Governador quer ouvir a sociedade sobre medidas para flexibilizar a quarentena
O governador Ronaldo Caiado disse que vai conversar com sindicatos, lideranças, empresários e entidades, por videoconferência, para discutir a saída de Goiás desse processo de quarentena, em função da crise vivida pela proliferação do novo coronavírus. “A partir do dia 4, vamos dividir com a sociedade, com o cidadão, que tem de compartilhar com o governo, essa responsabilidade”, observou, acrescentando que todos serão ouvidos, quer bom senso e as saídas serão ponderadas e com cada um assumindo a responsabilidade de ajudar a solucionar essa crise. Caiado voltou a afirmar todas as preocupações que ele tem falado ao povo goiano sobre a possibilidade de ocorrer um descontrole nessa doença e os hospitais goianos não terem capacidade de atendimento de todos os que precisarem. Disse ainda que a luta não para, com o objetivo de conseguir um melhor atendimento para as pessoas que necessitarem de auxílio respiratório. Afirmou que, se a crise aumentar, Goiás não terá capacidade de atender a todos.Por isso mesmo, informou que esteve novamente em contato com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, buscando com ele viabilizar o hospital de Águas Lindas. Acrescentou que é preocupação sua melhorar a rede de atendimento no interior e citou tratativas para viabilizar hospitais em Luziânia, Itumbiara, Jataí e Porangatu. Ele voltou a pedir, encarecidamente, que os goianos evitem viajar para Brasília, onde o foco de infestação pelo novo coronavírus é muito grande e pode disseminar rapidamente por aqui.Telemedicina Falou também que está conversando com o médico oftalmologista Marcos Ávila, de quem é amigo, e que ele lhe garantiu para logo a disponibilização de tecnologia nova, com um link, via internet, para ajudar às pessoas com informações e como se conduzirem em caso de apresentarem sintomas. Abordou sobre um trabalho de telemedicina que está sendo preparado, para que os médicos do interior possam conversar com médicos mais experientes e especialistas de como proceder diante de casos de infecção pelo novo coronavírus. O governador lamentou novamente a morte de uma goiana infectada pelo novo coronavírus e reafirmou que a vida, para ele, não tem preço, por isso mesmo trabalha com afinco para que Goiás saia dessa crise com o menor número de mortos possível. “Se eu conseguir passar por isso com o Estado de Goiás tendo o menor índice de óbito, estarei satisfeito”, mesmo que, reafirmou, “uma morte é muito”.( Fonte Jornal Contexto)