Presidente
e candidato à reeleição voltou a criticar, neste domingo (9), membros do
Supremo Tribunal Federal.
O presidente e candidato à
reeleição Jair
Bolsonaro (PL) reforçou neste domingo (9) as críticas ao
Supremo Tribunal Federal e ao que chamou de "ativismo judicial" dos
ministros da Corte."Eu peço a Deus uma reeleição. Não é por mim, é para a
gente botar quem está fora das quatro linhas [da Constituição] para dentro. É
impossível eu governar mais quatro anos com o Supremo agindo dessa forma, com
ativismo judicial", afirmou Bolsonaro em entrevista ao podcast Pilhado.
Depois, o presidente criticou os membros do Supremo Tribunal Federal que foram
indicados durante as gestões petistas. "Agora, quem o PT botou no Supremo,
não vou dizer todos, mas a maioria tem o objetivo de não é julgar
inconstitucionalidade, é atrapalhar Jair Bolsonaro, o Brasil", disse.Na
entrevista, Bolsonaro comentou a proposta de aumentar o número de vagas da mais
alta Corte do país. "Se for reeleito, o Supremo baixar a temperatura, já
temos duas pessoas lá, que são pessoas que não dão voto com sangue nos olhos,
tem mais duas vagas para o ano que vem", relatou."Talvez descarta
essa sugestão [de aumentar o número de ministros]. Se não for possível, tem que
ver como fica. Tem que conversar com o Senado para a aprovação de nomes. Tem
que conversar com as duas Casas para a tramitação de uma proposta nesse
sentido. E está na cara que muita gente do Supremo vai para dentro da Câmara e
Senado contrário", completou. Congresso NacionalO chefe
do Executivo disse que houve dificuldades para a aprovação de leis e propostas
no Congresso Nacional e, em especial, no Senado. Mas, segundo Bolsonaro, com as
eleições do primeiro turno, em que foram eleitos deputados federais e senadores
em 2 de
outubro, essa dificuldade será superada."Com a nova
composição no Parlamento, em especial no Senado, acabou essa dificuldade.
Porque quem faz lei, na verdade, é o Parlamento brasileiro, não sou eu. Tanto é
que, se veto alguma coisa, se derrubarem, isso vai ser promulgado e vai passar
a ser lei. Proposta de emenda à Constituição não apito em nada", avaliou.Na
sequência, Bolsonaro falou sobre obras feitas no período da ditadura militar
(1964 a 1985). "Hoje em dia, o Brasil está asfaltado, pavimentado para
realmente sermos um país do presente, e não mais do futuro. As obras do governo
militar, se você retirar essas obras do período militar, acabou o Brasil. Não
tem Brasil, em especial na questão energética", disse. "Não via
corrupção no governo militar. Quando acontecia alguma coisa, o pessoal
apurava", completou.Ainda na entrevista, Bolsonaro levantou dúvidas sobre
a atuação de institutos de pesquisa. "O que querem legitimar?",
questionou o presidente. "A gente via isso tudo na rua e não consegue
entender. Foi bastante esquisito esse resultado [das urnas], mas deixa para lá,
vamos tocar o barco", acrescentou.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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