Proposta do governo foi alterada na Câmara e agora será votada pelo Senado; depois, será enviada para sanção presidencial.
CONTRA COVID 19 "COVID MATA"
domingo, 4 de agosto de 2024
CÂMARA DOS DEPUTADOS Tributação da cesta básica segue parâmetros de alimentação saudável.
Alimentos da cesta serão isentos de impostos; produtos in natura ou minimamente processados terão preferência
A Câmara dos Deputados concluiu a votação do
projeto que regulamenta a reforma tributária (Projeto de Lei Complementar
68/24), com várias mudanças em relação ao projeto original, de autoria do Poder
Executivo. A proposta será enviada ao Senado. Em relação aos alimentos, o
projeto segue parâmetro da Emenda Constitucional 132/23 sobre garantia de
“alimentação saudável e nutricionalmente adequada” e define os alimentos da
cesta básica nacional com alíquota zero de Imposto sobre Bens e Serviços
(IBS) e Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), tomando por base o
Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde. Assim,
produtos in natura ou minimamente processados (como refino ou moagem)
terão preferência. Constam da cesta básica, inclusive importados:
- arroz,
feijão, farinha de mandioca, farinha de trigo, açúcar, macarrão e pão
comum;
- mandioca,
inhame, batata doce e coco;
- café,
óleo de soja, óleo de babaçu;
- farinha,
grumos, sêmolas e flocos de milho;
- manteiga,
margarina, leite fluido (pasteurizado, industrializado ou ultrapasteurizado),
leite em pó (integral, semidesnatado ou desnatado) e fórmulas infantis
definidas por previsão legal específica.
Proteína animal Os deputados incluíram nessa lista carnes, peixes,
queijos e sal. Também terão alíquota zero o uso de água do mar, cloreto de
sódio puro e outros agentes semelhantes. Estimativas de técnicos do governo
indicam aumento de 0,53 ponto percentual na alíquota geral dos tributos em
razão da mudança aprovada pela Câmara. Além desses produtos, o texto relatado
pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) incluiu ainda na alíquota zero o
óleo de milho, a aveia e farinhas, sem especificar, no entanto, quais. Algumas
continuam na tabela de redução de 60%, como a de milho. Já na tabela de redução
de 60% do tributo, Lopes acrescentou pão de forma e extrato de tomate. Frutas
e ovos De acordo com previsão da Emenda Constitucional 132, haverá redução
de 100% das alíquotas de IBS e CBS para ovos, frutas frescas ou refrigeradas e
frutas congeladas sem adição de açúcar ou adoçantes. Quanto aos produtos
hortícolas (legumes e hortaliças), o projeto deixa de fora cogumelos e trufas,
mas isenta alcachofra e aspargos, ambos alimentos mais caros e de pouco uso
pela população em geral, justificativa usada pela Fazenda para selecionar os
produtos listados nessa isenção e para a redução de 60% da alíquota de outros
alimentos. A novidade no texto aprovado na Câmara, em relação ao original, é a
inclusão de plantas e produtos de floricultura para hortas e cultivados para
fins alimentares, ornamentais ou medicinais (bulbos, mudas, tubérculos,
flores). Redução de 60% Para outros alimentos de consumo mais frequente
haverá redução de 60% das alíquotas, embora nem todos os preços sejam de acesso
popular, exceto talvez em regiões litorâneas. Em relação aos crustáceos, por
exemplo, contarão com a redução ostras, camarões, lulas, polvos e caranguejos,
mas não terão alíquota menor as lagostas e o lagostim. Estão nessa lista ainda:
- leite
fermentado, bebidas e compostos lácteos;
- mel
natural, mate, farinhas de outros cereais, amido de milho e tapioca;
- óleos
de palma, girassol, cártamo, algodão e canola e coco;
- massas
alimentícias recheadas;
- sucos
naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar,
adoçantes ou conservantes; e
- polpas
de frutas sem adição de açúcar, adoçante ou conservante.
Produtos in natura A proposta reduz em 60% a CBS e
o IBS incidentes sobre a venda de produtos agropecuários, aquícolas,
pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura, considerados
aqueles não submetidos a nenhum processo de industrialização. Será permitido,
entretanto, beneficiamentos básicos, como resfriamento, congelamento, secagem,
limpeza, debulha de grãos, descaroçamento ou acondicionamento indispensável ao
transporte. A redução se aplica, assim, principalmente ao atacadista ou
atravessador de produtos dessa natureza. Insumos e agrotóxicos Agrotóxicos,
insumos agropecuários, fertilizantes, rações para animais, material de
fertilização, vacinas veterinárias e outros materiais usados na agropecuária
contarão com redução de 60% dos tributos, se estivem registrados no Ministério
da Agricultura e Pecuária. A novidade em relação ao texto original é a
especificação de que também contarão com a redução, a título de insumo,
produtos de melhoramento genético de animais e plantas e biotecnologia,
inclusive seus royalties. Seria o caso de sementes transgênicas para plantio e
os royalties vinculados. Entram ainda na redução licenciamento de direitos
sobre cultivares e vários serviços, como de técnico agrícola, veterinário,
agronômico, pulverização de agrotóxicos, inseminação artificial, plantio,
irrigação e colheita. Reportagem – Eduardo Piovesan Edição – Natalia
Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto que regulamenta a reforma tributária prevê alíquota reduzida para medicamentos e serviços médicos.
Proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados e seguirá para o Senado.
Serviços e produtos de determinados setores
contarão com redução de 60% da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS)
e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), aplicável também às alíquotas padrão
instituídas por cada ente federativo, conforme o Projeto de Lei Complementar
(PLP) 68/24. Será o caso de produtos básicos de higiene pessoal, todos os
medicamentos não isentos, dispositivos médicos, dispositivos para pessoas com
deficiência, serviços médicos e 71 fórmulas para nutrição enteral (diretamente
no sistema gástrico) e parenteral (diretamente na veia). No caso de
medicamentos, dispositivos médicos e dispositivos de acessibilidade para
pessoas com deficiência, se a compra for feita por órgãos da administração
pública direta, autarquias e fundações públicas haverá redução a zero das
alíquotas. Sem prejuízo da avaliação a cada cinco anos dos produtos
beneficiados, o governo federal e o Comitê Gestor do IBS poderão editar ato
conjunto para incluir novas fórmulas de nutrição ou dispositivos médicos na
listagem. A principal mudança no substitutivo aprovado pelos deputados é que
isso ocorrerá a cada 120 dias, em vez de anualmente, e não precisará mais da
aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único
de Saúde (Conitec-MS). Igual inclusão poderá ocorrer em relação a dispositivos
de acessibilidade inexistentes e que sirvam à mesma finalidade. Avaliação
periódica A cada cinco anos, o Poder Executivo e o Comitê Gestor do IBS
farão uma avaliação da eficiência, da eficácia e da efetividade dos regimes com
alíquota diferenciada, enquanto políticas sociais, ambientais e de
desenvolvimento econômico. Para a cesta básica nacional, seguindo diretrizes da
Emenda Constitucional 132, de 2023, a avaliação vai levar em conta que os
produtos devem ter como objetivo garantir a alimentação saudável e
nutricionalmente adequada, privilegiando alimentos in natura ou
minimamente processados e alimentos consumidos principalmente pelas famílias de
baixa renda (meio salário mínimo per capita). O texto conceitua alimentos in
natura ou minimamente processados como aqueles obtidos diretamente de plantas,
de animais ou de fungos e comprados para consumo sem que tenham sofrido
alterações ou tenham sido submetidos a processamentos mínimos sem adição de
sal, açúcar, gordura, óleos e outros aditivos que modifiquem as características
do produto. Já entre os produtos destinados à alimentação humana com redução de
60% de alíquota deverão ser privilegiados aqueles in natura ou
minimamente processados, exceto os consumidos principalmente pelas famílias de
alta renda. A primeira avaliação deverá ocorrer com base no ano-calendário de
2030 e poderá resultar na apresentação de projeto de lei complementar pelo
Poder Executivo a ser enviado até março de 2031. O Imposto Seletivo também será
avaliado pelo Poder Executivo sobre a eficiência enquanto política social,
ambiental e sanitária. Estouro de alíquota De acordo com o texto
apresentado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), nessa avaliação serão
analisados dados de arrecadação de 2026 a 2030 para estimar as alíquotas
aplicáveis a partir de 2033. Se a soma das alíquotas de referência do período
for maior que 26,5%, o governo terá de enviar projeto ao Congresso propondo o
corte das reduções de 30% para profissionais liberais e seus escritórios e de
60% para diversos grupos de produtos e serviços. A diminuição das reduções
poderá ser linear ou diferenciada por produtos ou setores, e o projeto deve vir
acompanhado de dados e cálculos que fundamentam a proposta. Higiene e saúde
Outra mudança feita em relação ao texto original é a isenção dos tributos para
produtos de saúde menstrual, que antes teriam redução de 60% das alíquotas. Estão
incluídos tampões, absorventes higiênicos e coletores menstruais que atendam
requisitos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os de higiene
restringem-se a sabonetes, pastas e escovas dentais, papel higiênico, água
sanitária e sabões em barra. Serviços de saúde contemplados abrangem 27 tipos,
desde todas as especialidades médicas reconhecidas e serviços hospitalares a
biomedicina, nutrição, laboratórios, bancos de material biológico e serviços de
cuidado e assistência a idosos e pessoas com deficiência em unidades de
acolhimento. Também terão redução de 60% dos tributos dispositivos médicos
classificados em 92 categorias e 26 dispositivos de acessibilidade para pessoas
com deficiência em três categorias: para instalação em veículos (13), para uso
de pessoa com deficiência visual (10) e para pessoa com deficiência auditiva
(3). Alíquota zero Além da possibilidade de os governos comprarem, com
alíquota zero, medicamentos, dispositivos médicos e de acessibilidade listados
entre os de alíquota reduzida, o projeto traz outras listagens que terão
alíquota zero de CBS e IBS mesmo se comprados pelo público em geral. De igual
forma, o governo federal e o Comitê Gestor do IBS poderão editar ato conjunto
para incluir novos itens com isenção. No caso dos medicamentos, a revisão será
anual e eles deverão ter limites de preço já estipulados pela Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Quanto aos dispositivos médicos e
medicamentos, em caso de emergência de saúde pública reconhecida pelo
Legislativo (federal, estadual, distrital ou municipal competente), esse ato
poderá ser editado a qualquer momento, mas a vigência do benefício será
limitada ao período da emergência de saúde pública – como na pandemia de
Covid-19 – e à localidade da emergência. Entre os dispositivos médicos
contemplados com alíquota zero estão principalmente aparelhos e equipamentos,
como tomógrafo, raio X, ultrassom, ressonância magnética e outros. Os
dispositivos de acessibilidade restringem-se à cadeira de rodas e suas partes e
acessórios, barras de apoio, aparelhos para facilitar a audição dos surdos e
suas partes e acessórios e implantes cocleares. Serviços Vários outros
setores prestadores de serviços contarão com alíquota zero ou reduzida, como
cultura, reabilitação urbana, institutos de tecnologia, educação e
profissionais liberais. Determinados tipos de serviços e o licenciamento ou
cessão de direitos terão alíquota reduzida em 60%. Certos serviços contarão com
a redução somente se destinados a produções realizadas no País que contenham
majoritariamente obras artísticas, musicais, literárias ou jornalísticas de
autores brasileiros ou interpretadas majoritariamente por artistas brasileiros.
É o caso de:
- espetáculos
teatrais, circenses e de dança;
- shows
musicais;
- desfiles
carnavalescos ou folclóricos; e
- programas
de auditório ou jornalísticos, filmes, documentários, séries, novelas,
entrevistas e clipes musicais.
Outros prestadores de serviços não terão essa
restrição para usufruir do desconto se direcionados a:
- eventos
acadêmicos e científicos como congressos, conferências e simpósios;
- feiras
de negócios; e
- exposições,
feiras e mostras culturais, artísticas e literárias.
Assim, contarão com desconto de alíquota o
prestador de serviços de produção de programas de rádio, TV e filmes; agências
de notícias; serviços de produção e apresentação artística ao vivo; museus;
compositores; escultores; pintores e outros artistas. Entram no desconto também
o licenciamento e a cessão temporária de direitos de obras cinematográficas,
audiovisuais, jornalísticas, musicais e literárias. Reabilitação urbana Com
a dependência de uma lei ordinária federal para conceituar termos, poderão
contar com redução em 60% do IBS e da CBS as operações relacionadas a projetos
de reabilitação urbana de zonas históricas ou de áreas críticas para
recuperação e reconversão urbanística dos municípios, delimitadas por suas
leis. No caso da reabilitação urbana de zonas históricas e de áreas críticas de
recuperação e reconversão urbanística, o objetivo deve ser preservar o
patrimônio, qualificar espaços públicos e recuperar áreas habitacionais,
melhorando infraestrutura urbana e de mobilidade. Além dos conceitos, a lei
deverá definir competências de uma comissão tripartite, critérios para
aprovação dos projetos e governança a ser adotada para recebimento e avaliação
dos projetos.
O benefício alcançará as seguintes operações:
- prestação
de serviços de elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos, de
infraestruturas, ambientais, de mitigação de risco e outros;
- prestação
de serviços de execução por administração, empreitada ou subempreitada de
construção civil, de todas as obras e serviços de edificações, de
infraestruturas e outras obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares
ou complementares típicos da construção civil;
- prestação
de serviços de reparação, conservação e reforma de imóveis;
- prestação
de serviços relativos a engenharia, topografia, sondagem, fundações,
geologia, eficiência climática, projetos complementares de instalação
elétricas, hidráulicas e de prevenção e combate a incêndio, estrutural,
geologia, urbanismo, manutenção, limpeza, meio ambiente e saneamento;
- primeira
venda ou locação dos imóveis localizados nas zonas reabilitadas feita pelo
proprietário no prazo de até cinco anos, contados da data de expedição do
“habite-se”.
Quando houver locação, a redução do tributo será de
80%. Já a comissão tripartite contará com dois representantes do Ministério das
Cidades, dois do Ministério da Fazenda e quatro representantes do Comitê Gestor
do IBS, sendo dois oriundos pelos estados ou do Distrito Federal e dois pelos
municípios. Tecnologia Com certas restrições, o projeto prevê a redução
a zero das alíquotas do IBS e da CBS quando da prestação de serviços de
pesquisa e desenvolvimento por Instituição Científica, Tecnológica e de
Inovação (ICT) sem fins lucrativos para a administração pública direta,
autarquias e fundações públicas ou para contribuinte sujeito ao regime regular
desses tributos. No entanto, a redução será condicionada às instituições de
educação e de assistência social com direito a imunidade e que tenham em seu
objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter
científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou
processos. Educação Os serviços de educação contarão com redução de 60%
das alíquotas desses tributos, mas somente pelos serviços educacionais
(lanchonete e outros serviços não entram, por exemplo). Além do ensino regular,
desde a creche até o ensino superior (incluindo pós-graduação) e o ensino para
jovens e adultos, serão contemplados com a redução os serviços de educação
especial destinada a pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de modo isolado ou
agregado a qualquer das etapas de educação. Outros beneficiados são os cursos
de ensino de línguas nativas de povos originários e de ensino de sistemas
linguísticos de natureza visual-motora (Libras) e de escrita tátil (braille). Profissionais
liberais Diversas categorias de profissionais liberais – ligados a
profissões intelectuais de natureza científica, literária ou artística –
contarão com redução de 30% das alíquotas, contanto que sejam submetidas a
fiscalização por conselho profissional. Entre os contemplados estão
administradores, advogados, arquitetos e urbanistas, assistentes sociais,
bibliotecários, biólogos, contabilistas, economistas, economistas domésticos,
profissionais de educação física, engenheiros e agrônomos, estatísticos,
médicos veterinários e zootecnistas, museólogos, químicos, profissionais de
relações públicas, técnicos industriais e técnicos agrícolas. Entretanto, a
redução será aplicável à prestação feita por pessoa física de serviços
vinculados à sua habilitação. No caso de serviço prestado por pessoa jurídica,
ela deve cumprir, cumulativamente, os seguintes requisitos:
- os
sócios devem possuir habilitações profissionais diretamente relacionadas
com os objetivos da sociedade e devem estar submetidos à fiscalização de
conselho profissional;
- não
tenha como sócio pessoa jurídica;
- não
seja sócia de outra pessoa jurídica;
- não
exerça atividade diversa das habilitações profissionais dos sócios; e
- os
serviços relacionados à atividade-fim devem ser prestados diretamente
pelos sócios, admitido o emprego de auxiliares.
Nesse tópico, o texto aprovado permite que vários
profissionais de profissões diferentes se unam em um mesmo escritório para
contar com a redução da alíquota, desde que cada um atue na sua área. Reportagem
– Eduardo Piovesan Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de
Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS Estados e municípios podem elevar cashback da reforma tributária por legislação própria.
No texto aprovado, a União terá que devolver para famílias de baixa renda 100% do imposto sobre energia, água e botijão de gás.
O projeto de
regulamentação da reforma tributária (PLP
68/24) aprovado pela Câmara deixa um espaço para que estados e municípios
possam elevar o cashback do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) por lei
própria. Caso não haja lei nova, a devolução mínima de 20% passará a valer em
2029. O cashback beneficiará famílias que ganham até meio salário mínimo por
pessoa, com a devolução de parte dos novos tributos sobre o consumo. Além do
IBS, que é municipal e estadual, existe a Contribuição sobre Bens e Serviços, a
CBS, que é federal. A auditora da Receita Federal Liziane Meira disse aos
deputados do Grupo de Trabalho da regulamentação da reforma que o objetivo foi
justamente privilegiar a discussão local sobre o assunto: “Por que não foi
colocado um percentual menor para o IBS, que é dos estados e municípios? Porque
se espera que as entidades federadas, estados e municípios, tenham suas
próprias políticas e venham a incrementar também esse índice”, disse. No texto
aprovado, a União, porém, terá que devolver 100% da CBS que incidir sobre
contas de energia, água e na compra do botijão de gás. Para os demais produtos,
exceto os taxados pelo Imposto Seletivo, haverá devolução de 20%, como no IBS. Luís
Fernando da Silva, secretário de Finanças de Rondônia, disse que, no grupo de
trabalho, defendeu um mínimo de 50%: “Pessoalmente, como tributarista, defendo
que esse percentual seja elevado para algo em torno de 50%, ainda que reduzindo
alguma coisa da cesta básica. Isso será melhor para alcançarmos a redução da
regressividade, que é a maior mazela do atual sistema tributário brasileiro”,
afirmou. Cashback e alíquota zero A maior parte dos
tributaristas que participaram do GT avaliam que o cashback é melhor que dar
alíquota zero para alimentos, por exemplo, porque ele pode ser direcionado para
quem precisa; além de reduzir a informalidade porque obriga a solicitação da
nota fiscal. Outra vantagem é a garantia de que o benefício será totalmente
repassado. No Rio Grande do Sul, já existe o programa Devolve ICMS que, segundo
o subsecretário da Receita estadual, Giovanni Padilha, comprova que as famílias
que ganham até um salário mínimo têm 50% de redução da carga de ICMS. A alíquota média do ICMS para elas é de 10,4%. Como
a desoneração da cesta básica, ela cai para 9,5%. Mas, com o cashback, ela vai
para 5,2%. Giovanni disse aos deputados que o mecanismo de devolução é muito
simples. A família só precisa apresentar o CPF na compra e o estado devolve o
imposto em um cartão de débito. Para o novo cashback, a devolução poderia ser
feita até por pix. “A partir dessa informação, a administração tributária, com
base nos parâmetros que estarão estabelecidos na legislação, tem totais
condições de fazer o cálculo de quanto caberá a cada família. São algoritmos
muito simples. Nós aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, usamos um
programador só. Não há nenhuma dificuldade no sistema informático que está por
trás disso”, disse Padilha. Para o deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), os
testes com o cashback da CBS, que começarão já em 2027, poderão modificar o
pensamento dos parlamentares: “Está muito claro, entre alíquota reduzida e
cashback, eu não tenho dúvida. Se o cashback funcionar no teste que vamos fazer
– e vamos fazer um ano de teste –, pode-se trocar pelo cashback, que é a
devolução personalizada e individualizada. Mas o legislador quis dar alíquota
zero, alíquota menor e cashback. Ele deu os dois instrumentos para diminuir a
carga tributária dos pobres. É claro que a alíquota reduzida beneficia os mais
ricos”, afirmou o deputado. Pelo texto aprovado na Câmara, a Receita Federal e
o Comitê Gestor do IBS ainda terão que editar regras para definir o método de
cálculo e de devolução dos tributos, após a sanção da lei complementar. Mas ela
já define que os serviços com periodicidade mensal como a conta de luz terão a
devolução nas próprias faturas. Na América do Sul, Bolívia, Colômbia, Equador e
Uruguai já utilizam o cashback. Reportagem – Silvia Mugnatto Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias
sábado, 3 de agosto de 2024
Prazo das convenções termina na segunda-feira (05). Muita água para passar debaixo da ponte.
Falta muito pouco para que os eleitores anapolinos possam conhecer os candidatos e candidatos que vão concorrer ao cargo de Prefeito (a), Vice e Vereador (a), nas eleições de outubro próximo.
Conforme
dita o calendário eleitoral,
de 2024, o prazo para a realização das convenções termina na próxima
segunda-feira, 5/8. Alguns partidos já realizaram convenções, como é o caso do
PSB, PSOL, Rede, Agir e Avante. Neste sábado (3), está prevista a realização
das convenções do PSD e das federações PT-PCdoB-PV e PSDB-Cidadania. No domingo
(4), estão previstas as convenções do União Brasil, Republicanos, PP, DC,
Podemos e Mobiliza. Na segunda-feira (5), estão previstas as convenções do PL,
MDB, Solidariedade, PDT, Novo, PMB, PRD, PRTB. Assim sendo, muita coisa está
para se definir até o fechamento do prazo fixado pelo calendário eleitoral,
visando a homologação nos nomes que vão disputar o pleito. Alguns partidos,
mesmo já tendo realizado as suas convenções, deixaram em aberto as suas atas. Isso
é possível e é, inclusive, uma estratégia para eventuais “mudanças de curso”,
que possam ocorrer dentro do processo. Portanto, há muita água para passar por
debaixo da ponte até os minutos finais das convenções. Fato é que, somente no
dia 6, o quadro político eleitoral em Anápolis já estará delineado. Do dia 6
até o dia 15 de agosto, dá-se o prazo de registro das candidaturas homologadas
nas convenções e, a partir de 16 de agosto, os candidatos e candidatas já
poderão colocar o bloco, ou seja, a campanha, nas ruas para conquistar os
eleitores e, consequentemente, votos. Leia também: Câmara Municipal volta do
recesso em meio às decisões para as eleições de outubro( Fonte
Jornal Contexto Notícias )
De Homem de Ferro a Doutor Destino, descubra quem é esse vilão da Marvel.
Durante a San Diego Comic-Con, no sábado (27), Robert Downey Jr., de 59 anos, foi anunciado como Doutor Destino nos próximos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Após mais de uma década interpretando o Homem de Ferro, Downey Jr. retorna à franquia em um novo papel intrigante.
Stan
Lee e Jack Kirby criaram o Doutor Destino como o alter ego de Victor von Doom,
que apareceu pela primeira vez na revista Quarteto Fantástico #5 em 1961. O
personagem é conhecido por sua máscara de ferro e armadura e se destaca como
uma das mentes mais brilhantes e perigosas da Terra, segundo a base de dados da
Marvel. Leia também: Choxa e capenga, descubra mais
sobre este animal com uma aparência sempre cansada Victor von Doom,
um gênio acadêmico, se torna rival do Senhor Fantástico, Reed Richards, após um
acidente em um experimento que resulta em cicatrizes faciais. Movido pelo
ressentimento, ele toma o poder em seu país natal fictício, Latveria, e busca
dominar o mundo, frequentemente entrando em confronto com o Quarteto
Fantástico. Julian McMahon e Toby Kebbell já interpretaram o vilão em versões
anteriores dos filmes Quarteto Fantástico (2005 e 2015,
respectivamente), produzidos pela 20th Century Fox e fora do MCU. Uma nova
versão do quarteto está programada para estrear em 2025. Downey Jr. aparecerá
como Doutor Destino nos próximos filmes dos Vingadores: Apocalipse, previsto para 2026, e Guerras Secretas, que chegará aos
cinemas em 2027.(Fonte Jornal Contexto Noticias)
Motoristas profissionais passarão por exames toxicológicos “surpresa”.
Transportadores de carga e de passageiros serão testados a cada dois anos e seis meses, segundo a alteração da regulamentação dos exames toxicológicos feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Novas Regras para Exames Toxicológicos Motoristas profissionais,
de carga ou de passageiros, deverão passar por exames toxicológicos “surpresa”.
O teste será realizado pelas empresas que empregam esses profissionais. A nova
regra, que entrou em vigor nesta quinta-feira (dia 1º), é resultado de uma
regulamentação determinada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os profissionais serão testados por
meio de seleção aleatória, em um sorteio “randômico”, sem aviso prévio. A
norma, segundo a pasta, busca controlar os riscos no ambiente de trabalho
devido ao uso de substâncias psicoativas que causem dependência ou comprometam
a capacidade de direção. Leia também: Alívio! Bandeira verde indica que a conta de energia não terá adicional
em agosto Mudanças no Código de Trânsito Brasileiro A decisão
estabelece algumas mudanças na regulamentação prevista no Código de Trânsito
Brasileiro (CTB) e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com a
portaria 612/2024, publicada em abril e que acaba de entrar em vigor, as
empresas deverão custear o exame toxicológico e realizá-lo previamente à
admissão e desligamento do empregado, além de periodicamente, a cada dois anos
e seis meses. O texto divulgado pelo MTE, porém, não deixa claro se a norma
também será aplicada para motoristas de aplicativo, visto que esses também
atuam no transporte de passageiros. Questionado sobre o tema, o ministério não
respondeu até a publicação desta reportagem. Opinião de Especialistas De
acordo com o toxicologista e presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito
Seguro (ITTS), Marcio Liberbaum, que participou dos debates que culminaram na
elaboração da nova resolução, a norma ainda não abarca esses motoristas, mas
“uma lei já está sendo gerada para incluí-los na realização do exame”. O que Mudou com as
Novas Exigências A nova portaria amplia as disposições
da publicada em 2021, incluindo mudanças focadas na prevenção do uso de
substâncias psicoativas. Agora, os motoristas serão testados pelo menos uma vez
dentro do período mínimo exigido (a cada dois anos e seis meses), além de
testes antes da admissão e no desligamento, uma obrigatoriedade já existente. —
“Essa periodicidade preserva uma frequência na testagem que dá uma maior
assertividade no sistema, além de ser mais barato, visto que cada teste custa,
em média, de R$ 110 a R$ 120,” explica Liberbaum, formulador da política
pública do exame toxicológico. O sistema de seleção randômica deve escolher os
motoristas testados de forma totalmente aleatória, com o objetivo de assegurar
que todos sejam submetidos a exames imparciais sem aviso prévio. Empregados que
participarem do processo de randomização, mas não forem selecionados, terão
certificados registrados pelo próprio sistema, segundo a portaria. — “Nessa
seleção (randômica) o motorista não sabe quando terá que realizar o teste,
então ele é pego de surpresa. Se o empregado faz uso da droga, o exame consegue
detectá-la se for consumida até seis meses antes do exame, às vezes até oito
meses,” acrescenta o toxicologista. Uso de Substância Psicoativa
Com o exame realizado, o relatório médico deve concluir pelo uso indevido, ou
não, de substância psicoativa. Se o motorista profissional obtiver um resultado
positivo no exame, a empresa deve encaminhar o empregado a realizar um exame
clínico obrigatório para verificar a possível dependência química. A portaria
também estabelece que as documentações referentes aos exames toxicológicos
devem ser incluídas no e Social, promovendo maior transparência e facilitando a
fiscalização por parte dos órgãos trabalhistas.(Fonte Jornal Contexto Noticias)
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Idoso de 83 anos, preso, dá prejuízo de mais de R$ 50 mil a outro idoso portador de deficiência.
A Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência de Anápolis, prendeu em flagrante um idoso de 83 anos de idade. Segundo as informações, ele foi autuado por furto qualificado.
Consta que
esse idoso de 83 anos teve acesso a um cartão bancário de uma pessoa, também
idosa, de 67 anos, portadora de deficiência intelectual, que estava internado
em um hospital da cidade. De posse do cartão, o investigado teria feito um
saque de R$ 3 mil. As investigações apuraram ainda que o autor se aproveitando
da vulnerabilidade e incapacidade da vítima, paciente de hemodiálise, para
desviar seus proventos. Também se verificou a transferência irregular da casa
da vítima e a aquisição de relógios sem valor por uma quantia superior a R$ 50
mil. Incabível fiança em sede policial, o autor está recolhido na Cadeia
Pública da cidade. A Polícia Civil ressalta a importância da participação da
sociedade nas denúncias. A maioria dos autores de crimes contra PCDs,
principalmente intelectual, são familiares ou cuidadores e a vítima não
consegue sequer perceber sua condição de vítima. Os nomes dos envolvidos não
foram divulgados. Leia também: Ação rápida de policiais
militares salva adolescente em tentativa de suicídio( Fonte Jornal
Contexto Noticias GO)
Saúde reforça importância da vacinação e outros cuidados com as crianças na volta às aulas.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta sobre a importância de atualizar a caderneta de vacinação com a volta às aulas do segundo semestre letivo de crianças e adolescentes.
“Muitas
das doenças preveníveis ainda continuam com baixa cobertura vacinal”, alerta a
superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim. Segundo a
superintendente, a maior preocupação é com as crianças menores de 1 ano e
também as de 1 ano, suscetíveis a diversas doenças, como a febre amarela, que
tem como meta 95% de cobertura vacinal pelo Ministério da Saúde, mas que, até
agora no estado, só alcançou 53,47% de imunização entre essa faixa etária. A
situação também é verificada para os imunizantes de hepatite A infantil (meta
de 95%, mas com 68,25% atingidos), meningo C (95% e 65,32%) e BCG (90% e
73,17%). Com porcentual levemente melhor, mas ainda distante do ideal, estão as
vacinas pentavalente, pneumo 10 e pólio injetável, todas com 95% de cobertura
preconizada e índice alcançado de 75,95%, 77,64% e 76,40%, respectivamente. Já
o popular rotavírus, que possui meta de 90% de vacinação, tem hoje cobertura de
78,11%.“É preciso que pais ou responsáveis se
preocupem com essas doenças, que podem ser evitadas, pois o contato no ambiente
escolar é intenso e frequente, o que aumenta muito o risco de transmissão entre
as crianças”, reforça Flúvia Amorim. Outros cuidados preventivos
e, também, importantes que envolvem estudantes adolescentes são apontados pelo
pediatra André Resende, diretor do Hospital Estadual da Criança e do
Adolescente (Hecad), e incluem a higienização e o transporte das mochilas. “Lavar
corretamente as mãos antes das refeições e após brincadeiras em grupo e não
compartilhar objetos, como pratos, talheres e copos durante as refeições. Tudo
isso reduz a propagação de vírus e bactérias”, enumera. Em relação às mochilas,
a recomendação é de que a criança não carregue nas costas mais que 10% do
próprio peso. Leia também: Velório de Dom Dilmo acontece
na Catedral Bom Jesus. Sepultamento será em Formosa “Se a criança
pesa 40 kg, o ideal é que o peso da mochila seja igual ou inferior a 4 kg, por
exemplo. Os pais precisam incentivar a criança a levar apenas o que vai usar no
dia e a colocar os materiais mais pesados na parte de trás das mochilas”,
explica a ortopedista pediátrica do Hecad, Ingrid Araújo, que orienta ainda
optar pela mochila de rodinhas ou o modelo tradicional, com duas alças. Sono A adaptação à rotina
pós-férias exige novos – e rígidos – horários de sono. Pediatras do Hecad
sugerem que crianças de 3 a 5 anos devem dormir de 10 a 13 horas por dia,
enquanto as de 6 a 13 anos, de 9 a 11 horas. A partir dos 14 anos, o tempo de
sono recomendado é de 8 a 10 horas. Outro cuidado fundamental é com a
alimentação saudável. “Contribui para o bom desempenho escolar e o
desenvolvimento pleno. Os pais devem sempre dar preferência a alimentos
naturais, variados e estar atentos ao consumo de água das crianças”, diz André
Resende.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
Falsa biomédica que aplicou PMMA em influencer cumprirá prisão domiciliar.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Grazielly da Silva Barbosa, acusada de atuar como falsa biomédica, cumpra prisão domiciliar. Grazielly foi presa após realizar um procedimento estético nos glúteos da influenciadora digital brasiliense Aline Maria Ferreira, de 33 anos, que resultou na morte da influencer devido ao uso de polimetilmetacrilato (PMMA).
A defesa
de Grazielly entrou com pedido de habeas corpus no STF, alegando que ela possui
um filho com menos de 12 anos e é a única responsável pela criança. Além disso,
a defesa afirmou que Grazielly cuida dos pais, ambos com câncer maligno e em
tratamento médico, incluindo quimioterapia. Seus pais não têm condições de
cuidar de si mesmos, de ir aos tratamentos ou de realizar atividades normais,
muito menos de cuidar de uma criança menor. Leia também: Choxa e capenga, descubra mais
sobre este animal com uma aparência sempre cansada Grazielly só
poderá deixar sua residência com autorização judicial. “O descumprimento da
prisão domiciliar implicará o restabelecimento da custódia preventiva, que
poderá ser novamente decretada a qualquer tempo, caso sobrevenha situação
excepcional que exija a adoção de medida mais gravosa”, afirmou o ministro
Alexandre de Moraes em sua decisão. A suspeita, que não possui curso superior e
não é registrada no conselho regional da categoria, foi levada para a delegacia
após receber voz de prisão em flagrante por crimes contra as relações de
consumo. Com informações de Metrópoles. ( Fonte Jornal Contexto Notícias)
CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto dá prioridade para escolas, creches e hospitais nos serviços de água, esgoto e coleta de resíduos.
A Lei do Saneamento Básico prevê que, até 2033, 99% da população deverá ter acesso a água potável, e 90%, a tratamento de esgoto.
O Projeto de Lei 2298/21, já aprovado pelo Senado,
determina prioridade no acesso de escolas, creches, hospitais e postos de saúde
públicos aos serviços de saneamento básico, como água potável, esgotamento
sanitário e coleta de resíduos. O texto altera a Lei do Saneamento Básico e está em análise na
Câmara dos Deputados. O projeto também altera o conceito de universalização dos
serviços sanitários, para abranger “todas as edificações regulares ou em
processo de regularização”. Atualmente, a meta de universalização abrange
apenas construções residenciais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 68% das escolas no
Brasil têm abastecimento de água, informa o autor da proposta, senador
Wellington Fagundes (PL-MT). “Em relação ao esgotamento sanitário, a situação é
ainda mais crítica”, continua o senador. “Em alguns estados do Norte, menos de
10% das escolas têm acesso a serviços de esgotamento”, denuncia, ao defender as
mudanças na legislação. A Lei do Saneamento Básico, sancionada em 2020,
estabelece que, até 31 de dezembro de 2033, deverá ser garantido o acesso à
água potável para 99% da população. Já o tratamento de esgoto deverá alcançar
90%. Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e será
analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada
pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da
Reportagem/RM Edição - Natalia Doederlein Com informações da Agência Senado
Fonte: Agência Câmara de Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS REGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS
Conselho
de Comunicação Social debate uso de inteligência artificial nas eleições.
A regulação das redes sociais e da inteligência
artificial no processo eleitoral é o tema da audiência pública que o Conselho
de Comunicação Social do Congresso Nacional fará na próxima segunda-feira (5),
às 9h30. O debate será interativo e quem tiver interesse pode enviar perguntas
e comentários pelo portal e-Cidadania.
Veja quem
foi convidado para discutir o assunto Em maio, pesquisadores
ouvidos na Câmara dos Deputados ressaltaram a importância de uma lei para
regulamentar a inteligência artificial, a despeito de normas recentes do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para regular o uso da IA nas eleições.
Proposta em discussão O Senado discute um projeto que regulamenta a
inteligência artificial (PL 2338/23). O texto, apresentado pelo presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é fruto do trabalho de uma comissão de
juristas e está sendo analisado junto a outras nove propostas, inclusive uma já
aprovada pela Câmara dos Deputados (PL
21/20), que lista diretrizes para o fomento e a atuação do poder público no
tema. Da Agência Senado Edição – ND Fonte: Agência Câmara de Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS Nova lei define regras para uso do fogo em áreas rurais.
A intenção é substituir gradualmente as queimadas por técnicas alternativas, especialmente em comunidades tradicionais e indígenas.
Entrou em vigor na quarta-feira (31) a Lei 14.944/24, que institui a Política Nacional
de Manejo Integrado do Fogo e estabelece diretrizes para o uso do fogo em áreas
rurais, com foco na sustentabilidade e na proteção da biodiversidade. A nova
norma — que modifica o Código Florestal e a Lei dos Crimes Ambientais — permite que
comunidades indígenas e quilombolas façam queimadas para agricultura de
subsistência, observando algumas condições, como acordos prévios com a
comunidade residente e comunicação aos brigadistas florestais responsáveis pela
área.
De acordo com a lei, o uso do fogo também será permitido:
- em
locais onde as peculiaridades o justifiquem para práticas agropecuárias;
- para
pesquisa científica aprovada a cargo de instituição reconhecida;
- para
a prática de prevenção e combate a incêndios; e
- para
capacitação de brigadistas florestais.
A implementação da política será coordenada pelo
Ibama, em parceria com a Funai, a Fundação Cultural Palmares e outros órgãos. A
norma é oriunda do Projeto de Lei 11276/18, aprovado na Câmara em 2021 com parecer da
ex-deputada Rosa Neide (MT). No Senado, a proposta foi aprovada no mês passado.
Queimadas A lei distingue queimadas controladas e prescritas. Queimadas
controladas são permitidas para fins agropecuários em áreas específicas, exigem
autorização e inclusão em plano de manejo integrado do fogo. Já as queimadas
prescritas são planejadas para fins de conservação, pesquisa ou manejo de
vegetação, e também exigem autorização prévia. Em áreas onde há sobreposição de
terras indígenas, quilombolas e unidades de conservação, o manejo do fogo deve
ser planejado de forma integrada. O uso do fogo para suprimir vegetação nativa
para uso alternativo do solo, por sua vez, fica proibido, exceto para a queima
controlada de resíduos de vegetação. As autorizações para queimadas podem ser
suspensas ou canceladas quando houver risco de morte, danos ambientais,
condições meteorológicas desfavoráveis ou descumprimento da lei. Manejo
necessário No mês passado, em audiência na Câmara dos Deputados, o
secretário do Ministério do Meio Ambiente André Lima disse que Política
Nacional de Manejo Integrado do Fogo era uma das ações necessárias para evitar
o “ponto de não retorno” na Amazônia. O "ponto de não retorno" é
quando a floresta perde a capacidade de se recuperar em sua totalidade. Cientistas defendem combate ao desmatamento e ao fogo para
evitar o “ponto de não retorno” na Amazônia Da Agência Senado –
ND Fonte: Agência Câmara de Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto eleva adicional noturno para 40% sobre o valor da hora normal.
Hoje, esse adicional é de, no mínimo, 20% para empregados urbanos e domésticos e 25% para rurais; a Câmara analisa a proposta.
O Projeto de Lei 2497/24 aumenta para 40% o adicional mínimo, sobre o valor da hora diurna, para os empregados urbanos, domésticos e rurais que realizam trabalho noturno – aquele entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do seguinte. O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e leis sobre trabalho doméstico e rural. Hoje, o adicional noturno mínimo é de 20% para empregados urbanos e domésticos e de 25% para rurais. “Estudos da Organização Mundial de Saúde apontam riscos em caso de trabalho noturno, e assim é fundamental equipará-lo ao adicional máximo aplicável ao trabalho insalubre”, disse o autor da proposta, deputado Helder Salomão (PT-ES). “Essa proposta busca, por um lado, estimular a organização das empresas de forma a evitar o trabalho noturno e, por outro lado, proporcionar compensação financeira maior aos trabalhadores pelas atividades à noite”, explicou o parlamentar. Próximos passos O projeto tramita em CARÁTER CONCLUSIVO e será analisado pelas comissões de Trabalho; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, também terá de ser aprovado pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS Lei que regulamenta atividades espaciais é sancionada com vetos.
Texto regulamenta, por exemplo, a decolagem de veículos lançadores a partir do território brasileiro e o desenvolvimento de artefatos espaciais.
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, a Lei
14.946/24, que institui a regulamentação de atividades espaciais no Brasil.
O texto prevê regras para a exploração espacial, inclusive com investimentos da
iniciativa privada. Além de tratar dos veículos lançadores, a lei normatiza o
transporte de pessoal e de material ao espaço; o desenvolvimento de satélites,
foguetes, naves, estações e seus componentes e equipamentos; a exploração de
corpos celestes como a Lua, meteoros, cometas, asteróides ou outros planetas; o
turismo espacial; e a remoção de detritos. A nova norma teve origem no Projeto
de Lei 1006/22,
de autoria do deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA), aprovado pela Câmara
em 2023 e pelo Senado no mês passado. Veto O governo vetou
o dispositivo que prevê a conclusão do processo de licenciamento ambiental em
até 60 dias, prorrogável uma única vez, e aprovado automaticamente se não for
concluído nesse prazo. Lula seguiu recomendações do Ministério do Meio Ambiente
e da Advocacia-Geral da União, que argumentaram que o dispositivo é
inconstitucional porque simplifica a obtenção de licenças ambientais. Autoridades
competentes O Comando da Aeronáutica deverá regulamentar e fiscalizar
as atividades espaciais relacionadas à segurança e à defesa nacional. O
Ministério da Defesa poderá monitorar a recepção e a distribuição de dados
espaciais sensíveis para a segurança nacional. Já as atividades de natureza
civil, que são as que não se caracterizam como atividades de defesa, serão
regulamentadas, autorizadas e fiscalizadas pela Agência Espacial Brasileira
(AEB). A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fica responsável pela
autorização de outras atividades. Operadores espaciais As atividades espaciais
serão exploradas tanto pelo poder público como pela iniciativa privada, por
meio de parcerias e outros instrumentos como cessões e permissões, criando
“operadores espaciais”. A União poderá explorar economicamente, de forma direta
ou indireta, sem licitação, a infraestrutura espacial, incluindo
equipamentos de solo e os recursos logísticos, as instalações e sistemas
computacionais necessários para a realização das atividades espaciais. As
autoridades fiscalizadoras, AEB e Comando da Aeronáutica, terão livre acesso às
instalações e equipamentos dos operadores espaciais. Elas poderão, a qualquer
momento, cancelar ou alterar as licenças concedidas caso haja descumprimento de
obrigações ou quando houver ameaça à segurança nacional ou violação de compromissos
internacionais. Mesmo que tenha suas atividades suspensas ou canceladas, o
operador continua responsável pelos artefatos que estiverem em operação. Um
operador espacial poderá transferir para outro o controle de seus artefatos,
mas isso dependerá de novo licenciamento e nova autorização. Os dados e
informações sobre todas as atividades espaciais nacionais deverão ser
coletados, tratados e armazenados no Registro Espacial Brasileiro (Resbra),
acessível ao Comando da Aeronáutica. Acidentes Para realizar
suas atividades, o operador espacial civil deverá apresentar garantias reais e
seguros cobrindo eventuais danos a terceiros ou bens públicos. Os acidentes,
militares ou civis, devem ser informados ao Comando da Aeronáutica ou à AEB em
até 24 horas. A lei cria o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes em
Atividades Espaciais (Sipae), composto pela AEB, pelo Comando da Aeronáutica e
pelas organizações que atuem na fabricação, operação ou manutenção de artefatos
espaciais e no controle aéreo. Acidentes envolvendo atividades espaciais serão
investigados pelo Sipae sob condução do Comando da Aeronáutica, de forma
independente, não podendo ser usados como prova em processos judiciais ou
administrativos. Detritos espaciais Os operadores deverão
reduzir ao mínimo a geração de detritos espaciais. O Comando da Aeronáutica vai
monitorar a existência desses detritos e a AEB coordenará eventuais resgates. Recursos
A verba gerada pelas atividades espaciais irá para a pesquisa no setor,
manutenção da infraestrutura, fomento da indústria espacial, prevenção de
acidentes e desenvolvimento socioambiental. Tarifas cobradas dos operadores
privados irão para os fundos de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FNDCT) e o Aeronáutico. Os operadores que não respeitarem as regras e
obrigações estarão sujeitos a penalidades específicas, como advertência,
suspensão ou revogação da licença ou da autorização, além de multa revertida ao
FNDCT. Da Agência Senado Edição – ND Fonte: Agência Câmara de Notícias
CÂMARA DOS DEPUTADOS Segundo projeto da reforma tributária é destaque da pauta da Câmara em agosto.
A proposta regulamenta o funcionamento do comitê gestor do novo Imposto sobre Bens e Serviços.
Deputados retomam as atividades após o recesso
parlamentar com várias prioridades de votação neste segundo semestre. Por causa
das eleições municipais de outubro, haverá sessões do Plenário da Câmara em
semanas específicas. Serão duas semanas de esforço concentrado em agosto (12,13
e 14 e 26,27 e 28) e uma em setembro (9, 10 e 11). Uma das prioridades de
votação é o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP
108/24), com foco no funcionamento do comitê gestor do novo Imposto sobre
Bens e Serviços (IBS), que vai substituir os atuais ICMS e ISS. Em entrevista à
Rádio Câmara, o relator do grupo de trabalho sobre o tema, deputado Mauro
Benevides Filho (PDT-CE) (PDT-CE), se disse otimista em relação à aprovação.
"O nosso texto está tão redondo que eu até desconfio que a votação será
mais fácil que a do primeiro projeto da reforma". O primeiro projeto de
regulamentação da reforma tributária (PLP
68/24), que regulamenta o IBS e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços
(CBS), foi aprovado pela Câmara em julho e aguarda agora a análise do Senado. Conheça
o projeto de reforma tributária aprovado pela Câmara Esta segunda etapa,
segundo Mauro Benevides, trata da organização e distribuição desses tributos.
"A nova estrutura tributária brasileira precisa ter um comitê gestor que
vai organizar como a distribuição da receita vai ser feita entre estados e
municípios e os julgamentos dos autos de infração", explicou. Outros temas
trazidos no texto elaborado pelo grupo de trabalho, segundo o relator são os
impostos sobre patrimônio. "A gente também fez uma reorganização de como
será tratado o Imposto Sobre Transmissão de Causa Morte e Doação e o Imposto
sobre Transmissão de Bens Imóveis".Medidas provisórias O
enfrentamento dos reflexos da tragédia de inundações no Rio Grande do Sul
também segue em prioridade na Câmara por meio de 25 medidas provisórias, a
maioria (11) com abertura de crédito extraordinário para o estado. Outras oito
medidas dão apoio financeiro às vítimas. O Plenário ainda analisa, em regime de
urgência, quatro projetos de lei de socorro aos gaúchos,
segundo o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), coordenador da comissão externa
que acompanha as tragédias climáticas no estado. Medidas provisórias de combate
aos incêndios florestais no Pantanal e de estímulo à energia elétrica limpa e
renovável entrarão, em breve, na pauta de votação dos deputados. Aborto Também há polêmicas
remanescentes do semestre passado, como a regulamentação do trabalho dos
motoristas por aplicativo (PLP
12/24), a criminalização da posse e do porte de qualquer quantidade de
droga (PEC
45/23) e a equiparação à homicídio dos casos de aborto de gestação acima de
22 semanas (PL
1904/24). Esse último tema foi alvo de muitas controvérsias. Defensores da
proposta dizem tratar-se de reação à decisão do Supremo Tribunal Federal de
suspender a resolução do Conselho Federal de Medicina que proibia o
procedimento de assistolia fetal, ou seja, o uso de medicações para interromper
os batimentos cardíacos do feto. Os contrários usaram o slogan “criança não é
mãe; e estuprador não é pai” para argumentar que a medida criminaliza meninas
crianças e adolescentes vítimas de estupro. O presidente da Câmara, Arthur
Lira, explicou como pretende superar tais polêmicas. “Se colocará uma relatora
mulher, equilibrada, nem de um lado nem de outro, com várias discussões,
audiências públicas, seminários, congressos, conduzidos pela bancada feminina,
a respeito da assistolia. Não do que nós temos de legislação para aborto,
porque isso não passa no Congresso”. LDO e Vetos Sessões
conjuntas da Câmara e do Senado ainda terão pela frente a análise da proposta
de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN
3/24), com as bases do Orçamento da União para o próximo ano. O texto em
análise projeta salário mínimo de R$ 1.502 e taxa básica de juros de 6,77%. O
Congresso também vai votar 15 vetos do presidente Lula a propostas aprovadas
por deputados e senadores. Entre eles, está o veto parcial ao Programa
Mobilidade Verde e Inovação (Mover). A pauta de votação do Congresso só será
destrancada após a análise dos vetos presidenciais. Reportagem - José Carlos
Oliveira Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias
Um reflexo perturbador da realidade brasileira.
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