Georges Seigneur, nomeado pelo presidente Bolsonaro nesta sexta,
classificou a atuação do MPDFT na democracia como 'fundamental'.
Na primeira entrevista desde a
nomeação como procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, o promotor do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)
Georges Seigneur destacou a modernização de processos e o
diálogo com a sociedade como condutores da atuação à frente do órgão no biênio
2022-2024.Ele foi nomeado nesta sexta-feira (4) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e vai assumir a
função no lugar de Fabiana Costa, que fica a frente do cargo até 9 de dezembro.
Ao R7, Seigneur afirmou (veja no vídeo acima) que vai também
priorizar o atendimento à população do Distrito Federal. O promotor integrou a
equipe da atual procuradora-geral e pretende dar continuidade a projetos
implementados por Fabiana Costa, como soluções tecnológicas para viabilizar o
trabalho híbrido (remoto e presencial). "Vamos buscar cada vez mais
harmonia, com diálogo interno e externo, com a população, os órgãos da
sociedade como um todo e o Estado. O MPDFT tem papel fundamental dentro da democracia
brasileira, e eu acredito que o diálogo é a forma pela qual vamos ter êxito na
atuação", comentou Seigneur, que é membro do MPDFT desde 2002. “Também pretendo conduzir, de
forma mais direta e objetiva, a modernização. A gestão da procuradora Fabiana Costa
foi bastante exitosa e feliz, e a ideia é trazer mais avanços, com ferramentas
para melhorar a atuação do MPDFT, tanto judicial quanto extrajudicialmente”
Coordenador das Promotorias de Justiça do Paranoá por 11 anos,
ele vai trabalhar em prol da integração do MPDFT ao cotidiano da população.
"A sociedade tem entendido melhor nosso papel. O MPDFT é muito bem
avaliado pela sociedade, e quanto melhor atendermos à população, melhor serão
as respostas às demandas daquilo que é de nossa atribuição".Mestre, professor e
assessor Graduado
e mestre em direito pela Universidade de
Brasília (UnB), Seigneur tem especialização em direito
processual penal. É professor universitário do Uniceub e tem formação
complementar em direito constitucional e em legislação aplicada ao Ministério
Público da União (MPU). Foi assessor de políticas institucionais, chefe de
gabinete e assessor parlamentar, além de ter atuado em promotorias criminais.
Também foi integrante do Gabinete de Crise, que coordenou as ações necessárias
à adequação do MPDFT à pandemia da Covid-19.( Fonte R 7 Noticias Brasília)