MPF quer investigação sobre fiscalização da PRF durante o segundo turno
e sobre omissões em protestos de bloqueios de rodovias.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta
quarta-feira (2) que seja instaurado um inquérito policial sobre a postura do
diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, desde
30 de outubro, data do segundo turno das eleições. O pedido tramita em regime
de urgência. O MPF pede investigação sobre as fiscalizações que a PRF realizou em
veículos que transportavam eleitores, especialmente na região
Nordeste, no dia da votação, e se as abordagens prejudicaram o exercício do
voto. Caso fique comprovado que eleitores foram afetados, Vasques pode
responder pelos crimes de prevaricação e de violência política, ambos
previstos no Código Penal."Conforme amplamente divulgado na
imprensa, as blitzes praticadas pela polícia não atenderam à ordem do Tribunal
Superior Eleitoral que proibiu tais práticas no dia das eleições e teriam sido
executadas sob orientação de ofício expedido pelo Diretor-Geral da PRF",
informou o MPF.A inquérito também deve investigar se houve omissão por parte
de Vasques em relação aos bloqueios nas rodovias que estão ocorrendo em
todo o país desde a divulgação do resultado das eleições. Nesta quarta-feira
(2), os bloqueios ocorrem em 150 pontos em 17 estados.
Segundo a PRF, a corporação desfez 667 bloqueios em estradas em todo o
país. Operações da PRF na
região Nordeste Ainda no domingo (30), a PRF manifestou-se sobre as operações
relacionadas ao transporte público dos eleitores durante o segundo turno das
eleições. Em nota, a corporação afirmou que "trabalha com o compromisso de
garantir a mobilidade, a segurança viária e o combate ao crime nas rodovias
federais brasileiras".Vasques foi intimado a dar explicações ao
ministro Alexandre de Moraes, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e
explicou que não houve impedimento da chegada de eleitores às seções eleitorais. (
Fonte R 7 Noticias Brasil)
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