativa fracassada de golpe contra Barre em 1979, tinha sido um aliado de confiança de Adis Abeba durante décadas. Ele, que foi visto pela maioria da população somali como um representante etíope, no entanto, não conseguiu unir a nação. Como o conflito interno continuava no país, Yusuf anunciou sua demissão em 2008. A saída de Yusuf da cena política somali, e a consequente perda de controle do TFG sobre a maior parte do país, abriram caminho para a ascensão do Sindicato dos Tribunais Islâmicos (Islamic Court Union — ICU), uma organização jurídica e política islâmica estabelecida para acabar com a ilegalidade e o conflito doméstico na Somália. A ICU conseguiu, em certa medida, estabilizar o país após décadas de guerra, especialmente na Somália Centro-Sul. Muitos somalis acolheram o governo da ICU porque estavam cansados dos conflitos intermináveis e dos esforços internacionais mal sucedidos para trazer a paz ao país, mas não apresentavam comprometimento ideológico com o islamismo. Entretanto, a ascensão da ICU perturbou a Etiópia e, em dezembro de 2006, ela enviou suas tropas para a Somália para expulsá-la do poder. Mesmo que as forças etíopes tenham conseguido derrotar a ICU, houve um aumento da instabilidade na Somália e no seu entorno. O grupo armado al-Shabab aumentou rapidamente sua influência na região, e a Somália entrou em outro período de conflito. Jubbaland Em outubro de 2011, após uma série de ataques transfronteiriços de combatentes do al-Shabab, baseados na Somália, contra estrangeiros e trabalhadores humanitários no Quênia, Nairobi enviou suas tropas para a região semi-autônoma do sul da Somália, no Jubbaland. A incursão gerou incômodo não apenas em Mogadíscio, mas também na Etiópia. Adis Abeba desconfiou da presença do Quênia em Jubbaland, pois a intervenção militar poderia dar maior poder às comunidades somalis em Ogaden — os mesmos que, há muito tempo, vem travando uma guerra separatista contra Adis Abeba, através da Frente de Libertação Nacional de Ogaden (ONLF). Além disso, o Quênia formou uma aliança com o xeique Ahmed Mohamed, também conhecido como Madobe — um comandante da insurgência somali em Ogaden. Madobe lutou contra o governo em Mogadíscio como aliado do al-Shabab durante anos e se envolveu com combatentes da ONLF. Em 2012, a insurgência de Madobe, apoiada pelas tropas quenianas, conseguiu expulsar o al-Shabab da capital do Jubbaland, Kismayo, que também é uma cidade portuária estratégica. Nos dois anos seguintes, Madobe presidiu a reconciliação dos grupos em Jubbaland e em 2015, com o apoio do Quênia, foi eleito presidente da região semi-autônoma. O crescente poder de Madobe em Jubbaland, e a aliança com o Quênia, vulnerabilizou a posição etíope. Como resultado, ele passou a apoiar o governo de Mogadíscio, revertendo sua política de décadas de suporte aos governos regionais contra o centro para controlar seus poderes. Isto também marcou o fim da aliança Quênia-Etiópia contra a ameaça irredentista pan-somali.As tensões entre o Quênia e a Etiópia vieram à tona mais uma vez em agosto de 2019, durante as eleições presidenciais de Jubbaland. O Quênia mais uma vez apoiou Madobe, enquanto a Etiópia se aliou ao presidente da Somália, Farmaajo, que pressionava pela expulsão de Madobe. Madobe ganhou as eleições, mas Mogadíscio se recusou a aceitar o resultado.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

 

sábado, 24 de abril de 2021

VIDA NEWS- CURSOS GRATUITOS NO DF

 

Cursos gratuitos para mais de 200 mil pessoas no DF.

Programa destinado a famílias inscritas no Cadastro Único oferece diversas qualificações, entre elas saúde, educação e construção civil.

Estão abertas as inscrições do Programa Progredir. A ação do Ministério da Cidadania tem, entre os seus objetivos, ofertar cursos gratuitos de qualificação profissional. O público-alvo são as famílias inscritas no Cadastro Único, que reúne dados de inscritos em programas sociais. Atualmente, no Distrito Federal, 272.992 pessoas estão aptas a participar. O Progredir conta com um aplicativo, possível de ser baixado nas lojas virtuais, para que os interessados possam conferir os cursos. Por esse mesmo canal, é possível verificar vagas de emprego, aprender a elaborar um bom currículo e acessar linhas de microcrédito para quem quer empreender. Contam com informações fornecidas por empresas e órgãos públicos parceiros do governo federal. Áreas de qualificação As qualificações gratuitas são nas áreas de saúde, educação, educação ambiental, industrial, construção civil, saneamento e tecnologia da informação. “Trata-se de uma ferramenta que tem como objetivo viabilizar o ingresso do cidadão no mercado de trabalho, garantindo, assim, a própria subsistência e autonomia”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O Distrito Federal tem, atualmente, 167.680 famílias inscritas no Cadastro Único. Desse total, 89.344 recebem o Bolsa Família, do governo federal, e 74.324 também têm direito ao DF Sem Miséria. Links de acesso De acordo com o ministério, a qualificação permite o desenvolvimento de habilidades para executar melhor as atribuições profissionais. A pasta lembra que é preciso se cadastrar na plataforma, por meio deste link. No portal do Ministério da Cidadania, também é possível conferir todas as possibilidades ofertadas neste link do Progredir. (Fonte  Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- DISTRITO FEDERAL NÃO REGISTROU MORTE POR DENGUE EM 2021

 

Distrito Federal ainda não registrou morte por dengue em 2021.

Casos da doença caíram 81% em relação ao ano passado, no período de janeiro a abril.

De janeiro a abril, a Secretaria de Saúde registrou 3.590 casos prováveis de dengue no Distrito Federal e nenhum óbito ocasionado pela doença. O número de novos casos é 81% menor que o total de registros no mesmo período do ano passado. Na época, foram registrados 18.868 casos da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) no informativo epidemiológico divulgado no site da pasta. Eles englobam o período de 3 de janeiro a 10 de abril. A Subsecretaria de Vigilância à Saúde faz o monitoramento das cepas do vírus causador da dengue. Ao todo, foram feitas 14 análises laboratoriais para detectar o subtipo do vírus circulante no DF. Segundo o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen), o DenV-1 é o subtipo em circulação na capital federal. Em 2020, o DenV-1 predominou, sendo detectado em 92,6% das amostras analisadas, e o Denv-2, em 7,4%. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o vírus da dengue apresenta quatro sorotipos, em geral, denominados DenV-1, DenV-2, DenV-3 e DenV-4. Esses também são classificados como arbovírus, ou seja, são normalmente transmitidos por mosquitos. No Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti (quando também infectada pelos vírus) e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica. Casos graves e óbitos A Secretaria de Saúde registrou 36 casos de dengue com sinais de alarme. Isso se caracteriza quando o doente apresenta sintomas como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos e hipotensão postural ou lipotímia. Houve registro de dois casos graves e nenhum óbito. Em 2020, neste mesmo período, foram 17 mortes por dengue registradas no DF. Casos por Região de Saúde A Região de Saúde Norte apresentou o maior percentual de casos prováveis de dengue este ano. Do total de notificações, 37,9% foram na região norte do DF (Planaltina e Sobradinho). Em segundo lugar a Região de Saúde Sudoeste (Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Vicente Pires e Arniqueira), apresentou 15,3% das notificações. Planaltina é a cidade com mais casos prováveis de dengue, com 727 notificações até o momento. Ceilândia, na Região Oeste, registrou 403 casos, seguida por Sobradinho com 318 casos. Sobradinho II e Samambaia registraram, 298 e 183 casos, respectivamente. Juntas, essas cinco regiões somam 1.929 casos prováveis de dengue, ou 53,7% do total de registros no DF. Queda A queda nos indicadores reflete as ações intensificadas que a Secretaria de Saúde tem feito em todo o DF e, também, a colaboração de toda a população em manter a vigilância contra possíveis criadouros do Aedes aegypti. Somente nos três primeiros meses de 2021, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) vistoriou 306.279 imóveis no Distrito Federal. Desse total de casas visitadas, os agentes da Dival encontraram 26.520 amostras positivas de larvas do mosquito Aedes aegypti. De acordo com técnicos da Secretaria de Saúde, para que os números e a incidência continuem caindo, é preciso que todos façam a sua parte no combate ao mosquito. Enquanto o poder público trabalha vistoriando as residências e eliminando criadouros, a população deve colaborar cobrindo as caixas d’água com tampa, colocando terra nos pratos de vasos de plantas, limpando calhas e fazendo o descarte correto de pneus. (Fonte Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- AGROPECUÁRIA NO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO

 

Editais fomentam a agropecuária no Distrito Federal e do Entorno.

Secretaria de Agricultura lança dois chamamentos públicos para disponibilizar tanques de resfriamento de leite e patrulhas agrícolas mecanizadas.

A Secretaria de Agricultura (Seagri) lançou dois editais com o objetivo de fomentar as atividades no campo. O edital 01/2021 tem como objeto distribuir 11 tanques de resfriamento de leite, com capacidade de 1.950 litros, cada, para serem utilizados pelas Organizações da Sociedade Civil (OSC), representantes de produtores rurais do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). Já o edital 02/2021 também irá selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSC) e representantes de produtores rurais do DF para receber patrulhas agrícolas mecanizadas com a seguinte composição: 1 microtrator 14 CV, com enxada rotativa, kit encanteirador e sulcador. No total serão entregues oito patrulhas com o objetivo de fomentar e desenvolver a agricultura, mediante a execução de ações de mecanização agrícola, como instrumento de aumento da produção e da geração de renda. Estratégia “Tudo isso é possível graças ao governador Ibaneis, que tem um compromisso com a classe produtiva, e, também, aos parlamentares da Câmara Legislativa que ajudam o governo nessa empreitada, com o repasse de emendas em projetos de fomento para a geração de emprego e renda no campo. É um conjunto de esforços entre a Secretaria de Agricultura, Emater, Ceasa, governador Ibaneis e Câmara Legislativa. Todos trabalhando juntos para atender ao setor”, disse o secretário. Luciano Mendes, secretário-executivo de Agricultura, ressaltou que a pasta periodicamente tem feito chamadas públicas disponibilizando um conjunto muito grande de equipamentos, e aí cabe às associações e às cooperativas participarem dos editais. “A Seagri sempre esteve junto dos produtores rurais, fornecendo um conjunto muito grande de serviços. Lembrando que cabe aos produtores, por meio das suas associações e cooperativas, zelarem por seus equipamentos”, ressaltou. “São microtratores que foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar. Normalmente, quem mais utiliza são pessoas que trabalham com olericultura. Já os tanques de resfriamento de leite são recursos de convênio com o governo federal, visando fomentar a cadeia leiteira regional”, explicou o presidente da Comissão de Chamada Pública da Seagri, Edson Rohden. Procedimentos As propostas e os demais documentos deverão ser entregues das 8h às 12h e das 13h às 17h no protocolo da Seagri-DF, em envelope lacrado. Para os interessados no edital 01/2021, que tem como objeto a distribuição de 11 tanques de resfriamento de leite, as propostas deverão ser entregues no período de 24 a 28 de maio deste ano. Para as entidades interessadas nas patrulhas agrícolas mecanizadas, somente serão aceitas propostas entregues no período de 17 a 21 de maio deste ano. Acesse o site da Seagri e confira os editais. ( Fonte Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- MORRE AOS 89 ANOS LEVY FIDELIX

 

Levy Fidelix morre aos 69 anos, vítima da Covid-19.

Político estava internado desde março em hospital de São Paulo.

Morreu, na noite dessa sexta-feira (23), aos 69 anos de idade, o político José Levy Fidelix da Cruz, mais conhecido apenas como Levy Fidelix. Ele estava internado desde março em um hospital particular de São Paulo e morreu por complicações da Covid-19. A notícia foi divulgada por pessoas próximas de Levy, como o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga. "Que Deus conforte toda a família desse grande líder nacional...", escreveu Manga. "Meus sentimentos à família do presidente do PRTB @levyfidelix", postou o deputado federal José Medeiros. A jornalista e cineasta Sandra Terena, também próxima de Levy, lamentou a notícia: "Com tristeza, informo o falecimento de um pioneiro do conservadorismo no Brasil, Levy Fidelix por COVID-19. O óbito foi confirmado às 20 horas desta sexta-feira (23). Que o Espírito Santo console a família. Meu marido, o jornalista Oswaldo Eustáquio, foi um grande amigo de Levy". Fidelix deixa sua mulher, Aldinea Rodrigues Cruz, e uma filha, Lívia Fidelix, que tentou se eleger deputada nas eleições de 2018. TRAJETÓRIA  Fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Fidelix se formou em Comunicação Social e começou a carreira como publicitário, trabalhando também em jornais como Correio da Manhã e Última Hora. Já na política, trabalhou como assessor de comunicação e foi um dos fundadores da revista empresarial Governo e Empresa e também da revista política O Poder e, nos anos 1980, trabalhou como apresentador de TV, em que entrevistava especialistas em tecnologia e políticos. (Fonte Portal Forte News )

VIDA NEWS- AL-QAEDA OFERECE RECOMPENSA EM BITCOIN

 

Al-Qaeda oferece recompensa em bitcoin por ataques a policiais ocidentais.

Ameaça jihadista instrui como e onde devem acontecer os ataques e oferece até US$ 60 mil em bitcoin por oficial morto.

Uma publicação veiculada pela Al-Qaeda está oferecendo bitcoin como pagamento para extremistas que assassinarem agentes das forças de segurança ocidentais. Os jihadistas oferecem a moeda virtual a quem mandar gravações ou fotografias que comprovem o assassinato, disse o jornal espanhol “La Razón”, que teve acesso aos materiais. O anúncio teria sido veiculado na revista jihadista “Manhattan Wolves”, em dezembro e dá indicações precisas sobre como realizar os ataques. A principal recomendação é que as ofensivas ocorram durante os recentes protestos contra as medidas de restrição à Covid-19. Países como EUA, França, Itália, Alemanha e Grã-Bretanha são os “ideais”. “Nesses lugares há a vantagem do anonimato na multidão e a possibilidade de o porte de armas passar despercebido”, diz o texto. Pagamento de até US$ 60 mil Ao enviar as provas dos ataques, os chamados “lobos solitários” poderão receber até US$ 60 mil em bitcoin – cerca de R$ 330 mil – caso concedam aos líderes da Al-Qaeda a possibilidade de assumir a autoria do crime. O artigo também instrui os simpatizantes jihadistas a incentivar outras pessoas a atacar os agentes, além de encorajar a destruição de propriedade privada “em nome de Alá”. “Se você não pode alcançar a propriedade pública, vise a propriedade privada”, diz o texto. “Destrua carros, lojas e barracas. Lembre-se que todos os cruzados [termos para designar os policiais] estão juntos com seus governos na guerra contra o Islã“. A polícia espanhola já reforçou as medidas de autoproteção, disse o Comando Geral do país. “A ameaça é real”, diz uma nota transmitida internamente. “Todos devem tomar medidas extremas de autoproteção e ficar alertas”. Analistas do jornal “OK Diário”, de Madri, deram credibilidade ao reforço. “Ocorre à medida em que a Al-Qaeda tenta reconquistar a posição de referência como grupo terrorista, perdida nas últimas décadas”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- MORTES POR COVID-19 PODE SER TRÊS VEZES MAIOR NA INDIA

 

Número de mortes por Covid-19 pode ser até três vezes maior na Índia.

Novo epicentro global da Covid-19, país já registra 186 mil mortos em meio a fortes indícios de subnotificação.

Apesar de ser a recordista global em novas infecções e mortes por Covid-19, os números da Índia tendem a ser até três vezes maior que os relatados pelo governo indiano, de 186 mil, apontou um levantamento realizado pela Bloomberg, nesta quinta (22). Relatos apontam corpos amontoados em crematórios e cemitérios, além da superlotação nos hospitais em diversas regiões do país. A Índia já ultrapassou o recorde global de novas infecções diárias na última sexta (16), quando registrou 332.730 novos contaminados em um único dia. Embora os números de casos totais dos EUA sejam duas vezes maiores que os da Índia – 31,9 milhões contra 16,2 milhões –, o governo norte-americano contabilizou três vezes mais mortes que Nova Délhi. Um dos motivos pode estar ligado à uma questão de infraestrutura: assim como acontece na África, a notificação de mortes não é confiável na Índia.A maioria dos óbitos, especialmente em comunidades mais pobres e afastadas, demora anos para ser registrada – quando é contabilizada. Especialistas apontam que apenas 20% a 30% das mortes na Índia são devidamente certificadas. Com o coronavírus não é diferente, desde a testagem até a notificação dos óbitos. Discrepâncias Lucknow, a capital de Uttar Pradesh, o estado mais populoso da Índia, somou 145 mortes pelo vírus entre os dias 11 a 16 de abril. Uma consulta com os principais crematórios da cidade, porém, apontou mais de 430 procedimentos sob o protocolo de controle da Covid-19 no período. No extremo leste do país, em Surat, o chefe de um fundo de crematórios registrou 100 corpos cremados por dia entre o dia 12 e o dia 22. O órgão municipal, porém, relatou apenas 28 mortes pelo vírus no dia 19 de abril. O fotojornalista Sanjeev Gupta, baseado em Bhopal, na região central da Índia, testemunhou a cremação de 80 a 120 corpos por dia entre 12 e 16 de abril em três centros na cidade. Autoridades locais criaram os espaços somente para atender óbitos da Covid-19. Nos índices oficiais, porém, a cidade registrou apenas dez casos, ou menos, por dia. O governo do estado de Madhya Pradesh disse que não pôde confirmar as mortes devido à falta de testes e instalações de laboratório. Enquanto isso, nos hospitais faltam leitos, oxigênio e medicamentos essenciais. Na última sexta (16), o Hospital Sir Ganga Ram, um dos principais de Nova Délhi, anunciou que tinha menos de duas horas de oxigênio disponível para 60 pacientes em estado grave por Covid-19. O governo da Índia não respondeu ao pedido de comentário da agência.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- PREÇOS DE MATÉRIA-PRIMA DEVEM ESTABILIZAR

 

ONU: Preços das matérias-primas devem estabilizar após aumento em 2021.

Exceção é o preço das commodities agrícolas, cujo aumento continua até 2022; custos de energia devem crescer.

Após os aumentos do primeiro trimestre de 2021, os preços das matérias-primas devem se estabilizar em todo o mundo. E, pelo resto do ano, devem ficar próximos aos níveis atuais. A estimativa é do relatório semestral Perspectivas dos Mercados de Commodities, divulgado pelo Banco Mundial na terça-feira. No entanto, essa previsão depende, em grande parte, do progresso na contenção da pandemia de Covid-19. Também está atrelada às políticas de apoio econômico implementadas pelos países desenvolvidos. E, finalmente, a decisões relativas à produção nos principais mercados fornecedores, como o Brasil. Quase todas as matérias-primas já estão com valores acima dos registrados antes da pandemia, impulsionados principalmente pelo aumento da atividade econômica no começo deste ano.  Os preços de energia devem ficar, em média, mais de um terço acima dos de 2020, com o barril de petróleo custando cerca de US$ 56. Os dos metais devem subir 30%. Já os das commodities agrícolas, quase 14%, impulsionados pela escassez de oferta na América do Sul e a forte demanda da China. Esses devem se estabilizar só em 2022. Além do aumento substancial das matérias-primas agrícolas, principalmente as alimentares, o relatório destaca os efeitos negativos da Covid-19 sobre a segurança alimentar, que devem permanecer em 2021 e 2022. Cada vez mais países estão enfrentando problemas no acesso a comida e nutrição, revertendo anos de progresso. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

VIDA NEWS- INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO DA CHINA PARA O BRASIL

 

ARTIGO: As tendências do investimento estrangeiro direto da China para o Brasil.

Setores mais cobiçados são os de energia, infraestrutura e serviços financeiros, como foco sobretudo nas fintechs.

Na América do Sul, o Brasil é o principal destinatário de investimentos chineses, desempenhando um papel muito relevante. De acordo com o CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China), entre 2007 e 2018, a China investiu cerca de US$ 58 bilhões no Brasil, concretizando mais de 140 projetos. Entre 2005 e 2020, o Brasil foi destino de 50% dos investimentos chineses na região – um percentual considerável, tendo em vista que o segundo colocado foi o Peru, com 14.06%. Os dados e os números de investimentos chamam a atenção, pois nos permitem visualizar não apenas a relevância do mercado brasileiro para a China, inclusive em nível regional, mas também reafirmam o comprometimento do Estado chinês em impulsionar uma estratégia estatal de apoio às empresas no exterior. Em função dessa notável importância da China como player estratégico para direcionamentos de fluxos de IED (investimento estrangeiro direto) para o Brasil, em primeiro lugar, é preciso observar alguns aspectos em relação ao panorama geral do IED chinês no Brasil, sobretudo as tendências mais recentes. Além disso, são discutidas as tendências em longo prazo dos investimentos chineses para o Brasil e, ainda, em que medida estas propensões continuarão se alinhando ao planejamento do governo e de empresas chinesas. Investimentos chineses e setores-alvo Em quais setores, portanto, estão concentrados os fluxos de IED chinês para o Brasil? Segundo estudo da American Enterprise Institute and The Heritage Foundation (2020), o setor de energia é o que mais recebe investimento chinês no Brasil. Isto ocorre pois o Brasil é uma fonte estratégica de energia e, também, em virtude da demanda e do planejamento da China para explorar mercados onde possa aprimorar sua capacidade e inteligência energética. No que diz respeito à forma de ingresso dos investimentos chineses no Brasil, nota-se um aumento de investimentos greenfield (i.e., projetos incipientes, que existem somente no papel e estão em fase de planejamento) e fusões e aquisições entre 2016 e 2018; enquanto as joint ventures (i.e., parceria entre duas entidades para tirar proveito de alguma atividade, por um tempo limitado, sem que cada uma delas perca a identidade própria) apresentaram uma oscilação, permanecendo em último lugar em 2018. De forma mais específica, a literatura existente sobre a temática divide os fluxos de investimentos chineses no Brasil em quatro etapas – ou “ondas” – principais, considerando período histórico e ênfase do investimento. Investimentos chineses no setor de serviços Desde 2018, observa-se um aumento de investimentos chineses em um setor-chave para o atual momento histórico: o de serviços (ex. financeiros, mobilidade urbana, meios de pagamentos digitais). Logo, é importante apresentar algumas tendências recentes do IED chinês neste segmento, explorando a visão estratégica do governo chinês para o campo e como o Brasil se encaixa como um parceiro estratégico.Com base nos casos descritos a seguir, pode-se dizer que os fluxos de IED chinês para o Brasil no setor de serviços se concentram em grande medida nas chamadas startups e fintechs. Mas afinal, o que se entende por startup e fintech? Startup pode ser compreendida como um novo empreendimento que almeja por um modelo de negócios de escala e de repetição, perante um cenário de incerteza. Já fintechs são empresas caracterizadas pelo uso de tecnologias digitais no intuito de trazer inovações e romper com paradigmas tido como “arcaicos” de serviços financeiros. Logo, é possível que existam startups fintechs, como, por exemplo, os novos bancos digitais. A aquisição da startup brasileira 99 pela gigante chinesa de aplicativos de mobilidade urbana, Didi Chuxing – uma das startups mais valiosas do mundo –, em janeiro de 2018 foi o marco essa uma nova tendência de investimentos chineses no Brasil: em startups e fintechs brasileiras. A partir desse aporte, a 99 foi caracterizada como a primeira startup brasileira “unicórnio” – termo utilizado para descrever uma empresa privada startup com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Atualmente, há dezesseis empresas brasileiras unicórnios. Outro caso que ajuda a elucidar a crescente presença de investimentos chineses em serviços no Brasil foi o aporte de quase US$200 milhões da fintech brasileira Nubank pela gigante chinesa, Tencent – uma das empresas de tecnologia mais valiosas do mundo – que tornou o Nubank a principal fintech da América Latina e o maior banco digital independente do mundo. Além disso, é possível destacar o investimento de US$100 milhões da Ant Financial – subsidiária do Grupo Alibaba – na fintech brasileira Stone Pagamentos. A Ant Financial é a empresa de unicórnios mais valiosa do mundo, com avaliação de US$ 150 bilhões. Com efeito, é evidente não apenas a relevância dos investimentos chineses para as empresas brasileiras, sobretudo as novas startups e fintechs, como, também, o lugar do Brasil como um mercado-alvo estratégico tanto para o governo quanto para empresas chinesas de tecnologia. Política de Ciência, Tecnologia e Inovação e o papel do Estado chinês Do ponto de vista do planejamento, o atual governo chinês destina grande atenção para o campo da Ciência e Tecnologia (C&T). Em discurso sobre o tema, o Presidente Xi Jinping destacou os objetivos primordiais do país: “fazer da China um dos países mais inovadores do mundo em 2020, uma liderança maior em inovação em 2030 e, finalmente, tornar a China uma potência mundial em ciência e tecnologia no aniversário de cem anos de fundação da República Popular, em 2049”. Uma das formas de impulsionar estes objetivos de longo prazo foi a criação da estratégia Made in China 2025 (MIC 2025), criada com o objetivo de desmistificar o pensamento de que a China é um país fabricante de bens de baixo valor agregado, tornando-se um grande produtor de robôs, aviões, carros elétricos, equipamentos espaciais, e etc. Endossado pelo primeiro ministro chinês, Li Keqiang, o MIC 2025 é o primeiro plano de ação do país com enfoque para tecnologias industriais e é visto pela China como uma chance de diminuir a dependência de inovação tecnológica não doméstica. De acordo com o Instituto para Políticas de Segurança e Desenvolvimento (2018), os governos das províncias estão cooperando com as empresas e centros de inovação para desenvolver o MIC 2025. Além disso, a ferramenta mais essencial é o suporte financeiro a empreendimentos chineses oferecido por bancos estatais. Bancos privados também estão oferecendo subsídios, especialmente para empresas de pequeno e médio porte. O governo tem instruído empresas a desenvolverem suas marcas internacionalmente, encorajando investimentos internacionais, através de fusões e aquisições, inclusive. Pires e Saravalli (2018) destacam nove pilares prioritários para o MIC 2025: 1) melhorar a inovação industrial; 2) integrar tecnologia e indústria; 3) fortalecer a base industrial; 4) promover marcas chinesas; 5) reforçar a produção verde; 6) promover a reestruturação do setor manufatureiro; 7) incentivar as empresas de serviços relacionados à produção industrial; 8) a internacionalização da manufatura e, 9) promover avanços em dez setores-chave. O governo chinês pretende, portanto, promover uma política de catching up (i.e. ‘alcançamento tecnológico’), estabelecendo políticas direcionadas para tal, padronizando os principais setores do projeto. De que forma, portanto, as diretrizes das políticas de Estado chinesa para C&T têm relação com o processo de internacionalização de empresas chinesas? Diferente da grande parte dos países ocidentais, na China as ações lançadas pelo governo são incorporadas tanto por empresas estatais quanto por empresas privadas, por diversos motivos, tais como incentivos fiscais e promoção das marcas chinesas. Em outras palavras, as empresas chinesas estão alinhadas e colaboram ativamente para os planos de política externa e interna do governo chinês. Paulino e Sousa (2012) relacionam o fato de que “a estratégia das empresas multinacionais chinesas por recursos estratégicos via IED é a própria estratégia do governo de assegurar os recursos necessários para a manutenção do nível de crescimento da economia chinesa.” Sendo assim, a relação Estado-empresa é fundamental para compreender o sucesso chinês. Pires e Saravalli (2018) ressaltam que o sucesso da China é explicado por sua definição de políticas públicas de Estado, que mesclam a capacidade de planejamento e a estabilidade de continuidade proporcionada pelo governo chinês e pela introdução de mecanismo de mercado, que permitiu a criação de um grande setor não-público, composto de empresas privadas, empresas coletivas e empresas individuais. Além disso, o estabelecimento de parcerias com empresas multinacionais proporcionou a absorção de tecnologias e capacidade de gerenciamento que impulsiona as empresas locais. Por conseguinte, o planejamento em longo prazo para se tornar um país líder em ciência, tecnologia e inovação e, mais especificamente, a estratégia Made in China 2025 proposta pelo governo chinês e incorporada pelas empresas engajadas em negócios internacionais chinesas pode ser utilizada para justificar a nova tendência de investimentos chineses no Brasil. Algumas tendências do IED chinês para o Brasil No cômputo geral, pode-se argumentar que os investimentos de empresas privadas chinesas em empresas startups contribuíram para o crescimento das empresas brasileiras a ponto de se tornarem unicórnios e empresas de destaque na América Latina. Além disso, entende-se o papel relevante da participação do Estado chinês no estímulo ao IED para justificar a internacionalização de empresas chinesas no mercado brasileiro. Em longo prazo, a tendência delineada é um crescimento do IED chinês no setor de serviços nos próximos anos. Entretanto, ainda não se pode afirmar que haverá uma migração dos investimentos nos setores líderes (por exemplo, energia) para outras áreas – como a de serviços.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

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