CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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domingo, 18 de abril de 2021

VIDA NEWS- NOVO GOVERNO A DISSUASÃO ESTENDIDA NO INDO-PACÍFICO

 

ARTIGO: Novo governo, estratégia antiga? A dissuasão estendida no Indo-Pacífico.

Pesquisador debate o que muda com o governo Biden na grande estratégia geopolítica norte-americana em relação à Ásia.

Findados os quatro anos da administração Trump, marcada por uma guinada jacksoniana na condução de sua Grande Estratégia, os Estados Unidos, sob a gestão Biden, sinalizam uma revisão de sua postura e estratégia global. Dentre todas as regiões do mundo, o Indo-Pacífico se notabiliza como fulcral para os destinos do redesenho da ordem global, com implicações diretas e importantes na condição dos Estados Unidos como potência hegemônica. Nesse contexto, a dissuasão tem lugar de destaque entre aspectos impactados pela mudança do ambiente estratégico. Sendo ela uma estratégia de tipo coercitivo, mediante ameaça crível do uso da força, a dissuasão objetiva desencorajar atos de agressão de um ator contra o outro. Esse efeito estratégico pode transcender as fronteiras do dissuasor, ao buscar a dissuasão em proveito de terceiros países, como aliados e parceiros regionais. Essa segunda modalidade é conhecida pela literatura como “dissuasão estendida”. Refletindo o contexto de acirramento da competição geopolítica entre o país e seus near-peer competitors (especialmente China e Rússia), em 9 de março de 2021, em audiência para o United States Senate Committee on Armed Services, o almirante Philip S. Davidson proferiu uma frase que ilustra bem o desafio estratégico imposto aos EUA: “O maior perigo para os Estados Unidos nesta competição é a erosão da dissuasão convencional. Uma postura dissuasória convencional e crível é necessária para prevenir conflitos, proteger os interesses nacionais e dar segurança aos nossos aliados e parceiros. Na ausência de uma dissuasão convincente, a República Popular da China (RPC) será encorajada a tomar medidas para minar as regras baseadas na ordem internacional e os valores representados na nossa visão para um Indo-Pacífico livre e aberto”. A afirmação acima nos inclina a refletir sobre três fatores: a dissuasão na Grande Estratégia e na estratégia militar dos EUA, a geopolítica de suas alianças e alinhamentos e o entendimento sobre como a potência estadunidense percebe essa competição no contexto da erosão de sua superioridade militar e tecnológica. Dissuasão estendida em xeque Nas últimas duas décadas, a preocupação do governo dos EUA com a Ásia-Pacífico tem sido uma constante. Entretanto, o engajamento de suas forças militares em outros teatros, como o Oriente Médio, contribuiu negativamente para a concretização de ações como o “Rebalance to Asia and the Pacific”. Ademais, as tentativas de conter a China por meio de seu engajamento foram infrutíferas, não logrando frear a expansão do poderio militar chinês e as ambições territoriais de Pequim. Enquanto a administração Obama optou por priorizar instrumentos de poder econômico e político para conter o redesenho chinês da ordem regional na Ásia-Pacífico, o governo Trump apostou na fungibilidade do poder militar e em sua capacidade de alavancar negociações, a exemplo da prática de diplomacia coercitiva. Como aponta David Cooper, as estratégias de Obama e Trump tiveram como efeito erodir a credibilidade da dissuasão estendida aos aliados americanos no Indo-Pacífico. No âmbito da geoestratégia dos EUA, parceiros regionais como Japão, Coreia do Sul e Taiwan são fundamentais para operacionalizar estratégias de contenção. Estas, desenvolvidas nos Estados Unidos a partir da influência de geopolíticos e diplomatas, como Nicholas J. Spykman e George F. Kennan, respectivamente, retomam espaço de centralidade na Grande Estratégia da potência para o Indo-Pacífico. Parafraseando para o contexto asiático a interpretação de Halford Mackinder sobre a Midland Ocean, Japão e Taiwan constituem dois porta-aviões inafundáveis, enquanto a Coreia do Sul representaria uma cabeça de ponte fixa direcionada para a China, tendo na Coreia do Norte o Estado-tampão por excelência. No Índico, o cortejo dos EUA à Índia possibilita pressionar Pequim em duas frentes, continental e marítima, costurando assim um cerco estratégico multidimensional (econômico, diplomático, militar etc.). Somado ao posicionamento e a sua relevância geopolítica, a postura dissuasória busca concretizar efeitos práticos na região. No campo nuclear, a promessa do cobertor nuclear de Washington objetiva dissuadir agressões contra seus aliados, ao passo que retira destes a necessidade de se engajarem na proliferação nuclear. No campo convencional, a presença militar massiva dos EUA visa a complementar o efeito dissuasório das armas de destruição em massa. Ambos os pilares dessa postura no Indo-Pacífico foram, no entanto, severamente afetados na última década por 1) revisão da estratégia de contenção à China (Administração Obama) e 2) adoção de postura unilateral e revisão da prioridade das alianças e alinhamentos na Europa e Ásia (Administração Trump). Estratégia de Biden Diante desses eventos, outros dois fatores se somam na configuração do ambiente geopolítico que confronta a gestão Biden. O primeiro seria o reconhecimento da erosão da dianteira tecnológica e da superioridade militar dos EUA. Tanto Obama como Trump buscaram mitigar esse efeito, por meio da Third Offset Strategy e de investimentos substantivos em modernização militar, respectivamente. O segundo ponto diz respeito à contenção da China: a despeito das iniciativas anteriores para operacionalizar alguma forma de contenção contra o gigante asiático, esse objetivo não parece ter obtido sucesso. Tais fatores reverberam negativamente na expectativa de dissuasão estendida exatamente em dois pilares para que a dissuasão funcione: credibilidade e capacidade. Nesse sentido, os recentes movimentos da administração Biden apontam para a busca de se restaurar a posição dos EUA como principal provedor de segurança para seus aliados, alicerçado em compromisso político e em capacidades militares para apoiar esse objetivo. Dois exemplos ilustram bem esse intento. Ao autorizar exercícios militares no Mar do Sul da China, a escolha dos meios denota compromisso. Acompanhados de seus respectivos grupos de batalha, os navios-aeródromo “Theodore Roosevelt” e “Nimitz”, sinalizam não apenas a relevância e a mensagem para Pequim, também mobilizam meios tradicionais de projeção de poder em uma área de interesse estratégico para a China. Na última semana, seguindo o pilar de credibilidade, o presidente Biden reuniu a aliança informal de países do Indo-Pacífico, o Quad. Dialogando com Índia, Coreia do Sul e Japão, a administração atual transparece um renovado compromisso de trazer os Estados Unidos de volta ao jogo geopolítico na região. Embora o governo Biden tenha sido recém-inaugurado, espectadores atentos podem estar começando a assistir à retomada de uma postura estratégica mais próxima daquela da época do embate multidimensional contra a União Soviética — ainda que em um contexto marcado pela busca de manutenção de sua primazia. E, nesse jogo, a distribuição de poder global desempenha papel fundamental para os objetivos de longo prazo dos EUA.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

VIDA NEWS- CRESCEU EM 77% NÚMERO DE MIGRANTES NO MÉXICO

 

ONU: Número de migrantes no México cresceu 77% em relação a 2019.

Violência que afeta milhares na América Central é uma das principais razões para a migração, aponta Acnur.

A Acnur (Agência da ONU para Refugiados) informou que está apoiando o México para fortalecer e expandir procedimentos de asilo em meio ao aumento no número de pessoas que procuram abrigo no país. De janeiro a março deste ano, a Comissão de Assistência a Refugiados do México, Comar, registrou 22.606 novos pedidos de asilo, 31% a mais que no primeiro trimestre de 2020. O Acnur lembra que esse número também representa um aumento de 77% em relação a 2019.  No mês passado, houve um recorde histórico de pedidos de asilo de migrantes no México com 9.076 solicitações. A porta-voz da agência em Genebra, Katerina Kitidi, disse que “a tendência de subida começou em 2014, quando o país expandiu sua capacidade de processar pedidos de asilo e integrar refugiados.” Entre 2014 e 2019, o número de pedidos de asilo registrados passou de 2.137 para 70.302, um aumento de mais de 3.000%. No ano passado, houve uma redução por causa da Covid-19, mas com o relaxamento das restrições, as solicitações voltaram a subir.  O porta-voz do Acnur no estado de Chiapas, Pierre-Marc René, falou à ONU News sobre a situação na fronteira. “A maioria dos pedidos relaciona-se à violência, incluindo ameaças, recrutamento forçado, extorsão, violência sexual e assassinatos”, disse. Desde 2018, o Acnur ajudou a aumentar o registro do Comar e a capacidade de processamento de casos. Funcionários vão à área e apoiam a abertura de um novo centro de processamento na cidade de Tapachula, no estado de Chiapas, no sul do país. A agência está oferecendo apoio adicional para aumentar a capacidade de mais de 30 abrigos da sociedade civil. No final de 2020, o Acnur concluiu a construção de um novo abrigo com 300 leitos para requerentes de asilo e refugiados em Tapachula.  Futuro  O Acnur deve concluir a construção de um novo abrigo na cidade de Monterrey para 80 pessoas ainda em 2021. Outro abrigo está em andamento em Sán Cristobal de las Casas, no sul, para 100. Mais de 70% dos pedidos de asilo no México são feitos no sul, especialmente no estado de Chiapas.  Conforme a porta-voz do Acnur, as necessidades devem continuar altas. A agência planeja continuar apoiando com abrigo, acesso a asilo e assistência para realocação, entre outras formas de ajuda.  “Embora o México já tenha sido considerado um país de trânsito para muitos daqueles que fogem da América Central, o recente aumento nos pedidos de asilo confirma que também se tornou um lugar onde muitos refugiados podem encontrar proteção e reiniciar suas vidas”, disse Kitidi.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

sábado, 17 de abril de 2021

VIDA NEWS- PREFEITO DE SÃO PAULO É INTERNADO NOVAMENTE

 

Prefeito de São Paulo é internado e exames mostram novos pontos de câncer no fígado e ossos.

Bruno Covas está sem sintomas, mas vai fazer tratamento de quimioterapia e imunoterapia em conjunto.

O prefeito de São Paulo , Bruno Covas (PSDB), foi internado nesta quinta-feira (15) e exames de rotina mostraram novos pontos de câncer no fígado e nos ossos. Por meio de nota, a Prefeitura afirmou que foram necessários fazer "ajustes" no tratamento do tucano. De acordo com o comunicado, o prefeito já vai começar o tratamento neste sábado (17), com a continuidade da quimioterapia, adicionando imunoterapia. "Clinicamente o prefeito está bem, sem sintomas, e apto a prosseguir suas atividades pessoais e profissionais. A alta está prevista para o início da semana, após completar esta etapa do tratamento", afirmou a nota. (Fonte Portal Forte News **)

VIDA NEWS- ENTERRAVAM CAIXÕES VAZIOS PARA RECEBER PROPRINA

 

Coveiros de Formiga enterravam caixões vazios para receber propina, diz MPMG.

Investigação aponta que funcionários guardavam vagas para famílias que pagavam pelo espaço reservado em cemitério.

Cinco funcionários públicos do Cemitério Parque da Saudade, em Formiga, na região Centro-Oeste de Minas, além de um ex-servidor do local, estão sendo investigados por enterrar caixões vazios. De acordo com o Ministério Público (MP), o grupo recebia propina para guardar vagas na necrópole. "Quanto o ente da família morria, os coveiros retiravam o caixão vazio e colocavam o corpo", diz trecho da denúncia. Outras irregularidades supostamente cometidas pelos suspeitos estão sendo apuradas há sete meses. Nesta sexta-feira (9), uma operação foi realizada para cumprir oito mandados de busca e apreensão. Além disso, a Justiça mineira expediu seis mandados de medidas cautelares, como o afastamento das funções públicas dos investigados. A operação foi batizada de "Cemitério Maldito". Segundo o MP, o caso começou a ser investigado após denúncia feita por um servidor do espaço. "Foram coletadas provas de que os coveiros recebiam propina de famílias para assegurar lugares no cemitério, e, para tanto, enterravam caixões vazios", explicou o órgão. Também foi apurado que os coveiros mantinham esquema de recebimento de horas extras que não eram devidamente cumpridas. Outra irregularidade também está sendo apurada. Há fortes suspeitas de que os coveiros abasteciam veículo particular de uma funerária com valores da prefeitura. Ainda segundo as investigações, existem indícios do desvio de urnas funerárias do município para uma funerária particular. A operação foi coordenada pela 2ª Promotoria de Justiça de Combate ao Crime Organizado e da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. As polícias Civil e Militar também participam da operação denominada "Cemitério Maldito". Responsável pela administração do Parque da Saudade, a Prefeitura de Formiga não se manifestou sobre o caso até a publicação desta matéria.  Em tempos de desinformação e pandemia, o jornal O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Continue nos apoiando. Assine O TEMPO. (Fonte  Portal Forte News *)*

VIDA NEWS- SUSPEITO DE DAR 18 FACADAS EM MOTORISTA E PRESO EM LUZIÂNIA

 

Adolescente é apreendido suspeito de dar 18 facadas em motorista em Luziânia.

Segundo delegado de Luziânia, familiares do suspeito disseram que ele tinha desejo de "ficar rico" e estava "cansado de andar a pé".

Um adolescente de 17 anos foi apreendido, nesta sexta-feira (16/4), por suspeita de ter desferido 18 facadas em um motorista de aplicativo para tentar roubar o carro dele, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). Em vídeo encaminhado ao Metrópoles, o delegado de Luziânia, Carlos Alfama, disse que o caso ocorreu em 25 de setembro de 2020, por volta das 11h30, no Jardim Ingá, uma das regiões goianas com alto índice de criminalidade, no Entorno. “O fato ocorreu durante trajeto entre Santa Maria, no DF, e Luziânia, onde o suspeito sacou a faca e desferiu a faca com intenção de roubar o carro. O adolescente tentou fugir com o carro e ateou fogo”, contou o delegado. Assim como o suspeito, que não teve identidade divulgada, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o nome do motorista também não foi informado. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele sobreviveu após ficar meses internado. “Queria ficar rico” A apreensão ocorreu quase sete meses depois do caso. Segundo a Polícia Civil de Goiás, familiares disseram, em depoimento, que descobriram que o adolescente teria praticado o fato porque “queria fazer dinheiro e ficar rico”. Além disso, de acordo com informações do depoimento repassadas pela polícia, o adolescente teria dito a familiares que “queria o automóvel para ele, porque estava cansado de andar a pé” De acordo com o delegado, o adolescente responderá por ato infracional análogo a latrocínio tentado. Por decisão judicial, o suspeito está internado, provisoriamente, por 45 dias, em uma unidade voltada a medidas socioeducativas. Depois, ele poderá ficar internado até completar os 21 anos, caso receba nova ordem da Justiça com imposição de medida socioeducativa por causa do ato infracional. (Fonte Portal Forte News *)

VIDA NEWS-MÉDICA FOI DEMITIDA POR NÃO PRESCREVER KIT COVID EM GOIÁS

 

Médica denuncia que foi demitida por não prescrever kit Covid em Goiás.

Plano de saúde faz monitoramento de profissionais que não indicam medicamentos sem comprovação científica sobre eficácia contra doença.

Goiânia – Uma médica de um plano de saúde privado diz que foi demitida nesta semana, após ser incluída em “lista de ofensores” por se recusar a receitar kit Covid a pacientes internados com a doença em um hospital particular de Goiânia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não indica os medicamentos do kit, como cloroquina, azitromicina e outros. “Não é explícito, porém a gente sente uma hostilização em relação à prescrição desses kits, muitas vezes a diretoria convoca reuniões, onde expõe as nossas porcentagens de prescrição, certo?”, disse, em reportagem publicada pela TV Anhanguera/Globo. “Lista de ofensores” De acordo com a denúncia, os profissionais do plano de saúde são monitorados para saber se estão, ou não, prescrevendo o kit. Em caso negativo, eles passam a ter o nome na “lista de ofensores”. “E muitos desses colegas que, porventura, têm esse índice baixo são retirados da escala. Então funciona dessa maneira”, acrescentou a profissional, que não foi identificada. Em nota, o plano de saúde Hapvida disse que os médicos têm total liberdade para orientar cada paciente com Covid e que o tratamento precoce é feito em comum acordo. O plano não informou sobre a situação dos médicos e a chamada “lista de ofensores” para quem não receita o kit. Também não se pronunciou sobre a denúncia de médicos contratados pelo plano e que forem demitidos por descumprir o protocolo (veja mais detalhes ao final desta reportagem). Recomendação A recomendação do Ministério da Saúde é que os pacientes procurem uma unidade de saúde ao sentir sintomas da doença e que os médicos podem receitar o tratamento que achar mais adequado aos pacientes. Em uma das mensagens trocadas entre médicos do plano de saúde e divulgada pela TV, aparece um alerta: “Seu percentual de prescrição kit covid está abaixo da meta. Convido a participar da reunião!”, diz a mensagem. O aviso é compartilhado com uma planilha com nomes e uma classificação: “médicos ofensores”. Refere-se aos profissionais que não prescrevem o kit Covid. “Unidades ofensoras” Em outra planilha do mesmo plano de saúde, aparecem gráficos de prescrição e dispensação do kit Covid em todo o país. Hospitais onde o kit é menos receitado são classificados em vermelho e chamados de “unidades ofensoras”. A reportagem teve acesso também ao protocolo, que indica como deve ser o tratamento. A receita é sempre a mesma combinação de medicamentos. De acordo com a médica, o CID para qualquer síndrome gripal, necessariamente, é vinculado à prescrição dos kits. No entanto, cada profissional tem a opção de prescrever, ou não, mas sua decisão é monitorada. A Sociedade Brasileira de Infectologia alerta que as substâncias do kit têm agravado a condição de doentes internados em leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs). Os médicos, segundo a entidade, não podem ter uma receita padrão, muito menos com medicações para as quais não há comprovação científica sobre a eficácia deles em tratamento contra a Covid. OMS A Organização Mundial de Saúde é contrária ao uso de medicamentos que ficaram conhecidos como kit Covid, depois de um grande volume de pesquisas feitas em mais de um ano de pandemia. No entanto, mesmo assim, no Sistema Único de Saúde (SUS), centros de enfrentamento de Covid-19, que são custeados pelo Ministério da Saúde, seguem protocolos com a mesma combinação de medicamentos, com uma receita pronta. Na página da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, estão os protocolos e materiais de apoio para os gestores e profissionais que estão na linha de frente. Um deles é intitulado: “Orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes”. O protocolo traz a recomendação para usar cloroquina, sulfato de hidroxicloroquina e azitromicina para pacientes com sintomas leves, moderados e graves. Nota do plano Hapvida Sempre respeitamos a soberania médica quando o objetivo é salvar vidas. Dentre os 4 mil médicos das emergências e urgências da rede, menos da metade adotou o tratamento precoce, conforme sugerido em protocolos dinâmicos, elaborados por um comitê médico internacional que se apoia em evidências clínicas e critérios do CFM – Conselho Federal de Medicina diante da excepcionalidade da situação, para prescrição em pacientes com sintomas leves no início do quadro clínico, em que tenham sido descartadas outras viroses (como influenza, H1N1, dengue), e que tenham confirmado o diagnóstico de COVID 19, desde que em comum acordo com os pacientes. A outra metade, utiliza outras drogas. Isso comprova a total liberdade de tomar uma condução terapêutica. Neste momento, há, em nossa rede de atendimento em Goiânia, uma desmobilização de equipes extras devido, felizmente, à redução do atendimento de urgência por síndromes respiratórias. Importante destacar que não há registros de internações resultantes de qualquer efeito colateral pelo uso do tratamento precoce. A empresa acompanha atentamente a jornada de todos os pacientes até o desfecho de cada caso. Para nós, cada vida importa. Não hesitamos na hora de garantir o acesso à saúde, com os melhores protocolos médicos e medicações que se mostraram, em nossa experiência clínica, eficientes no enfrentamento do vírus, sobretudo no início dos sintomas. (Fonte Portal Forte News **)

 

VIDA NEWS- CHAPADA FAZENDA DE R$ 100 MILHÕES EM GOIÁS

 

Chapada: sete pessoas brigam na Justiça por fazenda de R$ 100 milhões em Goiás.

Processo se arrasta há 17 anos na Justiça de Goiás, mas Ministério Público remeteu nova suspeita sobre o caso para Polícia Civil investigar.

Goiânia – Uma recente decisão da Justiça de Goiás provocou uma situação inusitada em São João D’Aliança, na região da Chapada dos Veadeiros, a 356 quilômetros de Goiânia. Depois de um idoso conseguir o direito à posse de uma fazenda avaliada em R$ 100 milhões, ao menos outras seis pessoas se manifestaram no processo como donas do imóvel. Na última quarta-feira (14/4), o processo, que já se arrasta há 17 anos na Justiça, ganhou mais um capítulo. O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) informou ao Metrópoles que remeteu o caso à Polícia Civil, para que seja instaurada investigação a fim de averiguar possíveis irregularidades. A história é cercada de mistério. Impasse Em fevereiro, a Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) reformou sentença e decidiu que o direito ao imóvel é do idoso Ciriaco Francisco dos Santos, de 79 anos. Na decisão de primeira instância, proferida em outubro, o juiz Eduardo de Agostinho Ricco entendeu que o idoso não apresentou elementos suficientes para comprovar o seu direito à posse do imóvel. Agora, com o surgimento de novos possíveis donos, a confusão deverá tumultuar ainda mais o trabalho do Justiça, que terá de reanalisar o caso. Possível engano No entanto, uma das petições constantes do processo judicial instaurado em 2003 aponta o que pode ser a chave para se entender ou, quem sabe, confundir ainda mais o complexo imbróglio jurídico. A petição apresenta uma declaração em cartório na qual o idoso alega que foi enganado, que não tinha conhecimento do teor da ação, uma vez que não consegue ler. O idoso assina a declaração da mesma forma que as procurações, escrituras públicas e revogações: com sua impressão digital. Caberá ao Judiciário reconhecer quem têm direito legítimo à posse da Fazenda Buriti, o imóvel de 5.808 hectares alvo da ação de reintegração de posse. Suposto envolvimento de filhos Os seis supostos compradores tentam se habilitar nos autos como proprietários da terra, alegando terem adquirido a integralidade ou parte dela de um ou mais dos nove filhos do idoso. Quanto às possíveis ilegalidades cometidas no processo, cabe ao Ministério Público apurar. A promotora de Justiça Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto encaminhou o caso à polícia, um dia depois de receber ofício do juiz Eduardo de Agostinho Ricco com um alerta. No documento, o magistrado considera, expressamente, “ter chamado a atenção deste juízo a mudança abrupta e repentina de procuradores por parte do exequente Ciriaco Francisco dos Santos”. Nova investigação Por isso, o Ministério Público deverá apurar os fatos e apontar se houve, ou não, a prática de ilegalidades e, conforme aponta o juiz em seu despacho, eventual violação aos direitos do idoso. A promotora determinou o registro dos documentos recebidos como notícia de fato criminal e sua remessa imediata à delegacia da cidade, para as devidas investigações. A ação segue tramitando no tribunal e cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Metrópoles não localizou contato do idoso nem identificou se ele já conseguiu novo advogado, ou não. (Fonte Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- CARAVANA DE MIGRANTES FIM DA CRISE OU CRISE SEM FIM?

 

ARTIGO: Caravanas de migrantes, o fim da crise ou a crise sem fim?.

Pesquisador debate as origens, a contenção e o futuro das caravanas de migrantes vindos da América Central para os EUA.

Em 15 de janeiro, a mais recente das chamadas “caravanas”, êxodos, ou longas marchas para os Estados Unidos que tinham como objetivo chegar ao seu destino no contexto da inauguração do governo de Joseph Biden, começou sua jornada. Cerca de mil hondurenhos iniciaram a viagem e entraram em território guatemalteco. Entretanto, a caravana foi violentamente contida pelas forças de segurança do país, sob o argumento de irregularidades migratórias e razões sanitárias. Embora alguns tenham conseguido chegar ao seu destino, a maioria dos membros da caravana teve que retornar ao seu país de origem. Após este último episódio, em 1º de março, os presidentes Joseph Biden e Andrés Manuel López Obrador realizaram uma reunião virtual. Após abordar questões bilaterais, como a evolução do T-MEC, ou a gestão da pandemia na região fronteiriça, os líderes discutiram a delicada questão dos fluxos migratórios mistos nos últimos anos, especialmente do território hondurenho. As caravanas são verdadeiros êxodos de famílias inteirascrianças e adolescentes desacompanhados, desempregados, refugiados ambientais, pessoas LGBT, pessoas com deficiência e migrantes de outros países do continente e do mundo. A origem das caravanas As caravanas ou êxodos em massa dos centro-americanos com destino aos Estados Unidos se tornaram mais visíveis a partir de outubro de 2018. A primeira caravana, convocada anonimamente nas redes sociais, saiu da cidade hondurenha de San Pedro Sula e foi posteriormente aumentando com migrantes procedentes de outros países centro-americanos, caribenhos e outras nacionalidades. A caravana surgiu como uma estratégia migratória inovadora que buscava, através de uma ação coletiva, alguma proteção e segurança para seus membros durante a longa marcha através do território guatemalteco e mexicano em direção a um incerto “sonho americano”. Da perspectiva dos países que enviam migrantes, as caravanas têm sido – e continuam sendo – provocadas por causas estruturais como injustiças sociais, exclusão, desemprego e subemprego, violência, patriarcado e criminalidade. Também por causas conjunturais como os efeitos socioeconômicos e sanitários provocados pela pandemia da covid-19 e fenômenos climáticos extremos como os furacões Eta e Iota que devastaram os países da América Central em novembro de 2020. Vínculos entre corrupção excessiva e emigração No caso de Honduras – o principal país emissor de caravanas, ou êxodos –, é necessário acrescentar o colapso institucional e a grave deterioração da qualidade da democracia gerada por numerosos casos de corrupção, captura do aparato estatal e até mesmo atos ilícitos transnacionais cometidos por funcionários do governo do presidente Juan Orlando Hernández. Efetivamente, existe um vínculo entre o excesso de corrupção e a emigração massiva de hondurenhos. Recentemente, um relatório do Conselho Nacional Anticorrupção de Honduras afirmou que “a corrupção causa migração entre os hondurenhos à medida em que passa o tempo, perdendo principalmente os acessos aos serviços públicos que foram reduzidos e até mesmo roubados do povo”.Além disso, a falta de empregos faz com que a visão das pessoas “se posicione em relação a outras nações, cujo padrão de vida e qualidade de vida são elevados e alcançáveis, mesmo quando migram de forma irregular e sob circunstâncias de alto risco”. Coincidências entre Biden e AMLO Neste contexto de crises migratórias e humanitárias macrorregional, a convergência pelo menos retórica entre Biden e AMLO é uma boa notícia. Segundo a declaração conjunta publicada a partir do referido encontro presidencial, as partes propuseram “discutir mecanismos de cooperação sobre migração e avançar nos esforços conjuntos para promover o desenvolvimento no sul do México e no Triângulo Norte da América Central”. A declaração também reconhece as contribuições dos migrantes para os diferentes países de origem, trânsito e de destino, e os mandatários teriam se comprometido “a promover políticas migratórias que reconheçam a dignidade dos migrantes, bem como o imperativo de uma migração ordenada, segura e regular”. Os mandatários concordaram ainda em “colaborar em um esforço conjunto para abordar as causas profundas por trás da migração regional, melhorar a gestão e desenvolver vias legais para a migração”. Em tal esforço bilateral e multilateral, os governos de ambos os países, juntamente com seus homólogos centro-americanos, bem como atores da sociedade civil e do empresariado, poderiam promover o desenvolvimento econômico, combater a corrupção e cooperar na aplicação da lei. Da perspectiva da defesa dos interesses nacionais de ambos os países, bem como de considerações humanitárias, este passo à frente dos governos Biden e AMLO poderia ser apoiado por outros atores sociais, políticos, econômicos, ambientais e acadêmicos com laços e interesses na temática. A formulação e implementação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento social e ambiental, e que elevam a qualidade da democracia no sul do México e na América Central, são verdadeiramente urgentes, necessárias e pertinentes. A busca de novos horizontes As pessoas, famílias ou coletividades decidem deixar seu país e empreender uma jornada arriscada, perigosa e incerta somente quando chegam à infeliz conclusão de que não serão capazes de realizar seus projetos e sonhos em seu próprio país. Isto se torna um poderoso incentivo para buscar novos horizontes no exterior. E embora a migração – especialmente o refúgio – seja uma alternativa e até mesmo um direito, certamente o êxodo maciço de recursos humanos acaba sendo uma hemorragia virtual da força de trabalho para os países de origem. Além de ser um desafio político-administrativo, trabalhista e social para os países de trânsito e de destino. Há uma oportunidade de reiniciar um diálogo político-diplomático e social mais eficaz, construtivo e solidário entre os Estados Unidos, o México e a América Central. O diálogo tripartite do processo de Puebla, conhecido como Conferência Regional sobre Migração, foi praticamente abandonado durante a administração de Donald Trump. A reativação deste mecanismo de consulta e coordenação certamente poderia contribuir para desativar a atual crise humanitária representada pelas caravanas dos últimos três anos. Somente políticas públicas reformistas, abrangentes e fraternais podem resolver definitivamente o problema.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- ALIANÇA TRANSATLÂNTICA PARTE 2

 

ARTIGO: A Aliança Transatlântica e o retorno do multilateralismo dos EUA

Para pesquisadora, presidente norte-americano Joe Biden busca recompor confiança dos aliados e liderança do país

Trump impôs sanções contra empresas envolvidas no Nordstream-2, o que levou à interrupção da construção no ano passado e ao desgaste com Berlim. Mas a obra foi retomada no início do ano sem qualquer represália americana. Contrariando os falcões republicanos e democratas da política externa, Biden finge que não vê e deixa o gasoduto passar. A razão é uma mistura de pragmatismo e diplomacia. Como 94% da obra estão concluídos, o que resta a salvar é a relação com a Alemanha. Bens comuns, outros nem tanto Um tema urgente para o democrata é vencer a pandemia de coronavírus a fim de normalizar a economia americana. Embora tendo se comprometido a doar US$ 4 bilhões de dólares para o COVAX, fundo global de vacinas organizado pela OMS para distribuição em países em desenvolvimento, Biden teve um posicionamento bem realista quanto a socializar as vacinas. Desafiado por Macron a ceder 5% do estoque adquirido à África, o americano não hesitou. “Não enviarei vacinas para países em desenvolvimento enquanto o fornecimento não melhorar”. Diz o ditado que, farinha pouca, meu pirão primeiro. Quanto ao clima, o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris não foi novidade. Era uma promessa de campanha do democrata, que foi facilmente cumprida com uma ordem executiva no primeiro dia de governo. Além disso, o presidente tem se comprometido a zerar as emissões líquidas até 2050. Tudo faz parte do Green New Deal, um antigo plano dos progressistas rumo a uma economia baseada em energia limpa, que agora é incorporado pelos centristas na Casa Branca. A questão climática é um ponto de fácil contato com os europeus, mas o democrata precisa vencer a pressão dos lobbies de energia fóssil e a resistência dos núcleos mais conservadores da classe política bipartidária. Irã Outro assunto relevante é o engajamento em novas negociações com o Irã e os demais integrantes do P5+1, grupo formado pelos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha. Trump retirou os Estados Unidos unilateralmente do acordo negociado por essas partes em 2015. Alegou que o Irã violou o compromisso, embora nem a Agência Internacional de Energia Atômica, nem os demais signatários comprovaram a acusação. Apesar disso, Trump retomou antigas sanções econômicas, o que gerou atritos com a União Europeia e levou o Irã a retomar uma parte suspensa do programa nuclear. Biden não pretende voltar para o JCPOA, sigla do acordo em inglês, sem barganhar novas condições. Tal pretensão ficou implícita na conferência, ao dizer que é preciso tratar das ações desestabilizadoras por parte do Irã no Oriente Médio. É esperado que, em um eventual acordo futuro, seu governo exija a inclusão de pontos que não se relacionam com o programa nuclear iraniano, mas com questões geopolíticas e o interesse de aliados como Israel e Arábia Saudita. Os países europeus, que ficaram ao lado do Irã durante o período Trump, têm-se mostrado inclinados a cooperar com Biden para obter mais vantagens e concessões junto a Teerã. Em janeiro, Reino Unido, França e Alemanha criticaram a decisão iraniana de voltar a enriquecer urânio até 20%, acima do limite permitido pelo JCPOA. Javad Zarif, ministro das Relações Exteriores iraniano, diz que seu país voltará a cumprir o acordo tão logo os Estados Unidos suspendam as sanções. Mas o aiatolá Ali Khamenei anunciou que, se necessário, seu país poderá enriquecer urânio até 60%. A declaração é como lenha na fogueira desse imbróglio que se arrasta há anos. Novo mundo O mais difícil para Biden será convencer os europeus a jogarem duramente contra a Rússia e, principalmente, a China. Duas semanas depois da eleição americana, Macron disse que a Rússia é parte da Europa e não deve ser rejeitada. A União Europeia acaba de fazer um grande acordo de investimentos com a China, sem sequer dar uma notificação prévia à Casa Branca. O acordo fortalece a credibilidade da China como parceiro comercial e financeiro, bem como sinaliza para os Estados Unidos que a União Europeia pretende renunciar à função de parceiro menor da coalizão liberal ocidental. Após 16 anos na liderança da Alemanha, Merkel deixará o cargo em setembro próximo. Seu provável sucessor, o democrata-cristão Armin Laschet, é simpático à Rússia, país que considera vítima de “populismo do marketing anti-Putin”. Quanto à China, Laschet é a favor das exportações alemães, e é para lá que muitas delas vão. Se a América voltou, não foi para o mundo que Biden conheceu ao longo de sua carreira decana, ou como vice-presidente de Barack Obama.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

VIDA NEWS- ALIANÇA TRANSATLÂNTICA

 

ARTIGO: A Aliança Transatlântica e o retorno do multilateralismo dos EUA.

Para pesquisadora, presidente norte-americano Joe Biden busca recompor confiança dos aliados e liderança do país.

Realizada anualmente há quase seis décadas, a Conferência de Segurança de Munique teve uma “Edição Especial” em 2021. Além do formato virtual, o maior encontro mundial sobre segurança e defesa indicou quais e como serão tratadas as principais questões de segurança internacional no primeiro ano pós-Trump. A conferência tem uma história curiosa. Também conhecida como MSC (na sigla em inglês), foi inaugurada por um editor alemão, em 1962. Ewald-Heinrich von Kleist, o aristocrata e membro da Wermacht que participou do plano de 1944 para assassinar Adolf Hitler, criou o evento para reunir delegados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Com o tempo, a MSC passou a incluir países e pessoas sem ligação direta com a aliança atlântica. A Rússia, que sempre foi uma espécie de espelho invertido da Otan, participa do encontro desde o fim dos anos 1990. Em 2020, a conferência reuniu mais de 800 pessoas entre políticos, empresários e ativistas. Devido à pandemia de covid-19, o encontro foi diferente neste ano. Além de bem reduzida — sem a presença de grandes atores como China e Rússia — a conferência contou com a participação inédita de um presidente americano. A aparição de Joe Biden teve um forte simbolismo, que pode ser resumido em dois pontos. O primeiro foi o propósito de resgatar a confiança dos parceiros europeus, revertendo a antidiplomacia adotada por seu antecessor. O segundo objetivo foi dizer, literalmente, que sua política externa não terá qualquer traço de isolacionismo. Aliança militar Em seu primeiro discurso para uma audiência internacional, Biden mandou um recado claro sobre como pretende tratar as questões mundiais. “A América está de volta, a aliança transatlântica está de volta, e nós não vamos olhar para trás”. De fato, sequer mencionou Donald Trump ao reconhecer que os últimos anos foram difíceis na relação dos Estados Unidos com a União Europeia e alguns países europeus. Agora, o novo presidente pretende recuperar a confiança dos aliados e a liderança de seu país. Trata-se de uma abordagem oposta à de Trump. O republicano não só apoiou o Brexit, movimento que levou à saída do Reino Unido da União Europeia, como disse que a desintegração do bloco todo era questão de tempo. Com a chegada de Biden, houve momentos de afagos mútuos na conferência. Enquanto o democrata confirmou que não retirará soldados das bases americanas na Alemanha, Emmanuel Macron e Angela Merkel se comprometeram a destinar mais verbas para a área de defesa europeia. Desde 2014, existe um acordo tácito entre os membros da Otan para que os gastos individuais com defesa sejam de, no mínimo, 2% sobre o PIB. Com uma opinião pública majoritariamente contrária a esse nível de dotação, a maioria dos países europeus sempre fica abaixo da meta. Nos bastidores, diversos presidentes americanos sempre insistiram para que os aliados gastassem mais. Trump foi mais longe, criticando abertamente os europeus e colocando a utilidade da aliança em dúvida. Disse que a Otan era obsoleta e que não se sentia obrigado a cumprir o artigo 5, trecho do tratado que determina o princípio da segurança coletiva. De acordo com esse fundamento, o ataque a um integrante da Otan significa uma agressão aos demais e deve ser respondido coletivamente. Ao cruzar essa fronteira retórica, Trump despertou nos europeus a necessidade de autonomia estratégica, uma proposta que foi defendida historicamente pela França. Sempre faltou, porém, o chamado “triângulo do crime”: motivo, oportunidade e meios. A sinceridade de Trump deu à França o motivo e a oportunidade para convencer seus pares de que agora faltam apenas os meios. Usando um tom conciliatório, Macron reforçou a ideia de que os europeus precisam investir mais em defesa. Não apenas para ganharem credibilidade na Otan – europeus sempre reclamaram da hierarquia velada na aliança militar — mas para se ajustarem à ênfase dos Estados Unidos como potência do Pacífico. “É uma forma de reequilibrar as relações transatlânticas”, disse o presidente francês. Macron, que diagnosticou a morte cerebral da Otan em 2019, considera importante pensar em uma nova arquitetura de segurança para o século XXI. Um sistema de defesa europeu independente de qualquer ator extrarregional. Pêndulo alemão Angela Merkel manteve o tradicional posicionamento alemão em defesa do multilateralismo. Destacou a volta dos Estados Unidos para a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a disposição em combater a covid-19, bem como a decisão do presidente de aderir novamente ao Acordo de Paris sobre mudança climática. A chanceler alemã tem outro bom motivo para comemorar a chegada de Biden. Embora o assunto não tenha sido levantado na conferência, o recém-eleito presidente se mantém calado sobre os avanços na construção do gasoduto Nordstream-2 entre Alemanha e Rússia. Os Estados Unidos e o próprio Biden sempre se opuseram ao projeto de energia russo-alemão. Sobretudo Biden, que tem laços fortes com a Ucrânia, país diretamente prejudicado pelo gasoduto.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

VIDA NEWS- CONFRONTO NO SUDÃO GERA ÊXODO EM MASSA

 

Confrontos étnicos no Sudão geram êxodo em massa para o Chade.

Cerca de 2 mil civis deixaram a capital de Darfur Ocidental, El Geneina, em direção ao Chade desde o início de abril.

Os recentes confrontos étnicos na região de Darfur Ocidental, no Sudão, já forçaram a saída de cerca de 2 mil pessoas para o Chade. O balanço é da Acnur (Agência das Nações Unidas para Refugiados) para a emissora VOA (Voice of Africa). A violência começou no dia 3, quando tribos passaram a disputar recursos terrestres e hídricos da região. O maior índice de deslocados vem de cidades próximas a El Geneina, capital da província. Conforme o porta-voz da agência na África, Babar Baloch, a maioria dos refugiados são mulheres, crianças e idosos. Os deslocados cruzam a fronteira perto da cidade de Adre, na província de Ouaddai – local que fica a apenas 200 metros dos limites entre os dois países. “Os refugiados que chegam falam de casas destruídas”, disse Baloch. “Locais que hospedam deslocados se transformaram em alvos” Alguns dos recém-chegados ao Chade já haviam se deslocado por confrontos anteriores entre 2020 e janeiro deste ano. O Sudão tenta implantar um governo de transição após a assinatura do acordo de paz entre a elite política e dois grupos rebeldes do país, em outubro do ano ano passado. Um grupo armado, porém, se recusou a integrar o tratado, que também não é popular entre a maioria da população sudanesa. Os cidadãos tiveram suas vidas afetadas pela violência após o conflito que eclodiu em 2003. Desde então, os combates entre as forças armadas e milícias aliadas ao ex-presidente Omar al-Bashir mataram cerca de 300 mil pessoas e forçaram o deslocamento de milhões. Al-Bashir foi deposto em abril de 2019, após uma série de disputas iniciadas ainda em 2018. Pedido de ajuda A ONU (Organização das Nações Unidas) instaram o governo sudanês a enviar forças de segurança para manter a paz em Darfur Ocidental. Conforme Balloch, a província de Ouaddai, na fronteira do Chade, já hospeda 145 mil refugiados que deixaram o Sudão em busca de segurança ao longo dos últimos anos. “As condições são terríveis”, relatou. “As pessoas não têm abrigo e dormem ao ar livre”. A insegurança alimentar é outro inimigo em meio às altas temperaturas, que podem chegar aos 40°C durante o dia. “Precisamos de comida e água com urgência”. A ajuda ainda é incerta. Conforme Balloch, a Acnur reuniu apenas 16% do apelo de US$ 141 milhões para as operações humanitárias no Chade em 2021.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- AFRICA BUSCA AJUDA PRA COMBATER PRAGA DE GAFANHOTOS

 

ONU: Governos na África buscam ajuda para combater praga de gafanhotos.

Operações contra nuvens de gafanhotos protegem mais de 34 milhões de pessoas de insegurança alimentar.

Uma operação conjunta de controle em larga escala busca reduzir rapidamente a multidão dos gafanhotos no extremo leste da África. A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) tem apoiado nos últimos 14 meses as operações montadas pelos governos da região.  Etiópia, Quênia e Somália concentra gafanhotos menores que não conseguem reproduzir por conta das fracas chuvas. A próxima estação chuvosa deve ser mais seca do que o habitual, podendo contribuir para um declínio ainda maior dos insetos.  No Norte do Quênia, as nuvens de gafanhotos atingiram 2 mil km2 em tamanho no ano passado. Das 20 missões diárias no terreno, só agora uma ou duas, no máximo. A FAO intervém na prevenção de pragas, através de gestão dos gafanhotos do deserto desde a sua criação em 1947. Mudança  Segundo o analista-sênior da agência na área, Keith Kressman, em boas condições, estes insetos são como uma bomba-relógio biológica e são bons na gestão de condições ambientais num clima em mudança, o que faz deles sobreviventes profissionais.   Os protagonistas das operações foram surpreendidos duas vezes por uma explosão de reprodução durante a vaga de clima atípico que despejou quantidades incomuns de precipitações fora da temporada.  Para evitar situação idêntica, Keith Kressman quer que missões de vigilância sejam aceleradas, para conservar os ganhos e detectar eventual aumento na atividade dos gafanhotos, lembrando que seria um erro fatal reduzir a resposta agora.  Como forma de salvaguardar as conquistas, governos da região acionaram mecanismos de alerta precoce, estabelecendo sistemas e equipas em estado de total prontidão. Para os analistas, a capacidade de preparação da resposta aos gafanhotos é um legado duradoiro que vai beneficiar a África de Leste no futuro. O gestor de Gafanhotos da FAO para a África Oriental, Cyril Ferrand, disse que o mapeamento do ambiente é conduzido antes do controlo aéreo em assentamentos, corpos da água, selva e áreas protegidas. Se as nuvens estiverem muito perto do riacho ou direção do vento, a operação de pulverização é cancelada para evitar contaminação. Recomendações  A única estratégia eficaz para responder ao aumento de gafanhotos desta magnitude é a utilização de pesticidas aprovadas, recomenda a agência, segundo a qual as consequências da falta de ação seriam inaceitáveis devido ao potencial destrutivo de plantações de alimentos e pastagem que acarreta nesta região já atormentada pelos níveis de insegurança alimentar.  A agência alerta ainda que os pesticidas podem constituir fator de risco a saúde humana e animal cuja gestão pressupõe adoção de medidas preventivas necessárias e de métodos de aplicação corretas.  Segundo a FAO, as alternativas biológicas podem não estar disponíveis em quantidades adequadas e rápido o suficiente devido a extensão das nuvens de gafanhoto do deserto, anunciando que pesquisas extensivas sobre o controlo biológico e outros meios não químicos estão em curso.   O foco atual seriam os patógenos e reguladores do crescimento do inseto. O controlo dos predadores naturais e parasitas é limitado tendo em conta a facilidade dos gafanhotos em superar os inimigos durante a fase de aumento e de migrar para longe, deixando-os atrás.  As operações terão, segundo cifras, evitado a perda de US$ 1,5  bilhão em perdas de cereais e laticínios, protegendo 34,2 milhões de pessoas da insegurança alimentar. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

Veja quem tem direito ao 13º proporcional e como calcular o valor.

  O valor é calculado com base nos meses com registro em carteira -os meses em que houve pelo menos 15 dias de trabalho também entram nesse ...