Neste sábado, o Parque Ipiranga será palco de uma iniciativa ambiental crucial: o Dia D da Coleta de Vidro. A ação, liderada pela ambientalista Rayane Siqueira, da Recicláveis Anápolis, visa não apenas coletar vidros para reciclagem, mas também educar a população sobre a importância da separação correta de resíduos.
Segundo Rayane, as pessoas podem
colaborar juntando vidro que seria destinado ao aterro sanitário e depositar
nos coletores que estarão sinalizados no parque. “Os coletores vão estar lá até
o dia 30. Mas neste sábado, dia 8, teremos o ponto alto da campanha”, explica.
A meta é arrecadar 20 toneladas do material com a ajuda da comunidade. A
ambientalista conta que a Equatorial, que controla a distribuição de energia
elétrica no estado, aderiu à campanha e vai dar desconto nos boletos de quem
participar. “Basta nos procurar para fazer a pesagem e o cadastro para receber
o desconto”, completa ela. Descarte Consciente No Brasil, a reciclagem ainda é um
desafio, com 96% dos resíduos produzidos não sendo reaproveitados. Em Anápolis,
apesar da existência de coleta seletiva, a separação do reciclável do lixo
comum não é uma prática universal. Rayane Siqueira, que é especialista em
Saneamento Ambiental, enfatiza a necessidade de distinguir entre lixo e
resíduo. “Lixo é o que descartamos misturado, mas plástico, vidro e papelão
são, na verdade, resíduos recicláveis”, ela explica. A reciclagem não beneficia
apenas o meio ambiente, mas também a economia local. “Reciclar 4% dos resíduos
é insuficiente. Precisamos melhorar essa taxa para proteger o meio ambiente e
nossa saúde”, afirma. Com mais de 900 mil catadores no Brasil dependendo da
reciclagem para viver, a prática também é vital para a economia. Além dos itens
comuns como papelão e garrafas PET, Siqueira lembra que até eletrodomésticos e
eletrônicos antigos podem ser reciclados. Ela destaca a importância de mudar
hábitos e superar a visão cultural de que o lixo é um lugar para descartar o
indesejado. Atenção Especial ao Vidro Vidro, um material infinitamente
reciclável, muitas vezes acaba no lixo comum. Siqueira orienta que recipientes
quebrados devem ser embalados cuidadosamente para evitar acidentes. Pilhas,
baterias e lâmpadas queimadas também devem ser entregues em pontos de coleta
específicos devido ao seu potencial poluidor. A Política Nacional de Resíduos
Sólidos estabelece a logística reversa, que inclui pneus, óleos lubrificantes e
eletroeletrônicos, entre outros. Rayane aconselha higienizar embalagens antes
da reciclagem e educar as crianças sobre sustentabilidade desde cedo.(
Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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