CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

segunda-feira, 3 de maio de 2021

VIDA NEWS- MÉDICOS EXAUSTOS MONITORAM PACIENTES COM COVID

 

Exaustos, médicos monitoram por dia 30 pacientes com covid em SP.

Agentes de saúde detalham corrida para atender pacientes por telefone e evitar a morte: "Às vezes, precisamos dar um tempo.".

Trinta ligações por dia. Nos dias mais agitados, a nutricionista Julie Curdi, de 37 anos, chega a fazer 45 chamadas para monitorar pacientes com covid-19, moradores da Brasilândia, um dos distritos mais populosos e vulneráveis da cidade de São Paulo, na zona norte. Por semana, os médicos da Unidade Básica de Saúde do Jardim Guarani chegam a monitorar 150 pessoas. O contato, em um primeiro momento, tem como objetivo descobrir se o paciente manifestou sintomas como tosse, febre, dores no corpo, diarreia ou ausência de paladar e olfato. Aos poucos, se transforma em uma espécie de terapia para quem não tem acesso a nenhuma. “São em torno de três ou quatro minutos de conversa. Quando eles não têm queixas, aproveitam e contam o que estão sentindo. Tem paciente que é carente, não tem apoio social”, afirma Ana Paula Kovacs, dentista que há mais de três anos trabalha na UBS. “Tentamos dar algum suporte, mas aparece de tudo. Eles aproveitam o momento para tirar dúvidas. Até queixas dentárias surgem.” Testagem e monitoramento Entre a primeira e a segunda onda da covid-19, a rotina de trabalho no posto de saúde mudou radicalmente. “Tivemos que nos readequar para atender pessoas que chegam com os mais diversos sintomas”, afirma Julie. “Tentamos controlar o fluxo para não disseminar o vírus.” Para evitar o aumento da transmissão do coronavírus, as pessoas chegam à unidade e fazem os testes PCR. Se o teste diagnostica o vírus, o paciente começa a ser monitorado. “Ligamos por 14 dias para acompanhar todos os sintomas. Isso porque os históricos costumam variar muito. Tem pessoas que começam muito bem, pioram e chegam a falecer.” Na unidade do Jardim Guarani, 258 pessoas estavam em monitoramento enquanto a reportagem era produzida, mas esses números mudam constantemente. “Essa segunda onda veio com muita força, aumentou esmagadoramente o número de pessoas doentes. Nenhum dos profissionais está fazendo o que foi contratado para fazer”, diz a nutricionista, que integra a equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. Com caneta e papel nas mãos, as ligações começam a ser feitas entre 9h e 9h30 da manhã. “Antes, tentamos começar mais cedo, mas não era muito funcional. Conseguimos, de fato, falar com cerca de 30 pacientes por dia. Mas o número de tentativas é muito maior”, diz Ana Paula. Isso porque, em regiões como a Brasilândia, muitos moradores trocam de celulares em curtos intervalos de tempos. Da folha de papel, as informações seguem para uma planilha eletrônica e do computador vão para o balanço da Secretaria Municipal da Saúde sobre covid-19. “Estamos na ponta desse sistema”, diz Julie, que faz o acompanhamento com mais quatro médicos das 7h30 às 16h30. Vulnerabilidade e exaustão O drama dos pacientes que vivem em condições de extrema vulnerabilidade se confunde com a exaustão dos profissionais de saúde que também são moradores do mesmo bairro. Julie relata que, há três semanas, atendeu uma mulher de 72 anos com problemas respiratórios. “Entre o sexto e o sétimo dia, começou a sentir um desconforto respiratório. Ela estava bem ruinzinha e pedimos para subir até o posto”, diz. “No dia seguinte, ela foi internada e do hospital não saiu mais.” Com a voz embargada, a nutricionista conta que, na mesma semana que fez esse monitoramento, a avó também morreu. “Fiquei sem conseguir dizer muita coisa”, afirma Julie, que continuou o contato com os familiares da idosa. “As pessoas começam a se emocionar do lado de lá, a gente se emociona do lado de cá. Às vezes, precisamos dar um tempo.” Se o potencial de morte da covid-19 tem se tornado cada vez mais conhecido no país e no mundo, são estes profissionais os primeiros a ouvir os sinais da morte no dia a dia. “Faz parte da nossa rotina. Um dia, a pessoa está doente. No outro, ligamos e descobrimos que a pessoa morreu”, diz Julie. “A gente sente. Não dá para bater o ponto e ir para casa como se nada tivesse acontecido. Estamos falando de vidas, de colegas de trabalho que também estão doentes, muitas vezes intubados.” Além do acompanhamento dos sintomas, os monitoramentos, segundo ela, têm ainda uma função educativa. “Pegamos muitos pacientes que mesmo com sintomas, estão nas ruas. Pessoas com dificuldade para fazer o isolamento em casas pequenas”, diz ela. “O medo de morrer está cada vez mais evidente e ao mesmo tempo existe o receio de entrar em um pronto socorro e não sair mais”, relata. Além da exaustão e dos impactos psicológicos, o pânico do contágio ainda é constante. Ao chegar em casa, a nutricionista se preocupa, principalmente, em não contaminar a filha, uma bebê de quase 3 anos. “Percebemos que a letalidade está muito maior”, afirma. “Conheci pessoas que em uma semana perderam a mãe, na outra o pai e depois o irmão.” Neste ano, Julie começou a fazer terapia para aliar a exaustão e o estresse causado pelo trabalho. “Não damos conta de passar por isso sozinhos, queremos conversar com colegas de trabalho, mas, muitas vezes, estão piores ou tão ruins quanto nós”, diz. “A sensação é de que a covid não vai acabar nunca, mas, vai. Enquanto isso, fazemos o que precisa ser feito.” Diário de atendimento Como a lista de pessoas diagnosticadas com covid-19 é extensa, os profissionais de saúde se dividem para dar conta dos monitoramentos. Por isso, não necessariamente o mesmo médico vai atender a mesma pessoa nos 14 dias de isolamento. “Conseguimos ligar pelo menos umas quatro vezes para as mesmas pessoas”, diz Ana Paula. Nos primeiros contatos, a dentista conta que costumam enfatizar a prevenção dentro de casa. “Trabalhamos em uma área muito periférica. É muito simples falar em isolamento social quando se fala em classe média”, afirma. “Mas para o paciente que mora em um cômodo, é preciso enfatizar a separação de objetos pessoais, talheres. E, principalmente, que não saiam às ruas.”Segundo a dentista, que também integra a equipe multidisciplinar da UBS, os sintomas mudaram muito nessa segunda onda de pandemia. “Hoje, eles são mais diversos, antes eram mais parecidos”, diz. De acordo com ela, na primeira onda, o monitoramento por telefone chegava a 20 pessoas por dia. “Houve um aumento de pelo menos 20%, muita gente está infectada.”Ana Paula afirma que os moradores do bairro Jardim Guarani estão mais receosos, com mais dúvidas em relação à doença. Os casos mais graves, porém, não passam pela UBS, são encaminhados para hospitais e prontos-socorros. “Conversamos com os familiares e se percebemos que eles estão piorando, pedimos que compareçam ao posto”, diz. Os dias mais calmos do monitoramento, geralmente, vão do 11º ao 14º, quando cerca de 70% dos atendidos apresentam melhoras. “Mas tem alguns casos que marcam mais porque é o final que a gente espera.”Ana Paula se lembra de um paciente internado em um hospital de campanha de São Paulo que conseguiu se recuperar. “Era um bem caso sério. Mas ele pode atender ao celular mesmo durante a internação. Acompanhamos até a alta médica”, diz.Para ela, que trabalha como dentista, a covid-19 alterou profundamente a rotina de trabalho. “Estamos acostumados a ficar no consultório, e desde que a pandemia começou passei a ler tudo sobre covid-19 para informar melhor os pacientes”, relata. "Nessa segunda onda, estamos ainda mais sugados. Ficamos exauridos, mas sabemos que é por um bem maior.” Para aliviar a tensão do trabalho, Ana começou a fazer meditação. “Não tinha mais rotina pessoal, nem profissional”, afirma. A dentista, que mora com os pais idosos, criou desde o início uma rotina de segurança, que já segue há mais de um ano. Ao chegar em casa, ela limpa os sapatos com hipoclorito, coloca as roupas de trabalho para lavar e usa roupão de banho. “Hoje, sinto gratidão por não ter me contaminado e conseguir ajudar as pessoas.” “Nós nos conhecíamos pessoalmente. Ela tinha 64 anos. Foi uma semana que fiquei muito mal”, relata Fernanda Francisca de Souza, de 42 anos, enfermeira, responsável por uma equipe de 10 profissionais que cuidam da saúde da família na Brasilândia. Logo que se lembra do caso, Fernanda interrompe o relato: “Se eu me emocionar, você não liga, tá?” E, depois de uma pausa, segue. “Acompanhei por muito tempo e quando lembro que as últimas palavras foram orientações, o sentimento que sempre vem é de impotência”, diz. “A gente está tentando se organizar, mas não estávamos preparados para isso. É um sentimento muito forte de que a gente poderia fazer mais, é muito difícil lidar com a morte.” A enfermeira afirma que no momento em que soube da morte de uma pessoa que está sob monitoramento não conseguiu parar para pensar por conta do intenso ritmo de trabalho. “Por isso acabo me emocionando quando falo”, diz. “Precisamos fazer um balanço entre trabalho e lazer, mas nem sempre é possível”, desabafa. Outro caso marcante para Fernanda foi o atendimento de uma família atendida por ela. No início do monitoramento, a paciente disse à enfermeira que ela estava bem e quem precisava do atendimento era, na verdade, o marido. “Pedi, então, para ele subir para o posto”, diz Fernanda. “Quando chegou aqui ele disse: só vim porque a Fernanda mandou.” O paciente, segundo ela, precisava ser levado ao pronto socorro, mas se recusou a ir naquele momento. “Hoje, ele está intubado no Hospital das Clínicas e a esposa dele, que achava que não tinha nada passou mal e faleceu. É muito difícil fazer com que as pessoas entendam o momento que precisam de atendimento.” No início da pandemia, o monitoramento por telefone não era uma ferramenta muito utilizada. Ela passou a ser essencial à medida que a propagação do vírus ganhou força. “As pessoas foram se adaptando a essa nova realidade. Como é tudo muito novo, foi uma forma que encontramos de ajudar os pacientes a ficarem em suas casas e terem um acompanhamento mais próximo”, afirma. A alternativa diante do receio de se contaminar em unidades de saúde e hospitais funcionou. Fernanda mora com o filho, o neto e a mãe e, segundo ela, seu único escape é quando toma banho em casa. “Meu momento é o chuveiro, quando fico sozinha. Às vezes, a gente precisa chorar. E me pergunto: vou chorar com quem? Essa é a hora que consigo”, diz. A enfermeira conta que na unidade de saúde foram criadas algumas atividades para amenizar as tensões da rotina. Acupuntura e atividades motivacionais são algumas das atividades realizadas entre os funcionários. “Há duas semanas, aumentaram muitos os casos e todo mundo ficou meio triste”, diz Fernanda. A equipe montou, então, uma caixa de frases e recados para serem lidos aleatoriamente. “Chamamos de caixa do anjo amigo. Sabe aquele abraço que ninguém consegue dar? Então.”( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDA NEWS- OPERAÇÃO CONTRA COMÉRCIO ILEGAL DE MARFIM EM SÃO PAULO

 

Polícia Federal faz operação contra comércio ilegal de marfim em SP.

A operação, denominada Airâvata, cumpre dois mandados de busca e apreensão contra investigado na capital paulista.

A Polícia Federal faz operação na manhã desta segunda-feira (3), na capital paulista, contra o comércio ilegal de marfim, extraído dos elefantes.Os agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão. A operação, denominada Airâvata, é realizada com o apoio do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo. Trata-se de desdobramento das ações realizadas pela Operação Internacional Thunder, organizada, em 2020, em conjunto com a Interpol e com a Organização Mundial das Aduanas, ocasião em que foram apreendidas cerca de trezentas peças feitas de marfim apenas na cidade de São Paulo. Na atual fase das investigações foi identificado um possível fornecedor de peças de marfim. O nome da operação faz referência a Airâvata, considerado Rei dos elefantes na mitologia hindu, e montaria do deus Indra.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS- EX-INTEGRANTE DO MENUDO MORRE AOS 51 ANOS

 

Morte de ex-integrante do Menudo revela triste segredo!.

Ray Reyes, ex-integrante do grupo Menudo, sofria de depressão e escondia outra doença grave de amigos e familiares.

O garoto dos sonhos de milhões de adolescentes nos anos 1980, ídolo de toda uma geração, Ray Reyes, ex-integrante do grupo Menudo, morreu aos 51 anos lutando contra a obesidade, a depressão e contra uma doença que escondeu por anos da família.Ray, que foi encontrado morto na cozinha da casa dele em Porto Rico, na noite de sexta-feira (30), sofria de cardiomegalia, mesma problema de Diego Maradona, craque argentino que morreu em novembro. A Cardiomegalia, popularmente conhecida como coração grande, é uma espécie de inchaço no coração que aponta a existência de alguma outra grave doença no órgão. A partir do diagnóstico, cerca de 50% dos pacientes morrem em até cinco anos. Segundo os irmãos do ex-Menudo, ele escondeu de todos que estava enfrentando esse problema. Teria pedido aos médicos que não falassem nada. Apesar da família não falar sobre a causa da morte, autoridades locais afirmam que o ex-Menudo morreu de infarto. Ray sofria há anos de depressão e lutava contra a balança. Chegou a dar entrevistas revoltado com as piadas que surgiam na imprensa com relação ao peso dele. Fez várias dietas, se internou em um spa, mas sempre acabava engordando novamente. Chegou a pensar em fazer cirurgia bariátrica, mas a saúde frágil o atrapalhava. O cantor passava longos períodos isolado e acaba descontando o sofrimento na comida, dizem os familiares. Com a pandemia, sem possibilidade de fazer shows, ficou ainda mais estressado e passou a comer mais.A família só descobriu após a morte do cantor que ele vinha há anos enfrentando problemas cardíacos. Ray deixou dois filhos, Marcos, 24, Cecília, 16, que vivem em Miami. Ele vivia em Porto Rico para ajudar a cuidar da mãe, que tem câncer.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS- DINHEIRO DO PCC GIROU R$ 700 MILHÕES, APONTA COAF

 

Lavagem de dinheiro do PCC girou R$ 700 milhões, aponta Coaf.

Polícia Federal deflagrou operação para prender núcleo financeiro que atuava em favor de integrantes da facção paulista.

A Polícia Federal de São Paulo investiga a movimentação de, pelo menos, R$ 700 milhões em lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e da corrupção. Segundo a instituição, que está nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão por meio da operação Tempestade, o núcleo financeiro identificado atuava entregando o dinheiro em espécie a integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Os dados de movimentação apontados pela PF foram obtidos pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Os agentes tentam cumprir cinco mandados de prisão (quatro temporários e uma preventiva), além de 22 de busca e apreensão em São Paulo (capital, Tietê e Guarujá), Rio de Janeiro e Brasília. Os alvos são um escritórios de advocacia, contabilidade, empresas e residências. Além da interdição de atividade de um contador, ressaltando que as buscas são cumpridas em residências, empresas e dois escritórios de advocacia. Conforme a PF, a asfixia financeira do grupo criminoso possibilitou a identificação, localização e apreensão de valores no valor aproximado de R$ 30 milhões, por meio de imóveis, veículos e interdição de seis empresas. Além disso, foi feito o bloqueio de valores em contas de pessoas físicas e jurídicas no limite de R$ 225.778.732,31 . "A investigação apontou ainda um esquema de abertura de empresas fictícias, que eram utilizadas como "cortina de fumaça" para a realização de depósitos de valores em uma instituição financeira de "fachada", cujo papel no esquema era providenciar os saques dos valores e posterior entrega, em espécie, a terceiros com indícios de envolvimento em atividades ilícitas", diz nota da PF.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

domingo, 2 de maio de 2021

VIDA NEWS- EXPECTATIVA DE VIDA PODE SER AFETADA POR CAUSA DA PANDEMIA

 

Pandemia reduz expectativa de vida e pode afetar aposentadorias.

Estudo da Universidade de Harvard aponta que brasileiros nascidos em 2020 têm a esperança de viver até os 74,8 anos.

pandemia do novo coronavírus, que assola a população e a economia mundial há mais de um ano, pode trazer um gosto amargo aos regimes de previdência ao longo dos próximos anos com a redução das expectativas de vida.De acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade de Harvard, os brasileiros nascidos em 2020 têm a esperança de viver até os 74,8 anos. A idade é inferior aos 76,6 estimados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019 e, se confirmada, representaria um recuo ao patamar de 2013. "O impacto negativo na qualidade de vida, acesso básico à saúde, educação, acesso dificultoso ao mercado de trabalho e, por consequência, a redução da expectativa da vida, fará com que a população nascida em tempos de pandemia sofra ainda mais para obter uma aposentadoria", avalia Evelyn dos Santos Almeida, do escritório Ferrareze e Freitas Advogados. O atuário e consultor de previdência Newton Conde, por sua vez, estima que a eventual redução da expectativa de vida deve trazer pouco impacto em relação ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e aos planos de seguradoras e fundos de pensão. "A queda da expectativa de vida envolve mais previdência privada e, eventualmente, de servidores dos Estados e municípios, o que não tem um efeito muito drástico." "Quem está se filiando à Previdência não tem mais o fator previdenciário e aqueles que já estavam inscritos têm uma forma de transição", aponta Conde ao citar que o dado é calculado com base no Censo. "Pode ser até que o IBGE adote alguma proporcionalidade, mas não há nem dinheiro para fazer o Censo", observa ele. Evelyn explica que, com as regras impostas pela reforma da previdência, a influência no fator previdenciário com a redução da expectativa de vida aos segurados que se encontram na regra de transição poderiam contar com um leve aumento no valor do benefício. Assim, Conde destaca que o cálculo de expectativa de vida pode alterar mais diretamente os seguros de vida e benefícios assistenciais. "Você tem mais óbitos do que acontece normalmente e esses regimes só observam o ano para calcular a quantidade de óbitos", explica o especialista. Arrecadação Outro reflexo perverso da pandemia no sistema de aposentadorias pode aparecer na arrecadação do Regime da Previdência, que tende a diminuir com o aumento no número de desempregados no Brasil, que somam mais de 14 milhões. “A crise provocada pela pandemia pode dificultar a arrecadação em razão do desemprego, mas não pode ser usada como justificativa para alegação de déficit na previdência, ou ainda, de uma nova reforma”, aponta Evelyn. Para Conde, os efeitos da pandemia afetaram diretamente os empregos e a capacidade dos segurados de manter a contribuição ao INSS após perderem a colocação profissional. “O sujeito contribui ‘em dobro’ para não perder a qualidade de segurado, mas a situação muitas vezes é tão precária que não se tem dinheiro nem para comer”, avalia ele ao confirmar que já foi comprovado que a Previdência teve uma queda de arrecadação durante a pandemia.  Os gastos com a Previdência respondem pelo maior rombo nas contas do governo central, que fechou fevereiro com déficit de R$ 21,2 bilhões, dos quais R$ 18,602 bilhões correspondiam às despesas com o sistema de aposentadorias.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDA NEWS- MORREM DUAS PESSOAS EM CASSINO DE WISCONSIN

 

Homem armado mata duas pessoas em cassino de Wisconsin, nos EUA.

O alvo do ataque era um funcionário que não estava no local; autor dos disparos foi morto pela polícia após tiroteio.

Um homem armado matou duas pessoas e feriu gravemente outra no sábado (1º) em um cassino do Wisconsin (norte dos Estados Unidos) antes de ser morto pela polícia, anunciaram as autoridades locais.A polícia foi alertada no sábado à noite sobre um tiroteio no restaurante do Oneida Casino/Radisson Hotel, perto de Green Bay. "O suspeito morreu, a polícia atirou contra ele e não há ameaça para o público", afirmou o tenente Kevin Pawlak, da polícia do condado de Brown. Pawlak disse que o indivíduo aparentemente tinha um alvo e que não foi um "tiroteio aleatório". O objeto do ataque era um funcionário que não estava no local, então o homem armado decidiu abrir fogo contra os colegas de trabalho do alvo. O FBI abriu uma investigação sobre o ataque.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NEWS- RECUPERAÇÃO DOS PAÍSES DE BAIXA RENDA APÓS A COVID-19

 

ARTIGO: Financiar a recuperação dos países de baixa renda após a Covid-19.

Economistas debatem alocação de recursos, empréstimos e alívio de dívida para garantir a retomada econômica pós-Covid.

Muitos dos países mais pobres do mundo estão enfrentando a ameaça de uma recuperação fraca e um retrocesso em sua trajetória de desenvolvimento. Em nosso estudo, estimamos que os países de baixa renda necessitarão de cerca de US$ 200 bilhões até 2025 para intensificar sua resposta à pandemia e mais US$ 250 bilhões para recuperar o terreno em relação às economias avançadas. Serão necessários outros US$ 100 bilhões se os riscos identificados no cenário de referência se materializarem. O atendimento destas necessidades exigirá uma resposta forte, coordenada e multifacetada. Vários fatores dificultam a recuperação econômica dos países de baixa renda. Primeiro, eles enfrentam um acesso desigual às vacinas. A maioria depende quase inteiramente do mecanismo multilateral Covax – uma iniciativa global, liderada por um consórcio de organizações internacionais, que visa assegurar o acesso equitativo às vacinas. No momento, as vacinas disponibilizadas por meio da Covax serão suficientes para cobrir apenas 20% da população dos países de baixa renda. Segundo, esses países tiveram um espaço limitado para a aplicação de políticas em resposta à crise; eles carecem, em particular, de recursos para efetuar gastos adicionais. Terceiro, as vulnerabilidades preexistentes, incluindo altos níveis de dívida pública em muitos desses países e um desempenho fraco, por vezes negativo, da produtividade total dos fatores, continuam sendo um entrave ao crescimento. Necessidades de financiamento Nosso estudo fornece uma estimativa das necessidades de financiamento nos próximos cinco anos para que os países de baixa renda saiam da pandemia e assegurem uma recuperação resiliente, superior ao que já está previsto no cenário de referência do World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional (FMI). Numa primeira etapa, estimamos o que será necessário para que os países de baixa renda possam aumentar seus gastos em resposta à Covid-19, inclusive para a vacinação, e recompor ou manter suas reservas. Nossa análise sugere que são necessários cerca de US$ 200 bilhões para alcançar esses objetivos. Numa segunda etapa, estimamos o financiamento necessário para que esses países consigam acelerar a convergência com as economias avançadas. Concluímos que são necessários outros US$ 250 bilhões. Se os riscos identificados em um cenário adverso se materializarem, as necessidades de gastos aumentariam em mais US$ 100 bilhões. Tendo em vista os níveis da dívida em muitos países de baixa renda, apenas uma parte destes gastos poderia ser financiada por meio de empréstimos. Entretanto, com o aumento do financiamento, esses países poderiam retomar sua trajetória pré-Covid-19 de convergência com as economias avançadas até 2025. Uma resposta multifacetada O atendimento dessas necessidades adicionais de financiamento exigirá uma resposta multifacetada, com três componentes principais. Primeiro, assegurar a recuperação plena dos países de baixa renda exigirá um apoio significativo da comunidade internacional. Será decisivo garantir a produção mundial adequada de vacinas e sua distribuição universal a preços acessíveis. Ademais, será essencial mobilizar um pacote financeiro abrangente, incluindo donativos e financiamento concessional, além do alívio da dívida, sempre que necessário. O FMI e os bancos multilaterais de desenvolvimento desempenharão um papel fundamental nesse pacote. Segundo, será necessária uma ambiciosa agenda de reformas internas para que os países de baixa renda estimulem a competitividade e o crescimento potencial. Esta agenda inclui a melhoria da governança e do clima de negócios, o aumento da mobilização de receitas internas, o desenvolvimento dos mercados financeiros nacionais e a melhoria da gestão econômica e financeira. Por sua vez, essas reformas deverão estimular o terceiro componente da resposta multifacetada: fomentar o desenvolvimento do setor privado interno e o financiamento privado externo. O FMI participará integralmente nessa resposta multifacetada e já lançou várias medidas de apoio para seus países membros de baixa renda: Expansão do acesso a recursos concessionais no âmbito do Fundo Fiduciário para a Redução da Pobreza e o Crescimento, incluindo a ampliação do acesso ao financiamento de emergência. Entre março de 2020 e março de 2021, foram aprovados cerca de US$ 13 bilhões com destino a mais de 50 países de baixa renda. Atualmente, o FMI também está revisando seu quadro de concessão de empréstimos a países de baixa renda, além do aumento temporário dos limites de acesso. Proposta para uma nova alocação de Direitos Especiais de Saque. É cada vez maior o apoio entre os países membros do FMI a uma possível alocação de DES de US$ 650 bilhões, que ajudaria a atender a necessidade global de ativos de reserva a longo prazo e proporcionaria um aumento substancial de liquidez a todos os países membros. Alívio do serviço da dívida por meio do Fundo Fiduciário para Alívio e Contenção de Catástrofes para 29 países elegíveis. A recém-aprovada terceira parcela, cobrindo o período de abril a outubro de 2021, eleva o alívio total do serviço da dívida para US$ 740 milhões desde abril de 2020. Esse alívio cria espaço para que os países pobres ampliem os gastos em áreas prioritárias durante a pandemia. Apoio a uma nova extensão da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI, na sigla em inglês) do G-20 até o final de dezembro de 2021. A DSSI concedeu US$ 5,7 bilhões em alívio do serviço da dívida para 43 países em 2020 e prevê-se que até junho de 2021 conceda até US$ 7,3 bilhões em suspensão adicional do serviço da dívida para 45 países. As necessidades dos países mais pobres durante os próximos cinco anos serão bastante expressivas. Mas não são inalcançáveis. É preciso um pacote robusto, coordenado e abrangente, para assegurar uma recuperação rápida e a transição para um crescimento verde, digital e inclusivo e, assim, acelerar a convergência dos países de baixa renda com as economias avançadas.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- FILHO DE VEREADOR E MAIS TRÊS SÃO PRESOS

 


Filho de vereador e mais três são presos suspeitos de sequestrar idosos e cobrar R$ 100 mil Goiás.

Segundo a PM, homens circularam com reféns em um carro por 5 horas até a quantia ser paga. Filho do político também é primo do casal e disse que planejou crime porque precisava de dinheiro. A Polícia Militar prendeu quatro homens suspeitos de sequestrar um casal de idosos e cobrar R$ 100 mil pelo resgate, em Itaberaí, na região central de Goiás. Entre os detidos, segundo a corporação, está o filho de um vereador que também é primo do casal. O dinheiro foi recuperado. “Esses três suspeitos teriam sido contratados por um indivíduo, que é parente das vítimas, para cometer o sequestro. Ele passava por dificuldades financeiras e viu essa possibilidade para aliviar a situação econômica neste momento", disse o tenente-coronel Rodrigo Bispo. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Por isso, o G1 não localizou a defesa deles para se manifestar. O caso aconteceu na quarta-feira (28). Os idosos, que são pais de uma vereadora da cidade, foram sequestrados em uma fazenda de Itaberaí. Depois, os suspeitos partiram de carro em direção a Senador Canedo, a 120 km de distância, onde o casal foi libertado. Eles circularam com o carro por cerca de 5 horas até o resgate ser pago. O tenente-coronel informou que a corporação não foi chamada pelos familiares antes do pagamento e da liberação do casal sequestrado. Segundo o policial, os suspeitos foram presos em diferentes cidades do estado, após o sequestro: Leopoldo de Bulhões, Anápolis, Senador Canedo e Itaberaí. Com os suspeitos, foram apreendidos o dinheiro do resgate e armas. Os investigados podem responder por crimes de extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. (Fonte Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- PROTESTO A FAVOR DO PRESIDENTE

 

Goiás teve protestos a favor do Presidente Bolsonaro.

Foram registrados atos em Goiânia e Jataí. Manifestantes falaram em defender a volta do voto impresso e se posicionaram contra o ministro Alexandre de Morais, do STF.

Na manhã deste sábado (1º), Dia do Trabalhador, grupos realizaram protestos em Goiânia e Jataí em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Durante os atos, manifestantes defenderam que o voto no Brasil volte a ser impresso e pediram a saída do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na capital, o ato começou por volta de 10h, realizado pela Frente Conservadora de Goiânia. O grupo estava reunido na Praça Cívica com roupas em verde e amarelo, muitas bandeiras do Brasil e faixas. Os manifestantes da capital cantaram o Hino Nacional e exaltaram o presidente. O grupo começou a se dispersar por volta de 12h e às 13h encerraram completamente o ato. Já em Jataí, no sudoeste de Goiás, a manifestação aconteceu entre 9h e 10h30. Várias pessoas participaram de uma carreata e buzinaço pelas principais ruas da cidade. Organizado por representantes locais do Movimento Brasil Verde-Amarelo, o grupo defendeu as mesmas pautas dos manifestantes da capital. (Fonte  Portal Forte News )

VIDA NEWS- 11,8 MIL DOSES DE CORONAVAC PARA GOIÁS

 

Goiás recebe mais 11,8 mil doses de CoronaVac para aplicação de reforço contra a Covid-19.

Nas redes sociais, Ronaldo Caiado (DEM) disse que espera ainda mais remessas neste final de semana para garantir a imunização dos idosos e começar a vacinar pessoas com comorbidades..

Na manhã deste sábado (1º), chegaram a Goiás 11,8 mil doses de CoronaVac. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), todas serão usadas como reforço para aquelas pessoas que já receberam a primeira aplicação. Por meio das redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (DEM) comemorou a chegada das vacinas e anunciou que mais duas remessas são esperadas pelo estado: 211 mil doses da AstraZeneca ainda neste final de semana e 17 mil da Pfizer na próxima terça-feira (4). “Com essas vacinas, a gente termina a faixa dos idosos e avança bem na vacinação de quem tem comorbidades”, escreveu o governador. O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, explicou que, com a chegada destas doses de CoronoVac neste sábado mais o carregamento de AstraZeneca esperado para chegar até domingo (2), será possível imunizar todos os idosos do estado. “Significa que toda a população de Goiás com 60 anos ou mais será imunizada. Fazemos um apelo às pessoas que já tomaram a primeira dose e ainda não tomaram a segunda que procurem os postos”, disse. De acordo com o secretário, ficou definido que cada cidade deve informar formalmente que terminou de vacinar todos os idosos, profissionais da saúde e forças de segurança e salvamento contra a Covid-19 para, só então, começar a imunização das pessoas com comorbidades. “O grupo de comorbidades tem cerca de 616 mil pessoas. Muitas delas já receberam a vacina porque também são idosas. [...] Eles serão vacinados em ordem decrescente de idade a partir de 59 anos”, explicou. Alexandrino lembrou que, neste grupo, estão pessoas com diabetes, hipertensão grave, imunossuprimidas, portadoras de doenças renais, entre outras. Também serão inclusas nesta fase gestantes, puérperas e pessoas portadoras de síndrome de Down. Covid-19 em Goiás A SES já contabilizou mais de 15 mil mortes em decorrência da Covid-19 no estado desde o início da pandemia, há mais de um ano. Também já foram registrados 551 mil casos da doença em Goiás neste período. Também de acordo com a pasta, foram aplicadas 902.634 primeiras doses de imunizantes contra a doença e 450.908 como reforço. Com esta remessa chegando, o estado já contabiliza 1.838.280 doses recebidas de vacinas contra a Covid-19, sendo 1.223.080 da CoronaVac e 615.200 da AstraZeneca. (Fonte Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- SURTO PSICÓTICO NO DF PM REAGE

 

PM reage a ataque e mata com tiro homem em surto psicótico no DF.

Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate, mas vítima foi encontrada já sem vida.

Um homem em surto psicótico foi morto por um policial militar nos fundos do estacionamento externo do Terraço Shopping, na Octogonal, durante a tarde deste sábado (1º/5). Segundo a corporação, o alvo do tiro portava uma faca e tentava atingir o autor do disparo. De acordo com a PMDF, foi utilizado gás de pimenta e um outro disparo de arma de fogo, sem gravidade, mas o homem teria continuado a fazer ameaças com a faca, o que resultou em mais um disparo. Segundo os pais da vítima, o surto psicótico já durava três dias. “Toda situação será apurada em inquérito policial militar para elucidação pormenorizada dos fatos”, diz a corporação. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a vítima morreu antes da chegada do socorro. O caso também é investigado pela 3ª DP. (Fonte Portal Forte News )

VIDA NEWS- MENINO DE 3 ANOS MORRE ATROPELADO EM SAMAMBAIA

 

Menino de 3 anos morre atropelado por caminhão em Samambaia.

Garoto tinha apenas três anos. O condutor do veículo, um caminhão Mercedez Benz amarelo, prestou socorro.

Uma criança de três anos morreu após ser atropelada por um caminhão, no final da tarde deste sábado (1º), na QR 323 de Samambaia. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o resgate foi acionado por volta das 17h49, mas o menino não resistiu, e faleceu no local. O condutor do veículo, um caminhão Mercedez Benz amarelo, prestou socorro. Histórico violento No dia 11 de abril, uma jovem de 21 anos e o filho, um menino de quatro, foram atropelados por um motociclista, na Via Leste, em Ceilândia Sul. Após o impacto, a mulher sofreu uma parada cardiorrespiratória, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A criança foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Após 16 dias de internação, o pequeno Tharick Lendro,voltou para casa na última terça-feira (27), e será cuidado pela avó, Rosângela Alves dos Santos Barros. Faixa de pedestre As tragédias contrastam com o título de capital da travessia segura. Há 24 anos, em abril de 1997, tinha início a campanha educativa para o uso da faixa de pedestres. Motivo de orgulho para o brasiliense, a cidade ganhou os noticiários pela boa prática. Em mais de duas décadas, os números são positivos e a redução nas mortes por atropelamentos chega a 83%. Em 1996, o número de vítimas fatais em atropelamentos no DF foi de 266 pessoas. Em 2020, 44. Dados que reforçam a importância de campanhas constantes. (Fonte Portal Forte News **)

sábado, 1 de maio de 2021

VIDA NEWS- AL-QAEDA PROMETE GUERRA CONTRA OS EUA

 

Al-Qaeda promete guerra contra os EUA em meio à retirada do Afeganistão.

Afirmações vêm de dois membros da Al-Qaeda em entrevista à CNN e insinuam laços estreitos com o Taleban.

Dois membros da Al-Qaeda garantiram que a guerra contra os EUA “continuará em todas as frentes”. A afirmação, feita durante entrevista à CNN, vem na esteira do anúncio da retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão em 11 de setembro, data que marca os 20 anos dos ataques de 2001. As motivações para a entrevista da Al-Qaeda – que raramente respondia a perguntas e preferia falar através de sua propaganda própria – ainda não estão claros, mas demonstram uma intenção da organização terrorista de mostrar que ainda tem sobrevida. Os representantes da Al-Qaeda transmitiram elogios ao Taleban por “manter viva a luta contra os EUA”, evidência da reaproximação entre os dois grupos. “Graças aos afegãos pela proteção dos camaradas de armas, muitas dessas frentes jihadistas operam com sucesso em diferentes partes do mundo islâmico há muito tempo”, disse o porta-voz. O Taleban prometeu cortar os laços com a Al-Qaeda em um acordo com o ex-presidente Donald Trump em fevereiro de 2020. Com o acordo, os EUA deveriam deixar o Afeganistão neste sábado (1). A escalada de violência entre o governo afegão e o grupo jihadista, além das derrotas nas tentativas de paz, fizeram com que Washington estendesse sua permanência no país do Oriente Médio.A resposta da Al-Qaeda neste momento sugere que o Taleban não acatou o acordo sobre seus laços com o grupo terrorista, apontou a CNN. Os representantes talibãs não responderam aos pedidos de comentário. “Vitória ao Afeganistão”, diz Al-Qaeda “Os EUA estão derrotados”, disse o porta-voz, ao comparar Washington com a retirada da União Soviética do país há 30 anos – e seu colapso em seguida. O porta-voz admite que a morte de Osama Bin Laden, em 2011, enfraqueceu a Al-Qaeda e permitiu o estabelecimento de grupos como o EI (Estado Islâmico). Os ataques desses novos militantes tiraram o protagonismo do grupo fundado por Bin Laden – movimento caracterizado pelo porta-voz como um “silêncio tático”. “A Al-Qaeda não está quebrada, mas trava uma longa guerra com diferentes estágios”, apontou. O porta-voz revela que o grupo planejou o ataque de 2009 contra sete agentes da CIA na cidade afegã de Khowst. À época, o TTP (Taleban do Paquistão), vinculado como envolvimento, era um “parceiro júnior”. “Muitos erros foram cometidos”, disse. Segundo ele, hoje o grupo toma “melhores decisões” e avança em seu plano de implementar a lei religiosa muçulmana da sharia. O grupo extremista deixou claro que o Afeganistão, onde os EUA registram sua mais longa participação em uma guerra, deve ser “a base” para planejar o “ataque mais mortal de todos os tempos”. “Os EUA não são um problema para nossos irmãos afegãos, mas devido aos sacrifícios da guerra, eles agora estão derrotados. Sejam republicanos ou democratas, ambos tomaram a decisão de se retirar da guerra afegã”, pontuou. Biden disse estar ciente do contato do Taleban com a Al-Qaeda. “Manteremos uma capacidade além do horizonte de suprimir futuras ameaças”, disse o presidente em discurso ao Congresso, na quarta (28). “Mas não se engane: a ameaça terrorista evoluiu para além do Afeganistão”. Grupos extremistas atuam no Iêmen, Síria, Somália e outros países da África e Oriente Médio.( F onte A Referencia Noticias Internacional)

sexta-feira, 30 de abril de 2021

VIDA NEWS- SENADO FEDERAL MINISTROS PREFEITOS E GOVERNADORES VÃO SER CONVOCADOS

 

CPI pode convocar ministros, prefeitos e governadores na próxima semana.

A CPI da Pandemia pode votar a partir da próxima semana a convocação de cinco ministros de Estado, quatro governadores, quatro prefeitos, 13 secretários estaduais e municipais de saúde e um integrante do Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 209 requerimentos que ainda aguardam deliberação do colegiado, 134 são pedidos de convocação. Outros 73 são de convite e apenas dois de informações. Os parlamentares sugerem a convocação dos ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Defesa e ex-Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil e ex-Secretaria de Governo), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). O ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União (CGU), é chamado a depor em um pedido de convite. Há ainda requerimentos para a convocação do ex-ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores). A CPI da Pandemia pode votar ainda a convocação dos governadores João Doria (São Paulo), Wilson Lima (Amazonas), Rui Costa (Bahia) e Hélder Barbalho (Pará). Wellington Dias (Piauí) é convidado como representante do Fórum de Governadores. O prefeito de Manaus (AM), David Almeida, é alvo de três requerimentos. Além dele, há pedidos para a convocação dos gestores de Chapecó (SC), João Rodrigues; Ilha Bela (RJ), Toninho Colucci; e São Lourenço (MG), Walter Lessa. Outro requerimento pede a convocação do ex-prefeito de Fortaleza (CE), Roberto Cláudio. A CPI da Pandemia pode votar ainda a convocação dos secretários estaduais de Saúde de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte. Além deles, podem ser convocadas a depor as gestoras municipais de Saúde de Manaus e de Porto Seguro (BA). Há ainda requerimentos para a convocação de ex-secretários do Amazonas, do Distrito Federal e de Fortaleza. “Gabinete do ódio” De todos os requerimentos que aguardam apreciação, apenas quatro têm data confirmada de votação. Eles se referem à convocação de Fabio Wajngarten, ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República. Em entrevista à revista Veja, Wajngarten afirmou que houve “incompetência” e “ineficiência” de gestores do Ministério da Saúde para negociar a compra de vacinas. Os quatro pedidos devem ser votados na próxima terça-feira (4). Os senadores podem apreciar ainda a convocação do chamado “gabinete do ódio”: um grupo de servidores que atua nas redes sociais da Presidência da República e é suspeito de promover uma campanha de desinformação durante a pandemia. Podem ser chamados a depor os assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Gomes e Mateus Matos Diniz, além do secretário de Comunicação da Presidência, Flávio Rocha. Os parlamentares apresentaram ainda requerimentos para a convocação do ex-comandante do Exército, general Edson Pujol. Durante a gestão dele, o Laboratório do Exército intensificou a produção de cloroquina, um medicamento sem eficácia comprovada contra a covid-19. Quem também aparece entre os requerimentos de convocação é o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em março do ano passado, ele decidiu que governadores e prefeitos podem adotar medidas para o enfrentamento do coronavírus — assim como o presidente da República. Os senadores sugerem ainda a convocação do diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino. Também podem ser chamados a depor o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Augusto Xavier, e o ex-secretário do Tesouro Nacional e atual secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal. Convites e informações Dos 73 requerimentos de convite, 16 se referem à realização de audiências públicas. Eles sugerem a participação de representantes de universidades, entidades médicas, organismos multilaterais de saúde, governos estaduais, prefeituras, hospitais públicos e privados, santas casas, especialistas em relações internacionais, órgãos de controle e institutos de pesquisa. Um requerimento também sugere a presença de infectologistas para “prestar informações sobre as evidências cientificas que comprovam a eficácia do tratamento precoce contra a covid-19”. Os senadores apresentam ainda requerimentos para ouvir representantes de laboratórios que desenvolvem ou já produzem vacinas contra o coronavírus. São eles: Instituto Butantan, Sinovac, Fundação Oswaldo Cruz, AstraZeneca, União Química, Instituto Gamaleya, Instituto do Soro da Índia e Janssen. Os dois requerimentos de informação pendentes de votação solicitam dados à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e ao Ministério da Saúde. O primeiro se refere a propagandas, campanhas ou inserções midiáticas realizadas pelo governo federal em temas relacionados à pandemia. O segundo pede informações sobre a compra de exames para a detecção da covid-19.  (Fonte: Agência Senado)

 

VIDA NEWS- SENADO FEDERAL MUITOS DESAFIOS PARA CLASSE TRABALHADORA NESTE 1º DE MAIO

 

Especialistas apontam muitos desafios para a classe trabalhadora neste 1º de Maio.

Em homenagem ao Dia do Trabalhador (1º de maio), a Agência Senado publica nesta sexta-feira (30) entrevistas com especialistas no mundo do trabalho brasileiro. Eles avaliam a situação atual da classe trabalhadora num cenário de grandes dificuldades agravadas pela pandemia. Queda na renda, desemprego em massa, informalidade e a chamada "uberização" são alguns dos temas.Um dos entrevistados é o senador Paulo Paim (PT-RS) que, antes de ser político, foi metalúrgico, entre 1965 e 1985, em diversas empresas espalhadas por cidades gaúchas, como Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e Gravataí. Com trajetória sólida no movimento sindical gaúcho a partir de 1979, foi também um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 1983. Na trajetória política, iniciada em 1986 na Assembleia Constituinte, e jamais interrompida, Paim acumula reeleições sucessivas. Em sua pauta, há sempre assuntos ligados ao mundo trabalhista. Outro entrevistado é o sociólogo Fausto Augusto Júnior, diretor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). E o último é o economista Marcio Pochmann, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2007 a 2012, Pochmann é autor de diversos livros sobre o mundo do trabalho. Entre eles, Brasil sem industrialização (2016) e Capitalismo, classe trabalhadora e luta política (2018), em parceria com o cientista político Reginaldo Moraes. Paim: "Reforma trabalhista prometeu 10 milhões de empregos, e o desemprego aumentou"  Agência Senado – Senador Paim, o senhor trabalhou durante muitos anos como metalúrgico em seu Estado, e teve também uma trajetória no movimento sindical, tendo sido um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Hoje, com o cenário de massivo desemprego e precarização das relações de trabalho (fenômenos como a chamada “uberização”), como o senhor vê as condições atuais da classe trabalhadora, em relação à sua época como trabalhador e sindicalista? Paulo Paim – A situação dos trabalhadores está muito difícil. A política adotada pelos últimos governos deteriorou rapidamente as condições de trabalho. Saímos de uma situação de quase pleno emprego até 2015, para uma grave crise econômica e social. O desemprego bate recordes e atinge hoje 15 milhões de pessoas. Outros 6 milhões estão desalentados, já desistiram de procurar emprego. A informalidade é recorde. Seguramente, com a pandemia, temos mais de 100 milhões de pessoas vivendo na pobreza e extrema pobreza. A reforma trabalhista (Lei 13.467, de 2017) abriu os portões para a barbárie, a precarização do trabalho. Liberou a terceirização irrestrita e facilitou a chamada “uberização”, que é o trabalho com todas as características da relação empregatícia, mas sem o reconhecimento de tal vínculo. Portanto, sem nenhum direito assegurado. O trabalho intermitente é um crime. O trabalhador fica em casa esperando ser chamado pelo empregador, que só paga pelas horas efetivamente trabalhadas. O empregado não tem sequer garantia de renda mínima ou jornada. Se não receber ao menos um salário mínimo, ainda tem que complementar a contribuição previdenciária, sob pena de não contar tempo para a aposentadoria. Para enfraquecer a representação sindical, que é a mola mestra de mobilização da classe trabalhadora, a reforma trabalhista acabou com a contribuição sindical e assistencial. Cito agora literalmente uma declaração recente do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden: “Os sindicatos colocaram poder nas mãos dos trabalhadores. Eles nivelam o jogo. Eles te dão uma voz mais forte. Por sua saúde, segurança, salários melhores, proteções contra a discriminação racial e assédio sexual”. No meu tempo de sindicalista, tínhamos sindicatos fortes, com poder de mobilização e negociação. Temo que a reforma trabalhista acabe por corroer esta relevante estrutura. AS -  Que avaliação o senhor faz das reformas na legislação trabalhista realizadas nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro? PP – Estas reformas só retiraram direitos. Diziam que era necessário “flexibilizar direitos” para gerar 10 milhões de empregos. Mentiram na cara de pau. Basta ver a explosão do desemprego nos últimos anos e a brusca redução dos salários. São muitos, mas vou citar só alguns exemplos de direitos que foram solapados: prevalência do negociado sobre o legislado; redução do horário de almoço para 30 minutos; ampliação do uso do banco de horas; divisão das férias em até três períodos; fim da remuneração da jornada in itinere e o trabalho intermitente. De forma grave, enfraqueceram também a estrutura de fiscalização e prevenção das medidas de proteção dos trabalhadores. A situação ficou ainda pior com a reforma da Previdência, que aumentou a idade e o tempo mínimo de contribuição para os benefícios. Reduziu o valor da aposentadoria e da pensão por morte. A aposentadoria especial por periculosidade não acabou por pouco. Conseguimos aprovar um destaque no plenário do Senado, e estamos lutando para regulamentá-la. As reformas não contribuíram em nada para minimizar os efeitos negativos da robotização na produção e a chegada de novas tecnologias. O fim da política de valorização do salário mínimo também achata a renda dos trabalhadores. O trabalho intermitente e a chamada “uberização” são quase trabalho escravo. O trabalho por aplicativo, nos moldes atuais, é o melhor negócio para os detentores das plataformas. O trabalhador assume todos os riscos. Usa seu carro, paga o combustível, seguro e manutenção. Não controla o preço dos serviços e no final paga até 35% para a plataforma. É um absurdo! AS – Por falar nisso, os trabalhadores dos setores de aplicativos têm se organizado e realizado diversas manifestações, especialmente em São Paulo. Reivindicam a ampliação de direitos e melhores condições, no que tange à remuneração mensal. O que o senhor avalia que o Parlamento pode fazer por esses trabalhadores? PP – O Parlamento precisa enfrentar este debate. Tem de regulamentar retomando os princípios protetivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Decreto-lei 5.452, de 1943. É preciso restabelecer a tela de proteção social do trabalho conforme a Constituição. É inaceitável que o trabalhador assuma os riscos da atividade empresarial. A plataforma que determina o preço e a forma de prestação do serviço, e se aproveita do trabalho, não assume qualquer responsabilidade. É nenhuma responsabilidade mesmo! Seja pela segurança e saúde do trabalhador, seja pelos custos inerentes à atividade! Até na pandemia, os riscos ficam todos a cargo dos trabalhadores de aplicativos. E ainda tiveram assombroso aumento de custos, com o preço galopante da gasolina e as necessárias medidas de proteção. Comecei esse debate na Comissão de Direitos Humanos (CDH), culminando na apresentação do Estatuto do Trabalho (SUG 12/2018). Queremos reequilibrar a relação entre capital e trabalho, pois esta fórmula de trabalhos sem direitos está levando a classe trabalhadora à bancarrota.Fausto Augusto: "Desemprego e queda na renda são os legados da pandemia" AS – Que impacto a pandemia teve, em termos gerais, para a classe trabalhadora? Fausto Augusto Júnior – O principal impacto é no desemprego. A taxa de desemprego já ultrapassa 14%, o que significa mais de 14 milhões de desempregados. Além disso, há um contingente muito grande também de pessoas que saíram do mercado de trabalho. A falta de perspectivas de achar uma ocupação fez com que estas pessoas parassem de procurar emprego. Esses já são mais de 10 milhões. A grande maioria dos desempregados e desalentados durante a pandemia eram vinculados à informalidade e alguns setores específicos do trabalho formal. Especialmente nos setores de comércio e serviços. Há também o fenômeno da queda na renda, porque alguém na família ficou desempregado ou literalmente sofreu rebaixamento no salário ou ganho mensal. Outra questão grave é a inflação da cesta básica e nos alimentos, que afeta mais o poder de compra dos trabalhadores. O cenário pós-pandemia será de alto desemprego, queda na renda e inflação num patamar mais alto. AS - Como o Dieese avalia as reformas que têm sido feitas desde 2016 na legislação trabalhista? FAJ – Essas reformas prometeram geração de emprego e inclusão dos informais, o que ainda não ocorreu. O que vemos é a desestruturação do mercado de trabalho, ampliação do mercado informal e desorganização do mercado formal. Hoje, os formais estão numa situação mais complexa, com mais formas de contratação que atingem a estabilidade financeira. Os empregos que começam a aparecer agora são empregos com menos direitos. Avançou no Brasil o conceito de que o trabalhador deve ter menos direitos e piores condições de trabalho. Além da reforma trabalhista, teve a da Previdência, que dificultou a aposentadoria para uma parcela efetiva da classe trabalhadora. Há também um processo de revisão das normas de segurança do trabalho, ampliando a insegurança. A nosso ver, foram reformas neoliberais que buscaram enfraquecer o poder de barganha dos trabalhadores e reduzir o custo do trabalho. AS – Como o Dieese avalia o fenômeno da “uberização” das relações de trabalho? O que o Parlamento, a seu ver, pode fazer em termos de legislação nestes casos específicos de relações trabalhistas? FAJ – A “uberização” é mais uma faceta da informalidade, que devemos avançar para a formalidade. Mas há níveis diferentes quando falamos de “uberização”. O autotrabalho mediado por um aplicativo, em que o sujeito define preços, jornada e condições é uma coisa. Outra coisa são grandes multinacionais, com base em aplicativos, esconder relações constituídas de emprego, que uma empresa “normal” determina na carteira assinada. O que essas grandes companhias baseadas em aplicativos estão fazendo é fraudar a legislação trabalhista. Essas grandes empresas que definem preços, punições, jornada e etc. devem ser enquadradas, pois são empresas como qualquer outra. Esta discussão já ocorre em outros países, e a formalização avança. Já no caso de trabalhadores individuais que definem preços e jornada usando os aplicativos, avalio que o Parlamento deve discutir com muita profundidade com a sociedade, antes de definir uma legislação. Ouvindo sindicatos, associações e representações coletivas.            AS – Como se dá a relação entre a classe trabalhadora hoje e os sindicatos após reformas, como a que levou ao fim do chamado Imposto Sindical e outras? FAJ – A reforma trabalhista foi também sindical, com o objetivo de enfraquecer as representações coletivas dos trabalhadores. A questão não é só o fim do Imposto Sindical, é não ter criado nenhuma transição para outro modelo. A reforma trabalhista também quebra o monopólio da negociação, o que é grave quando lembramos que as negociações coletivas são mais efetivas, protegem mais o trabalhador. Por não haver nenhuma garantia contra demissões, não existe a possibilidade de negociação individual. Mas avaliamos que o movimento sindical sobrevive. Havia temores quanto à isso, por causa do fim do Imposto Sindical. Mas ele continua relevante. Em 2020 foram mais de 11 mil negociações coletivas ligadas a reajustes salariais e mais de 36 mil negociações em diversos temas. 90% dos sindicatos do setor privado negociaram, ainda é um setor pujante. O processo de reorganização sindical vai continuar ocorrendo, como mostra nossa História. O que preocupa é o movimento do atual governo de buscar enfraquecer as organizações coletivas, especialmente os sindicatos. E é prioritário que continuem a batalhar no Parlamento, pois os direitos constitucionais não devem ser só pra quem tem carteira assinada, mas para todos os trabalhadores. Pochmann: "Esta é uma das crises mais graves já enfrentada pela classe trabalhadora"  AS – Que avaliação o senhor faz das reformas na legislação trabalhista realizadas desde 2016? Marcio Pochmann – Diferentemente das mudanças na legislação social e trabalhista que o Brasil conviveu desde a década de 1930, quando o sistema corporativo das relações de trabalho foi implementado, tivemos em 2017 não uma reforma para melhorar ou ampliar direitos, como havia sido o sentido das mudanças anteriores. O que se verificou em 2017, de certa forma, é o fim do sistema de relações de trabalho corporativo. Isso porque a reforma de 2017 tratou de três elementos que são fundamentais no sistema corporativo de relações. Primeiro: foi justamente o ataque ao monopólio da representação sindical, na medida em que a legislação estabelece a possibilidade de acordos entre patrões e empregados não mais serem mediados pelos sindicatos, mas sim contratos individuais. A segunda mudança está relacionada ao papel da Justiça do Trabalho, do Direito do Trabalho, conforme havia sido instalado a partir da década de 1930. O que se percebe, justamente, é que tivemos uma queda profunda na presença da Justiça do Trabalho intermediando conflitos trabalhistas. O abandono de parte dos trabalhadores em buscar enfrentar a injustiça ocorrida no local de trabalho através do processo trabalhista denota não uma melhoria nas condições de trabalho, mas justamente o contrário. Que é o distanciamento da Justiça do Trabalho de enfrentar situações de injustiça existentes nos locais de trabalho. E o terceiro elemento importante é justamente o sufoco das instituições sindicais, através do fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. Com isso, os sindicatos perderam praticamente 99% do que arrecadavam, quando comparada sua receita a antes da reforma trabalhista. Nesse sentido, pode haver dificuldade da atuação sindical em relação às negociações coletivas, em relação ao movimento de greves. Neste sentido, então, o que tivemos de 2017 pra cá é uma tentativa de abandono do sistema corporativo de relações de trabalho, e uma transição para um sistema associado ao Direito Comercial, que era o que predominava no Brasil antes de 1930. AS – Como o senhor percebe o fenômeno da chamada “uberização” das relações de trabalho?MP – Um dos aspectos importantes da transição das economias urbano-industriais para a economia de serviços, economias pós-industriais, está relacionada à alteração no sistema de relações de trabalho presente através das tecnologias de informação e comunicação. Isso tem permitido a presença do trabalho através do uso destes sistemas de informação, que possibilita o trabalho ser realizado não apenas num local específico, mas em qualquer lugar, diante da existência da internet e dos sistemas de relacionamento. Este trabalho no âmbito dos serviços, que não é tangível, é imaterial, vem sendo mediado por relações capital-trabalho sem grande mediação regulatória. Sem a presença do Estado. Há neste sentido alguma reação, ainda que pontual em determinados países, na tentativa de regular as relações capital-trabalho que resultam nesta “uberização”. A “uberização” é um fenômeno que veio pra ficar e, por conta disso, é fundamental o redesenho das relações de trabalho a partir de uma regulação que permita o funcionamento deste sistema, mas que não signifique a precarização e empobrecimento dos trabalhadores. AS – Como o senhor vê as relações entre a classe trabalhadora hoje e os sindicatos, após reformas como o fim do Imposto Sindical e outras? MP – A estrutura sindical tradicional se mantém, mas a meu ver se distancia da realidade do mundo do trabalho. Na medida em que temos, devido à terceirização da atividade econômica, uma concentração na atividade de serviços, há uma enorme dificuldade nesta representação sindical, de fato, ser legítima em relação às mudanças nas condições de trabalho. E esta estrutura tradicional também está fortemente afetada pelo fato de não haver financiamento suficiente para as atividades sindicais. O que temos visto é uma tentativa de manter a estrutura através da venda de patrimônios, uma espécie de “prolongamento” da existência desta estrutura. Mas que terá dificuldades a se manter a médio e longo prazo, se não houver uma reorganização da representação. É preciso repensar a organização do trabalho não mais em categorias específicas, mas considerando os complexos produtivos. Isso permitirá ter menos sindicatos, mas mais consolidados neste mundo do trabalho reconfigurado como temos hoje. AS – Que avaliação o senhor faz do Dia do Trabalhador (1º de maio) em sua dimensão simbólica e de lutas? MP – Com o quadro atual de amplo desemprego no Brasil, subutilização do trabalho e destruição de direitos, o 1º de Maio é uma janela para a reflexão de identificação da situação atual, buscando convergir forças visando a uma agenda capaz de superar as dificuldades. Essa não é a crise mais grave que a classe trabalhadora já passou, mas está entre as crises mais graves da história do capitalismo brasileiro. Este entendimento abre perspectivas para a superação, pela maioria daqueles que representam o trabalho no Brasil. Medidas do governo Com o objetivo declarado de tentar enfrentar a forte crise no mercado de trabalho, o governo editou na quarta-feira (28) duas medidas provisórias: MP 1.045/2021 e a MP 1.046/2021. A MP 1.045/2021 reedita o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que vigorou em 2020. O BEm visa garantir a continuidade das atividades empresariais, com permissão na redução de salários e suspensão dos contratos de trabalho. O BEm é pago pela União nas hipóteses de suspensão ou redução da jornada de trabalho, independentemente do cumprimento do período aquisitivo, do tempo de vínculo empregatício ou do número de salários recebidos. O benefício, a ser pago mensalmente, tem como referência a parcela do seguro-desemprego a que o empregado teria direito. A MP prevê a possibilidade de redução da jornada de trabalho e do salário dos empregados, e a suspensão temporária dos contratos de trabalho, juntamente com o pagamento do benefício, por até 120 dias. Alguns requisitos devem ser observados: preservação do salário-hora de trabalho; pactuação de acordo individual escrito entre empregador e empregado; e a redução da jornada de trabalho e salário nos percentuais de 25%, 50% ou 70%. Também é prevista a possibilidade de suspensão temporária do contrato de trabalho pelo prazo máximo de 120 dias. É reconhecida a garantia provisória no emprego durante o período acordado e após o restabelecimento da jornada ou encerramento da suspensão, por igual período. Medidas trabalhistas A MP 1.046/2021 também reedita medidas trabalhistas adotadas durante 2020, a serem disponibilizadas por empregadores.  As providências poderão ser adotadas pelos patrões num prazo de 120 dias contados da publicação da MP. Entre as medidas estão a antecipação de férias individuais, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e a  antecipação de feriados, banco de horas, e a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho. Fundo de Garantia A MP 1.046/2020 autoriza ainda o adiamento do depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Fica suspensa a exigibilidade do recolhimento do FGTS pelos empregadores, referente às competências de abril, maio, junho e julho de 2021, com vencimento em maio, junho, julho e agosto de 2021. Os empregadores poderão fazer uso da prerrogativa independentemente do número de empregados, regime de tributação, natureza jurídica, ramo de atividade econômica e adesão prévia. Teletrabalho A MP ainda contém regras para estimular a adesão ao teletrabalho. No decorrer dos 120 dias, o patrão pode alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, trabalho remoto ou para outro tipo de trabalho a distância. É possível depois determinar o retorno ao regime presencial, desde que comunicada ao trabalhador com antecedência mínima de 48 horas. Férias No que tange às férias, a MP 1.046 autoriza a concessão ainda que o período aquisitivo não tenha transcorrido. O empregador pode optar por efetuar o pagamento do adicional de um terço após sua concessão, até a data em que é devida o 13º salário (gratificação natalina).  Férias coletivas também podem ser concedidas a todos os empregados e setores da empresa, hipótese em que não se aplicam o limite máximo de períodos anuais e o limite mínimo de dias corridos. A única exigência é a comunicação prévia aos trabalhadores 48 horas antes da decisão. (Fonte: Agência Senado)

 

 

VIDA NEWS- 'PASSAPORTE DE VACINAS' PARA VIAGENS AO EXTERIOR

 

Governo do Japão busca ‘passaporte de vacinas’ para viagens ao exterior.

Passaportes devem impulsionar as viagens de negócios que estagnaram durante 2020 no Japão, diz governo.

O governo do Japão sinalizou nesta quarta-feira (28) que planeja introduzir o “passaporte de vacinas” para viagens internacionais em breve. Fontes de Tóquio disseram ao diário japonês “Japan Times” que a modalidade deve facilitar o trânsito de pessoas já vacinadas contra a Covid-19.As certificações funcionarão através de um QR Code em aplicativo para smartphone. O código será interligado com aeroportos e deverá ser informado antes dos embarques nos voos para o exterior. Com o passaporte, o Japão espera retomar as viagens de negócios, que estagnaram durante a pandemia. “Outros países estão fazendo isso, então o Japão considera também”, confirmou o ministro responsável pelo combate à Covid-19 no país, Taro Kono. O político já havia manifestado preocupação sobre a exigência de um passaporte para evitar discriminação às pessoas que não podem receber a vacina por receio de efeitos colaterais. Fontes do ministério da Saúde confirmaram que os passaportes listarão resultados negativos dos testes PCR e de antígeno. O governo não pretende usar a certificação dentro do país para regular a entrada em restaurantes e eventos esportivos, por exemplo.Projeto polêmico O conceito do passaporte de vacinas gera polêmica. Países e entidades globais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), já se disseram contrários à criação dos certificados para vacinados. Segundo a agência, a medida criaria uma hierarquia e aprofundaria a desigualdade já existente na distribuição das doses no mundo. No Japão, a maior pressão vem do lobby empresarial Keidanren, que busca uma equivalência ao “Passe Verde Digital” – iniciativa semelhante que deve ser lançada pela UE (União Europeia) em junho. A medida permitirá que turistas estrangeiros já vacinados visitem a Europa no verão, de julho a setembro. Hoje, Tóquio só permite a entrada de cidadãos e residentes estrangeiros em “circunstâncias excepcionais”. Todos devem apresentar resultados negativos para os testes de Covid-19. Apenas 2,3 milhões dos 126 milhões de habitantes do Japão já receberam pelo menos uma dose da vacina até terça-feira – a maioria profissionais da saúde.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão da Câmara aprova projeto que amplia atendimento a doenças raras no SUS.

  Exames para diagnóstico deverão ser oferecidos em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias; a Câmara continua discutindo a pro...