CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Tarifas de água e esgoto têm impostos reduzidos, entenda a mudança.

 

Mudança altera PL que regulamenta reforma tributária e visa reduzir os custos com saneamento básico.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, na quinta-feira (12), um requerimento que reduz em 60% a alíquota para serviços de água e esgoto, alterando o Projeto de Lei que regulamenta a reforma tributária. A proposta, antes com a alíquota cheia, agora visa diminuir a carga tributária sobre esses serviços essenciais. A mudança reflete a preocupação do Senado em tornar os serviços de saneamento mais acessíveis à população. O governo estima que a redução da alíquota de água e esgoto afetará a alíquota global do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em 0,38 ponto percentual. Esse ajuste ocorre dentro de um contexto mais amplo, em que o governo busca reconfigurar a tributação no país. Além disso, a proposta mantém a alíquota do IVA mais baixa para itens essenciais, como saúde e saneamento, reconhecendo a importância desses serviços para a qualidade de vida. Cashback O líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA), propôs que a devolução dos tributos para famílias de baixa renda via cashback seria mais eficaz. Ele argumentou que, ao aplicar a redução para todos, ricos e pobres seriam beneficiados, o que poderia diminuir a eficácia da medida. Por outro lado, o relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou que o cashback representaria uma solução mais justa. Ele sugeriu que a medida poderia focar em devolver os valores para as famílias mais necessitadas. Impacto na alíquota Eduardo Braga também destacou a preocupação com o impacto da redução da alíquota de água e esgoto sobre a alíquota padrão do IVA. Ele explicou que a inclusão desses serviços poderia resultar em um aumento de 0,38 ponto percentual. No entanto, o Ministério da Fazenda estima que, com a mudança, a alíquota padrão do IVA para bens e serviços ficará entre 25,45% e 27%, o que representa uma queda considerável em relação aos 34% cobrados atualmente. Serviços O relator também aceitou emendas para reduzir a alíquota-padrão de outros serviços. Por exemplo, atividades de condicionamento físico e serviços veterinários terão uma redução de 60% no imposto pago. Além disso, uma mudança importante permitirá a dedução total dos bens e serviços médicos adquiridos por associados de planos de saúde prestados por cooperativas médicas. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Justiça revoga prisão preventiva de Cacai Toledo após seis meses.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

 

Ministério da Saúde convoca a população para o Dia D de mobilização contra a dengue.

 

A mobilização acontece neste sábado (14), envolvendo estados, municípios e população no combate à doença.

O objetivo é conscientizar sobre medidas simples para controlar o mosquito Aedes aegypti. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que 10 minutos semanais são suficientes para evitar a proliferação do mosquito, focando em práticas como tapar caixas d’água, descartar lixo corretamente e eliminar água acumulada em recipientes domésticos. O Ministério da Saúde lançou o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir casos e mortes por arboviroses, incluindo dengue, chikungunya, zika e oropouche. A iniciativa prevê a reorganização da rede de atendimento em parceria com secretarias de saúde para garantir atendimento rápido e eficiente. O Ministério da Saúde alocou R$ 1,5 bilhão, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior, para ações como:

  • Implementação de novas tecnologias (Wolbachia, EDLs, mosquitos estéreis);
  • Vacinação para públicos elegíveis;
  • Aquisição de insumos laboratoriais;
  • Medidas emergenciais e projetos de pesquisa.

Também são distribuídos inseticidas e biolarvicidas para fortalecer as ações de vigilância e controle. Cenário epidemiológico O Boletim InfoDengue indica aumento contínuo de casos prováveis de dengue e chikungunya, especialmente no Sul e Sudeste, com destaque para o Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná. A prevenção concentra-se na eliminação de criadouros e proteção pessoal, com medidas como:

  • Remoção de recipientes que acumulam água;
  • Manutenção de caixas d’água tampadas;
  • Limpeza de calhas e lajes;
  • Uso de repelentes e roupas longas;
  • Instalação de telas em portas e janelas.

Essas ações são fundamentais para combater a dengue e proteger a saúde pública. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista) Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Refis de Anápolis oferece última chance do ano para renegociar dívidas com desconto.(Fonte Jornal Contexto Notícias)

 

 

 

Mulheres poderão se alistar nas Forças Armadas a partir de janeiro.

 

O prazo para alistamento terminará no dia 30 de junho

A partir do dia 1º de janeiro, as mulheres também poderão se alistar nas Forças Armadas. Ao contrário do alistamento obrigatório para os homens, no caso feminino, ele será feito de forma voluntária para aquelas que completarão 18 anos em 2025. O prazo para alistamento terminará no dia 30 de junho. Segundo o Ministério da Defesa, neste primeiro momento, serão ofertadas 1.465 vagas, distribuídas em 28 municípios e 14 unidades federativas. Serão 1.010 vagas para o Exército; 155 para a Marinha e 300 para a Aeronáutica. A expectativa é a de ir aumentando progressivamente esses números, até que se atinja um índice de 20% das vagas. “As candidatas poderão se alistar de forma online ou presencial em uma Junta de Serviço Militar. São critérios para o alistamento possuir residência em um dos municípios contemplados no Plano Geral de Convocação e completar 18 anos em 2025 (nascidas em 2007). Entre os documentos solicitados estão a certidão de nascimento ou prova de naturalização; comprovante de residência e documento oficial com foto”, informou o Ministério da Defesa. O processo de recrutamento abrange, além da etapa de alistamento, uma seleção geral seguida de seleção complementar. Na sequência são feitas a designação, a distribuição e a incorporação. Durante a seleção, haverá entrevistas, exames clínico laboratoriais e testes físicos. As candidatas poderão escolher a Força em que desejam ser incorporadas. O ministério, no entanto, alerta que serão levadas em consideração a disponibilidade de vagas, aptidão da candidata e as especificidades exigidas pela Marinha, Exército e Aeronáutica. “Uma vez incorporadas, as mulheres ocuparão a graduação de soldado, sendo denominado marinheiro-recruta na Marinha, e terão os mesmos direitos e deveres dos homens”, especificou o Ministério da Defesa. A incorporação está prevista para ocorrer no 1º semestre de 2026 (de 2 a 6 de março) ou no segundo semestre (de 3 a 7 de agosto), e a duração do serviço militar será de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos. (Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

Homem finge própria morte e volta aos EUA após meses na Europa.

 

O homem, que havia desaparecido em agosto, foi detido ao se entregar na última terça-feira, 10, no Centro de Justiça do Condado de Green Lake, no estado de Wisconsin.

Ryan Borgwardt, de 45 anos, retornou aos Estados Unidos depois de ter fingido sua própria morte e permanecido por cerca de quatro meses na Europa Oriental. De acordo com o The Independent, o homem, que havia desaparecido em agosto, foi detido ao se entregar na última terça-feira, 10, no Centro de Justiça do Condado de Green Lake, no estado de Wisconsin. Ele está sob custódia enquanto aguarda uma audiência no tribunal. Dentre as possíveis acusações, Borgwardt pode responder por obstrução de Justiça. Segundo o xerife do condado de Green Lake, Mark Podoll, Borgwardt voltou por conta própria, motivado pelo apoio de sua família. O homem havia deixado para trás a esposa e três filhos quando simulou sua morte, alegando um afogamento no Green Lake, o lago mais profundo de Wisconsin. Para encenar sua morte, ele virou seu caiaque, deixou o celular na margem e navegou até a costa em um barco inflável. Em seguida, percorreu 110 km de bicicleta elétrica até Madison, de onde seguiu de ônibus para Detroit, atravessou para o Canadá e, finalmente, embarcou em um voo para a Europa. A busca pelo suposto corpo de Borgwardt durou mais de um mês, custando cerca de US$ 35 mil (aproximadamente R$ 208 mil). O xerife revelou que o homem disse não imaginar que os esforços de busca seriam tão prolongados. O plano foi descoberto após a análise de um notebook encontrado, que continha indícios de sua fuga, como fotos de passaporte, pesquisas sobre transferências bancárias internacionais e conversas com uma mulher no Uzbequistão. Além disso, antes de desaparecer, Borgwardt havia adquirido uma apólice de seguro de vida no valor de US$ 375 mil (cerca de R$ 2.231). O caso segue em investigação, e Borgwardt permanece detido enquanto aguarda as próximas etapas legais. Leia Também: Lula continua na UTI e fará nova cirurgia nesta quinta-feira.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

Coronel pegou avião com Gilmar Mendes, fotografou ministro e enviou registro a Mário Fernandes.

 

O registro de Gilmar Mendes foi enviado por WhatsApp ao general Mário Fernandes, apontado como autor do plano "Punhal Verde e Amarelo", operação para prender ou executar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB).

A Polícia Federal (PF) descobriu que o coronel reformado Reginaldo Vieira de Abreu, indiciado nesta quarta-feira, 11, no inquérito do golpe, fotografou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Lisboa, em Portugal, em novembro de 2022. Segundo os investigadores, os dois voaram no mesmo avião a Brasília. Até a publicação deste texto, o Estadão buscou contato com a defesa do coronel, mas sem sucesso. Ele ficou em silêncio no depoimento à Polícia Federal. O registro de Gilmar Mendes foi enviado por WhatsApp ao general Mário Fernandes, apontado como autor do plano "Punhal Verde e Amarelo", operação para prender ou executar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB). A informação consta no relatório complementar da investigação sobre o plano de golpe, enviado pela Polícia Federal ao STF. A PF afirma que o coronel prestou "auxílio aos atos operacionais da organização criminosa". "Importante contextualizar que a foto foi enviada no mês de novembro de 2022, no período em que os investigados tinham elaborado a primeira versão da minuta de golpe de Estado que previa, dentre outras medidas de exceção, a prisão do ministro Gilmar Mendes, conforme depoimento prestado pelo colaborador Mauro César Cid", destaca a Polícia Federal. Em novembro, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas na investigação. Nesta quarta, três novos nomes foram implicados pela PF no plano de golpe. Além de Reginaldo Vieira de Abreu, os investigadores acusam tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo e o tenente Aparecido Andrade Portela. Ambos negam irregularidades. Leia Também: Mulheres poderão se alistar nas Forças Armadas a partir de janeiro.(Fonte Política ao Minuto Notícias)

 

Mulher morre após usar gotas para emagrecer; família suspeita dos efeitos.

 

Ela havia enfrentado uma batalha contra o câncer de garganta e, durante o tratamento, ganhou peso, o que a levou a recorrer ao uso de gotas para emagrecer.

Sarah Thompson, de 34 anos, morreu repentinamente no norte do País de Gales após usar um suplemento para emagrecer. Ela havia enfrentado uma batalha contra o câncer de garganta e, durante o tratamento, ganhou peso, o que a levou a recorrer ao uso de gotas para emagrecer. Sarah começou a tomar as gotas no verão e, em apenas um mês, perdeu de 98 para 69 quilos. No entanto, em setembro, foi encontrada morta na cama por sua filha de 16 anos. Poucos dias antes de sua morte, Sarah comentou com sua irmã Gabriella que não estava conseguindo comer nem beber, mas, mesmo com os efeitos colaterais das gotas, ela não parou de usá-las. Sarah nunca procurou ajuda médica, acreditando que poderia "suportar" os efeitos adversos sozinha. Após observar os resultados do suplemento em Sarah, Gabriella também começou a usá-lo. No entanto, ela começou a sentir tremores e aceleração dos batimentos cardíacos. “Quando tomei, meu corpo todo tremia e meu coração disparou... e ela me disse: 'Gabby, supera isso, porque no final você vai ser grata por isso'”, contou Gabriella ao The Mirror. Embora a família suspeite que as gotas tenham sido a causa da morte de Sarah, ainda não há confirmação. O corpo foi levado para a autópsia, e a família aguarda os resultados. Composição das gotas de emagrecimento as gotas usadas por Sarah contêm Clenbuterol, uma substância proibida para uso humano no Reino Unido. O Clenbuterol é conhecido por aumentar o crescimento muscular e reduzir a gordura corporal, sendo, embora ilegal, algumas vezes utilizado como substância para melhorar a aparência física. Desenvolvido inicialmente para tratar sintomas de asma em cavalos, o Clenbuterol age relaxando os músculos das vias respiratórias. Quando ingerido por humanos, pode causar aumento do ritmo cardíaco, náuseas, pressão arterial baixa e até ataque cardíaco. Leia Também: Jovem é encontrada viva após um mês; pai em desespero morre na busca.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

Tem coisas que acontecem em Anápolis e que só acontecem em Anápolis.

 

Anápolis, uma cidade repleta de histórias fascinantes, registra eventos que se destacam pela repetição inusitada.

Desta vez, um octogenário foi novamente detido pela Polícia Militar por comportamento inadequado nos transportes públicos. Conhecido por sua conduta indecorosa, o idoso de 81 anos já foi preso diversas vezes por expor suas partes íntimas para os passageiros dos ônibus urbanos. Outro caso curioso é o de um homem, também um conhecido das autoridades, detido repetidamente por furtar carnes nobres em supermercados do centro da cidade. Supostamente em situação de rua, ele prefere cortes caros, como a picanha, sempre ultrapassando os caixas sem pagar. Mesmo após ser preso, ele é liberado e rapidamente retorna às práticas ilícitas. Além disso, uma situação de bigamia veio à tona esta semana. Uma mulher buscou as autoridades para denunciar que seu marido mantém dois casamentos simultaneamente. A descoberta da vida dupla do parceiro ocorreu por intermédio de uma vizinha, embora os detalhes sobre a segunda esposa ainda sejam escassos. Esses eventos, que se repetem de forma quase cômica, dão a Anápolis um toque de crônica urbana, refletindo as peculiaridades da vida cotidiana na cidade. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Justiça revoga prisão preventiva de Cacai Toledo após seis meses.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 7 milhões.

 

Sorteio será realizado às 20h, horário de Brasília, em São Paulo

As seis dezenas do concurso 2.807 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo. O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa noYouTube e noFacebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 7 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Polícia prende homem após resgatar esposa de cárcere privado em Anápolis.

 

Vítima foi resgatada por policiais após síndico ouvir gritos de socorro e acionar a polícia.

Um homem foi preso em Anápolis na noite de quarta-feira (11/12) após agredir sua esposa e mantê-la em cárcere privado. O crime aconteceu no Bairro Cidade Universitária, quando o síndico do prédio onde a vítima morava ouviu os gritos de socorro vindos do 15º andar. Desconfiado, o síndico foi até o apartamento da mulher, mas ao não obter resposta, acionou a polícia. Ao chegar ao local, os policiais, juntamente com o síndico e o porteiro, invadiram o apartamento e encontraram a mulher com lesões nos ombros e braços, além de uma criança de aproximadamente seis anos. Testemunhas relataram que o suspeito havia agredido a esposa e a trancado no apartamento com a criança. O homem foi preso por cárcere privado e agressão, e a mulher foi encaminhada para a Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM). O caso será investigado pela Polícia Civil. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Justiça revoga prisão preventiva de Cacai Toledo após seis meses(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Entra em vigor lei que regula mercado de carbono no Brasil.

 

Intenção é incentivar a redução das emissões poluentes e amenizar as mudanças climáticas.

O presidente sancionou a lei que regulamenta no Brasil o mercado de créditos de carbono e cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). A Lei 15.042/24 foi publicada na edição desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União (DOU). O mercado de carbono permite que empresas e países compensem as emissões por meio da compra de créditos vinculados a iniciativas de preservação ambiental. A intenção do marco regulatório é incentivar a redução das emissões poluentes e amenizar as mudanças climáticas. Mercado O SBCE divide o mercado de crédito de carbono brasileiro em dois setores: o regulado e o voluntário. O primeiro envolve iniciativas do poder público. Já o segundo se refere à iniciativa privada, mais flexível. Para o chamado setor regulado, o texto prevê a criação de um órgão gestor responsável por criar normas e aplicar sanções a infrações cometidas pelas entidades que se sujeitarão a ele. Será o caso das próprias iniciativas governamentais ou de organizações que emitam mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) por ano. O CO2 equivalente é uma medida usada para comparar as emissões de diferentes gases de efeito estufa, que leva em conta o potencial de aquecimento global de cada substância e representa o total em quantidade de gás carbônico que teria o mesmo potencial. A Petrobras, por exemplo, emitiu 46 milhões de toneladas de CO2e em 2023, segundo relatório da estatal. As organizações sujeitas à regulação deverão fornecer plano de monitoramento e relatórios das atividades ao órgão gestor. O setor do agronegócio, no entanto, não será atingido pelo projeto. Já o mercado voluntário é caracterizado por transações de créditos de carbono ou de ativos integrantes do SBCE, voluntariamente estabelecidos entre as partes, para fins de compensação voluntária de emissões de gases de efeito estufa (GEE), e que não geram ajustes correspondentes na contabilidade nacional de emissões. Com o Protocolo de Kyoto, de 1997, a redução das emissões de gases do efeito estufa passou a ter valor econômico. Esse entendimento ganhou força com o Acordo de Paris, em 2015. Por isso, o crédito é como um certificado que países, empresas ou pessoas compram para mitigarem a emissão dos gases. Os mercados de crédito de carbono permitem que empresas, organizações e indivíduos compensem as emissões de gases de efeito estufa a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de captura de carbono. A ideia é transferir o custo social das emissões para os agentes emissores, o que ajuda a conter o aquecimento global e as mudanças climáticas. No Câmara, o projeto que originou a lei (PL 182/24) foi aprovado em novembro deste ano. Da Agência Senado – RL Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Segurança aprova projeto que criminaliza uso de drones por facções.

 

A Câmara dos Deputados continua discutindo a proposta.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Código Penal para tipificar como crime o uso de drone por organização criminosa. Assim, a posse de veículo aéreo não tripulado destinado ao planejamento e à execução de crimes será punida com reclusão de dois a seis anos e multa. O texto altera ainda o Estatuto do Desarmamento para estabelecer que o disparo de arma de fogo ou o lançamento de explosivo por meio de drone será punido com reclusão 5 a 12 anos e multa. Parecer favorável As medidas estão previstas no Projeto de Lei 3835/24, do deputado Sargento Portugal (Pode-RJ). O relator, deputado Albuquerque (Republicanos-RR), recomendou a aprovação do texto. Albuquerque disse facções têm usado drones para a prática de atos violentos, colocando em risco a vida de qualquer pessoa que esteja nas proximidades. “Drones fornecem benefícios estratégicos aos criminosos, especialmente no que tange ao tráfico de substâncias ilícitas, ao monitoramento do território rival e à coerção de vítimas”, listou Albuquerque. Segundo o relator, as facções também estão usando esses equipamentos para coletar informações sobre a atividade policial, monitorar a movimentação dos órgãos de segurança e intimidar testemunhas. Próximos passos O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Debate Ontem, representantes das forças de segurança pública e de defesa nacional ouvidos pela Comissão de Segurança Pública defenderam medidas para conter o uso criminoso de drones. Eles sugeriram, por exemplo, investimentos em inteligência, punição rigorosa e uso de mecanismos antidrone. Uso criminoso de drones cresce no país e mobiliza profissionais da segurança pública Reportagem – Noéli Nobre Edição - Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que cria campanha nacional de combate à violência contra policiais.

 

Proposta será enviada ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria campanha nacional de combate à violência contra policiais. O texto também prevê o uso de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para ações de enfrentamento e combate à vitimização de policiais, incluindo medidas de prevenção, assistência psicossocial e proteção jurídica. A proposta será enviada ao Senado. De autoria do deputado Alberto Fraga (PL-DF), o Projeto de Lei 779/24 foi aprovado nesta quarta-feira (11) na forma de um substitutivo da relatora, deputada Delegada Ione (Avante-MG). Segundo o projeto, como parte da campanha Abril Branco, neste mês deverão ser realizadas ações com vários objetivos. Entre eles:

  • promover discussões com especialistas sobre as medidas de proteção;
  • financiar e realizar campanhas com foco no treinamento tático das corporações;
  • financiar instituições para compatibilidade de armamento e compra de equipamentos necessários à proteção dos policiais durante as atividades.

Será criado ainda o Programa Nacional de Prevenção e Combate à Vitimização dos Profissionais de Segurança Pública e de Defesa Social, com diretrizes, políticas, planos e ações para esse objetivo. A relatora, deputada Delegada Ione, afirmou que o texto oferece uma resposta concreta à sensação de insegurança que permeia o Brasil. "Também convida ao debate, à melhoria e à aprovação de legislação capaz de resguardar a integridade dos profissionais de segurança", disse. Segundo a deputada, ter um programa específico de prevenção e combate à vitimização de policiais é uma resposta contundente à necessidade de valorizar e proteger os agentes que atuam na linha de frente. Entre 2016 e 2022, cerca de 1.550 policiais civis e militares foram mortos, média de um policial estadual morto a cada 39 horas. E entre 2021 e 2022, ocorreram 183 suicídios de policiais militares e civis da ativa no País. Prioridade jurídica O projeto altera o Código de Processo Penal para dar prioridade a inquéritos e processos que apurem prática de crimes com emprego de violência contra agente de segurança pública em serviço ou em razão dele. A prioridade será concedida a esse público também em processos na vara cível que tenham por objeto responsabilização civil decorrente de crime com emprego de violência contra agente de segurança pública ou de defesa social. Regime diferenciado Na Lei de Execução Penal, o projeto prevê a aplicação de regime disciplinar diferenciado a presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que praticaram homicídio ou lesão corporal gravíssima contra agente de segurança pública ou de defesa social. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova punição para quem obstruir via pública com barricadas para cometer crimes.

 

Pena será reclusão de 3 a 5 anos e multa; texto vai ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que tipifica o crime de bloquear ou obstruir via pública com barricadas para cometer crimes. A proposta será enviada ao Senado. De autoria do deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), o Projeto de Lei 3191/24 foi aprovado nesta quarta-feira (11) com substitutivo do relator, deputado Delegado Ramagem (PL-RJ). O projeto prevê pena de reclusão de 3 a 5 anos e multa para quem bloquear ou obstruir via pública, restringir a livre circulação de pessoas, bens e serviços ou causar qualquer tipo de embaraço à perseguição policial ou à atuação das forças de segurança pública com o uso de barricadas. Para efeitos de caracterização do crime, as barricadas são definidas como o obstáculo defensivo criado pelo ajuntamento de objetos, podendo ser feitas com barricas, estacas ou qualquer outro meio que obstrua total ou parcialmente a via pública. Nesse caso, incluem-se construções de alvenaria, cancelas, colunas ou paredes de concreto e congêneres. A intenção é evitar que o crime organizado impeça o acesso de veículos policiais em áreas nas quais atuem milícias, facções, organizações paramilitares, grupos criminosos ou esquadrões. Qualificação O texto prevê ainda aumento em 2/3 da pena para aqueles que estiverem no comando individual ou coletivo de organização criminosa e praticarem, incitarem ou determinarem a prática desse novo crime. Movimentos sociais O texto aprovado deixa claro que não será crime montar barricadas provisórias em manifestações ou reivindicações de direitos e garantias constitucionais, seja em passeatas, reuniões, greves, aglomerações ou qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais. Rio de Janeiro Delegado Ramagem afirmou que as facções criminosas têm promovido diversas ações para dificultar a ação da polícia, além de posicionarem fuzis em pequenas aberturas, tornando policiais alvos fáceis. "Esta é a realidade que ocorre no Rio de Janeiro e já se espalhou para diversos estados. Facções usam barricadas para dominar bairros inteiros, proteger suas práticas criminosas, evitar progressão da polícia, isolar atuação do Estado, compondo verdadeiro poder paralelo", disse. Ramagem explicou que as barricadas atrapalham mais que somente os trabalhos da polícia, mas também serviços de limpeza urbana, de atendimento de saúde e serviços privados, como internet e telefonia. Para o autor do projeto, deputado Sargento Portugal, o texto é uma resposta a toda a população do Rio de Janeiro. “O território é do povo, e não de nenhuma facção criminosa. O crime organizado tem de ser combatido.” De janeiro a setembro deste ano, a polícia militar fluminense removeu mais de 5.700 barricadas na entrada de territórios dominados pelo tráfico e pela milícia no estado do Rio de Janeiro. Segundo a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), quem é do Rio sabe que é fundamental enfrentar as barricadas postas por criminosos que dificultam o direito de ir e vir e são instrumentos do crime. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Caiado refuta acusações de abuso político e fala em recurso judicial.

 

Governador Ronaldo Caiado responde à decisão judicial sobre abuso de poder político reafirmando sua integridade.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político, decisão que também torna inelegíveis por oito anos tanto ele quanto o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, e sua vice, Claudia Lira. Durante coletiva de imprensa, Caiado afirmou receber a sentença com “tranquilidade” e defendeu sua trajetória política isenta de ilícitos morais ou eleitorais. A condenação refere-se ao uso do Palácio das Esmeraldas em eventos considerados de apoio à candidatura de Mabel após o primeiro turno das eleições municipais. A juíza Maria Umbelina Zorzetti pontuou que, embora não houvesse pedido explícito de votos, formas disfarçadas de ilegalidade teriam sido empregadas, com o uso de “palavras mágicas” para camuflar intenções eleitorais. Defesa e Recurso De forma irônica, Caiado negou envolvimentos ilícitos, alegando nunca ter feito “curso de mágico” e justificou os encontros como ocasiões para discutir crises municipais. A defesa de Mabel, surpreendida pela decisão, anunciou que recorrerá, sublinhando a ausência de irregularidades e que a decisão não impede a diplomação e posse em janeiro de 2025. Caiado destacou precedentes de outros líderes políticos que usaram residências oficiais para fins políticos. Referindo-se a casos como o de Dilma Rousseff e mais recentemente o do presidente Lula, Caiado argumentou que tais práticas foram consideradas legais e questionou a existência de “dois pesos e duas medidas”. Ele afirmou: “Aqui é minha residência, eu moro aqui”, enfatizando seu direito de usar o espaço para reuniões legítimas. Planos FuturosApesar da condenação, Caiado reafirmou seus planos de lançar uma pré-candidatura presidencial em 2026. Ele confia na justiça e já recorreu da decisão, esperando que as instâncias superiores revisem o caso. “Eu respeito a decisão da Justiça e a matéria será julgada em instâncias superiores. Meus advogados já apresentaram recurso”, declarou o governador, demonstrando confiança em reverter a situação. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista) Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Justiça revoga prisão preventiva de Cacai Toledo após seis meses.(Fonte Jornal Contexto Noticias)

 

 

Entenda como funciona a fraude de transferência em massa de títulos de eleitor entre cidades.

 

A principal suspeita da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça, que investigam casos espalhados por diversos estados do país, é a de que candidatos a vereador e prefeito cooptaram eleitores de fora de suas cidades mediante oferta de dinheiro ou benefícios.

FOLHAPRESS) - As eleições municipais de outubro abrigaram a suspeita de uma fraude generalizada em pequenas e médias cidades por meio da transferência em massa de títulos eleitorais para determinados municípios. A principal suspeita da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça, que investigam casos espalhados por diversos estados do país, é a de que candidatos a vereador e prefeito cooptaram eleitores de fora de suas cidades mediante oferta de dinheiro ou benefícios. O objetivo seria aumentar as suas votações por meio da manobra fraudulenta. Em municípios pequenos e médios, a fraude, que já ocorreu em eleições anteriores, pode ter sido decisiva na definição de resultados. Veja o passo a passo de como funciona o suposto esquema: COOPTAÇÃO DE ELEITORES Em geral os candidatos que se utilizam da manobra buscam convencer eleitores de localidades vizinhas a transferir o respectivo título de eleitor para a sua cidade, mediante oferta de dinheiro ou benefícios, como cargos em uma futura administração. Os candidatos fraudadores normalmente são de cidades pequenas e médias e buscam esses eleitores em municípios maiores. A resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que dispõe sobre a gestão do cadastro eleitoral (23.659/2021) exige que o eleitor, para mudar o seu domicílio eleitoral, apresente um ou mais documentos comprovando vínculo residencial, afetivo, familiar, profissional, comunitário ou de outra natureza com o novo município. A FRAUDE As investigações mostram que, em grande parte dos casos suspeitos, os eleitores transferiram ou tentaram transferir o domicílio eleitoral por meio de comprovantes ou informações falsas de vínculo com a nova cidade. Em várias cidades, houve apresentação de boletos de microempresas de telefonia, que não checam o endereço informado pelo cliente, contas de consumo (água e luz) falsificadas, entre outros métodos. Nos casos em que as transferências suspeitas são denunciadas por candidatos concorrentes ou pelo Ministério Público, o juiz eleitoral pode determinar diligências, como a ida da polícia ao endereço informado para checar se o cidadão de fato mora lá. Quando é detectada a fraude nesse caso, a transferência é cancelada. Quando a tentativa de transferência via documentação ou informação falsa é descoberta no ato do pedido, o eleitor pode ser preso em flagrante. OS IMPACTOS Dados do TSE mostram que 717 cidades do país tiveram o eleitorado elevado em 10% ou mais nas eleições de 2024 só com a transferência de eleitores de outras cidades (ou seja, excluídos os novos títulos tirados, por exemplo, por quem tem de 16 a 18 anos). Desse grupo, 82 municípios -a maioria com menos de 10 mil habitantes- tiveram o eleitorado elevado entre 20% e 46%, a maior parte delas registrando um número maior de eleitores formais do que toda a população contada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). EXEMPLOS Fernão, a 400 km de São Paulo, tem 1.656 moradores, de acordo com o Censo de 2022, o que inclui crianças e adolescentes que não votam, mas o eleitorado oficial é de 1.754, graças a um incremento de 17% só com a transferência de títulos. O candidato eleito prefeito teve apenas 1 voto de diferença em relação ao concorrente e é alvo do Ministério Público justamente sob a acusação de ter patrocinado de forma fraudulenta a transferência de mais de 60 eleitores de outros municípios para Fernão. Divino das Laranjeiras, no leste de Minas Gerais, município de 4.178 habitantes, tem 4.968 pessoas aptas a votar. Em 4 de outubro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sufrágio para apurar a suspeita de transferência fraudulenta de cerca de mil títulos para a cidade. Em Elesbão Veloso (PI), a PF deflagrou a Operação Águas Rasas devido à suspeita de fraude em 126 transferências de título para a cidade, todas por meio de comprovantes falsos. De acordo com a polícia, o suspeito de produzir os documentos era um servidor público e candidato a vereador. Reportagem do Fantástico, da TV Globo, mostrou indícios de que também houve mercado ilegal de eleitores em Mangaratiba, balneário do Rio de Janeiro que também ganhou milhares de novos votantes. O estado com o maior número de municípios que elevaram em mais de 20% o número de pessoas aptas a votar é Goiás. Foram 19, entre elas Guarinos, a campeã em crescimento (46%), e Davinópolis, onde o eleitorado oficial (4.405) é mais do que o dobro do que toda a população contada pelo IBGE. O TSE E A LEI Em pronunciamento e entrevista nesta segunda-feira (9), a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, afirmou não ter visto vício do pleito nem falha da corte, ignorando indícios, misturando informações e demonstrou desconhecimento sobre as investigações da PF. A resolução do TSE de 2021 estabelece que a corte pode determinar de ofício a revisão do eleitorado de municípios em algumas situações, entre elas se o total de transferências ocorridas no ano em curso seja 10% superior ao do ano anterior e se o eleitorado for superior a 80% da população projetada pelo IBGE. A corte ou os TREs podem ainda determinar a correição do eleitorado (passo anterior à revisão) em alguns casos, entre eles se "houver indícios consistentes ou denúncia fundamentada de fraude ou outras irregularidades no alistamento em zona ou município".Todas essas ações não podem ocorrer em ano eleitoral e são condicionadas à existência de recursos disponíveis. A Folha de S.Paulo pediu ao TSE os dados sobre correição e revisão de eleitorado nos últimos anos e as previstas para 2025, mas ainda não houve resposta. PUNIÇÕES A transferência fraudulenta de título de leitor é crime eleitoral, geralmente é enquadrada nos artigos 289 e 290 do Código Eleitoral, com penas de até 5 anos de prisão, mais multa. Leia Também: Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2.(Fonte Política ao Minuto Notícias)

 

 

Neymar faz teste de DNA, mas húngara se recusa a colher material da filha.

 

Nas redes sociais, Gabrielle tem compartilhado supostos exames de DNA em húngaro, alegando que provam a ligação biológica entre Neymar e sua filha.

Neymar está envolvido em um processo judicial movido pela húngara Gabrielle Gáspar, que afirma que o jogador é pai biológico de sua filha. No entanto, novos desdobramentos sugerem possíveis inconsistências na alegação da modelo, com mensagens antigas revelando pedidos de ajuda financeira que não mencionavam vínculo parental. Mensagens de 2021: pedidos financeiros, mas sem falar em paternidade segundo imagens divulgadas pelo portal Leo Dias, Gabrielle Gáspar começou a enviar mensagens a Neymar em outubro de 2021. Na época, ela solicitava apoio financeiro para custear tratamentos médicos para sua filha, que sofria de epilepsia. "Boa tarde, me desculpe pela mensagem incômoda. Gostaria de pedir ajuda. Quero iniciar uma arrecadação de dinheiro para minha pequena garota, porque minha filha é cronicamente doente (epiléptica)", escreveu Gáspar em uma das mensagens. Outros trechos mostram que a modelo detalhou o estado de saúde da criança, mencionando que ela havia desenvolvido epilepsia após sofrer encefalite aos 11 meses de idade. Apesar das mensagens, Neymar não respondeu aos pedidos da húngara. A situação tomou um novo rumo em julho de 2023, quando a polêmica da suposta paternidade começou a ganhar espaço na imprensa brasileira. Gabrielle passou a cobrar Neymar diretamente sobre a realização de um teste de DNA, enviando mensagens acompanhadas de documentos e prints de perfis de fofoca que discutiam o caso. Apesar das cobranças, Neymar continuou ignorando os textos. De acordo com informações do portal Leo Dias, o jogador já realizou a coleta de material genético, como exigido pela Justiça brasileira, mas Gabrielle estaria se recusando a submeter a filha ao teste de DNA, dificultando o desfecho do processo. Polêmica online e documentos questionados nas redes sociais, Gabrielle tem compartilhado supostos exames de DNA em húngaro, alegando que provam a ligação biológica entre Neymar e sua filha. Contudo, a autenticidade desses documentos foi amplamente questionada. Leia Também: Modelo húngara afirma com convicção que Neymar é pai de sua filha.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

 

 

Mansão que foi de Elis Regina tem R$ 500 mil de desconto após não receber propostas.

 

De R$ 8 milhões, a propriedade de três andares com vista para o mar de São Conrado, no Rio de Janeiro, agora vale R$ 7,5 milhões. Apesar disso, o casarão tem sido alugado com certa frequência para eventos.

FOLHAPRESS) - Anunciada há oito meses num site imobiliário, a mansão que foi de Elis Regina (1945-1982) não tem recebido muitas propostas. Por isso, o atual proprietário resolveu baixar o valor em R$ 500 mil. De R$ 8 milhões, a propriedade de três andares com vista para o mar de São Conrado, no Rio de Janeiro, agora vale R$ 7,5 milhões. Apesar disso, o casarão tem sido alugado com certa frequência para eventos. Comprada em 1967, a cantora viveu lá até 1972, mas a propriedade sempre foi associada ao nome dela. A casa com 350 metros quadrados é um projeto do arquiteto Fernando Portuguese e segue o estilo dos anos 1950 com portas altas e janelas de madeira. As paredes da fachada têm as cores azul e branca e no interior há uma paleta mais neutra. São três quartos, uma suíte, ampla sala de estar, banheiro, lavabo, piscina, sauna seca e deque com vista para a praia. A propriedade pertence, desde 2011, a um executivo francês, dono de uma empresa especializada em imóveis de alto luxo, e estava disponível para aluguel no valor de R$ 5.000 por noite. Elis comprou a casa quando começou a viver com o produtor musical e compositor Ronaldo Bôscoli. A festa de casamento aconteceu no local e os primeiros aniversários do filho do casal, João Marcello Bôscoli, foram comemorados na mansão. Leia Também: Humorista se pronuncia após flagrar ex com outra pessoa: 'Fui traída'.(Fonte Fama ao Minuto Notícias)

Menina morre após pais a deixarem dentro de armário com aquecedor ligado.

 

Temperatura do armário atingiu os 43ºC.

Os pais de uma menina de 2 anos, que foi encontrada sem vida, foram detidos no Indiana, EUA. Sintia Perez, 21 anos, e Jace Hirschy, de 23, foram acusados de deixar a filha dentro do armário, com um aquecedor que deixou o espaço aquecido a uma temperatura de 43ºC. O excesso de calor está na origem da morte da menina. Os pais foram presos em 27 de novembro e acusados de negligência de um dependente que resultou em morte. Quando as autoridades receberam um alerta para se deslocar à residência da família, o casal estava na companhia de outros dois filhos de 3 e 5 anos, numa casa repleta de lixo, onde foram encontradas baratas, bem com uma panela no fogão cheia de bolor. Os pais afirmaram que tinham deitado a menina na cama na noite anterior, com o aquecedor no quarto ligado. Mas não souberam responder às autoridades quando eles os questionaram sobre o fato de não terem ido ver da menina, depois de tantas horas sem dar sinais de vida. Note-se que a menina foi encontrada morta às 15h do dia seguinte. O casal está preso na Adams County Jail, estando o seu julgamento agendado para 7 de março de 2025. Leia Também: Jovem procura massagem para aliviar dor de pescoço e acaba morrendo.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que obriga municípios a identificar zonas de risco de desastres naturais.

 

A proposta continua em discussão na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que obriga os municípios a avaliarem periodicamente as zonas de risco de deslizamento e alagamento. A intenção é permitir a adoção de medidas preventivas e de planejamento para garantir a segurança da população e a sustentabilidade ambiental. O eventual descumprimento da futura lei sujeitará o município a multas, cuja arrecadação deverá ser revertida para fundos de mitigação de desastres naturais. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), para o Projeto de Lei 2257/24, do deputado Amom Mandel (Cidadania-AM). O relator fez ajustes para adequar o texto ao Estatuto da Cidade. “Com a obrigatoriedade de reavaliação periódica das zonas de risco, a proposta assegura que as medidas de prevenção e mitigação sejam parte integrante do planejamento urbano e não ações isoladas ou episódicas”, afirmou Nilto Tatto.

Conforme o substitutivo aprovado, serão consideradas:

  • zonas de risco de deslizamento: áreas onde as características geológicas, geotécnicas e hidrográficas aumentam a suscetibilidade a movimentos de terras e rochas; e
  • zonas de risco de alagamento: áreas propensas a inundações temporárias provocadas por intensas chuvas ou elevação de nível de corpos d'água (rios e lagos, por exemplo).

Obrigações Os municípios deverão, com o auxílio de órgãos estaduais e federais de meio ambiente e de defesa civil:

  • identificar e classificar as zonas de risco existentes em seu território a cada cinco anos;
  • restringir a concessão de novos alvarás de construção em áreas classificadas como de alto risco, conforme critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama); e
  • promover a realocação de moradores de áreas classificadas como de alto risco para locais seguros. A Defesa Civil apresentará laudo atestando a interdição total e permanente do imóvel.

Cadastro O substitutivo determina também a criação de um cadastro nacional de zonas de risco, acessível aos órgãos de planejamento urbano e à população, contendo:

  • a localização geográfica das zonas de risco;
  • a classificação do nível de risco; e
  • as medidas adotadas pelo município para mitigação dos riscos.

Verbas
Os recursos para implementar essas medidas serão oriundos de:

  • dotações orçamentárias próprias dos municípios;
  • fundos estaduais e federais de meio ambiente e defesa civil; e
  • programas internacionais de apoio à gestão ambiental e urbana.

“Diretrizes para identificação, classificação e gestão das zonas de risco ajudarão na prevenção de desastres e no planejamento urbano seguro e sustentável”, argumentou o deputado Amom Mandel, autor da proposta original. Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto de refinanciamento das dívidas dos estados com a União.

 

Proposta cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag); texto retorna ao Senado,

A Câmara dos Deputados aprovou a criação de um programa de pagamento de dívidas dos estados com a União, com previsão de juros menores e parcelamento do saldo em 30 anos. A medida consta do Projeto de Lei Complementar (PLP) 121/24, do Senado, que foi alterado pelos deputados e retorna para nova votação dos senadores. O texto aprovado nesta terça-feira (10) é um substitutivo do relator, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), que acrescenta benefícios, principalmente para estados já devedores e participantes de planos atuais de regularização de dívidas. De acordo com o projeto aprovado, a taxa atual (IPCA + 4% ao ano) é reduzida para IPCA + 2% ao ano, podendo haver diminuição adicional dos juros reais se cumpridos determinados requisitos de investimento e alocação em um fundo para investimentos direcionados a todos os estados. As dívidas estaduais somam atualmente mais de R$ 765 bilhões, dos quais cerca de 90% concentram-se nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os estados terão até 31 de dezembro de 2025 para pedir adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Após a adesão homologada e a dívida consolidada, poderão optar por pagar uma entrada para diminuir os juros reais incidentes com uma combinação de obrigações. Em todos os casos, há correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O relator, deputado Doutor Luizinho, afirmou que a proposta cria condições para a recuperação fiscal dos estados e permite o aumento de investimentos em áreas sensíveis, como educação, segurança pública e infraestrutura. "O Propag é uma solução que permitirá aos estados solucionarem de forma definitiva o problema do endividamento. E a União voltará a receber os pagamentos das dívidas." O projeto trata de dois pontos cruciais, na opinião do relator: o equilíbrio federativo e a responsabilidade fiscal. O texto propõe que os estados que aderirem ao Propag limitem o crescimento de suas despesas primárias de forma similar ao arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/23). Contrapartidas Além de ter de pagar as parcelas mensais, o estado terá de fazer anualmente contribuições ao Fundo de Equalização Federativa criado pelo projeto e realizar investimentos, principalmente no ensino técnico profissionalizante. Uma das combinações permite juro zero, entrada de 20%, aporte ao fundo de 2% da dívida consolidada no momento do depósito e 2% de investimentos no ano. Com os mesmos juros iguais a zero e entrada, poderá haver contribuição ao fundo de 1% e investimentos de 1,5%. No caso de juros de 1%, para a entrada de 20% serão exigidos contribuição ao fundo de 1% e investimentos de 1,5%; com os mesmos juros e entrada de 10%, o estado terá de colocar no fundo 1,5% e investir 0,5%. No caso de juros de 2% ao ano e entrada de 10%, o fundo terá depósitos de 1,5% e a aplicação será de 1%. No entanto, da forma como o texto foi redigido, as combinações entre juros e aportes ao fundo são diferentes em outra parte do texto, cuja redação é limitada a um número menor de combinações. Educação profissional Quanto aos investimentos, enquanto o estado não alcançar as metas de educação profissional técnica de nível médio definidas no Plano Nacional de Educação (PNE), cuja vigência foi prorrogada até 31 de dezembro de 2025, 60% do dinheiro deverá ser aplicado nessa finalidade. Nesse tópico, as metas do PNE são: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional; e triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Um regulamento poderá estipular metas inferiores. No entanto, se aprovado pelo Executivo federal, o estado que demonstrar impossibilidade técnica e operacional de aplicação desses 60% em educação profissional poderá manter um mínimo de 30%. Além de o dinheiro poder ser usado em obras, equipamentos e material permanente, incluídos sistemas de informação, o estado poderá gastar em despesas correntes e de pessoal a fim de aumentar as matrículas para atingir as metas. Uma vez atingidas as metas, o estado poderá direcionar esses 60% do montante de investimentos às outras finalidades previstas, para as quais os outros 40% já estão liberados de pronto. Nesse ponto, o relator propõe que não sejam pagas as parcelas devidas ao fundo de equalização. Essas finalidades são: infraestrutura para universalização do ensino infantil e educação em tempo integral, universidades estaduais, administração fazendária, infraestrutura de saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transportes ou segurança pública. Entretanto, o texto não prevê sanções ou condicionantes para o estado quanto à manutenção das matrículas e dos investimentos em educação profissional depois de atingidas as metas. Caso o estado não cumprir os investimentos mínimos em educação profissional (60% ou 30%, conforme o caso), terá de colocar a diferença a menor no fundo criado para pagar a poupança de estímulo à conclusão do ensino médio (programa Pé de Meia). Se não fizer isso, o estado perderá a aplicação de juros menores e serão aplicados juros reais de 4% ao ano desde a data do atraso. Debate em Plenário O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), vice-líder do governo, criticou a proposta. Ele acredita que o projeto vai comprometer os estados, ao tirar dinheiro deles para pagar uma dívida "injusta" que a União cobre. "Estado não é produtor de riqueza, é arrecadador de parte da riqueza. A ampla maioria da dívida dos estados é fruto de juros compostos, e não de novos investimentos", disse. Ele defendeu a criação de um redutor do estoque da dívida para torná-la pagável e justa. Para o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), o texto melhorou em relação a versões anteriores. "Ele mexe em algo que sempre criticamos nos regimes anteriores de renegociação da dívida dos estados, que é a questão dos juros absurdos, abusivos, que impedem que qualquer dívida seja paga." Motta criticou, porém, a limitação de reajuste para servidores estaduais. Já o deputado Zucco (PL-RS) defendeu a proposta como marco para tentar resolver as dívidas estaduais "que se arrastam há décadas" com a União. O deputado Pedro Aihara (PRD-MG) afirmou que a dívida pública é um dos maiores obstáculos para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. "Muitas vezes, os recursos do bem-estar vão para o pagamento da dívida, sem que a gente consiga uma diminuição real dela", disse. O deputado Rogério Correia (PT-MG) ressaltou que a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca resolver um problema muito antigo de Minas Gerais. "Ficamos com arrecadação pequena e dívida enorme. Este é o quadro de Minas Gerais", disse, ao citar o valor da dívida que saltou de R$ 14 bilhões em 1988 para R$ 160 bilhões. Já a dívida de Goiás subiu de R$ 5,3 bilhões para R$ 24 bilhões, de acordo com o o deputado José Nelto (União-GO). "Isso chama-se agiotagem nacional. Juros sobre juros. É uma dívida impagável que compromete o crescimento dos estados." O líder do PL, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), disse que o projeto vai aliviar e fazer justiça aos estados brasileiros. "É um momento de união a favor dos estados da Federação e do Brasil", disse. Recuperação fiscal Para os estados que ingressaram no Regime de Recuperação Fiscal até 31 de dezembro de 2024 e aderirem ao Propag até 31 de dezembro de 2025, o projeto permite o pagamento do parcelamento em valores graduais por quatro anos:

  • 20% do valor das prestações devidas no primeiro ano;
  • 40% no segundo ano;
  • 60% no terceiro ano; e
  • 80% no quarto ano.

A partir do quinto ano, as prestações terão valor cheio (100%) do calculado; e a diferença do que deixou de ser pago no período será incorporada ao saldo devedor dos contratos de dívida a partir deste ano, com atualização pelos encargos financeiros contratuais renegociados. Já o Rio Grande do Sul, por enquanto o único estado amparado por decreto de calamidade pública votado no Congresso, manterá as obrigações e prerrogativas concedidas pela Lei Complementar 206/24, que suspendeu os pagamentos de sua dívida por três anos, e o incremento gradual de prestações valerá depois desse período. Os outros estados no regime de recuperação fiscal são Rio de Janeiro e Goiás. Minas Gerais está em processo de adesão. União paga Outra novidade no texto aprovado é que a União deverá pagar dívidas em nome do estado relativas a empréstimos bancários (inclusive com bancos multilaterais, como Bird e BID) com garantia federal contratados antes da adesão do ente federado ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF). As contragarantias devidas pelo estado serão pagas à União dentro do parcelamento progressivo. Já o saldo entrará no refinanciamento do Propag. Também durante a aplicação das parcelas progressivas, os estados do RRF não precisarão diminuir despesas de pessoal se o limite for estourado ou seguir limites e proibições da Lei de Responsabilidade Fiscal para obter novos empréstimos, contanto que sejam para pagar despesas listadas na lei do regime, como para:

  • programa de desligamento voluntário de pessoal;
  • auditoria do sistema de processamento da folha de pagamento de ativos e inativos;
  • reestruturação de dívidas ou pagamento de passivos;
  • modernização da administração fazendária;
  • antecipação de receita da venda de estatais; e
  • ações de enfrentamento e mitigação dos danos decorrentes de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional.

Calamidade Por enquanto apenas para o Rio Grande do Sul, único ainda contemplado com decreto legislativo sobre calamidade pública, o texto do relator concede novos benefícios:

  • manutenção de obrigações e prerrogativas da Lei Complementar 206/24 sobre suspensão da dívida por três anos;
  • parcelas do refinanciamento aumentadas gradualmente;
  • dispensa de pagamento dos aportes ao Fundo de Equalização Fiscal.

Adicionalmente, por três anos após o reconhecimento da calamidade pública pelo Congresso Nacional, o que o estado deixou de pagar com essas regras será direcionado a um fundo criado especificamente para enfrentar a calamidade pública. Limitação de despesas De forma semelhante ao novo regime fiscal da União, os estados que aderirem ao Propag deverão limitar, por dez anos, o crescimento das despesas primárias à variação do IPCA. A cada ano, as receitas do orçamento não poderão crescer se no ano anterior não tiver ocorrido aumento real de receita primária e o resultado orçamentário tiver sido negativo. Se o estado, no ano anterior, tiver apurado resultado orçamentário negativo, o crescimento real de receita primária será de 50% da variação positiva no período. Caso o estado obtenha resultado orçamentário positivo, o crescimento de receita primária será de 70% da variação real desse tipo de receita. Diferentemente do texto do Senado, a referência a resultado orçamentário não é a mesma coisa que resultado primário, que envolve apenas despesas e receitas não financeiras.

No cálculo, ficam de fora as despesas bancadas com:

  • recursos do Fundo de Equalização Federativa;
  • investimentos ligados à redução de taxas de juros;
  • transferências vinculadas da União;
  • saúde e educação até o piso constitucional;
  • fundos especiais do Judiciário, Legislativo, tribunais de contas estaduais e municipais, da Defensoria Pública, do Ministério Público estadual, das Procuradorias-Gerais dos estados e das secretarias de Fazenda; e
  • de outras fontes de recursos definidas em ato do Executivo federal.

Atraso ou desligamento  O projeto proíbe os estados que aderirem ao Propag de contratarem novas operações de crédito para pagar as parcelas, sob pena de desligamento. Outra hipótese de desligamento é quando houver atraso de pagamento de três parcelas consecutivas ou seis parcelas não consecutivas durante a vigência do refinanciamento. O texto do Senado previa seis parcelas dentro de 36 meses. Nessas situações, o saldo devedor e o valor das prestações serão recalculados pelos parâmetros anteriores ao Propag. Fundo para investimentos Os depósitos feitos pelos estados no Fundo de Equalização Federativa para participarem do Propag deverão ser utilizados, por exemplo, para projetos de aumento de produtividade, enfrentamento das mudanças climáticas e melhoria da infraestrutura, da segurança pública e da educação relacionada à formação profissional da população. As ações beneficiadas são as mesmas vinculadas ao juro real menor, inclusive com reserva de 60% ou 30% para educação profissional no ensino médio. Já a distribuição obedecerá a dois critérios:

  • 20% distribuídos proporcionalmente ao inverso da relação dívida consolidada/receita corrente líquida com base em dados no ano anterior ao do rateio; e
  • 80% distribuídos segundo os coeficientes no Fundo de Participação dos Estados (FPE) válidos para o exercício corrente da distribuição.

Dessa forma, na parcela de 20%, quanto menor a dívida em relação à receita, maior o valor a receber por determinado estado. O montante restante beneficiará principalmente os estados do Nordeste. Para 2025, cálculos do Tribunal de Contas da União (TCU) preveem que 65,7% do dinheiro do FPE ficará com 12 estados, situação que se repetirá em relação aos outros 80% do fundo de equalização: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Outra novidade é a reserva de 10% dos recursos para garantir empréstimos dos estados. Fiscalização estadual Quanto à fiscalização do uso dos recursos do fundo, o projeto concede essa atribuição ao tribunal de contas do respectivo estado. Os pareceres, junto com o balanço feito pelo governo estadual, serão encaminhados ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Sylvester Stallone causa polêmica com pedido para cercar mansão nos EUA.

  Documentos oficiais revelam que o real objetivo de Stallone seria evitar que navegadores se aproximassem da propriedade, que está avaliada...