CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

VIDANEWS - Cinco estados tiveram mais de 20 mil ações policiais durante a pandemia.

 

Nessas operações, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram 1.989 mortes, no total.

Em dois anos de pandemia de Covid-19 – de julho de 2020 a junho de 2022 –, a Rede de Observatórios da Segurança registrou 20.243 ações policiais em cinco dos sete estados em que atua (Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo), com um total de 1.989 mortes. O número representou quase metade dos cerca de 50 mil eventos monitorados pelos observatórios estaduais no período.Desse total, 12.693 foram ações de patrulhamento, 6.671 operações policiais e 879 ações de combate ao novo coronavírus. Os dados constam do boletim Raio X das Ações de Policiamento, divulgado hoje (18) pela rede. De acordo com o boletim, no trimestre de abril, maio e junho deste ano, as ações policiais somaram, respectivamente, 681, 962 e 934, alta de 18% em relação às 584, 736 e 849 observadas no mesmo período de 2021. O mês em que ocorreu o maior crescimento das ações policiais foi maio de 2022 (30%), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados mostraram que governadores candidatos à reeleição tendem a “mostrar serviço”, à medida em que se aproxima a votação. Dos cinco estados relacionados, o único que apresentou aumento do número de ações policiais, na comparação do primeiro período da pandemia (julho de 2020 a junho de 2021) com o segundo (julho de 2021 a junho de 2022), foi o Rio de Janeiro (5,96%). Esse aumento das ações de policiamento está ligado “possivelmente” à proximidade das eleições, disse à Agência Brasil a pesquisadora da rede Bruna Sotero. “Nos últimos meses, em todos os estados, houve aumento no número dessas ações, o que evidencia possível relação com o período eleitoral, principalmente com o objetivo de ocupar as manchetes dos jornais”. Bruna explicou que no território fluminense, o crescimento das ações policiais vem sendo observado desde o ano passado, enquanto, nos demais estados tem ocorrido principalmente nos últimos meses. ChacinasA pesquisadora observou também que o Rio de Janeiro foi o único estado em que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em maio de 2020, a restrição das operações policiais em comunidades, enquanto vigorasse a emergência sanitária. Apesar de ainda estar em vigor, a rede constatou que a ADPF 635 foi desafiada pelas polícias e autoridades governamentais fluminenses, resultando nas maiores chacinas registradas em operações policiais, em maio de 2021 e maio de 2022, nas favelas do Jacarezinho e da Vila Cruzeiro, respectivamente. “A gente vê que é uma política institucionalizada”. De um ano pesquisado para o outro, as ações de policiamento no estado do Rio subiram de 2.854 para 3.024.O Ceará, que teve duas chacinas nos últimos 12 meses, representando o dobro do período anterior, preocupa a Rede de Observatórios da Segurança porque não apresenta a mesma dinâmica do Rio, com ações decorrentes de operações policiais em que são mortas mais de três pessoas. ”Mas precisamos estar atentos ao que está ocorrendo, buscar o por quê desse aumento”, disse a pesquisadora.As 1.989 mortes contabilizadas pela rede, no período de dois anos, significam que a cada dez horas uma pessoa morreu em ação de policiamento. De acordo com o boletim, o estado mais letal, considerando a proporção média de mortes por ação monitorada, foi a Bahia, onde 16% das operações resultaram em mortes. No Rio de Janeiro, 10,4% dos registros geraram mortes e, em São Paulo, 11,8%.Para a Rede de Observatórios de Segurança, o Rio de Janeiro e a Bahia “são exemplos de corporações com cultura de tolerância com a brutalidade, corrupção e valorização da violência policial”. No mesmo período, 47 agentes morreram em ação, o que pode sinalizar que as mortes, durante as operações, seriam uma retaliação à população e um padrão nacional de polícias que usam a força de forma abusiva. A pesquisadora destacou que durante a pandemia, as pessoas pobres, pretas e faveladas desses territórios ficaram reféns da violência e sofreram duas vezes. “Além de se protegerem do vírus, tinham que fugir dos tiros”.Drogas e armas Bruna Sotero afirmou que, embora grande parte das ações tenha como motivação o combate ao tráfico de drogas, as apreensões de entorpecentes não são rotina. Na média dos dois anos monitorados, menos de 26% das ações policiais resultaram em apreensão de drogas. O Ceará foi o estado que registrou menor número de apreensões (7%) no último ano. “Não tem surtido efeito positivo para a população”, disse Sotero. O combate ao tráfico de drogas é considerado uma politica ineficaz.O mesmo ocorre em relação à apreensão de armas que, segundo Bruna, é indicativo para aumento da letalidade e da insegurança. A política de ampliação do acesso da população às armas no Brasil foi criticada pela pesquisadora. “Eles [as autoridades] continuam investindo em uma política totalmente ineficaz [de combate às drogas] e, em contrapartida, ao invés de apostar no controle do armamento e na apreensão de armas ilegais, aumentam a chance de as pessoas andarem cada vez mais armadas e de maior circulação de armas”.O boletim indica que 76% das mortes violentas no país são causadas por armas de fogo, com apreensões em somente 15% das operações. São Paulo é o estado com o menor registro proporcional, de 13% e 12%, nos dois anos analisados. No período pesquisado, foram apreendidas 540 armas, sem mortes. Bruna argumentou que a facilidade de acesso às armas no país “aumenta a possibilidade de conflitos interpessoais”. A arma passa a ser vista como meio para a resolução de conflitos, acrescentou.O boletim destaca que ações de policiamento não são monitoradas pelos governos. Afirma que, com raras exceções, como se vê recentemente em São Paulo, agentes de polícia realizam nas ruas as ações que acham importantes, sem qualquer supervisão e sem avaliação de sua efetividade.Forças Entre as forças policiais envolvidas nas ações de julho de 2020 a junho de 2022, a Polícia Militar respondeu pela maior presença no policiamento diário, com 56,15% do total de operações, seguida pela Polícia Civil (33,52%), Guarda Municipal (6,72%), Polícia Rodoviária Federal (6,01%) e Polícia Federal (4,36%). O boletim chama a atenção para o aumento da participação da Polícia Federal nas operações e patrulhamentos no Rio de Janeiro (15%), em São Paulo (25%) e no Ceará (28%), com significativo crescimento da participação da Guarda Municipal em Pernambuco (60%). Também houve ampliação das ações da Polícia Rodoviária Federal no Rio (36%), com expressiva participação em ações violentas e de alta letalidade, como a Chacina no Complexo da Penha. Patrimônio O levantamento ressalta que as operações motivadas por crimes contra o patrimônio, relacionadas principalmente a furtos e roubos de automóveis, residências e a roubos de rua, foram as que tiveram maior crescimento entre os dois períodos (159%). Isso seria explicado pela flexibilização de políticas de controle da pandemia e o aumento da circulação de pessoas nas ruas. O maior registro nesse tipo de motivação ocorreu em São Paulo (614%), seguido do Rio de Janeiro com 240%.Integração A avaliação da rede é que segurança pública é vista como soma de operações policiais, mortes e apreensão de drogas quando, na verdade, deveria ter um sentido mais amplo. Para Bruna Sotero, a política de segurança pública não pode entrar só com a polícia, mas deve ser uma ação integrada. “Não se pode entrar nesses territórios só com a polícia, mas com educação, saúde, saneamento básico, para que as pessoas possam ter uma vida melhor”. Ela espera que a partir dos dados revelados no boletim, seja feita uma análise dos pontos negativos da segurança pública e se comece a pensar em política integrada para o setor.Posicionamentos A Secretaria da Segurança Pública da Bahia informou que os dados apresentados na pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança estão em total desacordo com a produtividade das ações policiais no período analisado, com números “absurdamente subnotificados”. Só de drogas apreendidas entre os anos de 2020, 2021 e o primeiro semestre de 2022, foram cerca de 100 toneladas provenientes de operações das polícias Militar e Civil, além de ações realizadas conjuntamente com as polícias Federal e Rodoviária, incluindo a erradicação de plantações de maconha. No mesmo período, 98 fuzis foram retirados das mãos de criminosos na Bahia.O levantamento também apresenta dados relativos ao número de pessoas presas em operações policiais. “Apenas uma operação da Polícia Civil, a Uno Corpus, foi responsável pela prisão de 516 pessoas, o que demonstra total descompromisso da pesquisa com a realidade”.A Secretaria estadual de Polícia Militar do Rio respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que as ações da corporação “são precedidas e direcionadas a partir de informações do setor de inteligência e de órgãos oficiais, como o Instituto de Segurança Pública (ISP), sendo executadas com base em protocolos técnicos definidos pelas legislações e determinações judiciais vigentes”.Acrescentou que somente neste ano de 2022, foram presos mais de 19,8 mil criminosos, apreendidos mais de 2,3 mil adolescentes infratores e retiradas das ruas mais de 3,9 mil armas de fogo, sendo 221 fuzis.Outro lado A Coordenação-Geral de Comunicação Institucional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que “não faz análise de dados que não sejam produzidos pela própria instituição”.Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por sua vez, esclareceu que não comenta estudos dos quais desconhece a metodologia. Afirmou, por outro lado, que “as polícias Civil e Militar trabalham incessantemente no combate à criminalidade. Ao longo dos últimos 42 meses, 666.338 criminosos foram presos e encaminhados à Justiça. Isso significa, em média, 15,8 mil marginais presos mensalmente, incluindo integrantes de facções criminosas, que são submetidos ao regime disciplinar diferenciado (RDD) e isolados. Atualmente, 57 integrantes de facções presos no estado foram transferidos e estão em presídios federais com o aval do Executivo paulista”.A SSP relatou que, no mesmo período, 872,8 toneladas de drogas foram apreendidas, o que representa mais de 20 toneladas de entorpecentes retirados das ruas todos os meses. Na nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revela que, atualmente, o estado tem a menor taxa de homicídios do Brasil,com 6 casos por grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa nacional é de 18/100 mil. “Não só os homicídios, mas todos os crimes contra a vida e contra o patrimônio tiveram redução expressiva e sustentada ao longo dos últimos 20 anos, em São Paulo. Tais reduções não são baseadas apenas nos indicadores da Secretaria da Segurança Pública, mas ratificadas também por institutos de pesquisa independentes e pelo próprio Ministério da Justiça”.De acordo com a SSP, nos últimos dois anos, mais de R$ 1,2 bilhão em ativos ligados às facções foram recuperados pelas forças de segurança estaduais. Aeronaves, por exemplo, que antes eram utilizadas por esses criminosos, hoje integram as frotas das forças policiais no combate ao crime organizado. A mais recente delas é um avião Cessna Caravan, que foi incorporado pela Polícia Civil. Esses resultados são fruto de forte política de segurança pública e do trabalho de policiais civis, militares e técnico-científicos. “Por esta razão, a SSP investe continuamente na capacitação de todos os integrantes das forças de segurança, assim como em tecnologia e equipamentos para combater a criminalidade e proteger o cidadão”. Mais de R$ 1,5 bilhão já foram investidos pela atual gestão na modernização da estrutura policial em todo o Estado, com a aquisição de novas viaturas, inclusive blindadas, armas e tecnologia de última geração, coletes balísticos e a expansão de unidades especiais como os Batalhões de Ações Especiais de Polícia (Baep) e as Divisões Especializadas de Investigação Criminal (DEIC).Visando valorizar o trabalho policial, a SSP informou que todas as carreiras policiais tiveram um reajuste acumulado de 26% e um incremento na política de bonificação, que passou a ser bimestral. Desde o início da atual gestão, 14,4 mil policiais foram contratados e estão atuando em todo o Estado. Outros 1,3 mil estão nas academias das polícias, passando por curso de formação. Além disso, já foram autorizadas 8,5 mil novas vagas para as forças de segurança do Estado, sendo que quatro concursos estão em andamento para seleção de delegados, investigadores, escrivães e médicos legistas. Ainda segundo a Secretaria, as políticas públicas adotadas permitiram que, nos primeiros seis meses deste ano, as ocorrências de mortes decorrentes de intervenção policial apresentassem redução de 63,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A Polícia Federal, por sua vez, comunicou que não comenta declarações ou divulgações de outras instituições.Até o fechamento desta matéria, não foram recebidas respostas das secretarias de Segurança Pública do Ceará, de Pernambuco.Matéria atualizada às 15h45 para acréscimo dos posicionamentos da  Polícia Rodoviária Federal e da  Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

VIDANEWS - Brasil registra o menor tempo para abrir empresa; saiba como fazer.

O tempo médio chegou a um dia e duas horas, o menor período já registrado pelo painel Mapa das Empresas.

O brasileiro que decidiu ter seu próprio negócio em julho deste ano gastou em média um dia e duas horas para conseguir abrir a empresa. É o menor tempo médio já registrado pelo painel Mapa das Empresas, da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, do Ministério da Economia. Nos seis primeiros meses deste ano, foram abertos mais de 2 milhões de empresas no Brasil, ante 830 mil extintas. Ao todo, o país tem mais de 19,61 milhões de empresas ativas. São Paulo lidera entre os estados com o maior número de empresas ativas, com mais de 5,6 milhões, e também foi o estado que registrou o maior número de empresas abertas em 2022: mais de 596 mil. Segundo a analista de políticas públicas do Sebrae Nacional, Layla Caldas, o país tem avançado na melhoria do ambiente de negócios, sobretudo com a digitalização de alguns serviços públicos, a publicação da Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19) e outros dispositivos legais que beneficiaram os pequenos negócios, facilitando a vida do empreendedor. “A melhoria do ambiente de negócios é focada na redução dos obstáculos que se impõe ao empreendedorismo, como a burocracia enfrentada para formalização e legalização do negócio, para comercialização de seus produtos e serviços, para o pagamento dos impostos, entre outros fatores. Isso passa pela simplificação de normas, pela redução da burocracia, pela melhora dos serviços públicos e pela implantação de políticas de fomento aos pequenos negócios”, explica a analista. Veja a seguir, a orientação do Sebrae para quem quer abrir uma empresa. Passo a passo para quem quer ser dono de seu negócio 1. Saiba que negócio abrir Você quer se tornar um empreendedor mas não sabe por onde começar ou que negócio abrir? Então, confira os menus Ideias de Negócios e Tipos e Ramos, do Sebrae. Confira sugestões de como ganhar dinheiro, descubra o que é preciso ter para montar um negócio e veja como o Sebrae classifica e apoia a atividade escolhida. 2. Veja se você tem perfil Para tornar um negócio realidade, é preciso ter perfil empreendedor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios. Clicando, você aprenderá a fazer o documento, que serve como um mapa para sua empresa chegar ao sucesso. 3. Reúna informações sobre o negócio Em seguida, você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa, pesquisando dados sobre: • Mercado • Finanças • Marketing • Localização do empreendimento • Para isso, saiba detalhadamente quais informações obter e como fazer o levantamento. 4. Organize-se A quarta iniciativa é organizar as informações coletadas. Ao conhecer o mercado você conseguirá construir o plano de negócios e definir estratégias para posicionar corretamente a sua empreitada. 5. Como obter crédito Para obter crédito, você pode precisar de dicas de gestão de dinheiro e de como conseguir auxílios financeiros para as suas necessidades profissionais. Você terá auxílio com os seguintes tópicos: • Fornecedores e os prazos de pagamento.• Financiamentos e análise das necessidades. • Renegocie o pagamento de empréstimos. • Qual o melhor financiamento para o seu negócio. • Que garantias a empresa deve apresentar para obter crédito. 6. Coloque a mão na massa A última etapa é registrar o negócio e torná-lo realidade. Saiba o que é necessário para formalizar o empreendimento. Nessa página você encontrará informações e dicas sobre como registrar marcas e patentes e os seguintes materiais: • Um guia prático para o registro de empresas • Dicas e procedimentos para a formalização do nome da empresa • Um passo a passo para entender as diferentes constituições de empresas e outras formas de atuação • Curso EAD Sebrae Iniciando um Pequeno e Grande Negócio Ranking dos negócios que mais abrem no Brasil Atividades econômicas (levando-se em conta o número total de empresas no país) • Comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios - 1,06 milhão • Cabeleireiros, manicures e pedicures - 799 mil • Promoção de vendas - 539 mil • Obras de alvenaria - 512 mil• Comércio varejista de mercadorias, minimercados, mercearias e armazéns - 461 mil• Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares - 436 mil• Restaurantes e similares - 388 mil.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

VIDANEWS - Governo dos EUA monitora ligação entre traficantes do PCC e garimpo ilegal de ouro na Amazônia.

Para autoridades americanas, organização criminosa pode estar envolvida em destruição ambiental na região.

O governo dos Estados Unidos está preocupado com as ligações entre a maior quadrilha de tráfico de drogas do Brasil e a mineração ilegal de ouro na floresta amazônica, disse uma autoridade do Tesouro dos EUA nesta quarta-feira (18), após reuniões com autoridades de segurança brasileiras e a sociedade civil.Brian Nelson, subsecretário de terrorismo e inteligência financeira do Tesouro dos EUA, afirmou ter recebido informações alarmantes sobre conexões entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e garimpeiros que atuam na Amazônia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, impôs em dezembro sanções financeiras ao PCC, que nasceu nas prisões de São Paulo no início dos anos 1990 e hoje é a organização criminosa mais poderosa do país, que ajuda a inundar a Europa com cocaína.Nelson afirmou que suas reuniões em Brasília e São Paulo despertaram preocupações de que o PCC também possa estar envolvido em crimes ambientais, como mineração ilegal de ouro. "Estamos focados na mineração ilegal de ouro... porque tanto pode gerar recursos para outras atividades ilícitas, dado o valor do ouro, quanto fornecer um meio para lavar os recursos ilícitos do narcotráfico", disse ele a jornalistas. Nelson afirmou que também discutiu com autoridades brasileiras uma proposta de teto para o preço do petróleo russo como parte de uma resposta do Ocidente à invasão da Ucrânia.Ele não comentou a visão do governo brasileiro sobre a proposta, mas disse que as "discussões técnicas" continuarão. O Brasil é um exportador líquido de petróleo com poucas conexões diretas com o setor energético russo.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

VIDANEWS - Rússia nega ter 'armas pesadas' na central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia.

 

Confrontos próximos à usina são motivo de preocupação internacional porque pode haver vazamento de material radioativo.

O ministério da Defesa da Rússia negou nesta quinta-feira (18) que seu Exército armazene "armas pesadas" na central nuclear de Zaporizhizha, na Ucrânia, alvo recente de bombardeios."As tropas russas não têm armas pesadas no complexo da central nem nas áreas próximas. Há apenas unidades responsáveis pela segurança", afirmou o ministério em um comunicado. "As Forças Armadas russas tomam todas as medidas necessárias para garantir a segurança da central nuclear de Zaporizhzhia", acrescenta a nota.Também acusou o governo ucraniano de planejar uma "provocação" para quinta-feira no local, durante a visita à Ucrânia do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. Moscou acredita que as unidades de artilharia ucranianas pretendem atirar contra a central para depois acusar a Rússia de provocar um acidente nuclear. Rússia e Ucrânia trocam acusações desde o fim de julho sobre os recentes bombardeios contra a maior central nuclear da Europa, que provocaram o temor de uma catástrofe.Kiev acusa Moscou de armazenar armas pesadas na central e de usar o local como plataforma de disparos contra as posições de seu Exército, mas o Kremlin nega.As tropas russas tomaram o controle da central no início de março, pouco depois do começo da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.Para garantir a segurança do local e permitir uma missão de inspeção, Antonio Guterres e o governo dos Estados Unidos anunciaram uma proposta na semana passada para estabelecer uma zona desmilitarizada ao redor da central.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Restos mortais de duas crianças são encontrados em malas leiloadas na Nova Zelândia.

 

Polícia trabalha para identificar as vítimas através da análise de DNA; responsáveis pelo crime ainda são desconhecidos.

A polícia da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira (18) a descoberta dos corpos de duas crianças em idade escolar em malas leiloadas em um depósito de Auckland, maior cidade do país.A polícia abriu uma investigação por homicídio após ter encontrado os restos mortais humanos em duas malas de tamanhos parecidos e, nesta quinta, confirmou que correspondiam a duas crianças de entre cinco e dez anos. O inspetor Tofilau Faamanuia Vaaelua afirmou que os corpos provavelmente estavam guardados ali há vários anos."A natureza desta descoberta apresenta algumas complexidades para a investigação, especialmente devido ao tempo que passou entre o momento da morte e o momento da descoberta", disse Vaaelua. Os restos mortais foram encontrados quando uma família levou para casa um trailer cheio de itens vendidos em um leilão de armazém. A polícia disse que a família compradora não estava ligada ao assassinato, mas estava "compreensivelmente angustiada com a descoberta" e pediu privacidade. Os objetos pessoais encontrados junto com as malas ajudam a encontrar pistas para identificar as vítimas. Tanto o depósito quanto a casa de onde as malas foram retiradas estão sendo examinados por peritos forenses.Vaaelua destacou que a polícia da Nova Zelândia está trabalhando com a agência internacional Interpol.A polícia suspeita que os familiares das vítimas estejam na Nova Zelândia. O inspetor mostrou compaixão a eles porque talvez não soubessem que as crianças haviam morrido."Estamos fazendo o nosso melhor para identificar as vítimas... o que posso dizer é que estamos fazendo um progresso muito bom com a investigação do DNA", disse ele. "A equipe de investigação está trabalhando muito para responsabilizar a pessoa ou pessoas responsáveis pela morte dessas crianças", acrescentou. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Massa de ar frio de origem polar derruba temperatura em São Paulo nos próximos dias.

 

Tempo nublado e chuva devem marcar o fim de semana em todo o estado. Defesa Civil chegou a emitir alerta para o frio.

Após dias com o tempo estável, com calor e sem chuva, uma massa de ar frio de origem polar chega à cidade de São Paulo e deve derrubar a tempertura a partir da noite desta quinta-feira (18), de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência Climática). As instabilidades devem durar praticamente até restante da semana que vem.Esta quinta ainda será marcada pelo calor, a máxima deve chegar aos 29°C durante a tarde. Entretanto, o céu deve ficar encoberto e há previsão de chuva. Prepare o cobertor porque a madrugada desta sexta-feira (19) vai ser gelada, com chuva e vento forte por todo o estado de São Paulo. Ainda segundo o CGE, deve haver alguns pontos de alagamento. A temperatura deve oscilar entre 9°C e, no máximo, 17°C.No sábado (20), a sensação de frio se potencializa, com mínima prevista de apenas 8°C e máxima de 13°C. O tempo deve continuar instável, com chuviscos na madrugada e fim da tarde. O céu fica encoberto, com baixa amplitude térmica.A Defesa Civil chegou a emitir um alerta no início desta semana sobre a chegada dessa onda de frio. A região da serra da Mantiqueira deve registrar mínima de 2°C. A chuva dos últimos dias faz com que a qualidade do ar melhore na capital paulista, apresentando uma elevação com valores mínimos acima dos 70%.No domingo (21), a temperatura voltará a subir gradativamente, mas o frio ainda será sentido. A previsão de mínima é de 10°C e de máxima, 17°C. Deve haver névoa e chuviscos ocasionais. A partir da segunda (22), a nebulosidade se afasta um pouco mais e o sol deve predominar. A máxima pode ultrapassar 20°C, enquanto a mínima fica em torno de 8°C, sem previsão de chuva. Abrigo temporário A Defesa Civil, em conjunto com a Secretaria do Desenvolvimento Social, o Fundo Social do Estado e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, oferecerá um abrigo temporário na estação Dom Pedro 2º do Metrô, com o objetivo de dar acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade.O abrigo será aberto nesta quinta-feira, a partir das 19h. No local, as pessoas receberão um kit dormitório, composto de colchão e cobertor, além de um kit de higiene pessoal, fornecidos pela Defesa Civil. A Secretaria do Desenvolvimento Social acolherá as pessoas e fornecerá a elas alimentação do Programa Bom Prato.( Fonte R 7 Noticias Brasil)*Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez

 

 

 

 

VIDANEWS - Moradores reclamam de barulho após mudança de rota em Congonhas.

Mudanças começaram em maio de 2021, e, com a retomada gradativa de viagens, foram sentidas em maior intensidade.

Ao acordar na manhã de 1º de janeiro, o publicitário Walter Costa, de 58 anos, notou que havia algo diferente. Dirigiu-se, então, até uma das janelas do apartamento de 5º andar onde mora, em um prédio na Vila Nova Conceição, zona sul paulistana, e observou mais aviões passando por perto do parque Ibirapuera do que antes."Imaginei que poderia ser por conta de alguma obra no aeroporto, mas os voos não pararam nos dias seguintes", disse ele, que passou a ter dificuldade para dormir e fazer home office. Após pesquisar mais a fundo, Costa descobriu que um novo projeto do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) alterou as rotas de voo do Aeroporto de Congonhas, que está em vias de ser concedido à iniciativa privada. As mudanças começaram em maio do ano passado e, com a retomada gradativa de viagens após o pior período da pandemia de Covid-19, passaram a ser sentidas em maior intensidade a partir de janeiro deste ano.As reclamações por causa de ruído nos arredores do aeroporto feitas à Infraero, o órgão que administra os aeroportos, foram de 13, nos cinco últimos meses de 2021, para 816, de janeiro a maio — alta de 6.176%. Já o Decea fala em redução do ruído geral.Morador do mesmo endereço há 30 anos, Walter teve de investir R$ 8.000 em isolamento acústico das janelas do apartamento onde vive para reduzir os efeitos da mudança. "Só assim consegui voltar a trabalhar", disse. Reclamações Segundo representantes de associações dos bairros afetados, como Moema e Jardim Lusitânia, houve alta na procura de moradores para fazer reclamações sobre ruído de avião e piora considerável na qualidade de vida em locais que antes não estavam sob a rota dos voos e nem sequer previam que isso poderia ocorrer.Representantes de entidades de oito bairros se uniram nos últimos meses para pressionar os órgãos públicos a rever a mudança de rotas no Aeroporto de Congonhas ou mesmo a tomar ações para diminuir os impactos nos locais afetados, como instalar barreiras contra ruído no sítio aeroportuário e criar um fundo para auxiliar no isolamento acústico de casas e prédios afetados.O grupo se diz ainda preocupado com os impactos ambientais e relata que os aviões têm passado mais próximo de áreas verdes, como o parque Ibirapuera. "Nós somos a favor da concessão, que o desenvolvimento da cidade aconteça, mas de uma forma mais amigável com a população", explicou o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Lusitânia (Sojal), Nelson Cury, de 65 anos.A avaliação é compartilhada por integrantes de associações de bairros como Campo Belo, Vila Mariana, Jardins e até Paraíso, que não fica tão perto assim do aeroporto. Presidente da Associação Viva Paraíso, o psicólogo Marcelo Torres, de 69 anos, explica que desde o fim do ano passado começou a haver um número significativo de moradores insatisfeitos com relação ao barulho de aeronaves no espaço aéreo do Paraíso. "Aqui não era rota e nunca foi, mas passou a ser.""Alguns voos saem de Congonhas, passam próximo do parque Ibirapuera e vêm pegando altura no Paraíso. E é bem grande o ruído", complementou.Diante disso, Marcelo explicou que se aproximou de representantes de outras entidades para unificar as queixas — o grupo já participou de reuniões com órgãos de aviação civil e de audiências públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo. Marcelo reclama, porém, que a mobilização ainda tem produzido pouco efeito prático."Ficamos sabendo só depois do que aconteceu. A gente acordou com o barulho na nossa cabeça", disse a diretora da Associação Viva Moema, a empresária Simone Boacnin, de 55 anos. Para ela, o prejuízo ficou todo para prédios, casas, escolas e hospitais antes não afetados. "O que a gente quer é que haja um equilíbrio entre o interesse econômico e a população."Gerência do espaço aéreo A mudança das rotas de avião foi implementada por meio do projeto TMA-SP Neo. Conforme o Decea, órgão subordinado à Força Aérea Brasileira, o objetivo foi "aprimorar a eficiência na gerência do espaço aéreo para acomodação da demanda atual e a projetada para os próximos dez anos".Na prática, o projeto, que também inclui os aeroportos de Guarulhos, Campinas e São José dos Campos, ramificou as rotas dos aviões — principalmente durante o procedimento de decolagem — para possibilitar mais viagens.Com a alteração, o Decea informou que as aeronaves passaram a atingir de forma antecipada o chamado nível de cruzeiro, quando o avião consome menos combustível, e disse ainda que, com isso, houve "redução na emissão de CO (gás carbônico) e nos gastos com combustíveis, além da dispersão das curvas de ruído"."Esse fato é comprovado pela administradora do Aeroporto de Congonhas ao emitir relatório atestando a redução em 15,18% nas curvas de ruído com as novas rotas", afirmou o órgão.O Decea argumentou que, "considerando que o Aeroporto de Congonhas se situa em área densamente povoada, não é possível desenhar rotas sobre áreas desabitadas". Nesses casos, o órgão afirmou aplicar técnicas de redução de ruído previstas em regulamentos da Organização Internacional da Aviação Civil para dispersar o ruído em áreas densamente povoadas e mitigar o impacto nas populações atingidas.A Anac informou, em nota, que o aeroporto possui um PEZR (Plano Específico de Zoneamento de Ruído) "devidamente registrado" na agência. "Como ocorreram alterações em rotas e procedimentos de pouso e decolagem em Congonhas, devido ao Projeto TMA-SP Neo, a Infraero está elaborando um novo PEZR do aeroporto", acrescentou. Não foi especificado o prazo.A Prefeitura de São Paulo informou, em nota, que um grupo de trabalho foi constituído para analisar os aspectos técnicos sobre a regulamentação do zoneamento de ruído aeroportuário e sua interface com a legislação municipal."A Codusp (Coordenadoria de Defesa do Usuário do Serviço Público) aguarda um levantamento de informações técnicas das pastas envolvidas no processo para dar continuidade numa possível mediação de conflitos."A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) disse estar "analisando os impactos dos níveis de ruído".( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

VIDANEWS - Mulheres relatam síndrome do pânico, depressão e assédio de juiz: ‘Não quero mais humilhação'.

São 59 relatos de assédio sexual que envolvem Marcos Scalercio; 18 foram enviados ao Conselho Nacional do Ministério Público e 2 ao MP-SP.

A repercussão do caso do juiz e professor de direito Marcos Scalercio, acusado de assediar sexualmente alunas e colegas de trabalho, fez com que outras vítimas decidissem compartilhar relatos semelhantes de assédio por parte do magistrado.Em suas redes de atendimento, a Me Too Brasil, organização sem fins lucrativos que oferece assistência jurídica gratuita a vítimas de violência sexual, recebeu relatos de mais mulheres que disseram ter sido assediadas por Scalercio. São ao menos 59 advogadas, estagiárias, juízas, bacharéis e servidoras do TRT da 2ª Região. A ONG enviou à reportagem do R7 os prints das mensagens que recebeu dessas mulheres, que não serão identificadas. Em comum entre os relatos, a conduta abusiva do professor, com diversas investidas de cunho sexual, e, em vários casos, a hesitação das vítimas em levar o caso a público por medo de retaliação e da descrença em uma possível denúncia. Algumas delas se recusaram a levar adiante as ocorrências pela dor de revisitar a experiência de assédio. Entre os 59 relatos, uma ex-aluna de Scalercio afirma que passou a sofrer de depressão e síndrome do pânico. O impacto provocado a afastou por três anos dos estudos, aos quais retomou apenas recentemente. “Achei que [os problemas que sofri] eram só por não conseguir alcançar as notas. Mas, na verdade, isso também pesou. Do tipo, ‘até onde vai a humilhação para conseguir alcançar um sonho?’”, escreveu ela.Outro comportamento recorrente em boa parte dos relatos é a resposta grosseira do professor ao desinteresse e às negativas de alunas às suas tentativas. Segundo elas, Scalercio passava a tratá-las com indiferença, respondia às suas dúvidas "de qualquer jeito" e, em alguns casos, criticava as estudantes entre outros professores. “Eu já sofri! Depois que não quis ficar com ele, começou a falar mal de mim para todos os professores. Ele vai chegando dizendo que quer ajudar, mas é tudo mentira. Conheço várias meninas que passaram por isso”, escreveu uma das vítimas.As provocações de teor sexual são frequentes entre os prints enviados à organização. Em um dos casos, uma aluna relata que foi até o professor para tirar uma dúvida, e ele respondeu perguntando se ela gostava de “beijar na boca”. Outra estudante disse que Scalercio havia prometido uma revisão de prova por videochamada, mas que, quando abriu a câmera, estava nu, se masturbando. “Nojento. Nunca falei disso com ninguém. Vou denunciar, sim. Sempre tive medo de retaliação no concurso, que é o sonho da minha vida”, lamentou.Uma denunciante enviou o print de sua conversa com o juiz, que havia feito a ela uma pergunta sobre sexo. Ela disse a ele que, embora o considerasse “um cara incrível”, se sentiu constrangida com a mensagem. Em resposta, Scalercio desconsiderou o incômodo da mulher: “Uma pena que cortou [a conversa]. Boa noite e sucesso pra você.”Ao todo, dos 59 relatos recebidos pelo Me Too Brasil, 18 foram encaminhados ao Conselho Nacional do Ministério Público e 2 ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo).Acusações As denúncias recebidas pelo Me Too Brasil envolvem acusações de assédio sexual a três mulheres, cometidas entre os anos de 2014 e 2020. A organização encaminhou as denúncias para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em Brasília, após o TRT da 2ª Região ter afirmado que não havia provas suficientes para a abertura do processo.As denunciantes são advogadas, estagiárias, juízas, bacharéis e servidoras do TRT. Segundo o relato das vítimas, elas foram agarradas e forçadas a beijar Scalercio em espaços privados e públicos. Uma delas o denunciou após ter participado de uma reunião de vídeo em que o juiz estava completamente nu e se masturbando, de acordo com o Me Too.Em nota, o CNJ informou que os fatos relacionados ao juiz Marcos Scalercio estão sendo apurados sob segredo de Justiça. O pedido de providências é uma apuração preliminar, na qual ocorre a avaliação do fato e das provas existentes para estabelecer se a infração foi cometida ou não. Caso seja comprovada, poderá acarretar um processo administrativo disciplinar. Caso contrário, ocorrerá o arquivamento do procedimento.O Me Too BR divulgou uma atualização a respeito do caso no início da noite desta quarta-feira: “Até esta quarta (17/8), rebemos 59 relatos de assédio pelas redes de atendimento do Me Too Brasil e o Projeto Justiceiras. Desses 59 relatos, 18 foram encaminhados ao Conselho Nacional do Ministério Público e 2 ao Ministério Público de São Paulo.”Defesa do juiz Em nota, os advogados de defesa do juiz afirmaram que as acusações contra Marcos Scalercio "já foram objeto de crivo e juízo de valor pelo órgão correcional e colegiado do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Ele foi absolvido pelo tribunal e o caso foi arquivado".Segundo os advogados, foram ouvidas 15 testemunhas no processo. "O arquivamento, portanto, demonstrou que o conjunto probatório é absolutamente insuficiente para dar lastro em qualquer dos fatos relatados."Ainda em nota, a defesa destaca que o juiz nãquo é investigado criminalmente: "Scalercio não responde a qualquer resvalo na esfera criminal, sendo inverídica a informação que parte do pressuposto que o magistrado está denunciado criminalmente. É profissional de reconhecida competência e ilibada conduta pessoal, quer seja no âmbito acadêmico, quer seja no exercício da judicatura".( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

VIDANEWS - Governo projeta R$ 7,3 bilhões em investimentos ao leiloar Congonhas e outros 14 aeroportos hoje.

Dividida em três blocos, a sétima rodada do programa de concessão de aeroportos será realizada na B3, em São Paulo.

aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país, será concedido ao setor privado em leilão nesta quinta-feira (18), na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), na região central da capital paulista. Outros 14 aeroportos também fazem parte da sétima rodada de concessões aeroportuárias do governo federal.A expectativa do Ministério da Infraestrutura é que os vencedores do certame invistam R$ 7,3 bilhões na modernização dos terminais ao longo dos 30 anos de concessão. Após o leilão, por causa dos trâmites internos, a assinatura dos contratos deve ocorrer no quarto trimestre de 2022. Além disso, a empresa tem um período de seis meses de operação comprartilhada, para então assumir totalmente o aeroporto.O leilão está dividido em três blocos. Juntos, os aeroportos são responsáveis por 16% do tráfego de passageiros do país, cerca de 30 milhões por ano, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de 2019, período pré-pandemia. Confira quais são os blocos• Bloco SP-MS-PA-MG: composto dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo (SP); Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG). A contribuição inicial mínima é de R$ 740,1 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 11,6 bilhões. • Bloco Aviação Geral: formado pelos aeroportos Campo de Marte, em São Paulo (SP), e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ). A contribuição inicial mínima é de R$ 141,4 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 1,7 bilhão.• Bloco Norte II: integrado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP). A contribuição inicial mínima é de R$ 56,9 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 1,9 bilhão.Santos Dumont Por causa da divisão, a empresa que der o maior lance ficará com todos os terminais do bloco. Além de São Paulo, outros cincos estados serão contemplados: Amapá, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro. Havia previsão de o Aeroporto Santos Dumont (RJ) fazer parte dessa rodada de concessão. No entanto, a privatização do terminal deve ocorrer somente no próximo ano, quando será realizada também a relicitação do aeroporto do Galeão. Com isso, o bloco de Congonhas acabou recebendo terminais menos atrativos. Para Maurício Endo, sócio da KPMG, essa é uma da razões pelas quais o leilão deverá ter menos concorrentes."Acho que vai ser menos competitivo, mas haverá propostas para cada um dos blocos. Um dos motivos é o período eleitoral, e o outro, a questão de o modelo de Congonhas ter abarcado aeroportos de Minas e do Pará, que trouxeram mais complexidade à operação, o que reduziu o número de interessados", explica Endo. Com essa rodada de leilão, o país deve atingir neste ano a marca de 49 terminais aéreos concedidos à iniciativa privada. De acordo com a Anac, de 2011 a 2021, o programa de concessões repassou o equivalente a 75,8% do tráfego nacional ao setor privado."O modelo de concessão de aeroportos vem sendo aprimorado a cada rodada. A expectativa é que tenha menos concorrentes por bloco. Alguns empresas do setor já disseram que não vão participar. O que está certo é que devem entrar as europeias, a espanhoa Aena, a suíça Zurich e a francesa Vinci, que já operam aeropotos no Brasil", afirma o sócio da KPMG. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

VIDANEWS - Polícia prende suspeito de estuprar adolescente e vender o contato dela para outros abusadores.

 

Menina de 12 anos estava desaparecida desde terça-feira; polícia encontrou material de pornografia infantil na casa do homem.

A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (20) um homem de 34 anos suspeito de estuprar e coagir uma adolescente de 12 anos no Distrito Federal. A menina estava desaparecida desde terça-feira (19), quando fugiu de casa depois de trocar mensagens com o agressor. Ela foi encontrada em Ceilândia.Segundo as investigações, o homem se passou por adolescente e entrou em contato com a vítima por meio de um grupo sobre jogos em uma rede social. Depois de ganhar a confiança da menina, o criminoso a convenceu a enviar fotos e vídeos pornográficos para ele. Em depoimento, a adolescente afirmou que o homem a violentou sexualmente, alegando que, se ela não aceitasse, ele divulgaria o material.Imagens captadas pelo circuito de segurança do prédio onde o suspeito mora com a mãe mostram quando a jovem chega ao local onde seria abusada. O homem, que estava mexendo no celular, se aproxima da menina e a conduz até a escada de emergência, onde a submeteu ao estupro. De acordo com a polícia, as agressões continuaram depois do abuso sexual: ele vendeu o número de celular dela para outros homens, que também passaram a exigir que a jovem encaminhasse conteúdo pornográfico a eles. A menina, então, fugiu de casa e só foi localizada pela polícia em Ceilândia. Na casa do suspeito, na Asa Sul, os policiais ainda encontraram mais arquivos de teor sexual envolvendo crianças e adolescentes armazenados no celular e no computador. Ele foi foi preso em flagrante e aguarda decisão da justiça na carceragem da Polícia Civil.O criminoso vai responder pelos crimes de pornografia infantil, estupro de vulnerável e extorsão. Se for condenado, pode ser sentenciado a uma pena de mais de 30 anos de prisão.Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, no primeiro trimestre do ano, foram registrados 130 casos de estupro no DF. Desses, 62,3% foram contra vulneráveis, ou seja, quando a vítima é menor de 14 anos.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Rebeldes atacam instalação petrolífera na Arábia Saudita.

 

Houthis iemenitas assumiram a autoria do atentado em Jidá, onde acontece o grande prêmio de Fórmula 1 neste fim de semana.

Um enorme incêndio atingiu nesta sexta-feira (25) uma instalação petrolífera em Jidá, uma das maiores cidades da Arábia Saudita. Imagens divulgadas pela imprensa internacional mostram grandes nuvens de fumaça após a explosão.Os rebeldes houthis iemenitas reivindicaram, em comunicado, uma série de ataques na Arábia Saudita, entre os quais o que causou grande incêndio em uma instalação da Aramco, companhia petrolífera estatal do país. A Arábia Saudita, à frente de uma coalizão militar que intervém no Iêmen contra os rebeldes, é frequentemente alvo de ataques por parte dos houthis, alguns deles contra instalações de petróleo. A explosão aconteceu a apenas 12 km de distância do circuito de rua de Jidá, onde neste fim de semana a Fórmula 1 disputa o Grande Prêmio da Árabia Saudita. Era possível ver da pista a nuvem de fumaça após a explosão na instalação petrolífera.Antes do segundo treino livre da Fórmula 1, chefes de equipe e pilotos se reuniram com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) supostamente para discutir sobre a continuidade do fim de semana de corridas. Não há informações sobre mortos ou feridos nos ataques realizados pelos rebeldes nesta sexta-feira. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

VIDANEWS - TRE-DF determina que ex-deputada Liliane Roriz cumpra pena por corrupção eleitoral.

  

Presidente do tribunal estabeleceu a substituição da pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), desembargador Roberval Belinati, determinou na terça-feira (16) a expedição de carta de guia para a ex-deputada distrital Liliane Roriz cumprir pena pelo crime de corrupção eleitoral. A carta de guia é um documento expedido após a condenação do réu, encaminhando-o ao estabelecimento penal para cumprir a pena. No caso de Liliane, o ofício foi enviado ao Juízo de Execuções das Penas e Medidas Alternativas do DF para que a ex-deputada inicie o cumprimento das duas penas alternativas, que serão fixadas pela Vara. Inicialmente, a pena foi fixada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em quatro anos, cinco meses e oito dias de reclusão, em regime semiaberto, além de multa, no valor de R$ 52.800,00. No entanto, a corte reduziu a pena para três anos, nove meses e 11 dias de reclusão, além da redução da multa pelos crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica. Em nota, a defesa de Liliane ressalta que discorda da pena e pretende buscar a absolvição da ex-deputada."Entendemos que não há possibilidade de aplicação de qualquer pena, tendo em vista que em caso idêntico a decisão foi pela absolvição completa da deputada. Vamos apresentar as peças cabíveis e perseguir o mesmo resultado", argumentou o advogado Marcus Santiago. Penas restritivas de direitoDevido à redução da pena, o presidente do TRE-DF determinou a substituição da pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito, a serem fixadas pela Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal (Vepema). O órgão escolherá as instituições onde as penas restritivas deverão ser cumpridas e também ficará responsável pelo recolhimento da pena pecuniária que foi imposta à ex-deputada distrital. Condenação Liliane foi condenada em abril de 2017 pelo crime de corrupção eleitoral por prometer cargos públicos a pessoas que trabalharam em sua campanha eleitoral. Ela também foi condenada pelo crime de falsidade ideológica por não declarar, na prestação de contas à Justiça Eleitoral, o valor pago pelos serviços recebidos de vários cabos eleitorais. ( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

VIDANEWS - Como funciona o consignado para o Auxílio Brasil; saiba os cuidados.

 

A medida permite que os beneficiários possam solicitar empréstimo de até 40% do valor do repasse permanente de R$ 400.

As famílias que fazem parte do Auxílio Brasil poderão usar o valor recebido para contratar crédito consignado. A lei nº 14.431, que permite a operação, foi publicada nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial da União. A medida também amplia a margem de empréstimo para até 40% do rendimento aos empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e aos segurados da Previdência Social. A modalidade é concedida a quem tem salário, aposentadoria ou benefício creditados em conta-corrente. Pelo fato de o valor ser descontado diretamente da folha de pagamento ou da aposentadoria do cliente, trata-se de uma opção de empréstimo fácil e que tem uma das menores taxas do mercado. A taxa-limite passou em dezembro de 2021 a 2,14% ao mês para o empréstimo pessoal consignado e a 3,06% ao mês para o cartão de crédito."A iniciativa dá acesso a empréstimos bancários a uma população que, em geral, não tinha essa possibilidade. Em agosto, são 20,19 milhões de famílias beneficiadas pelo programa de transferência de renda", afirma o Ministério da Cidadania, em nota. Segundo a pasta, a medida permite que os beneficiários do Auxílio Brasil possam solicitar o consignado de até 40% do valor do repasse permanente de R$ 400. Desta forma, o cidadão poderá ter até R$ 160 neste modelo de empréstimo. A partir deste mês, até dezembro, o valor do Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600. Benefício de Prestação ContinuadaAs pessoas que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) podem contratar o microcrédito consignado desde março, quando foi editada a medida provisória nº 1.106, que deu origem à nova lei. Os beneficiários do BPC poderão comprometer até 40% dos valores recebidos mensalmente, sendo 35% para empréstimos e financiamentos, por exemplo, e 5% para pagamento de cartão de crédito consignado ou saque pelo cartão.O BPC transfere um salário mínimo (R$ 1.212) às pessoas com deficiência e aos idosos em vulnerabilidade social. O crédito consignado, portanto, pode chegar a R$ 484,80."A possibilidade de ter crédito bancário consignado era restrita a servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS e assalariados do setor privado. Em geral, os empréstimos neste modelo têm juros mais baixos, pois o risco de inadimplência é menor, já que o valor da prestação é descontado diretamente na fonte pagadora", afirma o ministério.No caso dos programas de transferência de renda, os valores retidos pelo Ministério da Cidadania na folha de pagamento serão repassados à instituição financeira que concedeu o empréstimo ao beneficiário.Veja como funciona o consignado• O empréstimo consignado é descontado automaticamente das parcelas em folha de pagamento ou benefício.• Os beneficiários do Auxílio Brasil poderão fazer empréstimos de até 40% do valor do benefício e autorizar a União a descontar o valor da parcela dos repasses mensais.• De acordo com o texto, a responsabilidade sobre a dívida “será direta e exclusiva do beneficiário. A União não poderá ser responsabilizada, ainda que subsidiariamente, em qualquer hipótese”.• A ampliação da margem para até 40% vale também para militares da ativa e da inatividade remunerada das Forças Armadas, do Distrito Federal e dos ex-territórios federais; para servidores públicos federais inativos; para empregados públicos federais da administração direta, autárquica e fundacional; e para pensionistas servidores e militares das Forças Armadas, do Distrito Federal e dos ex-territórios.A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alerta sobre os riscos de fraudes ou assédio. Segundo a entidade, não existe nenhum tipo de empréstimo em que a pessoa tenha que fazer qualquer tipo de pagamento antecipado, seja de impostos, de preenchimento de cadastro ou de supostos adiantamentos de parcelas."Em todas as operações de crédito regulares, o cliente recebe o dinheiro e não tem que pagar nada para obter o empréstimo. Desconfie de sites na internet que ofereçam crédito com condições vantajosas. Sempre pesquise e verifique se a instituição é autorizada pelo Banco Central a oferecer empréstimos", orienta.O diretor executivo de sustentabilidade, cidadania financeira, relações com o consumidor e autorregulação da Febraban, Amaury Oliva, afirma que, em primeiro lugar, a parcela precisa caber no bolso do consumidor e não pode comprometer o pagamento de outras contas. "É muito importante conferir as regras com o banco antes de assinar o contrato, e nunca aceitar propostas pelo telefone, sem ler antes o que está contratando. O consumidor também não deve contratar empréstimos em nome de terceiros, sob o risco de acabar se enrolando e ter de pagar a dívida até o fim. Em algumas modalidades, como no consignado, os prazos costumam ser longos, de até 120 meses”, esclarece o diretor. Confira a seguir as dicas para a contratação de empréstimos da Febraban • Os bancos nunca ligam para o cliente pedindo senha, número do cartão ou outras informações sigilosas.• Não existe nenhum empréstimo em que a pessoa precise fazer qualquer tipo de pagamento antecipado, seja de impostos como o IOF, taxas falsas de cadastros ou antecipação de parcela.• Caso receba uma proposta aparentemente vantajosa e atrativa, o consumidor deve desligar a ligação, pegar o número de telefone que está no cartão do banco e ligar de outro telefone para tirar dúvidas e entender melhor a história.• Deve, ainda, pedir que enviem a proposta por escrito para ver se ela confere com as promessas verbais.• Na portabilidade de crédito, a liquidação da operação em aberto ocorre entre as instituições financeiras sem qualquer desembolso por parte do consumidor.• Ao receber o pedido de portabilidade, a instituição financeira originadora (detentora do contrato original) pode procurar o consumidor para confirmar se o pedido realmente partiu dele. Pode, até, oferecer condições mais vantajosas para que o consumidor mantenha seu contrato, mas é obrigada a acatar a sua vontade.• Se desconfiar da oferta, o consumidor pode sempre procurar os canais da instituição financeira para confirmar se quem fez a oferta presta serviço ao banco.• Em caso de devolução de crédito consignado por arrependimento ou contratação não solicitada, é importante que o consumidor procure os canais de relacionamento do banco e nunca faça depósitos em contas de terceiros.• Ao desconfiar de irregularidades, o consumidor deve contatar o SAC do banco e registrar a sua reclamação.• Caso não fique satisfeito com a resposta, pode recorrer à ouvidoria ou registrar a reclamação na plataforma consumidor.gov.br.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

VIDANEWS - Rede de crime ambiental na Amazônia tem ramificações em 24 estados, diz estudo.

 

Estudo do Instituto Igarapé mostra que a natureza é agredida na Amazônia, mas financiadores ou receptores de materiais extraídos se articulam em várias regiões.

Um estudo do Instituto Igarapé mostra que a rede do crime organizado da Amazônia se espalha por todo o Brasil. Operações da PF (Polícia Federal) apontam ramificações dessa cadeia, que abrange extração irregular de madeira e garimpo ilegal, em 254 cidades de 24 estados, incluindo São Paulo e no interior paulista.Ou seja: a natureza é agredida na Amazônia, mas muitas vezes financiadores ou receptores de materiais extraídos irregularmente se articulam em várias regiões — e longe da floresta. Além disso, quase metade das ações foi na repressão a delitos em reservas públicas ou terras indígenas, embora o desmate avance rapidamente por outras frentes nos últimos anos. A análise de mais de 300 operações da PF entre 2016 e 2021 demonstrou que, além de ter perfil organizado, a criminalidade ambiental na Amazônia está longe de ser um problema local. As ramificações do ecossistema do crime ambiental só não chegaram aos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. As operações se desdobraram em 846 territórios espalhados na América do Sul. Os territórios mapeados nas operações da PF estão em 197 municípios da Amazônia Legal (75% do total), 57 municípios fora da Amazônia Legal (22%) e oito em cidades de países vizinhos (3%). O estudo, divulgado nesta quarta-feira (20), faz parte da série “Mapeando o Crime Ambiental na Amazônia”.As operações da PF foram motivadas pelo desmate descontrolado com alvo em diferentes economias ilícitas, como extração ilegal de madeira, mineração ilegal, sobretudo de ouro, grilagem de terras e atividades agropecuárias com passivo ambiental. A Amazônia bateu novo recorde de desmatamento no primeiro semestre, como revelam dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Essas atividades envolvem delitos ambientais e não ambientais, como crimes financeiros, tributários, corrupção, fraude e crimes violentos. “Já havíamos identificado que o crime ambiental não acontece sozinho. O que esse novo artigo mostra é que todo o Brasil é responsável pelo que acontece na Amazônia”, avalia Melina Risso, diretora de pesquisa do Instituto Igarapé.“O lócus do crime ambiental é a Amazônia Legal, que acaba sofrendo os impactos sociais, econômicos e ambientais. Porém, os desdobramentos ultrapassam suas fronteiras. Atividades criminosas em diferentes estados e países sul-americanos participam dessa cadeia de ilicitudes amazônica”, acrescenta ela. Especialistas apontam ainda novas ameaças, como a reconstrução da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, o que permitirá o acesso mais fácil dos desmatadores. "É nossa grande preocupação", disse Philip Martin Fearnside em junho.O esquema de conexões deriva de quatro grandes economias ilícitas: grilagem de terras públicas, exploração ilegal de madeira, mineração ilegal e agropecuária com passivo de ilegalidades ambientais, como o desmatamento. Em todas, a “lavagem” ou “esquentamento” dos recursos naturais amazônicos é central. A aparência de legalidade garante que recursos e produtos oriundos de territórios protegidos na Amazônia Legal adentrem os mercados legais no Brasil e no mundo. Assim, as fraudes se ramificam dos trabalhadores que executam o crime e transportam os produtos, até servidores públicos e técnicos que fraudam documentos autorizativos ou de inspeção, atingindo ainda aqueles que comercializam produtos da Amazônia a centenas ou milhares de quilômetros da floresta.O estudo identifica "territórios" como as localidades que abrigam um ou mais crimes ou ilegalidades ligados ao ecossistema da Amazônia. As 302 operações da PF se desdobraram em 846 territórios, porque 64% das investigações atingiram dois ou mais municípios, casos da Operação Rios Voadores, deflagrada em 2016 no Pará, e da Ouro Perdido, desencadeada em 2019 no Amapá.O Pará é o estado que mais aparece no mapeamento, em 83 operações da PF (161 territórios), seguido de Rondônia (122) e Amapá (101). Fora da Amazônia Legal, o estado de São Paulo se destaca, com 36 ações, seguido do Paraná, com 14, e do estado de Goiás, com 10. Internacionalmente, as operações tiveram desdobramentos na Guiana Francesa e Venezuela (cinco em cada país), Suriname (quatro), Colômbia (duas), Paraguai e Bolívia (uma em cada). Floresta é alvo de exploração irregular de madeira e garimpo Considerando ilícitos investigados pela PF, a atividade econômica ligada à madeira é a que mais tem territórios mapeados (188): 87% na Amazônia Legal e 13% fora dela. No total, 23 estados e 166 municípios estão conectados a essa área. Ao menos 22% dos territórios estão em áreas protegidas na Amazônia Legal — como TIs (Terras Indígenas), UCs (Unidades de Conservação) e APPs (Áreas de Preservação Permanente).Dos mais de 350 territórios ligados à mineração, 80% estão na Amazônia Legal e 20% estão espalhados pelo país ou até mesmo em países na fronteira. Ao todo, 125 cidades e 20 estados fazem parte dos caminhos da mineração ilegal. Dentro da Amazônia, os destaques são Alto Alegre (RR), Ourilândia do Norte, Itaituba e Jacareacanga (PA). Fora da Amazônia, o município que se destaca nesse ecossistema é São Paulo.Os dez municípios campeões de crimes ambientais e crimes conexos, segundo o estudo, são Macapá, Alto Alegre (RR), Porto Velho, Boa Vista, São Paulo, Centro Nova Maranhão (MA), Cuiabá, Santana (AP), Itaituba (PA) e Ourilândia do Norte (PA). Ainda que o crime ambiental esteja espalhado por toda a floresta, as capitais dos estados da Amazônia Legal são importantes hubs nos caminhos do crime ambiental no bioma. "Isso se dá por seu papel de centro econômico e logístico de peso nas diferentes sub-regiões, bem como por elas serem localidades que sediam órgãos públicos porventura investigados por fraude ou corrupção", aponta o estudo. Além das capitais, um conjunto de cidades pequenas e médias ocupa cada vez mais um importante papel nessas cadeias, entre elas Alta Floresta (MT), Altamira (PA), Buriticupu (MA), Campo Novo de Rondônia (RO), Itaituba (PA), Ji-Paraná (RO), Pacaraima (RR), Santana (AP), Santarém (PA) e Vilhena (RO). Conexão paulista também se destaca No conjunto de operações, foram identificados 36 territórios em 16 municípios do estado de São Paulo, sendo 17 envolvendo mineração ilegal e os demais em esquemas criminosos de madeira, desmatamento ilegal, grilagem e agropecuária com passivo ambiental. O município que mais aparece é a capital paulista, que acaba ocupando o quinto lugar no ranking geral da cadeia de crimes com conexão amazônica.A cidade de São Paulo centraliza operações de "esquentamento" de metais preciosos obtidos na mineração ilegal, estabelecendo rotas com "hubs amazônicos" como Porto Velho, Macapá e Boa Vista. Segundo a PF, empresários paulistas do ramo de joias financiaram garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami. Cidades médias paulistas, como São José do Rio Preto e Araçatuba, polos agropecuários, e Limeira, polo de semijoias, também são citadas.No Paraná, o segundo estado fora da Amazônia Legal que se destaca no estudo, são 12 operações que mencionam seis municípios, entre eles Maringá e Curitiba — os ilícitos envolvem extração ilegal de madeira e grilagem. Em Goiás, as operações se concentram em Goiânia e Goianésia, relacionadas à mineração.Na rede de exploração de madeira, foram mapeados 366 territórios ligados a atividades ilícitas ou crimes conexos: 318 na Amazônia Legal e 48 fora da região. São 23 estados e 166 municípios conectados a essa economia ilícita, com destaque para Rondônia e Maranhão. Só a Operação Rios Voadores no Pará, em 2016, para combater desmate, extração ilegal de madeira, grilagem de terras e agropecuária com passivo ambiental envolveu 19 territórios. Uma organização criminosa usava trabalho escravo na operação. Em quatro anos, o esquema movimentou R$ 1,9 bilhão e o dano ambiental ultrapassou R$ 160 milhões. Um pecuarista paulista no comando da operação foi autuado em R$ 119,8 milhões — o maior valor de multas já aplicado na Amazônia.Embora a conversão de florestas em pasto estivesse concentrada na região de Altamira (PA), os caminhos do crime ambiental levaram a investigação a cidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Frigoríficos de Mato Grosso eram usados para abate do gado e familiares de pecuaristas amazônicos no interior de São Paulo eram usados para dissimular os ganhos econômicos obtidos ilegalmente. Diferentemente do observado no caso da madeira, no caso da mineração, a partir de 2019, começaram a aparecer as conexões transfronteiriças com outros países amazônicos, como Guiana Francesa, Venezuela e Suriname. A Operação Ouro Perdido focou a extração ilícita na região da tríplice fronteira entre Guiana Francesa, Suriname e Amapá, na região de Oiapoque. Nesse caso, a investigação policial se deu em conjunto com a polícia francesa, em Saint-Georges-de-l'Oyapock, na Guiana Francesa. O estudo alerta ainda para um cenário no qual as áreas protegidas da Amazônia se encontram cada vez mais sob ameaça do crime ambiental e crimes conexos. Isso porque 45% das operações da PF no período investigaram ilícitos cometidos no interior de áreas protegidas. Dos 451 territórios mapeados como local principal do crime ambiental na Amazônia Legal, 141 (31%) se encontram no interior de TIs (Terras Indígenas). As terras ou florestas públicas não destinadas, áreas florestais pertencentes aos governos estaduais ou federais que ainda não tiveram seu uso decretado, estiveram quase ausentes da mira da polícia no período examinado. De 2016 a 2021, só 7 operações (2% do total) foram deflagradas nesse tipo de território. O desmatamento ocorrido nessas áreas é, no entanto, grande fonte de pressão nas atuais taxas de perda de cobertura florestal na Amazônia e sabidamente relacionado ao processo de grilagem.O trabalho também mostra a tendência de expansão dos territórios afetados pelo ecossistema do crime ambiental em porções do espaço amazônico para além do tradicional “Arco do Desmatamento” — as regiões da Amazônia Legal, em que a perda da cobertura florestal já foi consolidada. Desde 2019, porém, um “novo arco” passou a se formar, trazendo novos vetores de pressão, por exemplo na região conhecida como Amacro, na tríplice divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia.Conforme a presidente do Igarapé, Ilona Szabó de Carvalho, o objetivo do instituto é compreender melhor o escopo, a escala e as dinâmicas por trás desse ecossistema de crimes ambientais para promover melhores políticas públicas e corporativas que protejam as pessoas e a floresta. “O que está claro é que precisamos de ações urgentes e permanentes do poder público e do setor privado e financeiro, que por sua vez precisa fechar as brechas que ainda permitem ilegalidades nas cadeias de suprimento e operações financeiras, e atrair capital responsável para a região”, defende.Ministério diz ser contundente no combate ao crime O Ministério do Meio Ambiente afirma que o governo federal tem sido extremamente contundente no combate aos crimes ambientais com a Operação Guardiões do Bioma, que visa a coibir crimes ambientais nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre e Rondônia. A ação inédita é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com a participação da pasta do Meio Ambiente e envolve PF, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Funai (Fundação Nacional do Índio), Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) e órgãos de fiscalização como Ibama e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)."Ademais, na Cúpula das Américas, Brasil e Estados Unidos anunciaram esforço bilateral de resposta rápida com o objetivo de alcançar resultados imediatos no combate aos crimes nacionais e internacionais de tráfico de animais silvestres, mineração ilegal e comércio ilegal de madeira, bem como bloquear o uso dos sistemas financeiro e comercial internacionais associados a atividades ilegais com produtos florestais", disse, em nota.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

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