Projeto regulamenta direito de greve de servidor público.
O Projeto de Lei Complementar 45/22,
do deputado Gilson Marques (Novo-SC), regulamenta o direito de greve dos
servidores públicos previsto na Constituição de
O Projeto de Lei Complementar 45/22,
do deputado Gilson Marques (Novo-SC), regulamenta o direito de greve dos
servidores públicos previsto na Constituição de
Senadores homenageiam povos
indígenas e alertam para violação de direitos.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), prestou homenagem aos povos indígenas do Brasil, cujo dia foi
comemorado nesta terça-feira (19). Assim como outros senadores, ele fez um
pronunciamento durante a sessão em Plenário, ressaltando a importância da data,
criada em 1943. Para Rodrigo Pacheco, o Brasil se destaca
mundialmente como referência na questão indigenista. “Abrigamos a maior
concentração de povos indígenas isolados do mundo. Criamos um órgão destinado
exclusivamente a defesa e promoção de seus direitos, a Funai [Fundação Nacional
do índio], e alçamos ao patamar constitucional o direito original desses povos
sobre as terras que tradicionalmente habitam. Fato que contribuiu para o
crescimento da população indígena a partir de então”, afirmou. Pacheco
destacou, contudo, que o país ainda possui uma dívida considerável para com as
populações indígenas.— Não deixamos de reconhecer a necessidade de maior
proteção estatal aos povos originários desta terra, cuja causa, no mais das vezes
anda atrelada a questões ambientais, sociais e de saúde pública. São
necessárias políticas públicas que protejam e fortaleçam os direitos das
populações originárias - observou . Segundo o parlamentar, sentido o
Senado Federal vem buscando constantemente aproximar sua relação com a Funai e
as representações indigenistas de modo a garantir apoio a sua missão
institucional de proteger as terras e povos indígenas.— Quanto mais se
fortalece esta instituição mais se fortalece a luta desses povos. Por fim consideramos
que a data de hoje deve ser respeitada como motivo de reflexão sobre os valores
culturais dos povos indígenas e a importância da preservação e respeito aos
seus valores — finalizou.PronunciamentosDurante a sessão plenária, vários
outros senadores e senadoras também se pronunciaram sobre a data e o que ela
simboliza. Paulo Paim (PT-RS) louvou a luta e a resistência
dos povos indígenas em defesa da vida, da igualdade de direitos e do respeito a
sua identidade e suas terras. Afirmou, no entanto, que o cenário atual
brasileiro é gravíssimo, com invasões de grileiros, garimpeiros e madeireiros
em terras indígenas. Paim defendeu diligência da Comissão de Direitos Humanos
do Senado para investigar denúncias em terras yanomâmis.Confúcio Moura (MDB-RO) lembrou da manifestação de
cerca de 4 mil indígenas na semana passada em Brasília e defendeu a votação no
Congresso de pauta de reivindicação dos povos indígenas. Já o senador Paulo
Rocha (PT-PA) pediu que os parlamentares barrem projetos que prejudicam povos
indígenas. Ele citou como exemplo o PL
191/2020, em análise na Câmara dos Deputado, que regulamenta a mineração em
terras indígenas.Leila Barros (PDT-DF) falou em crimes contra os
povos indígenas do Brasil, e que o Governo Federal vem patrocinando um desmonte
e um esvaziamento dos órgãos que tratam das questões indígenas. “A Funai, por
exemplo, que deveria proteger e promover os direitos indígenas, hoje — todos
nós sabemos — carece de recursos humanos e financeiros”, afirmou.Fabiano Contarato (PT-ES) defendeu os povos
originários dizendo que não são selvagens ou atrasados, são povos tradicionais
dizimados por uma "política de extermínio". Nilda Gondim (MDB-PB) denunciou que o Dia dos Povos
Indígenas é marcado pelos ataques do garimpo e disse que eles nunca foram tão
massacrados. "A realidade vivida hoje por cerca de 900 mil indígenas das
305 etnias do Brasil é absurdamente cruel: invasões violentas, paralisação das
demarcações, contaminação de suas terras e águas pelo mercúrio dos garimpeiros
e abandono na agonia da pandemia. Esse é o cenário que expõe atualmente o
indígena ao genocídio", afirmou.Mecias de Jesus (Republicanos-RR) disse que sempre
defendeu a causa indígena e apresentou projeto (PL 2.603/2019) para federalizar a oferta da
educação escolar indígena, delegando responsabilidade à União para sua
manutenção e seu desenvolvimento. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) relatou experiências
positivas junto aos povos indígenas à época de seu mandato (2005-2012) como
prefeito de Campo Grande (MS) e quando exerceu exclusivamente a atividade
médica no estado. Para a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), o Congresso
Nacional não pode admitir a legalização do garimpo em terras indígenas, nem a
adoção da tese do marco temporal. Ela considera a exploração mineral nesses
termos “injusta, perversa e desumana”. O senador Jean Paul Prates (PT-RN) destacou que o dia de hoje
vai além de uma data de homenagem “aos povos originários do Brasil”: é um
momento que se presta a um ato simbólico de luta por garantias de direitos e e
contra o desrespeito e o preconceito sofrido por esses brasileiros.(Fonte:
Agência Senado)
Em Portugal, Pacheco fecha
acordo para celebrar bicentenário da Independência.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, visitou
a Universidade de Coimbra, em Portugal, nesta quinta-feira (21), onde assinou
acordo para comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, a serem
completados em 7 de setembro. A missão oficial aconteceu a convite do governo
português, a fim de iniciar os preparativos conjuntos para a celebração. Também
participou da visita o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que preside a
Comissão Especial Curadora do Senado para o Bicentenário da
Independência. — O Senado teve a iniciativa de lançar mão de uma comissão
para que essa data seja celebrada, reconhecida e assimilada como importante
pela sociedade. Embora seja a celebração de uma independência, uma separação,
na verdade, tem por essência a união de dois povos e duas nações co-irmãs.
Portugal é nossa pátria-mãe e assim precisa ser reconhecida. É fundamental
registrarmos e reconhecermos a importância desta data, que jamais poderia
passar em branco — declarou o presidente do Senado. Pacheco e Randolfe foram
recebidos em Coimbra pelo prefeito da cidade, José Manuel Silva, pelo reitor da
Universidade Coimbra, Amílcar Falcão, e pelo presidente da Assembleia da
República, Augusto Santos Silva. Além de assinar o acordo de cooperação técnica
entre o Senado Federal do Brasil e a Universidade de Coimbra, as autoridades
lançaram o projeto “200 anos, 200 livros”, organizado pela Associação Portugal
Brasil 200 anos. A intenção é convidar personalidades brasileiras e da língua
portuguesa a organizarem uma lista de 200 livros essenciais para conhecer e
entender a história e disseminar a cultura e a literatura brasileiras.Na
cerimônia, também foi lançado o livro "Vozes do Brasil", uma seleção
de 21 panfletos políticos, publicados no Brasil e em Portugal entre 1821 e 1824. —
Encontramos na Câmara Municipal de Coimbra e na Universidade de Coimbra o
celeiro necessário para que as iniciativas pela comemoração do bicentenário
sejam as mais relevantes possíveis. No dia 8 de setembro, o Congresso Nacional
realiza uma sessão solene para celebrar os 200 anos da Independência
brasileira, marcante para o Brasil, mas também para Portugal. Esperamos a
presença das autoridades portuguesas para celebrarmos juntos essa data tão
marcante — informou Rodrigo Pacheco. Por meio das redes sociais, Randolfe
disse que a celebração da Independência deve servir para rememorar, refletir e,
principalmente, notabilizar as conquistas dos brasileiros. “Há 200 anos, o
Brasil tornava-se uma nação independente. Essa data serve para refletirmos
sobre a nação que somos e sobre qual país queremos daqui a 100 anos, quando
estivermos no nosso terceiro centenário como nação independente. Precisamos
combater os retrocessos, proteger as nossas conquistas enquanto nação livre e
soberana e jamais deixar que qualquer um vilipendie a nossa história”,
escreveu. (Fonte: Agência Senado)
Os líderes da diplomacia e da Defesa dos Estados Unidos chegam a
Kiev neste domingo (24) para sua primeira visita desde que a Rússia invadiu a
Ucrânia há dois meses, enquanto intensos combates ofuscam a Páscoa ortodoxa. Os
secretários de Estado, Antony Blinken, e da Defesa, Lloyd Austin, fazem a
visita à capital ucraniana quando a guerra, que deixou milhares de mortos e
milhões de deslocados, completa dois meses. Desde o início do conflito, vários
líderes europeus viajaram para Kiev para se encontrar com o presidente Volodmir
Zelenski e prestar apoio à Ucrânia, mas os Estados Unidos não haviam enviado
até agora nenhum alto funcionário. A visita de Blinken e Lloyd à Ucrânia
coincide com a Páscoa do país amplamente ortodoxo. "Nossas almas estão
cheias de um ódio feroz pelos invasores e tudo o que eles fizeram. Não vamos
deixar a raiva nos destruir por dentro", disse Zelensky em um comunicado
marcando o feriado. O Departamento de Estado dos Estados Unidos se recusou a
comentar a viagem altamente sensível de dois dos principais membros do gabinete
do presidente Joe Biden. No terreno, as forças russas não mostram sinais
de reduzir os seus ataques após o lançamento de um míssil na cidade de Odessa,
no sul do país, que a Ucrânia diz ter matado oito pessoas, incluindo um bebê. "Entre
os mortos está uma bebê de três meses. Como ele ameaçou a Rússia? Parece que
matar crianças é uma nova ideia nacional da Federação Russa", denunciou
Zelenski. Ele também acusou a Rússia de
ser um Estado terrorista e de agir como os nazistas na devastada cidade de
Mariupol, fortemente bombardeada há semanas. ONU
pede trégua em Mariupol A ONU pede uma trégua "imediata" em Mariupol
para permitir a retirada de cerca de 100 mil civis que permanecem presos nesta
cidade portuária ucraniana controlada quase inteiramente pelo exército russo,
de acordo com um comunicado emitido neste domingo (24) pelo seu coordenador na
Ucrânia. "Precisamos de uma pausa nos combates agora para salvar vidas.
Quanto mais esperarmos, mais vidas estarão ameaçadas. As pessoas devem ser
autorizadas a sair agora, hoje. Amanhã será tarde demais", disse Amin
Awad. A última de várias tentativas de retirar os civis da cidade fracassou no
último sábado, e uma unidade de combatentes ucranianos em túneis sob uma usina
siderúrgica parece estar em uma situação desesperadora. No sábado, cerca de 200
moradores se reuniram em um local de saída designado em Mariupol, mas foram
"dispersados" pelas forças russas, informou no Telegram Petro
Andyushchenko, um funcionário municipal. Ele assegurou que os russos impediram
a saída e que outros civis foram levados para ônibus com destino a locais sob
controle da Rússia. Nesta madrugada, a Ucrânia disse que as forças russas
continuavam a bombardear a cidade do Mar de Azov, incluindo a siderúrgica
Azovstal, o último reduto de resistência dos combatentes ucranianos. Mariupol,
que o Kremlin afirma ter tomado, é fundamental para os planos militares russos
de estabelecer um corredor terrestre entre a Crimeia e o leste da Ucrânia. Embora os combates tenham se espalhado pela maior parte
do país, muitos ucranianos enfrentaram as bombas para receber a tradicional
bênção da Páscoa ortodoxa, que os ucranianos celebraram neste domingo. Míssil em Odessa Mais a oeste, um
míssil atingiu um prédio residencial no porto de Odessa, no Mar Negro, matando
oito pessoas e ferindo 18, segundo Zelensky, que disse que cinco mísseis
atingiram a cidade. "Vamos identificar os responsáveis por este ataque, os
responsáveis pelo terror russo", acrescentou. O ministério da Defesa russo
assegurou que tinha como alvo um depósito de armas perto de Odessa e indicou
que os serviços especiais ucranianos estão preparando uma "provocação com
o uso de produtos químicos tóxicos" para culpar a Rússia. As potências
ocidentais afrimam que o país faz tais acusações para encobrir ataques
planejados por suas próprias forças. Já um oficial militar russo de alto
escalão garantiu que o objetivo de seu país é assumir o controle total da
região do Donbass, no leste, e o sul da Ucrânia. As forças russas, que se retiraram do norte da Ucrânia e dos arredores
de Kiev após tentativas frustradas de tomar a capital, já ocupam grande parte
do Donbass e do sul. Crime de guerra Depois de mudar seu
foco estratégico para o sul e leste da Ucrânia, as forças russas deixaram para
trás um rastro de destruição ao redor de Kiev. Uma missão da ONU na cidade de
Bucha, perto da capital, documentou "assassinatos ilegais, incluindo a
execução sumária de cerca de 50 civis", segundo o escritório do Alto
Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.As tropas "bombardearam
indiscriminadamente áreas povoadas, matando civis e destruindo hospitais,
escolas e outras infraestruturas, o que pode constituir crimes de guerra",
diz o documento.Tania Boikiv, de 52 anos, declarou que as forças russas levaram
seu marido de sua casa em Bucha, o prenderam por duas semanas e depois o
espancaram até a morte."A coisa mais
terrível da minha vida é que meu marido, meu amor, não está aqui",
lamentou à AFP. "Eu não sei o que poderia ser pior". Guerra da Ucrânia completa dois meses com
massacre de civis e milhões de refugiados. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Num intervalo de cinco horas, 70 motoristas foram flagrados
dirigindo sob efeito de bebida alcoólica em Sobradinho, no Distrito Federal, na
noite da última sexta-feira (22). Dois deles foram levados à delegacia por
apresentarem índice alcoólico considerado crime. Os flagrantes foram feitos
durante operação da Polícia
Rodoviária Federal, da Polícia Militar, do Detran e do
Departamento de Estradas de Rodagem. De acordo com a PRF, outros 16 condutores
foram autuados por dirigir com habilitação vencida, 18 motoristas estavam
inabilitados e 46 condutores foram abordados com licenciamento vencido. LEIA TAMBÉM: Motorista embriagada
atropela e mata casal de ciclistas Essa foi 14ª
etapa da Operação Força Conjunta. "O objetivo é integrar os órgãos
responsáveis pela fiscalização de trânsito promovendo a segurança, coibindo a
prática de infrações e garantindo a integridade física de quem compõe o sistema
viário, sejam eles pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas”, afirmou o
policial rodoviário federal Ediney.Ao todo, 123 agentes participaram da ação,
distribuídos em pontos de fiscalização em locais estratégicos de Sobradinho.
A operação contou ainda com 49 viaturas, 14 guinchos e um helicóptero.( Fonte R
7 Noticias Brasília)
O Projeto de Lei 907/22 altera a rotulagem de
alimentos industrializados para prever a seguinte advertência: “contém glúten –
prejudicial à saúde dos consumidores com doença celíaca” ou “não contém
glúten”. O texto tramita na Câmara dos Deputados. Atualmente, a lei que define
a rotulagem de produtos com glúten (Lei
10.674/03), que é alterada pela proposta, estabelece que os alimentos
industrializados devem conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, apenas as
inscrições “contém glúten” ou “não contém glúten”. Autora do projeto, a
deputada Rejane Dias
(PT-PI) lembra que os alimentos utilizados pelo homem para sua nutrição
podem conter substâncias, como o glúten, que representam riscos à saúde de
alguns indivíduos. O glúten é uma proteína encontrada em alguns cereais,
principalmente no trigo, na cevada, no centeio e até na aveia. “Infelizmente, a
doença celíaca [causada pela intolerância ao glúten] não possui tratamento
clínico medicamentoso específico. A única forma de prevenção é o controle
rigoroso da ingestão alimentar, com a exclusão do glúten da dieta”, diz Rejane
Dias. De acordo com o Conselho Nacional de Saúde, a doença celíaca afeta em
torno de dois milhões de pessoas no Brasil, mas a maioria delas encontra-se sem
diagnóstico. Tramitação O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas
comissões de Seguridade Social e Família; de Defesa do Consumidor; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem
– Murilo Souza Edição – Ana Chalub
A
Saneago está restituindo os valores pagos pela instalação de hidrômetros de
consumidores que tiveram serviços de ligação de água executados a partir de 13
outubro de
Perdão dado por Jair
Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira repercute entre senadores.
Senadores reagiram à decisão do presidente Jair
Bolsonaro de conceder graça constitucional ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ)
na noite desta quinta-feira (21). Dezenas de parlamentares se manifestaram
publicamente sobre o benefício, que é uma espécie de perdão individual dado
pelo chefe de Estado a um condenado. Governistas concordaram com a iniciativa e
elogiaram a atitude do presidente da República. Já os oposicionistas destacaram
o que consideram afronta à democracia e à Suprema Corte; alguns deles
prometeram tomar medidas judiciais. O presidente do Senado e do Congresso
Nacional, Rodrigo Pacheco, também se manifestou sobre o tema. Em nota oficial,
ele lembrou que há uma prerrogativa do presidente da República prevista na
Constituição de conceder graça e indulto a quem seja condenado por crime.
"Certo ou errado, expressão de impunidade ou não, é esse o comando
constitucional, que deve ser observado", destacou. Segundo ele, no
caso concreto, a possível motivação político-pessoal da decretação do benefício,
embora possa fragilizar a justiça penal e suas instituições, não é capaz de
invalidar o ato que decorre do poder constitucional discricionário do chefe do
Executivo. Ainda para Rodrigo Pacheco, o condenado teve crimes
reconhecidos e o decreto de graça não significa sua absolvição, porém terá sua
punibilidade extinta, sem aplicação das penas de prisão e multa, ficando
mantidos a inelegibilidade e demais efeitos civis da condenação. "Também
não é possível ao Parlamento sustar o decreto presidencial, o que se admite
apenas em relação a atos normativos que exorbitem o poder regulamentar ou de
legislar por delegação. Mas, após esse precedente inusitado, poderá o
Legislativo avaliar e propor aprimoramento constitucional e legal para tais
institutos penais, até para que não se promova a impunidade. Por fim, afirmo
novamente meu absoluto repúdio a atos que atentem contra o estado de direito,
que intimidem instituições e aviltem a Constituição Federal. A luta pela
Democracia e sua preservação continuará sendo uma constante no Senado
Federal", declarou. Divergências
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou em rede social a imagem do decreto
dando o benefício ao condenado e deu parabéns ao presidente. O senador
Jorginho Mello (PL-SC), por sua vez, afirmou que Bolsonaro "só fez justiça
ao defender o direito de opinião de todos os brasileiros" e ainda disse
que "o Congresso precisa parar as arbitrariedades do STF". Por
outro lado, o senador Humberto Costa (PT-PE) foi irônico ao dizer que
"Bolsonaro não é Papai Noel, mas deu um presentão ilegal a um aliado
raivoso e criminoso". Para o senador Omar Aziz (PSD-AM),
o presidente deu mais uma demonstração de total falta de respeito à
democracia e ao estado democrático de direito, deixando claro que "seus
asseclas podem cometer crimes, ofensas e desrespeitos em série, contra qualquer
um, que serão acolhidos sob a sombra obscura de sua proteção". "Agindo
dessa forma, o presidente deu um passo em direção à ditadura que tanto almeja.
Mas não conseguirá êxito. Há brasileiros que defenderão a democracia até a
última instância", afirmou. Ações
Alguns parlamentares já se mobilizam na tentativa de reverter a decisão de
Bolsonaro. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou projeto de decreto
legislativo (PDL) para sustar o ato do Executivo. Para Renan, houve usurpação e
ausência de motivos reais a ensejar a concessão da graça, "uma vez que a
finalidade simulada não é beneficiar o condenado, mas atacar o Poder
Judiciário, o Supremo Tribunal Federal e seus ministros". O senador
Fabiano Contarato (PT-ES) apresentou projeto semelhante. Ele reforçou que a
Constituição prevê a separação dos Poderes, segundo o qual o Executivo, o
Judiciário e o Legislativo são independentes e harmônicos entre si. "Ao
conceder graça a uma pessoa condenada no dia anterior pela Suprema Corte do
país, o presidente da República afronta diretamente esse princípio basilar, que
sustenta, ao lado de outros princípios constitucionais, a democracia
brasileira", alerta. Já o partido Rede Sustentabilidade apelou diretamente
ao Judiciário ingressando com uma Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF) no STF. A ação pede a suspensão imediata do decreto
presidencial que concedeu o benefício, como medida cautelar. Condenação O deputado Daniel Silveira
foi condenado por praticar e estimular atos considerados antidemocráticos e
por ataques a ministros do Supremo e a instituições. Dez ministros votaram
a favor da condenação do parlamentar a oito anos e nove meses de prisão em
regime fechado, além de perda do mandato e dos direitos políticos e
multa de R$ 200 mil.Para conceder o benefício ao réu, o presidente
Bolsonaro se baseou no artigo 734 do Código de Processo Penal, que autoriza o presidente
a dar de forma espontânea a graça presidencial. "A graça poderá ser
provocada por petição do condenado, de qualquer pessoa do povo, do Conselho
Penitenciário, ou do Ministério Público, ressalvada, entretanto, ao presidente
da República, a faculdade de concedê-la espontaneamente", diz o
artigo. (Fonte: Agência Senado)
Um homem de Iowa, nos Estados Unidos, ganhou um prêmio de 1
milhão de dólares (R$ 4,8 milhões) na loteria local, depois que um funcionário
cometeu um erro durante a impressão dos seus bilhetes. Josh Buster, de 40
anos, pediu cinco jogadas de "escolha fácil", tipo de aposta em que
os números são escolhidos aleatoriamente para o jogador, para o sorteio de
15 de abril. Segundo ele, o funcionário da loja de conveniência em que fez os
jogos imprimiu apenas uma jogada e depois imprimiu as outras quatro em um
bilhete diferente. "Acho que isso mudou os números que teriam sido
sorteados para mim se ele tivesse colocado todos em apenas um bilhete em
vez de cometer o erro", disse o americano em um comunicado à imprensa da
loteria de Iowa. Segundo a loteria, as chances de ganhar 1 milhão de
dólares no jogo em que Josh Buster fez as apostas são de 1
em 12.607.306.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
A sessão que vai discutir a aprovação da Medida Provisória
1076/21, que institui um benefício extraordinário para complementar o valor do Auxílio Brasil até
chegar a R$ 400 por família, está marcada para a próxima terça-feira (26) na
Câmara dos Deputados. Inicialmente editada
para o mês de dezembro de
O Projeto de Lei Complementar 22/22 autoriza estados e Distrito Federal a definir regras para educação domiciliar (homeschooling). A autorização vale para leis estaduais que já foram sancionadas.
Atualmente, os estados do Paraná e de Santa
Catarina e o Distrito Federal já têm leis que regulamentam a educação
domiciliar. No entanto, o autor do projeto, deputado licenciado Roman (PP-PR), lamenta
que as normas são contestadas por ações diretas de inconstitucionalidade por
causa da falta de uma lei federal sobre educação domiciliar. "A
complexidade da matéria pode levar a equívocos judiciais. O TJ-SC concedeu
liminar na ação por uma decisão superficial e apressada", criticou. Perseguição
Roman argumenta que a educação domiciliar é adotada por uma minoria de quase 1%
das famílias, que segundo ele sofrem perseguições. Ele espera que a aprovação
do projeto ofereça maior segurança jurídica para o ensino domiciliar. "É
salutar a desconcentração do poder central e a valorização dos poderes
regionais e locais, que são os mais próximos do cidadão e entendem a realidade
e necessidade das famílias", afirmou. Outro projeto sobre o tema (Projeto
de Lei 2401/19, que regulamenta o direito à educação domiciliar) está entre
as prioridades do governo de Jair Bolsonaro. "A matéria não tem avançado,
enquanto famílias continuam sofrendo com perseguições", lamenta Roman. Tramitação
O PLP 22/22 será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJ) antes de seguir para o Plenário, onde precisa
passar em dois turnos com maioria absoluta (257
deputados). (Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem – Francisco
Brandão Edição – Pierre Triboli
A ideia ventilada nos últimos dias de utilizar
os reservatórios da barragem João Leite e do Parque Estadual Altamiro de Moura
Pacheco para práticas de lazer e turismo foi abandonada. O comunicado foi dado
por meio de nota do Governo de Goiás, na última sexta (22). A proposta teve
repercussão negativa, além de críticas de especialistas. A ideia inicial
era reabrir trilhas que hoje estão fechadas para visitação, assim como criar um
circuito de cicloturismo que interligaria Goiânia ao Caminho de Cora Coralina,
em Corumbá de Goiás, com aproximadamente
Quatro pessoas morreram e ao menos duas ficaram feridas em um
tiroteio que provocou caos na zona norte de Washington, nos Estados
Unidos, na última sexta-feira (22).O incidente ocorreu em uma área rica
entre os bairros de Van Ness e Cleveland Park, onde existem várias escolas e a
Universidade do Distrito de Columbia. Em seu perfil oficial no Twitter, a
polícia informou que o suspeito do crime foi encontrado morto em um apartamento
e divulgou fotos do jovem, que identificou como Raymond Spencer, de 23
anos. Segundo as autoridades, várias armas e uma grande quantidade de munição
foram apreendidas no local em que ele estava."A polícia está procurando a
pessoa abaixo, que tem conexão com o tiroteio no quarteirão 2900 da Van Ness
Street, NW. Este indivíduo é Raymond Spencer, de 23 anos, de Fairfax,
Virgínia", informou o órgão em uma publicação, antes de localizar o jovem.
"Várias armas de fogo e uma grande quantidade de munição foram apreendidas
dentro do apartamento do quinto andar, onde o suspeito foi encontrado
morto", publicaram as autoridades. O alarme soou na cidade por
volta de 15h40 (horário local, 16h40 de Brasília), quando a polícia informou
que estava respondendo ao incidente e que já havia uma grande força policial
presente na área.O tiroteio fez com que uma escola na região bloqueasse suas
portas, interrompeu o tráfego em uma das principais vias da cidade, a
Connecticut Avenue, e levou a polícia a alertar por horas que havia uma
"ameaça ativa" na região. Equipes de policiais armados com rifles
semiautomáticos vasculharam o local, verificando todos os cantos de prédios e
ruas, e sobrevoaram a região com helicópteros, segundo informou o jornal The Washington
Post.Embora as câmeras tenham registrado a prisão de um jovem, as
autoridades esclareceram posteriormente que ele não tinha relação com o caso."Normalmente,
este é um lugar tranquilo. Ainda estou tentando processar o que
aconteceu", disse um morador da região, em entrevista ao The Washington
Post. Ele afirmou ter ouvido quatro tiros e visto pessoas correndo pela
rua.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Um tenente do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi
condenado pela Justiça por falsificar dados que beneficiariam a empresa da qual
a esposa dele era sócia. Na decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e dos Territórios, divulgada nesta sexta-feira (22), o oficial aprovou um
plano de prevenção contra incêndio e pânico de um edifício que estava com
irregularidades não sanadas em vistorias anteriores.De acordo com o tribunal,
foi constatado que o oficial se valeu de suas atribuições de vistoriador e
analista de processos enquanto lotado no Departamento de Segurança da
corporação. Ele foi condenado à pena superior a dois anos pelos crimes de
corrupção passiva e falsidade ideológica, ambos previsto no Código Penal
Militar, e perdeu a patente e o posto de oficial. "Em sua defesa, o réu
alega que não agiu com a intenção de praticar os crimes, pois sua conduta se
inseria nos limites de suas atribuições", informou o tribunal.
"Afirma que a declaração de indignidade, com a consequente perda do posto
e patente junto à corporação, é punição desproporcional e desarrazoada em face
dos delitos praticados" e "que seu comportamento pessoal, moral e
profissional indica que é digno de permanecer como Oficial".Ainda de
acordo com a tribunal, "os magistrados ressaltaram,
ainda, que se o ex-servidor continuasse em atividade não mais reuniria as
condições morais para estabelecer liderança e comando sobre os seus
subordinados" e que a medida é impositiva "por se tratarem de crimes
também definidos como militares e terem sido praticados contra a Administração
Pública".( Fonte R 7 Noticias Brasília)
Deputados que participaram da Conferência da ONU
sobre Mudanças Climáticas, na Escócia, avaliaram a participação do Brasil e
apontaram o “dever de casa” do País a partir de agora. A COP-26 reuniu quase
200 países em busca de ações efetivas para a redução das emissões de gases
poluentes e do ritmo acelerado de aquecimento global.Houve acordos não
obrigatórios em torno de desmatamento zero e redução de 30% nas emissões de gás
metano até 2030, além de pactos por recuperação florestal. Por outro lado,
ainda persistem alguns entraves entre países ricos e em desenvolvimento quanto
aos mecanismos de financiamento dessas ações e quanto à efetiva redução do uso
de carvão e de combustíveis fósseis, que estão na lista dos principais
causadores do efeito estufa. O Brasil atualizou sua Contribuição Nacional
Determinada (NDC), ou seja, a meta voluntária de redução das emissões de gases
poluentes: a previsão de corte nas emissões passou de 43% para 50% até 2030. O
País também reafirmou a meta de neutralidade climática até 2050. Integrante da
Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) foi
à Escócia e avalia melhora na imagem internacional do Brasil em relação ao meio
ambiente.“O mundo viu o Brasil nessa COP com melhores olhos, até porque, em
2019 [na COP-25, na Espanha], o governo brasileiro só dizia: ‘nós vamos
preservar se vocês nos pagarem’. Agora não: o Brasil reconheceu que temos
problemas a serem resolvidos e que o principal deles é o desmatamento. O País
não é protagonista, como já chegamos a ser, mas cumpriu o dever de casa
tecnicamente. E agora, além de ter as metas, precisa de estratégias e
recursos”, explicou. Também presente em Glasgow, o coordenador da Frente
Parlamentar em Apoio aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU,
deputado Nilto Tatto
(PT-SP), criticou o governo brasileiro por, segundo ele, levar para COP-26
um estande “privatizado” por corporações do agronegócio e da indústria. Tatto
disse que a imagem do Brasil também piora por causa da crescente devastação dos
biomas, sobretudo na Amazônia, onde o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe) acaba de registrar recorde na série histórica de outubro, com uma área
de 877 km2 sob alerta de desmatamento. “Tem até placa, no
próprio estande do Brasil, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da
Confederação Nacional da Indústria (CNI). Houve tentativa de passar a imagem de
que se está fazendo tudo de acordo com aquilo que o Brasil assumiu em termos de
compromisso internacional. Mas o mundo não acredita, porque todos vêm
acompanhando o aumento de desmatamento, queimadas e invasões em terras
indígenas, territórios quilombolas e unidades de conservação. E aí, não adianta
tentar mostrar uma coisa em que a realidade não corresponde”, disse Nilto
Tatto. Durante a conferência climática, a liderança da Minoria na Câmara manteve
debates com parlamentares de oposição e representantes de movimentos sociais
presentes na Escócia. Propostas A COP-26 também serviu para
que os parlamentares apresentassem suas propostas para ajudar o País na
superação dos desafios climáticos. O deputado Zé Silva debateu seus projetos
sobre “selo verde”, para certificar produtos agrícolas originários de
propriedades que preservam o meio ambiente (PL
4734/20), e “patrimônio verde”, que dá valor econômico a áreas
ambientalmente preservadas (PL
7578/17).Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) debateu
sua proposta que inclui os compromissos com a segurança climática e o meio
ambiente ecologicamente equilibrado na Constituição Federal (PEC 37/21).“Se a
economia brasileira quer permanecer em pé, precisamos que a questão ambiental
seja levada a sério. E não é ser levado a sério para dizer que é proibido tudo
e não pode nada: a gente não pode cair nessa armadilha”, afirmou. Vice-presidente
da Câmara, o deputado Marcelo
Ramos (PL-AM) é autor da proposta de regulamentação do mercado de carbono
no Brasil (PL
528/21), um dos principais temas da COP-26. Em Glasgow, Ramos apresentou um
anteprojeto para a criação da futura Lei do Bioma Amazônico, a exemplo do que
já acontece hoje com a Lei
da Mata Atlântica.“Eu penso que essa lógica de proteção da Amazônia tem
necessariamente uma característica administrativa: nós precisamos recompor os
nossos órgãos de fiscalização ambiental. E ela tem essencialmente um componente
econômico: nós precisamos encontrar mecanismos de geração de riquezas a partir
da floresta em pé”, disse Ramos.A próxima Conferência da ONU sobre Mudanças
Climáticas, a COP-27, será em novembro de 2022, no Egito. (Fonte: Agência
Câmara de Notícias) Reportagem - José Carlos Oliveira Edição - Ana Chalub
O que os números
dizem é exatamente o retrato do que vemos nas ruas: muitos carros, motos,
ônibus, enfim, vários tipos de veículos transitando ou estacionados. Seja como
for, é muito veículo. E no meio de tudo isso, uma peça não menos importante no
contexto da mobilidade urbana é o pedestre. Aliás, o pedestre não é
coadjuvante, ele é protagonista na questão da mobilidade. Ao longo dos anos, o CONTEXTO tem acompanhado a
expansão da frota Anapolina, não apenas com o intuito de divulgar números. Mas,
sobretudo, fazer com que esses números sejam objeto de reflexão para o
comportamento que devemos ter para essa questão hoje tão crucial que é o
trânsito e a mobilidade. Sensação do momento: Sesc Anápolis oferece aulas de k-pop
A cidade cresce e o progresso traz as suas consequências naturais. Assim, se
faz necessária a adequação por meio de políticas públicas, para que o trânsito
e os pedestres tenham um ambiente menos hostil.Não há como falar em mobilidade,
sem uma peça-chave: a educação. É fundamental que as nossas crianças e
adolescentes tenham um processo de construção de consciência coletiva sobre a
importância da humanização do trânsito.Que elas- as crianças e adolescentes-
possam ter um entendimento de que a mobilidade urbana não é algo que está
distante, mas está no nosso dia-a-dia. Para os adultos, essa consciência deve
ser uma obrigação.Os desafios são muitos. Daí, a importância de conhecer os
números, para que possamos trabalhar com a realidade. E, cada vez mais, a educação
é algo que deve ser buscado, valorizado e fortalecido.( Fonte Jornal Contexto
Noticias GO)
A Rússia anunciou nesta sexta-feira (22) que pretende controlar
todo o sul e o leste da Ucrânia, após quase dois meses de uma ofensiva que
colocou suas tropas na mira da ONU por possíveis "crimes de guerra".
"Desde o início da segunda fase da operação especial, um dos objetivos do
Exército russo é estabelecer o controle total sobre o Donbass e o sul da
Ucrânia", disse o general Rustam Minnekayev, subcomandante das forças do
distrito militar do centro da Rússia. "Isso permitiria garantir um
corredor terrestre até a Crimeia", acrescentou, a respeito da península
ucraniana que Moscou anexou em
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), usou as redes
sociais nesta sexta-feira (22) para responder à sugestão do
ex-presidente Michel Temer (MDB) sobre revogar o
decreto que concedeu o benefício da graça ao deputado federal Daniel Silveira
(PTB-RJ). "Não", escreveu o chefe do Executivo, minutos depois da
divulgação da nota de Temer. O emedebista sugeriu que Bolsonaro espere o
processo transitar em julgado (ou seja, que a ação seja finalizada) antes de
conceder o perdão às penas impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a
Silveira, "para evitar uma crise institucional entre os poderes"."Como
a decisão do STF sobre o processo contra o deputado Daniel Silveira ainda não
transitou em julgado, o ideal, para evitar uma crise institucional entre os
Poderes, é que o presidente da República revogue por ora o decreto e aguarde a
conclusão do julgamento. Somente depois disso, o presidente poderá, de acordo
com a Constituição Federal, eventualmente, utilizar-se do instrumento da graça
ou do indulto", pontuou Temer em nota. Segundo o ex-presidente, "este
ato poderá pacificar as relações institucionais e estabelecer um ambiente de
tranquilidade na nossa sociedade". "Neste entretempo poderá haver
diálogo entre os Poderes. O momento pede cautela, diálogo e espírito
público", afirmou. Após a resposta de
Bolsonaro, o MDB se pronunciou pelas redes sociais. "É lamentável que o
atual presidente ignore o princípio fundamental da República que preza pela
harmonia e a independência entre os poderes. O MDB defende mais equilíbrio e
menos lacração", pontuou. Foi distribuída à ministra Rosa Weber,
do STF (Supremo Tribunal Federal), a ação protocolada pelo partido Rede
Sustentabilidade que tenta suspender o decreto. Outras ações protocoladas
contra a atitude de Bolsonaro, como a do PDT (Partido Democrático Trabalhista),
ainda não têm relator. A ação protocolada pela Rede na manhã desta sexta-feira
(22) afirma que o indulto "desmoraliza os ministros do Supremo", além
de ser inconstitucional por não respeitar os parâmetros da "impessoalidade
e da moralidade". Entenda o caso O presidente Jair
Bolsonaro (PL) concedeu na última quinta-feira (21) o benefício da
"graça" a Daniel Silveira, condenado na quarta-feira (20) pelo
Supremo Tribunal Federal pelos crimes de coação no curso do processo e de
ameaça da abolição do Estado democrático de Direito. O instituto é de uso
exclusivo do presidente da República e pode perdoar as penas de condenados por
crimes que não sejam "a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos", diz o texto constitucional.( Fonte R 7 Noticias Brasília)
O Projeto de Lei 4129/21 estabelece diretrizes
para a formulação do plano nacional e dos planos estaduais e municipais de
adaptação às mudanças climáticas. O texto tramita na Câmara dos Deputados. A
proposta é da deputada Tabata
Amaral (PSB-SP) e de outros seis
deputados. O objetivo dos planos é implementar medidas para reduzir a
vulnerabilidade da sociedade, da economia e do meio ambiente frente aos efeitos
esperados da mudança do clima. Tabata Amaral argumenta que, nos últimos anos,
as ações públicas têm dado ênfase a medidas para reduzir as emissões de gases
de efeito estufa. Contudo, as medidas de adaptação às mudanças climáticas,
igualmente importantes, têm sido negligenciadas. “Medidas de adaptação
tornam-se cada vez mais relevantes, em especial para promover resiliência aos
sistemas naturais e humanos”, disse. Balizas Pelo projeto, os
planos de adaptação às mudanças do clima deverão adotar diretrizes como gestão
e redução do risco climático, estabelecimento de instrumentos financeiros e
socioambientais para adaptação da sociedade e do meio ambiente, e previsão de
medidas para enfrentamento dos desastres naturais mais recorrentes. Os planos
devem prever também a integração entre as estratégias de mitigação e adaptação
nos âmbitos local, regional e nacional, em alinhamento com os compromissos
assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, que prevê a redução das emissões de
gases de efeito estufa. A proposta elenca as áreas prioritárias para os quais
deverão ser elaboradas medidas nacionais, estaduais e municipais de adaptação.
Entre elas estão agricultura, biodiversidade, indústria, energia,
recursos hídricos, populações vulneráveis, segurança alimentar e saúde. A
formulação e implementação dos planos se dará por meio dos órgãos do Sistema
Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), como o Ibama, e nos instrumentos previstos
na Política
Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Plano nacional O
projeto prevê que o plano nacional será elaborado um ano após a publicação da
lei, com participação da sociedade civil e dos entes federados.O documento
indicará os prazos para a elaboração dos planos estaduais e municipais, com
prioridades para os municípios mais vulneráveis. Também estabelecerá ações para
auxiliar os entes na formulação e implementação de seus respectivos planos.Caberá
ainda ao plano nacional promover a cooperação internacional com vistas ao
financiamento, capacitação, transferência de tecnologias e pesquisas científicas
relacionadas a ações de adaptação às mudanças climáticas em curso.A proposta
ainda será distribuída às comissões temáticas.( Fonte: Agência Câmara de
Notícias) Reportagem – Janary Júnior Edição – Rachel Librelon
A falta do alimento básico na mesa dos
brasileiros é assustadora e preocupante. Mas, poderia ser bem menos impactante,
caso a sociedade tivesse consciência do que faz, ou, do que deixa de fazer.
Segundo a Organização das Nações Unidas, aproximadamente 800 milhões de pessoas
passam fome no mundo. Enquanto que, um terço de tudo o que se produz é perdido ou
desperdiçado: 45% de todas as frutas e legumes, 35% dos peixes e frutos do mar,
30% dos cereais, 20% dos produtos lácteos e 20% de carne. De cada três quilos
de peixe pescado no Brasil, um não chega aos pratos da população. Faltam
condições de transporte e de conservação. O custo da falta de compromisso com
os alimentos produzidos é alto: quase um trilhão de dólares, o equivalente a
quase seis trilhões de reais por ano. Mas, embora seja aterrorizante, o
desperdício no Brasil não se resume aos gêneros alimentícios. Desperdiçamos, e
muito, também, outros bens de consumo igualmente importantes para a nossa
sobrevivência. Muitas cidades brasileiras têm sérios problemas com o
abastecimento hídrico. Motivo: mais de 40% da água potável se perde por
vazamentos. Isso significa que a água não chega ao seu destino final (as
residências dos brasileiros). Essa quantidade desperdiçada seria suficiente
para servir a mais de 63 milhões de pessoas em um ano. Sem contar o gasto
desnecessário que dela fazemos diariamente. Isto, sem se falar no desperdício
da energia elétrica. Mais de 71 milhões de reais por dia, ou 27 bilhões de
reais por ano. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Serviços
de Conservação de Energia. Isso representa, aproximadamente, a metade de toda a
produção de energia elétrica da usina de Itaipu.
Quando o assunto é medicamento, a situação é a mesma, ou, até, pior. O órgão do
Governo Federal encarregado de defender o patrimônio público encontrou, recentemente,
muitos exemplos de desperdício de dinheiro no Ministério da
Saúde. Um dos pontos que chamaram a atenção dos
técnicos da Controladoria Geral da União foi a grande quantidade de remédios
e vacinas incinerados ou extraviados. Foram R$ 21 milhões desperdiçados com a
destruição, por exemplo, de mais de 25 toneladas de vacina pentavalente. E,
quase quatro toneladas de vacina tríplice. No total, em dez meses, foram
jogadas no lixo cerca de 30 toneladas de medicamentos. Isto, por falta de
compromisso de quem ganha altos salários para zelar do patrimônio público e não
o faz corretamente. Sensação do momento: Sesc Anápolis oferece aulas de k-pop
Esta, lamentavelmente, é uma pequena demonstração de que não só dentro da nossa
casa, onde, precisamos confessar, deveríamos dar o exemplo
(desperdiçamos, muito, em nosso ambiente doméstico) mas, principalmente, nos
órgãos públicos, onde o dinheiro do povo não tem sido tratado, ao longo de
muitas décadas, da forma como deveria ser: com respeito. Enquanto isso, milhões
de brasileiros sofrem na pele este descompasso. Sem comida, sem água, sem
energia, sem assistência alguma.( Fonte Jornal Contexteo Noticias GO)
Além da guerra que ocorre atualmente na Ucrânia, outros
conflitos sangrentos acontecem no mundo, como a guerra da Síria que já se
estende há mais de 10 anos, e os confrontos no Iêmen, que geraram uma grande
crise humanitária. Muitos conflitos perduram mais do que o esperado, enquanto
outros voltam a avançar após tréguas e acordos diplomáticos. Mas entre tantos
interesses e impasses políticos, como as guerras finalmente chegam ao fim?O
professor de Política Internacional do Instituto de Relações Internacionais e
Defesa da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Fernando Brancoli
explica que, do ponto de vista histórico, as guerras terminam com a derrota de
um dos lados, quando um dos exércitos não tem mais condição de continuar
lutando. “Isso pode ocorrer de forma material, como o que ocorreu com o
exército japonês na Segunda Guerra Mundial, quando perdeu muitos de seus soldados.
Além dessa realidade, existem as questões ligadas à moral e a vontade de lutar,
como na guerra do Vietnã, que os EUA perderam porque o impacto do conflito fez
com que a população parasse de apoiar a guerra e começasse a exigir a volta dos
soldados”, aponta. Depois do término da Guerra Fria, com a dissolução da
União Soviética, a comunidade internacional passou a incentivar cada vez mais
que os conflitos armados fossem resolvidos de maneira diplomática.Para o
professor Brancoli, o período se caracteriza por um “otimismo ocidental”.
“Temos a partir dos anos 1990 uma ênfase do mundo unipolar, com os EUA como o
grande ator hegemônico e o país de certa forma se colocando como um agente da
paz. Também existe a ideia de uma ‘vitória da democracia’ e o fortalecimento da
ONU.” Entretanto, o otimismo durou pouco tempo. Os EUA perderam seu caráter
hegemônico com a relevância política cada vez maior da China, ao mesmo tempo
que as Nações Unidas não conseguiram manter sua legitimidade e importância.Atualidade e guerra na Ucrânia Nos conflitos modernos, segundo o professor da
UFRJ, dificilmente ocorre uma demarcação clara de um encerramento, com
tribunais e acordos internacionais que levam a isso. Na guerra civil da Síria,
que já deixou mais de 350 mil mortos, de acordo com a ONU, não há esse
“encerramento simbólico”.Além dos impasses, é comum que os acordos satisfaçam
só o lado vencedor, o que pode criar condições para atritos futuros entre os
envolvidos. “No final da Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes culpou
só a Alemanha e obrigou o país a pagar os custos do conflito, o que acabou
gerando, de certa forma, a Segunda Guerra Mundial”, explica o especialista. Um
ponto importante que ultrapassa as questões diplomáticas é que o encerramento
de um conflito nem sempre leva à paz. Em agosto do ano passado, por exemplo, após
quase 20 anos da presença americana no Afeganistão, o Talibã voltou a controlar
o país e a situação da população piorou, principalmente para meninas e mulheres.
Para Brancoli, durante a guerra na Ucrânia, o desacordo entre Rússia e Estados
Unidos, dois membros permanentes do Conselho de Segurança, comprometeram a
estrutura política das Nações Unidas. “Se antes a ONU tinha dispositivos para
tentar impedir o uso da força de maneira indiscriminada, nos últimos anos eles
estão sendo se desmontados."Sobre a grande ofensiva russa na Ucrânia, o
professor ressalta o desafio de encontrar um tratado de paz que contemple as
demandas de Moscou e Kiev.“Uma das dificuldades que teremos agora no conflito
entre a Ucrânia e a Rússia será a de encontrar um acordo. Provavelmente, o que
vai ocorrer é a continuação da guerra em outros termos, em outras intensidade,
mas com a permanência da violência. É difícil imaginar entre as partes uma
solução em termos iguais para os dois lados”, diz Brancoli.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
A Polícia Federal afirmou em ofício enviado ao
(STF) Supremo Tribunal Federal ser contra o pedido do senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP) que as trocas de delegados em diretorias estratégias da
corporação só sejam feitas com o aval do Judiciário. O requerimento do
senador foi apresentado no inquérito sobre a suposta tentativa de interferência
do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. De acordo com o pedido
do senador, alterações
na cúpula da corporação só poderiam acontecer com autorização judicial
até que sejam concluídos inquéritos que envolvem autoridades com foro
privilegiado. A manifestação da Polícia Federal sobre o pedido
atende à determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no Supremo. De acordo com
o diretor-geral da PF, delegado Márcio Nunes de Oliveira, impor a autorização
da Justiça como condição para alterações na cúpula da PF violaria o princípio
constitucional da separação dos Poderes. No ofício enviado ao STF, o
delegado argumenta que é natural e desejável, ante o princípio republicano da
temporariedade, "que sejam trocados os titulares de cargos em comissão,
permitindo que o dirigente máximo possa contar com pessoas de sua confiança
durante sua gestão, comprometidas com o seu projeto de gestão," afirma.
Ainda de acordo com o ofício, "historicamente, sempre houve alternância no
comando de unidades centrais e descentralizadas, o que é legítimo e benéfico à
administração do Órgão".( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Exames para diagnóstico deverão ser oferecidos em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias; a Câmara continua discutindo a pro...